Resenhas - O Silêncio das Montanhas

Morgan 07/02/2020

Como está a sua consciência e moral?
A história em si é um pouco densa, pelo tamanho dos capítulos, o único problema é que são tantos personagens que você fica perdido facilmente de quem são eles, mas fora isso, a gente vai vendo a vida de cada um deles.
Um livro que tem 2 personagens centrais, mas que além deles, conta a história de vários outros que os conhecem e estão ao seu redor, mas além disso é uma história de consciência moral, onde cada personagem vai contando as suas vidas ao prolongar dos tempos, com suas várias gerações e muitas vezes tendo que lidar com hipocrisias ou besteiras que fizeram a anos atrás e vem com tudo no final do capítulo de cada personagem. E com isso imaginando o que ou quem fez acontecer a narração de cada personagem.
O que mais tem relacionado nesse livro é a solidão, isolamento, nostalgia e culpa, o que mais usam nesse livro, a culpa de quem sobreviveu, a solidão de perder alguém, ou isolamento de quem não se achem compreendidos, ou a nostalgia de algo que não lembra ou relembrar aquilo que foi marcante.
Nunca se sabe como falar entre terceira ou primeira pessoa na narração, indico quem for ler o livro, anotar ou fazer um mapa de quem é quem de cada livro, se não a pessoa acaba ficando muito perdido.
Como se trata no Afeganistão, vai ter muitas coisas da cultura árabe, contos e folclore afegão.

Leituras da Sah 12/03/2020

PS: Não leia ele na sequência de o caç. De pipas e C. Do sol
Gente não ouçam comentários negativos antes de tentar, eu fiz isso e guardei o livro por 5 anos até conseguir ler! Este livro de Hosseini não segue o mesmo estilo dos dois primeiros, então quando se lê na sequência assusta um pouco, mas o livro é apaixonante e lúdico, basta vc dar uma chance a ele, eu amei de vdd! PS: chorei muito na última página...

Lua 12/05/2020

Bom porém cansativo
Livro já começa com uma história muito emocionante que o pai conta para os filhos antes de dormi porém a história cai muito e acaba ficando chata e cansativa em muitas partes mais tem sim partes que não dar vontade de largar o livro com uma revelação que me supriendeu e um final que deixou a deseja uma história em particular que achei desnecessária e sem graça mas em geral se você gosta de livro que reúnem vários pontos de vista e histórias irá gosta

Haline.Scotti 07/06/2020

A arte de contar histórias
Partindo da aldeia de Shadbagh, Khaled Hosseini nos apresenta a ligação profunda entre dois irmãos, Abdullah e Pari, que são separados ainda crianças numa tentativa de diminuir a dureza da vida da família no interior do Afeganistão.
Ao longo do livro conhecemos outros personagens com histórias que inicialmente aparentam ser desconexas entre si, mas que na verdade são todas partes da colcha de retalhos da vida dos irmãos ao longo do anos após sua separação.
Khaled nos mostra como a vida das pessoas é conectada e que as decisões tomadas refletem em quem está ao redor e até nas gerações futuras.

@zurcenila 01/07/2020

Resenha (Livro) - O Silêncio das Montanhas- Khaled Hosseini
?Esse foi o terceiro livro do autor, lançado em 2013, um pouco menos conhecido que os dois anteriores, mas nem por isso menos espetacular. Assim como os outros é também um livro carregado de drama, emoção e com um perfeito plano de fundo histórico.
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?O Silêncio das Montanhas
??Khaled Hosseini
??Editora: Globo Livros
?Drama
??350 páginas
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?O livro nos traz várias histórias em paralelo e nos enlaça com cada uma delas. A narração é do tio dos irmãos Pari e Abdullah e também mordomo da família a qual Pari é entregue para adoção. Os irmãos que moravam em uma aldeia de Cabul, são órfãos de mãe e nos vemos diante de uma incrível história de amor fraterno, uma grande ligação entre eles desde muito pequenos. A separação dos irmãos é o ponto de partida e a mudança na vida de muitos personagens dessa história.
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?Em paralelo ao desenrolar da história dos dois, conhecemos as histórias de outros personagens em uma viagem que nos leva à Cabul, Paris, Grécia, entre os anos de 1949 a 2010.
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?Mais uma vez Hosseini nos traz uma (varias) história que nos atinge até a alma. Completamente comovidos com a miséria, o amor entre irmãos, a dor da separação (e muito mais quando falamos dos outros personagens).
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?Cada um é tão ?humano?, com suas falhas tão próximas das nossas que não permitem que os julguemos, mas que cada um de nós reflita sobre seus próprios erros, angústias e aflições.
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?Além de todos os temas já corriqueiros (e nem por isso menos importantes) nos livros de Khaled como as guerras no Afeganistão, a fome, as mulheres daquela sociedade, este livro ainda nos faz refletir sobre temas como a homossexualidade e a depressão. A difícil relação (e ação) das ONG?s com trabalhos humanitários em países de guerra. Enfim.. é um livro riquíssimo que levaríamos meses para comentar cada detalhe maravilhoso que consta em suas páginas.
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?Se você já leu, me conta aqui o que achou e se você não leu... não perca tempo!!
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??Nota: 5/5
*Fotos autorais
#khaledhosseini #osilenciodasmontanhas #globolivros #resenhaliteraria #drama

