Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Eliane406 01/01/2024

Androides sonham com ovelhas cibernéticas?
Hesse em O Lobo da Estepe disse:"E se algumas almas humanas, singularmente dotadas e de percepção sensível, se levanta a suspeita de sua composição múltipla, e, como ocorre aos gênios, rompem a ilusão da unidade personalística e percebem que o ser se compõe de uma pluralidade de seres como um feixe de eus, e chegam a exprimir essa ideia, imediatamente a maioria as prende, chama a ciência em seu auxílio, diagnostica esquizofrenia e protege a humanidade para que não ouça um grito de verdade dos lábios desses infelizes."

Assim, é Philip K.Dick, o escritor genial, com 44 livros, cerca de 121 contos e uma obra mastodôntica - Exegesis de 8000 páginas, de escrita automática. Sua obra levantou questões que anteciparam o futuro e o tornou um autor referência importante do século XX.

Para K.Dick, a realidade pode não ser o que parece e podemos estar a ser manipuladas na nossa percepção. Profetizou uma sociedade hipertecnológica que controla o indivíduo, inventou o cyberpunk antes dos computadores se tornarem eletrodomésticos, criou a base da Matrix sem conhecer a internet, etc. Foi o escritor que melhor compreendeu o nosso tempo estando fora dele.

Em "Os Andróides Sonham com Ovelhas Eletrônicas?" , posteriormente, "Blade Runner", em que o título original é uma incógnita que nos leva a pensar sobre onde nasce a empatia. Um livro que fala de moral, questões humanas e poder em alta escala. Tudo se trata de controle; até que ponto necessitamos estar vinculados as emoções alheias, alinhar níveis de soberania. Porque suprir nossos sentimentos, se podemos confrontá-los e viver com eles. Seres humanos vivendo realidades que necessitam de um controle para saber quem são ou mesmo não ter que lidar com a realidade.O que determina, afinal, nossa condição de ser humano!?
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Lavinia.Pugliesi 03/06/2021

Futuristico
Um livro rápido de ler, faz com que a gente reflita muito sobre o que é ser humano. Porém achei que o livro deixa muitos pontos sem explicação, sobre o que aconteceu, sobre o que realmente é, entre outras coisas
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lucasangelooo 06/11/2020

O quão grande nossa empatia deve ser para sermos verdadeiramente humanos?
Um androide está realmente vivo ou é só uma percepção sua por ser um ser com empatia?

Philip K. Dick nos faz mergulhar nos questionamentos filosóficos, sociais e espirituais.
Excelente obra de ficção cientifica.
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Maikel.Rosa 09/02/2022

Nesta que foi, talvez, a história de maior sucesso de PKD, impulsionada pela versão cinematográfica de Ridley Scott, não precisei de muitas páginas pra relembrar o porquê de sua genialidade.

Como ele mesmo disse antes do lançamento do filme, este e o livro são obras que se complementam. Assim, nem tudo o que está em uma está em outra, a começar pela profundidade filosófica que uma arranha, enquanto a outra mergulha.

Muito mais do que uma perseguição a androides, o romance nos faz duvidar da própria natureza da vida. O que é ser orgânico? O que é ser sintético? Humano? Robô? Falso ou real? O tempo todo nos perguntamos isso junto com o protagonista, que vive em um mundo pós-guerra repleto de imitações insuficientes do que seria uma vida satisfatória.

Tudo é duvidoso: a ovelha no quintal; um programa de televisão; um messias que faz você sentir o que ele sente; um homem capaz de ressuscitar animais; uma promessa de vida nova em um planeta dominado pela poeira; o amor de uma androide. Todas coisas que podem ser reais, mas será que têm mesmo que ser?

Philip K. Dick é o mestre das perguntas - as respostas dependem do quanto você acredita no que vê.
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Henri 30/01/2022

E se os androides só quisessem ser livres?
O livro narra a história de um caçador de recompensas que é designado para caçar alguns androides fugitivos.

Um questionamento que vem já no título do livro é: Os Androids sonham? Quer dizer, eles possuem aspirações e objetivos de vida?

Eles são explorados pelos humanos, mas ao terem consciência disso eles fogem, mas e se eles só queriam viver uma vida livre, assim como os humanos?

No mais, o livro é incrível, cheio de reflexões sobre o que é estar vivo, sobre o que é empatia e o que é ser humano.

