O queijo e os vermes

O queijo e os vermes Carlo Ginzburg




Resenhas - O Queijo e os Vermes


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João 28/09/2023

Do queijo os vermes, destes os homens, dos quais o maior foi Deus
"Como pudera sair da cabeça de Menocchio uma antropologia tão abtrusa e complicada?"

Muito interessante como a história do moleiro é construída. Com fontes e investigação social apurada, um único caso foi capaz de revelar toda uma estrutura antropológica e social.

O trabalho é raro e dispendioso, mas inspira ao sério e curioso.

"A comparação, que salienta o que é divergência e mesmo erro, assim permite entender o erro como ruído; e o ruído, sabemos ouvindo a música mais recente, pode ser também música. O que Menocchio compreende mal é, na verdade, o que ele compreende de outro modo". =)


Joana 28/09/2023minha estante
veio aii




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Mel 01/12/2021

Livro para faculdade, não gostei muito da tradução diagramação da editora. Leitura cansativa. Mais tem relatório interessante.
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Marcone989 04/10/2022

Com quem compartilhar ?
Em O queijo e os vermes temos um retrato complexo e profundo sobre um período onde as instituições religiosas se comportavam de forma obscura. Talvez o pior castigo que o personagem central tenha sofrido não tenha sido as torturas, a humilhação pública e a morte, mas sim não ter como partilhar suas idéias, não ter com quem debater sobre o que tinha para ofercer ao debate público. A censura comunitária da indiferença e ignorância. Muitos talvez pensassem como ele, mas não tiveram a vontade que Menocchio teve de externar suas indagações. Ele o fez não por malícia ou por deboche, ou por descuido, o fez pois existe algo além, mesmo depois de ter sido preso e julgado, nada disso foi capaz de apagar essa vontade do pensar, do partilhar, da discussão pública sobre algo que está além da contenção maquiada. Um livro sobre um herói desconhecido, um morador de uma vila, que graças a literatura se tornou perpétuo.
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Laura Finesso 23/10/2022

Um mártir da palavra
Estava curiosa para ler esse livro, desde que ele foi citado milhares de vezes nas minhas aulas de História, seja em relação ao Menocchio e sua morte em decorrência do Santo Ofício, seja em análises sobre como a cultura oral influencia drasticamente a leitura/cultura escrita. Ainda assim, não esperava que fosse gostar tanto desse livro.
Normalmente, livros de História e historiografia são densos e me tomam muito tempo. Mas esse fluiu tão bem, tão naturalmente, que li rapidíssimo. O "quê" romanceado do autor favoreceu essa leitura mais dinâmica, um ponto fortíssimo em comparação com quaisquer outros livros do mesmo tipo que eu tenha lida.
Enfim, creio que todos, até mesmo não sendo historiadores ou da área de humanas em geral, deveriam ler esse livro. É excepcional a forma como o Ginzburg disseca o pensamento e o processo da construção deste do Menocchio, e nos faz refletir sobre como as pessoas à época liam as coisas de sua forma; além, é claro, de nos fazer pensar sobre o poder coercitivo da Igreja sobre aqueles que pensavam minimamente diferente do que o estabelecido pelo Concílio de Trento.
Leiam! Vale cada página.
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TeTe 25/12/2009

A contribuição da micro-história em: O queijo e os vermes, de Carlo Ginzburg
Tento aqui apresentar uma descrição com ponderações da obra de Carlo Ginzburg, O queijo e os Vermes – O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. Publicada no Brasil em 1987, pela CIA. Das Letras, sendo esta edição reimpressa (2ª) em 2006 em São Paulo a obra do italiano traz um olhar novo da História de maneira sofisticada, tornando acessível o conhecimento de um fato que, em certa medida, demonstra o quão presente pode ter sido a resistência ideológica do período e espaço que estuda (os processos inquisitoriais na Itália quinhentista) se essa tivesse sido mais bem registrada, como foi no caso de Menóchio, o moleiro e personagem central do livro. Esse texto é um produto de um novo gênero historiográfico surgido nos anos 80, a Micro-História, da qual Carlo Ginzburg é seu principal pioneiro. Este gênero tem como premissas um recorte de tempo e espaço geográfico reduzidos e uma busca exaustiva de fontes de múltiplos tipos, incluindo oralidades e registros culturais do objeto pesquisado.

A obra trata de um caso em particular dentre os tantos processos da Inquisição na Itália, mais precisamente em Montereale na região da cidade de Friuli. O processo chama atenção pela sua duração e pela sua reabertura e continuação do julgamento do réu, quinze anos depois. O réu é um moleiro de meia idade que desenvolveu idéias próprias, embasadas em leituras particulares, acerca de um tema tão controverso e unilateral no período em que vive e no lugar onde reside. Ginzburg, então, resolve desenvolver uma pesquisa á parte de seus estudos analisando o processo de Menochio, o moleiro que desenvolveu idéias acerca da origem da vida, da existência de Deus, Cristo, dos anjos, dos espíritos malignos e dos homens e por isso considerado herege e denunciado pelo pároco de sua própria aldeia.

O livro dividi-se em 62 pequenos capítulos, introduzidos por dois prefácios, um de edição inglesa e outro de edição italiana, e concluídos por um posfácio. Contém 255 páginas. Seu foco constitui-se ora em narração em terceira pessoa, com descrições das idéias do personagem central e pequenas descrições de idéias semelhantes em outros casos, ora em ponderações do próprio autor do livro.

A idéia central do personagem descrito, Menóchio, que carrega o título do livro, trata-se de uma analogia com os vermes que nascem do queijo com os anjos que nascem de uma massa espiritual que continha o material perfeito para a essência dos seres. Essa massa seria o caos: ”Eu disse que segundo meu pensamento e crença tudo era um caos, isto é, terra, ar, água e fogo juntos” (pag.95, cap.25) e a origem de todos os seres, da qual constituíram-se inicialmente os anjos e dentre eles foi eleito o mais viril e poderoso para liderá-los.

Enquanto descreve o processo do moleiro, Ginzburg usa alguns capítulos para dar ênfase ás leituras de Menochio, julgando estas de vital importância para o desenvolvimento de suas idéias. Entretanto frisa também como o personagem desenvolve idéias próprias e como declara isso aos inquisidores com a convicção de que o leitor, qualquer que seja tem propriedade para tal.

Nesse sentido, é importante salientar que um moleiro, dentro daquela sociedade, era uma profissão que se enquadrava em uma posição de trabalhadores que tem certa possibilidade de acesso á leituras, pois é, naquele período e em tal espaço, uma profissão de nível um pouco destacada em relação ás outras, em suma, pode-se dizer que se tratava de uma profissão de “classe média”. Ponto essencial para entender o desenvolvimento das idéias de Menochio, pois a leitura, ainda que escassa e de pequena bibliografia, foi o que possibilitou seu contato com outras visões de culturas e religiões que diferem em diversos aspectos, daquela que lhe é imposta e aos seus concidadãos. Nesse sentido, vale salientar os capítulos finais do livro, quando Ginzburg dá um exemplo parecido de processo inquisitorial contra um outro moleiro de nome Scolio e atenta para um dado fundamental: “Na Europa pré-industrial, o fraco desenvolvimento das comunicações obrigava mesmo pequenos centros habitados a ter pelo menos um moinho, de água ou de vento. A profissão de moleiro era então um das mais comuns. A presença maciça de moleiros nas seitas heréticas da Idade Média e mais ainda entre os anabatistas não apresenta, assim, nada de excepcional (...) A hostilidade secular entre camponeses e moleiros consolidara a imagem de moleiro esperto, ladrão (...) A acusação de heresia casava muito bem com tal estereótipo. Contribuía para alimentá-la o fato de o moinho ser um lugar de encontros, de relações sociais, num mundo predominantemente fechado e estático. Um lugar de troca de idéias, como a taverna e a loja ”. (pag. 181, cap.59), ou seja, os moinhos era lugares propícios para discussão de idéias consideradas heréticas.

Ainda nessa linha de raciocínio, o moleiro descobre que as relações espirituais desenvolvidas em cada sociedade tem muito a ver com as atividades empíricas ali efetuadas: “Senhor, eu penso que cada um acha que a sua fé seja a melhor, mas não se sabe qual é a melhor...” (pag.94, cap.23), o que é uma característica dele próprio, pois, apesar de suas idéias controvérsias, ainda defende certa religiosidade, mas toda ela embasada em suas experiências empíricas, em suas práticas cotidianas, em sua realidade mais latente. Para Menochio, as idéias do cristianismo muito se distanciam do que ele e seus vizinhos e amigos conhecem e as coisas e fenômenos com os quais convivem inclusive no que diz respeito ás autoridades clericais e seus atos em relação ao divino: “E me parece que na nossa lei o papa, os cardeais, os padres são tão grandes e ricos, que tudo pertence à Igreja e aos padres. Eles arruínam os pobres...” (pag.50, cap.8). Menóchio destaca e usa como argumento, como os atos religiosos de seu tempo estão distantes tanto do que conhece do cristianismo como do que tem como idéias de espiritualismo.