Sally.Rosalin 17/11/2013

Recortes
Khaled Hosseini é médico e escreve em seus momentos de lazer. Pense! Devido à vitória comunista nos anos 70 teve que, juntamente com sua família sair do Afeganistão e viver sob asilo político norte-americano. Seu primeiro livro, que a maioria conhece por causa do filme e não do livro, foi um sucesso, O caçador de Pipas. Após o livro impresso, o autor visitou sua terra natal. Logo, tudo que descreveu foi resultado das suas lembranças sobre o local que passou a sua infância. Diferente dos outros dois livros posteriores, nesse ele relata o fim do período monárquico no final da década de 70 e os soviéticos no país. O Taleban e períodos de guerras no Afeganistão são temas presentes nas três obras.

Suas obras se remetem à separação e quase sempre de forma dramática. O caçador de Pipas, percebe-se que a amizade oferecida de um lado, nem sempre é na mesma proporção do outro. Em "A cidade do Sol" (até agora, é o meu preferido), a guerra do Afeganistão decide o destino de duas mulheres, Laila e Mariam. Do início ao fim, drama puro, prepara-se pra chorar. Não é masoquismo literário, é a realidade com pano de fundo temas históricos. Respeito que lê apenas literatura fantasiosa, eu leio de vez em quando, mas eu acho válido a capacidade de alguém conciliar fatos e narrativas da forma como esse autor faz.

Sobre a obra em questão da postagem, li algumas críticas. Uma em especial me deixou um pouco perplexa. Não concordo quando o crítico acusa o autor de tentar o melodrama de forma abusiva. Tudo bem, há uma diferença no estilo do autor percebível no seu terceiro livro. Nesse ele faz recortes e envolve mais personagens, conciliando ou não suas histórias no enredo. O final como era de se esperar não é o que o coração do leitor espera, me foi frustrante, não pela escolha do autor, mas pelo lado esperançoso que acabamos carregando no peito. Confesso que não teria como ser de outra forma. Nos recortes citados, o autor começa em Cabul, passa pelo Afeganistão em Guerra, Grécia, EUA e França. De todos os personagens, o que mais gostei foi a poetisa Nila, com todas as suas cicatrizes que de forma indireta, decidiram o destino de Pari (personagem principal). INDICO!

Luccy 22/04/2024

Me perdi entre tantas histórias
Gosto muito da escrita do Khaled, a história me prendeu muito no início do livro. E ao decorrer com as mudanças de narrativa eu também gostei de vários personagens. Mas acredito que deslocou um pouco a atenção para a história principal.

Ricardo 23/07/2014

Triste como Sempre!
Triste como sempre!! Khaled como sempre conta histórias tristes em seu novo livro. Narrativa muito bacana e fluida!! Só acehi que dessa vez o autor pegou na quantidade de histórias e personagens secundários!! São tantos que por vezes perdemos o fio da história principal!! Mas enfim um livro que a pena ser lido!!

