O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Maria1691 20/03/2021

Perfeito
Acho que nao tenho palavra para definir o sentimsnto de desamparo que ele sentiu por todos os minutos de sua prisão. Achei muito interessante que eu nenhum momento citaram o nome e nem adentraram no crime que ele cometeu. Conhecemos na perspectiva dele como é saber que seus dias estao condenado e que você nunca mais vai ver sua família.
Muito triste saber que até hoje há pena de morte nomundo, um sistema tão retrógrado que deveria ser estidado e retirado do ordenamento.
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Diego Rodrigues 19/10/2022

"Condenado à morte! Há cinco semanas vivo com esse pensamento, sempre sozinho com ele, sempre gelado por sua presença, sempre curvado sob seu peso!"
Romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta e ativista pelos direitos humanos, Victor Hugo nasceu em 1802, na comuna francesa de Bensançon. Em 1822, integrou-se ao romancismo e tornou-se um porta-voz do movimento. Opositor de Napoleão III, teve que conviver com a censura e o exílio. Após a queda do Império, em 1870, retornou a França, onde foi ovacionado e retomou sua carreira política. Defensor da democracia liberal e humanitária, se recusava a fechar os olhos para as injustiças sociais que o cercavam e se manteve politicamente ativo até o fim de seus dias. Em sua derradeira hora, deixou sua herança para os mais necessitados e recusou honrarias, sendo levado ao cemitério pelo carro mortuário dos indigentes, como era sua vontade.

Ao lado de nomes como Voltaire, Lamartine e Camus, Hugo era um fervoroso abolicionista da pena de morte. Publicado originalmente em 1829, "O Último Dia de um Condenado" é uma carta aberta contra esse tipo de sentença e narra, em forma de diário, os tormentos de um miserável que aguarda pela sua hora fatal no corredor da morte. Não sabemos o seu nome, nem o crime que cometeu (embora tenhamos algumas pistas), mas isso não faz com que o leitor se comova menos com sua situação. Em seus derradeiros momentos, nosso condenado se volta à escrita, o que nos permite acompanhar de perto suas agonias e o medo em face da morte. É uma narrativa extremamente claustrofóbica e desesperadora, do tipo que sentimos certo alívio ao fechar o livro. Por outro lado, não conseguimos simplesmente largar a leitura, queremos chegar logo ao seu nefasto desfecho e perscrutar a escuridão.

Hugo consegue nos colocar na pele do condenado e dividimos com ele todas as suas fases de negação, raiva, barganha, depressão e, finalmente, aceitação diante da morte. Mas a obra não só adentra as profundezas da alma e da psicologia humana, como também traz muitas críticas a sociedade e justiça francesas do século XIX. O autor aponta várias denúncias contra o sistema carcerário, os mecanismos da justiça e a sede de sangue do povo que se reunia em praça pública para assistir as execuções. Este é um livro fundamental para entender Victor Hugo e talvez o ideal para quem quer começar a lê-lo, mas não quer encarar um calhamaço logo de cara. Com menos de cem páginas, a leitura é rápida, porém densa em conteúdo, sendo possível extrair muito dela. Um livro ativista, político e humanista. E que é, pra mim, ao lado de "A Morte de Ivan Ilitch", uma daquelas leituras fundamentais e definitivas sobre o tema morte.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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joaosismo 15/05/2021

4 horas
Pra quem leu os miseráveis e tem como predileto do Victor Hugo "os trabalhadores do mar" o livro deixou a desejar.
Esperava me envolver mais com o livro durante o isolamento social.
Mas a narrativa consegue nos deixar ansioso/curioso.
O final todo mundo já sabe, mas o que a personagem cometeu pra tanto é um mistério.
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Sayd 20/05/2021

Interessante
Leitura fácil, envolvente, ainda me acostumando a ler clássicos, esse não tive muita dificuldade, a tradução foi bem feita.
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Leonardo88 30/06/2021

Excelente!
Durante a minha revolta de adolescente, apoiava firmemente a pena de morte para alguns determinados crimes! Mas com o passar dos tempos e principalmente com a maturação principalmente espiritual, mudei esse pensamento! Talvez a nossa raiva de vermos que muitas vezes a justiça não é feita nós faz cometer atrocidades tão graves quanto o próprio crime em que tanto condenamos! Acho q a pena de morte está entre esses fatos!
Acredito principalmente no Brasil que o sistema penitenciário deva ser reformulado afim de se dar ao mínimo dignidade e oportunidade de melhoria aos presos coisa que não acontece , porém acredito que deva ser um sistema sem regalias( saídas em feriados, diminuição da pena, liberdade em diversos crimes injustificáveis... Em fim). Deve se ter o equilíbrio entre a humanidade e a justiça para que o preso se sinta humano e a sociedade se sinta protegida e com sentimento de justiça!
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Flávia Souza 05/06/2021

