Estação Carandiru

Estação Carandiru Drauzio Varella




Resenhas - Estação Carandiru


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wouters 08/06/2024

Queria que este livro fosse leitura obrigatória para todo brasileiro. a leitura deste livro, do início ao fim, foi uma verdadeira aula! é fascinante ver como funcionava o sistema por dentro.

a leitura deste livro sana várias dúvidas, recomendo demais!
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ojoaoraphael 07/06/2024

Necessário!
Leitura obrigatória! Essencial!
Livro viciante!
Histórias intensas e emocionantes!
Me fez rir e chorar!
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Amanda.Balon 06/06/2024

Pesado
Definitivamente não é meu tipo favorito de leitura, mas é um LIVRÃO!

Gostei de tudo. Bizarro entender um pouco como as coisas funcionavam a partir da visão de quem fez parte disso tudo.

Vale demais!
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Nah Marsh 06/06/2024

Livrão
Meu primeiro contato com a escrita do Drauzio foi por prisioneiras um livro que eu gostei tanto de ler, e com esse não foi diferente. É inacreditável como ele junta as palavras para dizer coisas com complexas de uma maneira tão simples e envolvente. Vale a pena ler toda trilogia!
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polyana marx 03/06/2024

Impactante
Dei de cara com esse livro, por acaso, na biblioteca da faculdade. Pensei que não iria conseguir terminar, mas a forma como é feita a narrativa dos fatos me prendeu e eu voei pelas palavras. Drauzio narra suas experiências dentro do presídio e expõe variados relatos dos reclusos do local, em que são expostos pesados acontecimentos mostrando, ainda, as lacunas e as falhas do sistema carcerário brasileiro.
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uiliandalpiaz 31/05/2024

Um retrato do cárcere brasileiro
Logo na apresentação do livro, Drauzio Varella dá o tom sincero do que se possa encontrar em "Estação Carandiru: "procuro mostrar que a perda da liberdade e a restrição do espaço físico não conduzem à barbárie, ao contrário como muitos pensam. Em cativeiro, os homens, como os demais grandes primatas [...], criam novas regras de comportamento com o objetivo de preservar a integridade do grupo. [...] Pagar a dívida assumida, nunca delatar o companheiro, respeitar a visita alheia, não cobiçar a mulher do próximo, exercer a solidariedade e o altruísmo recíproco, conferem dignidade ao homem preso". (p.5)

Eu, pela força da idade, havia visto o filme bem antes, então li com o vício da memória de toda a invasão e tudo mais, mas, de fato o ataque e consequências são somente os três últimos capítulos, há toda uma construção humana, empática e "curiosa", que ele vai desenvolvendo dentro do ambiente com os presos. Considero um livro sobre memórias e que retrata um pouco da desumanização do cárcere, bem como de páginas tristes da história brasileira como a epidemia de HIV, violência e a vida na prisão (em vista de que também temos uma das maiores populações carcerárias do mundo). Além dos elementos como os estudos do direito, sociológicos, éticos, de saúde e segurança pública, o livro ainda brinda também àqueles que gostam de boas histórias, uma vez que o estilo do autor é muito fluido e envolvente em sua narrativa. Já tenho “Carcereiros” e pretendo também adicionar “Prisioneiras”, somando e ampliando o olhar e vivência do autor para a sua trilogia sobre os retratos do cárcere brasileiro.

(obs: devo voltar aqui quando rever o filme para fazer adendos, ou não).
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Sofi 31/05/2024

Muito pesado
O livro é maravilhoso, conta muitos detalhes e relatos de pessoas que estiveram presas no Carandiru. Não dá muito foco no massacre mas achei isso bom.
10/10
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Julia 29/05/2024

"A gente faz o que pode, mas infelizmente aqui não existe lugar seguro. Quando eles decidem matar alguém, é muito dificil impedir. Na cadeia, a morte não respeita geografia."
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Iza 26/05/2024

Um relato de experiências em um sistema falho
"Como médico, não me cabia julgar os crimes dos pacientes, a sociedade tinha juízes preparados para essa função."

O livro trás relatos dos 10 anos de trabalho voluntário do médico Drauzio Varella na penitenciária de São Paulo, o famoso Carandiru.
A leitura não é cansativa e os capítulos são curtos. Drauzio trás sobre sua experiência e conta sobre a história de vida dos próprios detentos do ponto de vista deles mesmos, que relatam com um tanto de humor e tristeza sobre pobreza, relações familiares e crimes de todos os tipos. O narrador é imparcial, não há romantização alguma.
Pontos interessantes: o estabelecimento de leis entre os presos para se manter a "ordem", a corrupção de alguns carcereiros e policiais que é lastimável e o relato dos sobreviventes do massacre que é o mais impactante. Realmente, é um sistema falho.
Drauzio é um profissional admirável e fez um trabalho incrível dentro dessa penitenciária, recomendo a leitura para quem se interessa sobre a história do massacre de 92.
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.emii ;) 25/05/2024

Estação Carandiru
Fazia MUITO tempo que eu queria ler este livro e após encontrá-lo usado por apenas 10 reais na Amazon e em um ótimo estado, foi a oportunidade perfeita para realizar esse acontecimento.