Super recomendo a leitura!!
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Vanessa2056 09/10/2020

Expectativas só decepcionam!
Fui super interessada na leitura e com uma expectativa bem alta e acabei quebrando a cara.

É um bom livro... Escrita e leitura fluída, poucas descrições, parágrafos curtos, etc. Com certeza apostaria nele como um livro pra sair de alguma ressaca literária e só. Não chega nem perto de ser um favorito pra mim.
Se você já viu o filme, saiba desde já que o livro é totalmente diferente. Nos textos extras descobrimos que até o próprio PKD se decepcionou com a adaptação para o filme, pois ele queria preservar os pontos da sua obra, o que não foi respeitado.

Enfim... Vale a pena a leitura, mas não é um livro "UAU", é só um "esse serve pra me distrair e me tirar dessa ressaca".

Alguém teve uma visão diferente sobre esse livro?
Tiago.Boaventura 09/10/2020minha estante
Fiquei até desanimado em ler o livro agora. Não és a primeira pessoa que eu vejo a tecer esse tipo de comentários a respeito dessa obra. Obrigado pela sinceridade.




Tatah 15/10/2017

"Ela tem seios que sorriem"
Ler esse livro, pra mim, foi ter uma experiência bipolar. Eu realmente fiquei fascinada pelo universo desse mundo de 1992, depois de uma guerra que fechou o céu com uma poeira radioativa, que praticamente eliminou a humanidade e os animais e fez a Terra se tornar um local desolado. Toda a filosofia e mitologia construída sobre os androides, o que são humanos, qual a linha de diferenciação e essa ideia que a empatia também pode ser forjada é muito interessante. E é ótimo também ver como o filme eliminou certos aspectos mais absurdos e construiu horrores um monte de conceitos que estão só nas entrelinhas desse universo (exceto o estupro - curiosamente, a cena de sexo do livro é realmente interessante e não um abuso sexual como no filme), enfim, é intrigante.

Mas ao mesmo tempo, se aparecia uma mulher na história, androide ou não, não dava pra suportar. Não tem como eu me interessar por Deckard quando seu caráter é misógino ao extremo, e não sendo só uma construção de personagem. Isidore também é misógino, os androides machos são misóginos, e o autor/narrador principalmente também é. Eu me incomodei horrores com as descrições psicológicas extensas de muitos personagens masculinos e SOMENTE, literalmente SOMENTE descrições físicas e muito focadas nos SEIOS das personagens femininas. Chega ao ridículo de, no meio de uma discussão filosófica entre os androides, no meio de uma fala feminina que pontuava algo crucial sobre o entendimento deles mesmos, o autor vir descrever que os seios dela eram empinados e subiam e desciam. Tipo, sério mermo? Isso me tirou totalmente da narrativa diversas vezes, me fez ficar com raiva, desiludida e destruiu meu aprofundamento na história.

É bizarro ver que um autor como Philp K. Dick consiga ter ideias tão futuristas e interessantes sobre a humanidade mas não consiga tratar uma personagem mulher com o mínimo de dignidade. Sofrido.
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Blur 16/05/2020

Blade Runner - Livro
Um livro de ficção científica que reúne diversas questões filosóficas, principalmente sobre o existencialismo e razões do ser.

Acrescentando a isso, a ambientação do livro é feita em um universo futurista, com presenças de androides entre humanos, porém totalmente possível de acontecer em uma realidade futura.

Considero um livro excelente para quem está iniciando ou tem curiosidade sobre a temática de ficção científica. No meu caso, tornou-se um dos meus livros favoritos desse gênero!

Observação: O livro e o filme são bem diferentes, porém são histórias complementares ao universo dele.
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Maria.Laura 04/04/2021

Empatia
O que nos torna humanos?
Em um futuro distópico em que a maior parte da humanidade abandonou a Terra, essa vai ser uma questão que vai perpassar a narrativa. Deckard, um caçador de androides se vê confuso quanto a sua humanidade em meio ao seu trabalho.
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Dempire_sa 09/04/2021

Recomendo
O livro se passa em um dia do ano de 1992 em um mundo tomado por uma poeira. É interessante a questão da caixa de empatia e do status ser definido a partir do animal de estimação. A todo momento tem a indagação se é ou não um andróide já que cada atualização é mais difícil de diferenciar e qual seria a diferença de um humano de um andróide que é interessante por uma questão moral. Tem uma atitude do Rick que acho que poderia ter sido de outra forma e para mim o final deixou a desejar.