A leitura é bem rápida, fácil e envolvente. Toda a história se passa através dos sentimentos e pensamentos do personagem. O autor realmente consegue fazer com que a gente sinta toda a angústia do personagem, realmente é como se alguém tivesse encontrado e publicado um manuscrito de um condenado à pena de morte.
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juliao.pdf 20/12/2021

esse daqui foi um dos livros mais pikas que já li esse ano e provavelmente na minha vida
a critica eh tão bem construída os relatos são tão transparentes
a gente sente a dor do condenado e meu deus as últimas páginas são incrivelmente pesadas
quando terminei me senti até mal, mas eh um incomodo necessário de se sentir
Paula Horn 05/01/2022minha estante
Nunca pensei que eu veria alguém usar a palavra "pika" para classificar uma obra do Victor Hugo. Amei e concordo 100% hahahaha




Manu 26/04/2020

O último dia de um condenado
O livro narra as angústias sofridas por um condenado à morte em suas últimas semanas.
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Ikaelle 17/05/2020

Uma reflexão sobre a pena de morte
Trata-se de uma obra curta que levanta a questão da pena de morte. É também uma obra aberta, pois não sabemos quem é o autor do delito, quem é a vítima do caso e qual o motivo do crime por ele praticado. A narrativa é feita sob a perspectiva do autor do crime em seus últimos dias como um condenado.
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Fiorenzano 15/05/2024

Li por indicação e achei muito bom!
Você não vai saber o nome do condenado e nem o crime que ele cometeu, é intrigante!
Impossível não achar as reflexões dele tristes e dolorosas.
A parte da filhinha dele me pegou muito :/
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Lê (@__leticiasantos) 27/03/2021

Victor Hugo poderia escrever rótulos de shampoo que eu leria feliz.
Em "O Último Dia de Um Condenado", Victor Hugo nos guia pelos escritos de um condenado à morte e todos os seus pensamentos e angústias quanto a isso. Em menos de 200 páginas somos convidados a passear por essa montanha russa de sentimentos de alguém que sabe a hora exata do fim de sua própria vida, e durante essa viagem nos são propostas inúmeras reflexões.

A primeira delas é que quase nada do passado do condenado é apresentado ao leitor, e, para além disso, não sabemos o motivo que culminou em sua sentença de morte. A intenção nunca foi explicitar o crime cometido, mas sim proporcionar ao leitor uma outra visão quanto a vida humana, que é composta de um passado, um presente e possivelmente um futuro, se esse direito não lhe for tirado.

A reação da sociedade quanto ao que acontece também ocupa grande parte das reflexões desse livro. Um trecho que me chamou muita atenção na página 43 diz o seguinte: "Eu havia recorrido da minha sentença. Essa condição onerosa poderia persistir por umas seis ou sete semanas, e era importante que me conservassem são e salvo para a praça da Grève". O uso da guilhotina era visto como um espetáculo, e a partir disso o condenado não era mais tratado como uma pessoa, mas sim como o objeto principal de um show que lhe tiraria a própria vida.

Eu não sei se cheguei a somente uma única conclusão com a finalização dessa leitura. Acho, na verdade, que é impossível não passar dias e dias refletindo sobre essa história. E, particularmente, gosto muito mais assim: quando um livro se agarra na gente para além dos momentos em que as páginas estão abertas.

Victor Hugo é o meu escritor favorito, e esse livro veio como uma confirmação disso. Seu jeito poético, irônico, intenso e (às vezes) divertido de usar as palavras é o que faz cada história se transformar em algo muito mais grandioso do que só um momento passageiro.

Leiam esse livro. Leiam Victor Hugo
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Volnei 05/11/2022

O último dia de um condenado
Despois de uma visita a uma prisão Victor Hugo escreve esta obra onde ele descreve o que seriam os últimos momento de vida de um homem condenado a morte . Ele descreve toda a agonia do condenado mas em nenhum momento diz o por que deste ter sido condenado , ou seja, não diz qual foi seu crime
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Luã 03/04/2021

Maravilhosamente triste!
Victor Hugo, ativista pelos direitos do homem que era, consegue nos levar a pensar nas implicações que a pena capital tem na vida do condenado. A partir da narração deste, somos capazes de sentir sua dor, seu medo, seus arrependimentos, bem como seu ódio. Além disso, a leitura gera a sensação de se estar encarcerado no aguardo da morte, como se nós mesmos fôssemos o condenado. Hugo não decepciona!
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Meiryland 08/04/2021

Assustadoramente triste
Victor Hugo conseguiu trazer uma empatia a um condenado sem nome e sem histórico de seu crime ou suas motivações para tal e até mesmo sem arrependimentos do crime cometido. Suas esperanças, frustrações, revoltas e desengano com sua condição de condenado a morte, trazem um misto de sentimentos ao leitor que se sente dentro dos espaços confinados junto com o personagem seja o espaço fisico ou em seus pensamentos e sentimentos. O livro é incrível, recomendo muito.
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Magasoares 16/01/2023

O Último dia de um Condenado
Foi uma aflição ler essa estória. Seis semanas angustiantes. Condenado está sempre querer viver sabendo que tem os dias contado.
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