Caverna 02/08/2014

Em "O Silêncio Das Montanhas", acompanhamos a história de Abdullah e Pari, irmãos vindo de uma família pobre que são separados quando o pai vende Pari em troca de dinheiro para uma família rica, para a qual o tio - irmão da segunda esposa do pai - trabalhava. Diferentemente de seus outros livros, esse não segue uma ordem muito cronológica e não tem um único narrador. Cada capítulo é narrado por um ponto de vista diferente, todos ligados de alguma forma - mesmo que muito distante - aos dois protagonistas, mas voltados também para a própria história do narrador. De certa forma, é como se estivéssemos lendo um conjunto de contos que se passam no mesmo universo e que, no final, são peças para o grande quebra-cabeça que seria a história dos dois principais.

Eu tenho um problema com livros com muito personagens, acredito que perde um pouco o fluxo da história, mas eu realmente gostei do jeito que foi escrito. Todos os personagens soaram bastante reais e eu gostei de conhecer a história deles. O problema, porém, é que eu gosto de saber a história inteira, e muitas vezes simplesmente víamos um pedaço da vida de um determinado personagem e agora nunca mais saberemos o que aconteceu com eles. Não tivemos tempo suficiente para nos apegarmos a eles, o que é bom, mas queria saber mais sobre alguns e fiquei um pouco decepcionada quando tudo foi deixado para minha imaginação.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2014/08/o-silencio-das-montanhas.html

Lê Golz 12/08/2014

Resenha - O silêncio das montanhas
Esse é o terceiro livro escrito por Khaled e mais um romance que me fez perder o fôlego. Mais um livro para confirmar meu favoritismo por ele. Gente esse cara é genial!!

O livro narra a história de Pari e Abdullah, dois irmãos que vivem em Shadbagh, uma aldeia bem distante de Cabul. Sendo órfãos de mãe eram criados pelo seu baba Saboor e a mulher dele Parwana. Os dois tinham uma ligação muito forte desde sempre. Abdullah era mais velho que Pari, que só tinha três anos. Ele sempre fora quem cuidou dela e Pari se sentia segura e feliz ao lado do irmão.

Mas a pobreza da família acabou separando os dois, que passaram a seguir caminhos completamente diferentes. Os dois sofrem com essa separação a vida inteira, cada um ao seu modo. A partir de então começa uma série de acontecimentos que vão se unindo aos poucos. Khaled vai narrando e enlaçando de uma maneira impressionante, a vida de diversas pessoas. E então você fica se perguntando: que sentido tem isso na história? É quando o autor te surpreende e você começa a entender toda a ligação que existe entre os inúmeros fatos mostrados.


" Agora sei que algumas pessoas lidam com a infelicidade da mesma maneira como outras lidam com o amor: de um jeito particular, intenso e sem apelação." (p. 118)


A narração é divida entre primeira e terceira pessoa, os capítulos são longos mas com pequenas pausas, e preparados para contar o rumo de vida de alguns personagens em especial. A diagramação é simples, mas perfeita, o nome do livro e do autor estão em cada página, que são amarelas. Achei a capa linda e quem ler a história vai sentir ainda algo mais nela.

Khaled tem uma maneira especial de escrever e quem já leu os outros livros dele nota suas características. Ao mesmo tempo que ele te intriga com um fato que parece não ter sentido nenhum, logo depois ele te surpreende com esse mesmo fato, que na verdade se encaixa perfeitamente na história. Já escrevi isso, mas não canso de dizer que ele é genial! Quem gosta de histórias que enfatizam as relações humanas, precisa ler este livro. O autor nos mostra como algumas escolhas que fazemos na vida, podem mudar o destino de várias gerações! A leitura vale muito a pena!!


" 'Então, qual vai ser o meu sonho desta noite?', ele sussurrava, segurando minhas mãos. E abria um sorriso. Porque ele já sabia qual sonho eu ia lhe dar. Era sempre o mesmo. Um sonho com ele a irmãzinha dele, deitados embaixo de uma macieira em flor, tirando um soneca a tarde. O sol morno no rosto dos dois, a luz passando pela grama, pelas folhas e pelos ramalhetes de flores acima." (p. 300)

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2014/08/resenha-o-silencio-das-montanhas.html

