As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


754 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Lacrimosa 09/04/2023

Oprimidas
O começo do livro foi muito instigante e me deixou animada, mas depois foi só mais do mesmo.
A história parece girar no mesmo assunto de sempre sob a ótica narrativa desses moleques perebentos e não transmite uma sensação de que a história avança, é um disse-me-disse capenga que nao me interessou, nem as fofocas me interessaram.
No fim, esperava mais. Acredito que teria sido mais interessante se fosse narrado pelas próprias garotas ou por alguma outra menina da vizinhança, acredito que uma ótica feminina acerca dos suicídios teria sido mais instigante do que esses moleques sem noção com essa o cérebro dentro das calças.
Chegou na página 120 e eu já estava torcendo para elas se matarem de uma vez para ver se melhorava.
comentários(0)comente



Amanda 23/03/2023

Esse livro te faz pensar. Por muito tempo questionei o porquê de tanta enrolação se o foco do livro eram os suicídios, e isso me fez perceber que eu estava tão focada em apenas saber o que acontecia, que me perdi do real sentido do livro.
Ele te faz enxergar não o problema, mas o que acontece em volta dele. Palavras não ditas entalam, super proteção sufoca, um lar recluso e deficiente de confiança mata!
É um bom livro, mas não faria uma releitura.
comentários(0)comente



majuja 16/11/2023

Nossa...
"Estavam destinadas à universidade, a maridos, á criação dos filhos, a uma infelicidade apenas vagamente percebida - destinadas, em outras palavras, à vida". Esse livro dói e incomoda, mas também escancara o lado nada romântico da vida. Me senti imensamente amiga dos personagens dessa história maluca e eu não sei explicar como isso aconteceu. A leitura valeu demais pra mim.
comentários(0)comente



CooltureNews 21/07/2013

Coolture News
Muita gente não gosta de saber o final do livro. Algumas brigam, outras reclamam caso alguém começa a contar a história de algum livro. E se uma pessoa sem querer deixa escapar o final, saia de perto, porque muitos vão querer te fuzilar.

Talvez muitos leitores que anseiam por descobrir o desfecho da obra se sintam sem vontade de ler As Virgens Suicidas (Companhia das Letras), pois o autor, Jefrey Eugenides não teve consideração por elas ao colocar o desfecho como título da obra. Tampouco teve o cuidado de colocar mais coisas no desfecho, para que o título seja um meio ao invés do fim da história. Acredito que o autor estivesse pensando em outro tipo de leitor ao tomar essa decisão.

Devo confessar que saber o final de uma história para mim torna o livro ainda mais interessante, e acredito que Eugenides estava pensando nesse tipo de leitor quando deu nome à obra. O que acontece é que, para mim, o importante não é saber o final do livro, mas o que aconteceu para que chegasse àquela conclusão. Saber o porquê as pessoas se casaram ou se separaram é, para mim, mais interessante do que o final. Até porque o final nos priva definitivamente dos personagens, não os veremos mais, o que torna todo final um pouco triste.

As suicidas na história são cinco irmãs, as Lisbons como são conhecidas. A primeira a tirar a própria vida é a mais nova, Cecília, de apenas 13 anos. Ninguém sabe o porquê de alguém tão nova como ele decide tomar uma decisão como essa, mas ela o fez, e mudou a vida de toda a vizinhança.

O livro começa relatando o primeiro suicídio e segue até que a última irmã tire a própria vida. A história é contada pelos vizinhos, que na época eram crianças como elas. Todos os meninos que moravam na mesma rua, em algum momento brincaram com uma das irmãs, e se apaixonaram por alguma delas também.

Os meninos (que no momento em que contam a história já são adultos) vão relatando com detalhes cada momento da vida das irmãs Lisbons como se fosse um relatório da polícia, não deixando passar nenhuma informação que possa ser pertinente. Diversas pessoas são entrevistadas, e seus relatos são relatadas em detalhes. Até mesmo objetos das irmãs são guardados e numerados de acordo vão sendo catalogados pelo grupo.

O interessante é que não sabemos quem é o narrador, ou narradores. Na maioria das vezes a narração é feita na terceira pessoa do plural, mas não podemos saber se realmente está sendo escrito em conjunto ou se os meninos se alternam nos capítulos. Mas quem é o narrador não é o importante. O que faz a história nos tocar é como e narrada. Podemos perceber nas palavras um misto de carinho, tristeza e saudade que o narrador(res) têm pelas irmãs Lisbon. Parece que o que mais desejam é entender o que aconteceu para que as cinco jovens decidissem tirar suas vidas sem explicação.