Menochio, ao que parece, tem dificuldades para concluir sua “tese”. Em determinados momentos se contradiz, volta atrás em seus apontamentos e depois os retoma. Ele questiona a existência de Deus como ser personificado e diz ser este o todo que se conhece, ou seja, Deus é, para Menochio, toda a substância, todo o mundo em cada partícula, o produto do caos, do “queijo”. Isso se explica talvez pela escassa leitura que fez e que tinha acesso e, também, pela maneira como fazia suas leituras que, como aponta o Ginzburg, diferia em muito de um sentido mais fiel aos textos que leu: “Vimos, portanto, como Menóchio lia seus livros: destacava, chegando a deformar palavras e frases; justapunha passagens diversas, fazendo explodir analogias fulminantes (...) triturava e reelaborava suas leituras, indo muito além de qualquer modelo preestabelecido.” (pag. 95, cap. 24).

O autor aproxima as idéias de Menóchio á idéias vigentes naquele período que também contestam a hegemonia católica do momento, o anabatismo e o luteranismo em voga na segunda metade do século XVI. Mas ele próprio deixa evidente que se tratam de idéias originais que, apesar de terem a mesma posição no sentido de criar oposição ao cristianismo e existirem possíveis relações entre as idéias, Menóchio desenvolveu seus preceitos como ele mesmo aponta “de minha própria cabeça” e das obras que leu não se tem provas que tenham relação com as doutrinas citadas.

Menochio, apesar da originalidade de suas idéias, sofre com a retórica e a boa oratória dos inquisidores durante os processos, o que o leva a muitas vezes não saber o que responder, talvez pela falta de outras leituras ou pelo pequeno desenvolvimento da dialética de sua tese, tendo em vista que o que conseguiu até o momento do início do processo foi, no máximo, divulgar as idéias que conhecia aos camponeses e aldeões de Montereale, não obtendo críticas que o forçassem a desenvolver boas respostas. Daí surge nele a necessidade de transmitir seus pensamentos á indivíduos que o pudessem ajudar nesse processo de construção de seu pensamento e, para tanto, o moleiro se entusiasma com a idéia de dialogar com os inquisidores, mesmo que isto lhe custe a vida. Entretanto em dado momento, em fins do seu primeiro processo, o que ocorre é o inverso: por conta do calibre da repressão ideológica que se dava naquele contexto, ele acaba sendo convencido de que errara em alguns pontos de suas idéias e aceita que é um herege, talvez mesmo por conta de ter se convencido que estava louco com suas idéias, talvez por medo do que lhe pudesse ocorrer e intentando se livrar da pena que lhe fosse deferida. O que se percebe em seguida é que se tratava deste ultimo aspecto, pois Menóchio, mesmo recebendo punições, é liberto e ao receber concessão para ir a outras cidades (uma das penas que lhe foi aplicada era justamente permanecer sempre em Montereale), retoma suas idéias e volta a divulgá-las, pois sente-se profundamente ferido pela penalização que limitou as fontes de renda de sua família, permitiu que ocorresse a morte de sua esposa e filho sem que ele pudesse trabalhar para outros clientes além dos monterealenses.

Dentre outras motivações que Menóchio obteve para retomar suas idéias, Ginzburg destaca um diálogo com um mendigo judeu, semelhantemente reprimido pela hegemonia cristã. Fato esse que permite um paralelo interessante: em outros capítulos o autor ilustra a rotatividade de livros que, pela sua escassez e difícil acesso, era a melhor maneira de se ampliar o acervo de conhecimento. Nesse sentido, o autor descobre uma série de diálogos diretos e indiretos entre Menóchio e outros personagens que tinham também críticas á religião predominante e novas teorias sobre o espiritualismo. Mesmo Menochio considerando insuficiente esses processos dialéticos, preferindo falar aos doutos detentores de maior sabedoria, tais diálogos contém teor de oralidade aplicado no desenvolvimento de seu pensamento, mesmo que inconscientemente ele tenha dito conceber suas idéias apenas de suas leituras e de sua própria cabeça.

Menóchio tem sua trajetória findada com o encerramento do segundo processo, quando os inquisidores recebem uma ordem fulminante de seus superiores em Roma depois de descobrirem os descumprimentos do moleiro de suas penas e que, sobretudo retomara suas idéias heréticas. Menóchio já muito idoso e emocionalmente abatido é torturado e morto.

No geral, O queijo e os Vermes, traz um exemplo muito interessante de como a totalidade influi diretamente em todos os pequenos fatos do cotidiano das sociedades, sejam elas de qualquer proporção e como, inversamente, os pequenos detalhes fazem frente ás idéias totalitárias. Entendendo que a história, desde o surgimento da propriedade privada, nos mostra a gênese, o desenvolvimento, e a cristalização de classes dominantes e de classes subalternas, torna-se extremamente importante para os historiadores que mais trabalhos como esse sejam feitos, pois registram como as hegemonias políticas, ideológicas e econômicas interferem (e ferem) diretamente a vida de pessoas comuns, trabalhadores, indigentes, etc. E , mais interessante ainda do que mostrar as limitações dessas classes marginais impostas pelas classes dominantes, evidenciam como se dá a resistência contra estas imposições em suas variadas formas e, no caso desta obra, no campo ideológico com ‘suporte’ do cultural.