CT dos Livros 06/04/2019

O Silêncio
Pari e Abdullah são irmãos, órfãos de mãe, moradores de um vilarejo muito distante de Cabul e além do pai, da madrasta e seu meio irmão, possuem uma proximidade sem igual desde pequenos. Mas em um determinado ponto da vida, eles são separados por forças das circunstâncias. Em paralelo a história dos irmãos, temos outras histórias de personagens que permeiam a vida de Pari e Abdullah.
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Esse é um livro incrivelmente denso e maravilhoso. Com a escrita impecável como sempre, o autor consegue de forma maestral te fazer viajar por diversas cidades e países sem se perder, sem perder o enredo e ainda consegue te surpreender com todos os pontos que ele consegue ligar de forma sutil. É simplesmente brilhante!
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Um drama moderno no qual consegue extrair suas emoções sem você nem perceber. O autor consegue te colocar dentro do livro ao ponto de você não conseguir largar. Sentindo todas as angustias dos personagens como se fossem reais, ate porque muitas dali podem sim ser reais, e talvez esse realismo impresso, dê o toque exato de dor necessária para ser um livro sensacional.
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Esse livro vai grudar em você como as areias do deserto, e vão te ensinar coisas para o resto da sua vida.
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Avaliação: ★★★★★

site: https://www.instagram.com/p/BuwGrDGAPMd/

Millene.Grandemagne 13/04/2019

"Eu vejo o processo criativo como um empreendimento necessariamente desonesto. Aprofunde-se num lindo texto escrito e vai encontrar todos os tipos de desonra. Criar significa vandalizar a vida de outras pessoas, transformando-as em participantes involuntários e inconscientes. Nós roubamos desejos alheios, seus sonhos, embolsamos seus defeitos. Pegamos o que não nos pertence. E fazemos isso conscientemente" (p. 184)

"Muitos anos depois, quando comecei a estudar para ser cirurgião plástico, entendi uma coisa [...]. Aprendi que o mundo não via o seu interior, não se importava com as esperanças, os sonhos e as tristezas que pudessem existir sob a pele e os ossos. Era simples assim, absurdo e cruel. Meus pacientes sabiam disso. Percebiam que muito do que eram, do que seriam ou poderiam ser girava em torno da simetria de suas estruturas ósseas, do espaço entre os olhos, do tamanho do queixo, da projeção da ponta do nariz, se tinham ou não o melhor angulo frontal. A beleza é uma dádiva imensa e imerecida, distribuída aleatoriamente e estupidamente. Assim escolhi minha especialidade para equilibrar as possibilidades de pessoas com Thalia, para retificar, com cada corte do meu bisturi, uma injustiça arbitraria, firmar uma pequena oposição contra uma ordem do mundo que considerava ignominiosa, em que a mordida de um cão podia roubar o futuro de uma garotinha, transformá-la numa pária, num objeto de desdém" (p. 284)

"É uma coisa engraçada, Marcos, mas normalmente as pessoas veem a coisa ao contrário. Elas pensam que vivemos pelo que queremos. Mas o que as conduz é o que elas temem. O que elas não querem" (p. 293)

"todas as boas coisas da vida são frágeis e podem ser perdidas com muita facilidade" (p. 299)

"O tempo é como um encantamento. A gente nunca tem o quanto imagina" (p. 331)

Millene.Grandemagne 13/04/2019

"Eu vejo o processo criativo como um empreendimento necessariamente desonesto. Aprofunde-se num lindo texto escrito e vai encontrar todos os tipos de desonra. Criar significa vandalizar a vida de outras pessoas, transformando-as em participantes involuntários e inconscientes. Nós roubamos desejos alheios, seus sonhos, embolsamos seus defeitos. Pegamos o que não nos pertence. E fazemos isso conscientemente" (p. 184)

belle.1za 19/05/2019

Histórias
É um livro com 9 capítulos, que reunem histórias digamos de nove pessoas diferentes que interligam entre si, algumas pessoas são da mesma família. Principalmente de dois irmãos Abdullah e Pari.

É o segundo livro que leio do mesmo autor, (o outro foi A Cidade do Sol) e mais uma vez só ele tem esse jeito de contar histórias tristes relacionadas com Afeganistão. Me fez pensar muito sobre como a pobreza, guerra, e o preconceito afetam as nossas vidas, principalmente as pessoas mais pobres. Me fez pensar o quanto eu tenho sorte em morar em um país que não tem guerra como no Oriente Médio, e que também nós deveríamos ajudá-los.

- Mas o tempo é como um encantamento. A gente nunca tem quanto imagina.