No decorrer da trama, vamos conhecendo um pouco cada uma, mas ao mesmo tempo é difícil saber quem elas eram, pois ninguém as conhece. O mistério e a curiosidade para saber o que se passada em suas cabeças atrai os leitores a se aprofundar ainda mais na leitura.

Do modo como falo, até parece que a obra foi baseada em fatos reais. Felizmente não, afinal, uma história como essa eu espero nunca ver acontecendo. Mas Eugenides sabe como usar as palavras na hora de escrever e ser imaginativo sem precisar criar o inexistente. O resultado foi um livro belíssimo, que toca o leitor do início ao fim, nos fazendo pensar sobre o que faz nossa vida valer a pena.

site: www.coolturenews.com.br
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



mariana 27/09/2023

Mano
Poderia falar por horas sobre esse livro mas ao mesmo tempo parece que não consigo achar palavras ja inventadas pra descrever o que eu sinto
comentários(0)comente



melreads 02/08/2023

Em As Virgens Suicidas, temos um retrato melancólico do fim trágico das cinco irmãs Lisbon: Cecilia, Lux, Bonnie, Mary e Therese. Narrada sob o ponto de visto de alguns garotos da vizinhança, a história se passa em 1970. De todas as leituras que eu fiz ao longo dos anos, devo dizer que essa, para mim, foi uma das mais complicadas, não pela escrita ou personagens, mas principalmente devido às ocorrências. Do início ao fim, as irmãs Lisbon te cativam e ver o fim que cada uma leva deixa uma sensação de vazio inexplicável dentro de teu peito.

Algo que muito me incomodou foram as ações - ou falta delas - por parte dos meninos. Durante mais de 200 páginas, eles afirmaram com veemência que as amavam, mas eu creio que todo esse amor era somente dedicado a figura que criaram delas em suas cabeças. Aquelas meninas precisavam de ajuda, de um consolo, de uma conversa e tinham a necessidade de enxergar uma luz no fim do túnel, algo que as motivasse a seguir em frente. Sinto muito por elas não terem tido nenhuma dessas oportunidades ao longo de suas curtas vidas.

Sei que vou sentir muita saudade de cada uma e tenho certeza que as memórias adquiridas durante a leitura desse livro estão carimbadas em minha mente para todo o sempre.
comentários(0)comente



Alan kleber 13/11/2021

A fábula da inocência perdida.
Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança.
As dificuldades que meninas enfrentam na adolescência narrada de uma maneira lirica e poética. Um livro pertubadoramente sensivel.
comentários(0)comente



clarocarol 24/12/2020

Eu fiquei tão presa na história que era como se conhecesse as meninas Lisbon. O livro retrata muito bem a forma como suícidio é visto até hoje: só uma fase de adolescentes que querem atenção. E talvez você passe uma leve raiva quando se da conta de que, nem depois de morta mulher tem paz.
comentários(0)comente



flav 09/05/2023

As virgens suicidas
Esse livro dividiu muito a minha opinião e mesmo depois de meses que fiz a leitura, ainda não sei como expressar os meus pensamentos. já escrevi e reescrevi essa resenha umas cinco vezes kak

os primeiros capítulos do livro me envolveram bastante, mas no meio parecia que tudo havia ficado parado, monótono. Só que ao mesmo tempo que sentia essa monotonia, eu ainda sentia vontade de pegar o livro para confirmar o final.
É um sentimento confuso, não sei descrever em palavras. Não acontecia nada no livro e mesmo assim queria continuar com ele, sei la explicar.

de resto, gostei de conhecer as irmãs Lisbon, mesmo que indiretamente através dos meninos da rua, e toda a estrutura familiar. de ver como o comportamento depressivo tomou conta da casa, mudando a forma como a família se tratava, mudando seus costumes.

ao fim, mesmo sabendo que não aconteceria, torcia para que elas pegassem a carona com os meninos e saíssem do ciclo.

- desafio rory gilmore: 18/335
comentários(0)comente



LiterAgonia 09/12/2021

Alguém de fato se importava com elas?
?O que você está fazendo aqui, meu bem? Você nem tem idade para saber o quanto a vida pode se tornar ruim.

É óbvio, doutor?, ela disse, ?você nunca foi uma menina de treze anos?.