NOTAS SOBRE A EDIÇÃO: Essa edição de 50 anos é muito bonita, os desenhos são bem legais, o livro em si não é grande e a partir da página 272 tem conteúdos extras como: carta do autor falando sobre a adaptação de 1982, entrevista, entre outros. O conteúdo extra eu fui lendo aos poucos, entre as minhas leituras, para não ficar cansativo de ler tudo depois de terminar e também foi bom para entender a visão do autor.
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Emilly Marrichi 08/08/2021

Andróides sonham com ovelhas elétricas?
Confesso que o começo desse livro foi bem difícil pra mim, fiquei estagnada nos 20% do livro mais de uma semana até que ontem desenvolvi o restante da leitura, confesso que o restante do livro me surpreendeu muito, do nada o livro saiu de meio entediante para realmente uma narrativa surpreendente e que te prende.
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Davi Busquet 08/04/2021

Os limites da empatia
A ficção científica, sempre empenhada em descrever a artificialidade, já apresentou incontáveis maneiras através das quais uma inteligência "fabricada" expressaria seus desígnios e desejos em relação aos seus criadores, os seres humanos. Da obliteração completa até a transcendência intelectual, as IAs já experimentaram de tudo no meio literário. Contudo, e se a reflexão não mais se encontrar no campo da consciência e sua inteligência objetiva, racional, e sim em algo mais sutil, como a empatia?
A capacidade de se colocar no lugar do próximo, compreender seus sentimentos e entender as consequências da felicidade e do sofrimento, quando estes são aplicados a outro ser, é uma característica puramente humana. Será? Como toda boa reflexão de Philip K. Dick acerca da realidade concebida, esta é outra que se camufla na ficção científica para levantar mais uma polêmica: o que faz de uma entidade um ser humano?
No mundo de "Blade Runner", livro inicialmente batizado de "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?", androides são seres artificiais proibidos na Terra futurista e arrasada por sucessivas guerras nucleares. Porém, diferentemente da imagem tradicional de robôs metálicos com fios e engrenagens à mostra, androides são fisicamente idênticos aos seres humanos (às vezes, até mesmo, superiores).
Seu corpo, órgãos e tecidos sintéticos são fabricados para se tornarem indistinguíveis de um sistema orgânico humano (imitando inclusive a inteligência e a consciência), mas com apenas uma exceção: a empatia. Androides não sentem apreço pela vida de seres humanos. Androides não lamentam nem mesmo a vida de seus semelhantes ou a própria, tamanha a indiferença que a falta de empatia causa em suas personalidades artificiais.
Philip K. Dick, mais do que especular um futuro improvável — onde máquinas orgânicas em tudo nos superam, em um mundo estéril e abandonado em prol de colônias em outros planetas —, cria uma dúvida fundamental no coração e mente de cada leitor, quando o desafia a provar para si mesmo até onde vai sua própria humanidade e empatia, e se esta última está assim tão longe da simulação de personalidade que um ser artificial de fato expressa quando tenta imitar a verdadeira vida.

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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Bu 01/08/2021

Que livro bom...
Muito bom livro, extremamente filosófico antes de tudo, cada reflexão que temos que fazer depois de cartas jogadas pelos personagens, todos os personagens tem papeis de extrema importância, até mesmo os Zé ninguém.

O filme complementa muito bem, Quem gosta do filme vai gostar também do livro e visse e versa.
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Danielle 29/07/2021

jesus, o que foi esse livro?

ele é frenético e acontece mil coisas por segundo menos no final :(( por isso tirei uma estrela.
mas esse livro É MUITO MUUTO BOM SERIO EU FIQUEI EM CHOQUE

incrível como um livro do seculo passado pode ter tantas questões de ética veganismo fim do mundo etc etc eu fiquei muito pensativa
Marina 30/07/2021minha estante
Surtei, quando terminei tbm!!




Livia1405 18/03/2020

Sonhemos
Apesar de não ter lido a muito tempo atrás, essa é uma leitura bem filosófica e a releitura foi essencial para captar algumas das nuances do livro. É muito melancólico, mas muito bom!
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