O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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May @maynemet 15/02/2020

Muito bom
Primeiro clássico que li... Muito bom.
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Ingrid_mayara 30/06/2017

Resenha do livro O Último Dia de um Condenado
Publicado originalmente em 1829, O Último Dia de um Condenado não foi bem recebido pela crítica (de acordo com o próprio livro) por se tratar de uma temática deveras paradoxal: sentença de morte; porém, o tema ainda é debatido em algumas localidades e vê-se que a obra é atemporal.

Ao longo da narrativa, são abordados alguns acontecimentos comuns da época, como a precária existência de defensores de direitos humanos e as diferenças de tratamento humanitário de acordo com as classes sociais. “Os que julgam e condenam, dizem que a pena de morte é necessária. Primeiro, porque é necessário cortar da comunidade social um membro que já a prejudicou e que ainda a podia prejudicar. Se se tratasse só disto, a prisão perpétua bastaria. Para que então é a morte? Vós objetais que se pode fugir duma prisão? Guardai-o melhor. Se não confiais na solidez dos varões de ferro, com vos atreveis a ter animais ferozes?” (p.14).

Por que os mais ricos são dignos de proteção e os mais pobres são facilmente acusados? Por que os políticos costumam ser os mais favorecidos quando se trata de benefícios?

Somos levados a uma profunda reflexão acerca da abolição da pena de morte, que desde muito antes parecia ser apenas uma utopia, e que os menos favorecidos financeiramente eram os mais prejudicados, enquanto que os crimes praticados pela elite pouco eram passíveis de punição.

Após a introdução, inicia-se a narração em primeira pessoa, descrevendo não apenas o último dia, como também as últimas seis semanas de vida de um homem cujo crime não se revela com objetividade, apenas percebe-se nas entrelinhas.

Após receber a visita de sua filha na prisão, o condenado expõe seus mais sinceros sentimentos ao descrever a cena em que a menina não o reconhece, dizendo que seu pai já está morto e era mais bonito do que o homem a sua frente. Sem se arrepender do que crime cometido, o homem traz à tona as injustiças ocorridas com pessoas que pouco ou nada fizeram e mesmo assim foram levadas à guilhotina, como se isso fosse para servir de exemplo em praça pública (e também às escondidas).

A narrativa é bastante curta e de fácil compreensão, visto que a relevância da obra certamente é a capacidade poética para manifestar um assunto tão inegável quanto o direito à vida.

Recomendo que todas as pessoas leiam esse livro com a mente liberta de preconceitos. Certamente é um dos melhores livros que eu já li, e muito me ajudou a refletir sobre a condição humana, que infelizmente ainda é intrínseca à classificação social.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Lizi Cordeiro 15/11/2017

A iminência da morte
A angústia de um condenado à morte, que sente a iminência da morte chegando. Sabe que já não há mais vida quando se conhece a data da morte, mesmo que a respiração ainda saia, mesmo que os olhos ainda vejam, mesmo que os membros ainda se movimentem.
A morte transformada em espetáculo diante de uma multidão ávida por sangue.
A justiça humana fazendo o papel da justiça divina e determinando quando será a morte de alguém.
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25/03/2018

Ficou abaixo de minhas expectativas.
Peguei o livro confiante com as avaliações e pelo autor mas não achei tudo isso. A leitura apesar de curta e rápida se estendeu e achei algumas partes cansativas. Em alguns momentos tem alguma empolgação e esperança de ficar mais animado de se ler, mas nada disso. É uma boa leitura no sentido de podermos ter um vislumbre do que poderia vir a ser a realidade de um condenado da época, mas não ultrapassa isso.
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tati_loverock 14/07/2018

O último dia de um condenado é um livro maravilhoso. A história apesar de ser curta tem tanto conteúdo, tantos pensamentos e emoções que fica difícil apresentar todos eles. O que posso dizer é que a cada página lida era como se eu estivesse vivendo aquilo que o protagonista estava passando. E isso me marcou profundamente. Já conhecia outras obras de Victor Hugo e o talento dele é evidente, esse livro só consegue evidenciar ainda mais sua genialidade.
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Diogo.Correa 15/09/2018

Condenado a morte!
As mais controvérsias de todas as peculiaridades, o mais ilustre comediante promissor. O célebre Victor Hugo fala de um homem que cujo o nome não foi revelado, mas a sua forma de escrever leva para uma obscura vida fora de um mundo complexo.
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Gustavo.Borba 26/11/2018

Empatia militante
O último dia de um condenado, de Victor Hugo. O livro é o relato compungido da experiência de uma pessoa condenada à morte. A questão não é se ele é ou não culpado por um crime que tenha cometido. O personagem admite a culpa. Mas não pode compreender que a punição ao seu crime seja a morte. O autor pretendeu realizar um relato que servisse para combater a pena capital. Para isso, demonstrou a subjetividade do condenado, o lado humano de quem passa por tal condenação. As angústias, o tédio, a ansiedade, as dúvidas quanto ao que se passa no momento final, tudo isso é retratado. Para trazer mais o lado humano do sofrimento de quem perde a vida como condenação a um crime, o autor relata a ligação afetiva do condenado para com sua filha, que se reencontram estando ele a horas da execução da pena. No entanto, após tanto tempo preso e distante da família, sem higiene e hirsuto, não é reconhecido pela filha. A ela, a mãe relatou ter o pai morrido, e assim ela acredita. Assim, não tendo mais nenhum vínculo a lhe prender, o condenado parece se conformar ao seu destino, mas é apenas aparência, pois ele ainda sofre ao se aproximar a hora fatídica. O livro é simples e acompanha os pensamentos do condenado, de forma a que possamos sentir um pouco da experiência e nos colocarmos no lugar dele, a fim de nos condoer contra tal condenação penal. Que cada um tenha sua opinião e tire suas conclusões. Quanto a mim, sou terminantemente contra a pena capital, pois sua existência não amedronta futuros criminosos e os erros na condenação de pessoas inocentes não podem ser corrigidos após a execução da pena. Na verdade, acredito na possibilidade de um sistema penal voltado à recuperação, como o que é feito na Holanda, onde as prisões estão fechando por não haver condenados em número suficiente para as ocupar. Enfim, uma interessante obra deste famoso autor por sua visão de crítica social e empatia aos mais sofridos de seu tempo.
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Silas.Guerra 29/04/2019