A sensação que eu tenho da escrita é que é bonita, mas monótona. E é óbvio, foi proposital, para criar o clima nostálgico e melancólico.

E conseguiu criar.

Só que o autor, ao meu ver, saiu do foco, destrinchando o passado, o presente ou até mesmo o futuro de personagens dos quais eu não me importava. O que fez um livro curto se tornar arrastado.

As virgens suicidas, ou melhor as irmãs Lisbon são 5 irmãs das quais ninguém conhece de fato Ninguém sabe o porquê fizeram o que fizeram. E o pior, ninguém se importa. Sim, ninguém de fato se importa com elas.

Claro, os garotos do bairro vão nos mostrando indícios de que houve uma forte repressão. Ideias conservadoras e religiosas. A casa, a casa que vai caindo aos pedaços aos poucos, sendo um paralelo com a vida e humor das meninas.

Mas o que mais marcou foi olhar desumanizar dos garotos sobre as meninas. Elas eram anjos, virgens, musas de suas fantasias. Não garotas. Não pessoas. Uma vez ou outra, um menino relata que, ao ter o mínimo de contato com elas, elas pareceram reais. Como as irmãs deles.

Mas isso não aconteceu com os garotos do bairro que narram a história. Eles seguem até fim com esse olhar. Isso me causou incomodo.

Principalmente sobre Lux. A que era , segundo eles, a mais bonitas das irmã. E que passou por vários abusos.

Foi uma leitura interessante. É um boa história.
Só não sei se foi contada da melhor maneira.
comentários(0)comente



BArbara 16/03/2022

Um livro que gera debates
O livro conta a história dos suicídios das irmãs Lisbon, cinco adolescentes que moram em uma cidade pequena dos Estados Unidos nos anos 70. É narrado desde a visão de um jovem vizinho que, junto aos seus amigos, desenvolve uma obsessão pelas irmãs Lisbon e fazem uma reconstrução do antes, durante e depois dos suicídios.

Em geral, é um livro focado no suicídio como fenômeno social, uma crítica para uma sociedade que percebe que alguma coisa está errada, mas não reage. No particular, penso que as vezes enrola demais nos pensamentos do narrador e aprofunda pouco nos fatos que desenvolvem a história. Achei bom que nunca te deixam esquecer que elas estão mortas, um recurso necessário porque em algum ponto comecei a torcer para que elas vivessem. Gostei da história, amei e odiei personagens, mas principalmente consegui entender o mundo interno das Lisbon, mesmo quando são outros que contam a sua história e acho que é um livro que gera boas discussões. 

?????????
SPOILER*SPOILER*SPOILER*SPOILER
????????????????????????????
????????????????????????????
Aquí um *SPOILER* para quem já leu: 
Achei injusto que os pais não foram levados ante a justicia. É evidente que a mãe arrastrou as suas filhas até o suicidio, ninguém impediu isso, mesmo que todos sabiam que esse confinamento extremo (que é um tipo de maltrato pela privação social à que eram submetidas) gerou uma grande fonte de estresse para essas adolescentes. Odiei muito essa velha e para mim é a principal responsável de tudo o que aconteceu.
Malu 20/04/2022minha estante
Nossa sim, como eu odiei essa mulher, e ela PUT4 qnd o médico insinuou que a culpa seria da criação delas...


BArbara 21/04/2022minha estante
Siiim! Além disso, o pai sempre em uma passividade absoluta! Aceitou ver definhar às filhas, a casa e até ele mesmo, mas nunca fez nada




is1s 13/04/2022

?Estávamos apaixonados demais pra ouvir?
A história fala sobre um pedido de socorro nítido, silencioso. Sobre como a sociedade coloca pressão em momentos delicados.

A narração em diversos momentos era nojenta, mas ajuda minha visão da história. Que ninguém realmente escutava o que as meninas precisavam falar, como elas só queriam pensar em outra coisa além da irmã.

Antes do isolamento, elas estavam em processo de luto. Queriam ser deixadas em paz, queriam falar sobre outros assuntos. Toda a atenção encima delas só piorou tudo..E com o isolamento, tudo se intensifica.

Todas tinham personalidades diferentes, jeitos, formas de agir. Mas foram ligadas pela dor do isolamento.
Malu 20/04/2022minha estante
Essa frase me marcou muito, mas me estressou bastante quando o narrador disse que eles a amavam, porr4 boa parte do livro eles sequer sabiam diferencia-las, estavam obcecados, isso é verdade, mas não as amavam...




754 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR