Rafaela (@exlibris_sc) 03/05/2019Condenado à morte!Nasceu em 1802, em Besançon. É educado por vários tutores e estuda em escola privadas, sendo considerado um menino precoce. Aos quinze anos torna-se escritor e é premiado pela Academia Francesa por um de seus poemas. Em 1819 funda a revista “Le conservateur littéraire”. Falece em 1885 e é enterrado no Panthéon.
Um relato em primeira pessoa do desespero de um homem condenado à ter sua cabeça decapitada pela famosa máquina do doutor Guillotin, na França do século XIX. Um livro bem elaborado e construído, pontuado com o vocabulário rebuscado da época, o que me fez consultar o dicionário ocasionalmente, nele vemos a voz de um detento que – ao final da leitura – não sabemos se realmente existiu ou se foi o produto do sonhador Victor Hugo que lutou pelos direitos humanos em todas as suas obras. Um tema extremamente polêmico até hoje: é certo condenar um homem à morte apesar de qualquer atrocidade que o mesmo possa ter feito? Uns defenderão ferrenhamente que sim, outros que não. Na obra, o autor expressa sua opinião por meio do condenado em seu último dia; mostra seus medos, seus pecados, seus terrores, suas lembranças felizes e sua preocupação com o que será de sua família após sua cabeça rolar no cesto da morte.
Cuidado leitor, ao ler esse livro você irá ver todos os acontecimentos como em um filme ou até sentirá na pele toda a antecipação da execução e a expectativa de um milagre; verá o rastro de sangue que enlouquecia as pessoas ao vislumbrar o cadafalso.
”E a queda das artes segue-se à decadência dos costumes”. p.26
Veio cono QR code a indicação da música Hallowed be thy name do Iron Maiden, que possui a mesma temática do livro.
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