O dia que chorei lendo um livro
O livro todo é uma narração em primeira pessoa de um francês da época de 1800 condenado à morte por seu crime. Ele conta sobre seus últimos dias sempre trazendo análises e comparações trazendo à tona questões morais e sociais.. Interessantíssimo.. Recomendo!
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Nathalie.Murcia 13/05/2019

Reflexão necessária
É uma obra curta, da qual irrompem muitas reflexões. Retrata os pensamentos e impressões de um condenado à morte, nos últimos dias que antecedem o derradeiro cumprimento da sentença. Leitura recomendada, independentemente da convicção endossada a respeito do tema.
Mais reenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Ana Paula 25/07/2019

Ler em francês e português ao mesmo tempo
Experiência muito boa ter lido concomitantemente em francês e em português. Aprendi uma infinidade de novo vocabulário e pude constatar a primorosa tradução dessa edição da Estação Liberdade que vem com dois textos além do principal: uma paródia em forma de peça teatral no início, e ao final um longo e eloquente prefácio que foi acrescido nas edições futuras após três anos da primeira edição.
"Sempre pertenceu aos verdadeiramente fortes e verdadeiramente grandes a preocupação com o fraco e o pequeno". (Pag 167)
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Rafaela Mendes 26/09/2019

O último dia de um condenado (Le dernier jour d’um condamné) – Victor Hugo, 1829.
Essa história é sobre a cultura da pena de morte na França do século XIX. Victor Hugo nos trás mais uma vez, uma trama cheia de problemas morais, religiosos e sociais que devemos lidar enquanto leitores, contando a história de um homem (a qual não se revela o nome) condenado à guilhotina por um crime que não sabemos qual é ao certo. Não se trata de um “pobre coitado” injustiçado, é um ser até arrogante em alguns momentos. O autor nos joga essa boba e nos coloca não como juízes do caso, mas como receptores de surpresas e dúvidas a respeito de uma França do passado, mas que toca questões do mundo presente. Mesmo que a pena de morte esteja quase por extinta no mundo, ainda se discute isso e se dividem opiniões a respeito.
É nos apresentado o passado do condenado sem nome. Sua personalidade e seus familiares (esposa, mãe e filha) nos são revelados minimamente, bem como seus sentimentos e ressentimentos sobre sua existência e todas as angustias que é está a caminho da morte. Parece que estamos lendo um diário e de fato é isso, já que o condenado narra em primeira pessoa a sua história e deixa alguns escritos antes da morte.
A pena de morte se tornou vulgarizada na França, não era somente “um instrumento da justiça”, era um pão e circo para a sociedade e para o governo francês. Essa é a grande questão do livro, essa é a critica. Não conseguimos julgar o réu, mas julgamos o processo. É inevitável não se enrolar com isso.
Países como Irã e Iraque ainda aderem a pena de morte para determinados crimes e será que isso é solução? A morte não é um castigo. A morte é um descanso, um fim, um alívio (suponho). Será que a pena capital é a “solução” para livrar a mácula da sociedade de crimes hediondos? Sabemos a resposta.
“Os homens são todos condenados à morte com prazos indefinidos”, Victor Hugo, 1829.
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Adonai 08/10/2019

Você condena todo e qualquer criminoso à morte ou possui dois pesos, duas medidas, exceções?
Como deve ser tenebroso receber a notícia de dias contados. Como deve ser horroroso saber que pessoas determinaram a sua morte e não há escapatória. Além disso, como deve ser revoltante ser condenado enquanto quem julga também é passível de condenação.

Uma pessoa - não importa o crime - foi condenada à morte e resta-lhe relatar seus últimos dias, seus últimos pensamentos e principalmente o que está sentindo. O que muitos defendem como morte indolor, rápida e eficaz para a manutenção da ordem social, pode ser também um grande mecanismo de extermínio, de seleção artificial de quem pode viver e ainda reforçar quem detém poder.

Victor Hugo retoma e faz (re)pensar um tema tão contraditório para determinados grupos, os quais são à favor da vida, porém desejam e incentivam a morte de indivíduos já faltantes de oportunidade e de viver em sociedade. Um livro capaz de arrastar a angústia entre as palavras e incomodar com uma temática extremamente atual.
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Stefan 08/11/2019

Humano e sensível.
Eu sou suspeito em falar do Victor Hugo, pois sou muito fã do seu trabalho, nesse livro minhas expectativas não foram feridas, ele mostra um aspecto agonizante do condenado diante da morte certa, ele transforma o tempo em um inimigo imbatível, ele questiona suas crenças, questiona o mundo, admite a natureza dos instintos.
PS: Acho que a musica Hallowed by they name do Iron Maiden é baseada nesse livro e essa música também é incrível.
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