spoiler visualizarsrsvctr 10/06/2024
Um fechamento quase perfeito
Tenho opiniões muito específicas sobre essa saga. Pra começar, eu acho q o segundo livro superou o primeiro, q o terceiro superou o segundo, mas o quarto foi pior q o terceiro e o quinto foi pior q o quarto, mas melhor q os dois primeiros.
Acho q esse foi um ótimo final de saga, mas não foi tão épico quanto "A casa de Hades". Acredito que o único momento em que esse chegou a ser épico e realmente empolgante foi no momento do retorno dos deuses. Fiquei realmente animado ora ver como poderia se desenrolar. A batalha que se seguiu, entretanto, foi um tanto quanto decepcionante, eu tava esperando uma descrição no mínimo tão empolgante quanto o Frank lutando contra aquelas "vacas" monstruosas em Veneza, no livro anterior. Mas o que recebi foi uma descrição precária, em comparação à cena anterior.
A aventura felizmente não foi tão redundante quanto os outros. Nos livros anteriores, especialmente no primeiro, eu senti em alguns momentos que as aventuras não levavam a lugar algum, como se fosse uma perda de tempo. Eu sei q o livro é literalmente só pra entreter, mas eu gosto de esquecer disso e imaginar que estou indo a algum lugar enquanto leio.
Definitivamente não esperava que personagens que não faziam parte dos Sete teriam seus próprios pov's, então os pontos de vista do Nico e da Reyna foram uma agradável surpresa; eles facilmente entraram no meu pódio de personagens favoritos (Nico já estava lá desde PJO). Em contraponto, eu esperava no mínimo que esse final de saga tivesse o ponto de vista de todos os Sete. Apesar de confessar não sentir muita falta do pov do Percy, cansei... Foram 8 livros vendo os pensamentos dele (ainda o amo incondicionalmente). Mas realmente senti falta do pov da Annabeth, Hazel e Frank. Pelo menos, focar no Leo é sempre bom (ele é o meu personagem favorito e um baita crush literário) e foi bom pra mim criar maior feição por Piper e Jason, especialmente o Jason.
Gostava da Piper desde o primeiro livro, mas sinto que ela foi ficando apagada no decorrer do segundo e do terceiro livro. Felizmente, isso mudou no quarto e só melhorou no quinto. Gosto de como as meninas dos Sete foram divididas entre si. Annabeth é mais lógica e racional, esse é o seu diferencial; Piper é mais emocional, age mais no impulso; e Hazel é o equilíbrio entre as duas, além de ser uma líder nada, caracteristica que eu sinto que infelizmente não deu pra ser explorada decentemente nesses 5 livros (outro motivo pra ter tido um pov dela).
Minha relação com o Jason nesse livro foi parecida com a minha relação com Frank no livro passado: eu não ligava muito pra existência dele e passei a gostar muito. Veja, eu achava o Jason "perfeito" demais, e isso nao me atraía nele. O legal é que o autor soube explorar isso, colocando os personagens pra confiarem cegamente nele por ser filho de Júpiter e ele tentando ao máximo cumprir tais espectativas, tentando decidir-se entre os acampamentos e entre sua vida antiga que lhe foi arrancada e a nova vida que não é de todo ruim. Pelo menos pra mim, tudo isso tornou o Jason... identificável. Acho também que se o Jason tivesse algum problema psicológico por conta dessas espectativas, como ansiedade (o que é muito comum) acrescentaria ainda mais ao personagem. Entretanto, como Rick Riordan foi um gênio ao construir cada semideus que fariam parte dos Sete, acredito que o Jason, mesmo com todas as qualidades, foi meu personagem menos favorito do grupo.
Se fosse pra mim ranquear, acho q ficaria
7-Jason
6-Hazel
5-Frank
4-Piper
3-Percy
2-Annabeth
1-Leo
Falando em Leo, gostei muito que ele foi o semideus mais importante para a derrota de Gaia. No começo da saga, assim que Leo apareceu, imaginei que ele iria fazer um papel de Grover na saga anterior. Muito amigo do par romântico do seu melhor amigo, engraçado e ecencial em alguns momentos. Até certo ponto, foi exatamente assim, mas gostei dele ser uma espécie de protagonista. Afinal, é o meu personagem favorito. Ah, um adento, a Calipso é nojentinha demais pro Leo.