Lauraa Machado 10/06/2020
Preciso falar alguma coisa?
Demorei bastante tempo para vir escrever aqui, porque resenhas precisam ter um propósito, na minha opinião. Quando um livro é muito conhecido e adorado e eu não tenho nada de novo para falar dele, confesso não sentir tanta necessidade de escrever uma resenha! Mas, caso alguém esteja se perguntando, só quero deixar claro que, sim, eu gostei do livro!
Minha parte favorita é a narração! O Percy Jackson em si é bem legal e é muito divertido ler os comentários dele sobre os acontecimentos, seu sarcasmo sutil e as referências à cultura americana que eu espero terem sido bem traduzidas. Gostei bastante da personalidade dele, de sempre ser legal com as pessoas, mesmo com as mais esquisitas! Gostei bastante da Annabeth também, mas foi um pouco mais difícil para mim me conectar a ela, porque a achei parecida demais com outras personagens que eu já conhecia.
Não tem nada que eu precise falar sobre o universo dessa série, tem? Entendo completamente por que ela faz tanto sucesso, acho que o autor acertou em cheio na mitologia, que é uma coisa interessante naturalmente, e mais ainda em misturar com elementos tão atraentes da adolescência e da jornada do herói. Ainda estou bem confusa com tudo, confesso, tem muita coisa que ainda não sei como funciona e não posso dizer que entendi os limites de tudo. Mesmo assim, em nenhum momento me senti perdida ou que o autor estava forçando a barra para encaixar no que ele queria que acontecesse.
Aliás, adoro o Rick Riordan. Eu o sigo no Twitter faz tanto tempo e adoro ele, só nunca tinha lido nenhum livro seu.
Voltando ao livro, sei que ele é infantojuvenil, então relevei todas as vezes em que crianças de doze anos tinham autoridade para ser escutadas e confiadas, o que é bem raro na vida real. Na verdade, o livro tem um único problema, na minha opinião, que foi sua resolução. Achei que acabou fácil demais para um problema que seria razão suficiente para guerra entre deuses. Mas é só isso mesmo.
Não tenho nada de novo para falar. Recomendo, é claro! Quer dizer, se eu não fosse a última pessoa do mundo a ler, né?