Podemos concluir que a vital importância da leitura [e da oralidade presente em parte desta] para o desenvolvimento das idéias de Menóchio, a coerência de suas idéias em determinados aspectos, a vitalidade de seus argumentos e a sua convicção sobre suas conclusões, ou seja, todos os questionamentos acerca da ideologia predominante, era exatamente o que se procurava evitar com aquilo que Claro Ginzburg denomina, usando no título de um dos capítulos como “O monopólio do saber”. O livro ilustra bem esse caso com um fato interessante: aqueles processos duraram mais tempo que o habitual provavelmente pela confusão que Menochio inserira nas idéias dos inquisidores, que achavam coerências em suas idéias e sentiam a necessidade de fazer longos intervalos para estudar seus depoimentos.

Este livro aponta para uma perspectiva diferente de resistência, dentre tantas outras que se pode perceber, a resistência intelectual. Menóchio é um exemplo nesse sentido, pois ruma contra o catolicismo hegemônico, apresentando outras perspectivas religiosas de outras sociedades e, o mais interessante, desenvolve sua alternativa própria de percepção espiritual.

Ótima leitura, muito interessante tanto pela abordagem de um tema tão complexo e pela originalidade de um caso pouco conhecido dentre os processos de julgamento de hereges durante a atuação da Inquisição e também pela originalidade e atualidade das idéias do personagem central. Obra interessante para o estudo das diferentes formas de resistência ideológica de classes subalternas, para estudo cultural do declínio da Idade Média.

Carlo Ginzburg é um Antropólogo e Historiador italiano, um dos pioneiros da Micro-História.





Por:

Evandro coutinho

Graduando em Licenciatura e Bacharelado em História.
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Geovana189 21/02/2021

"As vezes a pior tortura é ter a voz silenciada"

Leitura quase que obrigatória para quem cursa história, e também para os que se interessam por entender as ações da inquisição na idade média. O livro é um mergulho nos interrogatórios de Menochio, um moleiro que questionava o poder do clero assim como os ensinamentos da Bíblia. Os capítulos proporcionam uma visão aprofundada de como funcionava os interrogatórios, assim como os pensamentos de Menochio, que realizava leituras consideradas proibidas e que fugiam do padrão de uma sociedade que era totalmente manipulada pelas ideias da igreja.
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Silvia 15/07/2012

Acho que Carlo Ginzburg deve ter dado pulos de alegria quando encontrou os documentos referentes ao caso do moleiro cheio de idéias próprias a respeito de deus,dos anjos e da criação. O Queijo e os vermes e um livro gostoso de ler, um caso singular que apresenta a cultura popular em confronto com a cultura erudita.
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GeanPerius 02/03/2017

Ótimo!
Ginzburg nos narra a história real de um moleiro do século XVI que desafia o Santo Ofício com suas idéias consideradas heréticas acerca da origem da vida, baseado tão somente na fermentação do queijo e a subsequente aparição de vermes. Leitura instigante na medida que nos mostra a visão de mundo e ciência na época.
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natalia 23/04/2022

Um livro que meu professor de teoria da História cansou de indicar pra turma, apesar do medo inicial eu aproveitei muito essa leitura, é muito interessante pra quem gosta da área de micro-história e também ajuda a refletir o papel investigavo que um historiador precisa exercer. Genial.
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Lenon, André Lenon 17/02/2022

?Nem toda confissão é uma vitória da tortura, porque às vezes a pior tortura é ter a voz silenciada?
A história de um pobre coitado em anos de inquisição e que pensava à frente de seu tempo, porém foi condenado à morte por isso.
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Malu 23/05/2021

É interessante...
Devo assumir que esse livro não é exatamente meu favorito. Eu sou estudante de história, mas essa minha resenha é mais como leitora do que como historiadora, embora eu não possa abrir mão do meu olhar de historiadora quando avalio.


A história de Menocchio é espetacular. Poder estudar uma fonte da história popular moderna é tão incrível que não podemos abrir mão desse marco importante. O fato de podermos ler algo mais real sobre a Inquisição também é incrível para desmistificar a visão que os filmes montam.

A história em si merece uma nota 5, mas a escrita deixa a desejar. Acho que Carlo Ginzburg queria agradar historiadores e leigos e o textos acabou não agradando nenhum dos dois... o texto ficou simples para o meio acadêmico, a falta de referências e citações é estranha para quem está acostumado com textos acadêmicos, mas ele ficou um pouco técnico demais para leigos...

Desse modo, indico a história de Menocchio para todos, é surpreendente e interessante, mas gostaria de não precisar indicar o livro de Carlos Ginzburg.
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