Para ser sincera, não foi exatamente o que eu esperava, já que na minha imaginação, os relatos seriam maiores e muito mais profundos do que realmente foram. Porém, esse fato não me decepciona, já que a escrita de Drauzio Varella, além de ser profissional e rica em conhecimento, consegue ser de extremo fácil entendimento e com uma estrutura super dinâmica e fluída de acompanhar, além dos capítulos serem super curtinhos, o que torna a leitura bem rápida.

Eu adorei a forma como o autor se propõe a pensar e enxergar as situações com outros olhos, de maneira que em nenhum momento romantiza ações ou situações, mas sim humaniza os "personagens". A narração é extremamente rica em detalhes de funcionamento do presídio e sempre inclui as vozes dos presidiários na narrativa.

Foi uma experiência muito curiosa e interessante conhecer uma parte da sociedade que não se é explorado ou que recebe certo reconhecimento na mídia. Além de, claro, perceber como é a realidade do nosso país acerca dessas pessoas, muita das vezes, esquecida e desumanizada por todos.
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Débora 24/05/2024

Um dos melhores livros-relato que li nos últimos tempos
Conhecer a realidade contada por uma narrativa quase nunca mostrada foi um dos grandes motivos que tornou esse um dos melhor livros que já li.
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drii94 23/05/2024

Um livro incrível que retrata a estrutura interna de uma cadeia, forma como os presos se relacionam e como o vírus da aids e a disseminação dele se deu com o uso desenfreado de cocaína injetável.

As fotos são muito boas, trazem um contexto de humanização dos personagens, mas também do sucateamento das celas e áreas comuns.

O livro conta ainda a história de vida de alguns detentos.

Os três últimos capítulos contam sobre o massacre de 1992 sob a perspectiva de alguns sobreviventes e é completamente impactante.
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Patrick41 23/05/2024

Meu Primeiro Contato com Uma Obra do Drauzio Verella
Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. É médico cancerologista, formado em 1967 na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Escreve sobre ciência da Gazeta Mercantil e é articulista da Folha de S. Paulo. Publicou Macacos (Publifolha, 2000) e, pela Companhia das Letrinhas, Nas ruas do Brás (2000). Estação Carandiru, lançado em 1999, recebeu o prêmio Jabuti de livro do ano de não ficção

Com mais de 7200 presos, a Casa de detenção de São Paulo era o maior presídio do país. Estava situada no bairro do Carandiru, a dez minutoa da praça da Sé, marco zero da cidade. Só o pavilhão Cinco abriga 1700 prisioneiros, mais de seis vezes a população carcerário do presídio americano de Alcatraz, desativado nos anos 60.

Em 1989, Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Seu relato neste livro tem as tonalidades da expectativa pessoal: resultado dos relacionamentos qud a profissão de médico permitiu manter com presos e funcionários; não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em condições nada propícias à manifestação das individualidades. E de fato, é como se o livro não tivesse nenhuma presa em querer apresentar os presos, pouco importam o que eles fizeram pra estar ali, o que importam é como eles reagem ao sistema carcerário e como isso vai afeta-los à longo prazo.

Na cidade de Carandiru, Drauzio conheceu pessoas como Mario Cachorro, Xanto, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo e seu Luís. Além disso também existe relatos sobre a Maria-Louca, a bebida feita e consumida nos presídios e por final o Ataque, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, onde morreram 111 homens no pavilhão Nove, segundo a versão oficial. Os presos afirmam que mais mais de 250, contando os que saíram feridos e nunca retornaram. Nos números oficiais não há referências a feridos. Não houve mortes entre os policiais militares

Estação Carandiru fala dessas pessoas e de muito mais. São crônicas sobre formas de viver e morrer
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Lê Farias 22/05/2024

Fazia anos que queria ler esse livro, por gostar bastante do filme e do próprio Drauzio Varella.
O início é bem monótono e lento, já que é uma descrição minuciosa da cadeia e dos pavilhões. Explicando a disposição e o que acontecia em cada um deles. Quando os relatos das situações na prisão e das histórias dos detentos começam a aparecer, o livro vai ficando mais interessante.
Gostei que o autor não romantiza os pesos, mas os trata com respeito e humanidade, ou seja, acabava recebendo o mesmo deles. Acredito que o livro é importante para conscientizar sobre a realidade das cadeias brasileiras e do massacre que ocorreu em 1992.
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Isabelly.Godoy 16/05/2024

Incrível
Essa foi uma leitura para o clube do livro e gerou uma discussão muito interessante. Todo brasileiro tem uma opinião ou experiência em relação ao sistema carcerário do país.

Através da escrita e da experiência de Drauzio Varela, os presos da Casa de Dentenção são humanizados, não isentos de seus crimes e suas culpas, mas mostrados como seres humanos com vivências, tragédias e histórias para contar.

Essa leitura foi muito marcante para mim e a última página desse livro e o que senti quando li, sao coisas que nunca vou esquecer.
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