O Coração das Trevas

O Coração das Trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Talvanes.Faustino 22/08/2021

É massa, mas cuidado
É massa, mas cuidado. Coração das Trevas, relata o horror da colonização Belga no Congo, horror que matou 10 milhões de pessoas.

O cuidado é o de entender que não existe processo colonizador sem violência, não colônia sem genocídio. Colonização é crime contra a humanidade por excelência.

Enquanto JC com toda razão denúncia a podridão da colonização Belga, a Inglaterra promove sua cota de genocídio, promove na África do Sul, por exemplo, um sistema que só foi derrotado nos anos 1990.

A voz crítica de JC é boa, mas sobre o que essa voz silenciou?
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Maria16577 30/06/2023

Deslumbrante, extremamente sensorial, o tipo de livro que dá pra visualizar perfeitamente durante a leitura. Simplesmente um pesadelo sem fim, completamente indecifrável. Amei cada segundo desse livro, e recomendo demais.
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Jesraylanne 30/07/2023

"Coração das Trevas" é uma história profundamente perturbadora que explora temas como a exploração impiedosa das colônias africanas, a ganância e a corrupção moral. Conrad retrata o Congo como um lugar onde a barbárie é alimentada pela sede de poder e ganância, e onde as fronteiras entre o bem e o mal se tornam cada vez mais tênues.

A narrativa é marcada por uma atmosfera densa e sinistra, com descrições vívidas e perturbadoras. Conrad é habilidoso em transmitir o sentimento de horror e desespero que envolve os personagens. O personagem central, Marlow, é um observador atento e reflexivo, com uma visão crítica sobre a natureza humana. Sua jornada é uma luta com seus próprios demônios interiores à medida que ele se depara com as atrocidades e a crueldade que testemunha ao longo do caminho.

O livro é uma análise profunda da psicologia humana, explorando os aspectos mais sombrios da alma de cada indivíduo. Conrad questiona a própria natureza da civilização e da moralidade, levando o leitor a uma reflexão profunda sobre os limites da humanidade.

"Coração das Trevas" é uma leitura desafiadora e perturbadora, mas também uma obra excepcionalmente bem escrita. A prosa de Conrad é rica em detalhes e sua habilidade em transmitir emoções é notável. Este é um livro que mexe com o leitor, deixando uma marca duradoura e uma sensação de desconforto ao terminar a leitura.

Em suma, "Coração das Trevas" é um clássico imperdível da literatura que explora temas complexos e atemporais. É um convite para uma jornada sombria e emocionalmente desafiadora, que irá, sem dúvida, fascinar e perturbar os leitores.
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Kabizinha 14/02/2023

Santa Paciência
Tem coisas que eu leio para depois descobrir que são "clássicos da literatura inglesa" que me dão uma gastura absurda. Acho que de verdade não foi pra mim.

Tem histórias de guerra que eu percebo que são importantes e tals, mas eu não tenho estômago para ve/ler. Não é o caso dessa obra. Nesse caso, a gastura foi de ser chato demais na mesma medida em que é idolatrado. Santa paciência.

Para mim, a única coisa que se salvou foram as descrições do ambiente, por incrível que pareça.
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Foxback 08/12/2022

Viagem Chata e Cansativa
Coraçao das Trevas é um classico que eu tinha muito interesse, entao, optei pela bonita ediçao da Darkside. Alem da historia principal ( um conto esticado ) possui comentarios adicionais sobre a obra, um " diario de viagem " do autor e uma mini biografia. E mesmo assim nao chegam a 200 paginas no total. Achei a leitura arrastada, um pouco confusa, preconceituosa ( "aceitavel" para a epoca...) e com alguns paragrafos de 2 a 3 paginas, um sacrificio. Talvez tenha que fazer uma releitura da obra mais adiante pois, sinceramente, nao vi nada que justifique o destaque que recebe. E inclusive indico, aos interessados, comprarem uma das varias ediçoes mais baratas que existem no mercado ou ate mesmo a versao digital.
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Fabrício 06/09/2020

Tédio
Livro chato, narrativa cansativa. Não vi nenhum atrativo. Chatooooo.
ElisaCazorla 18/11/2020minha estante
Nossa, estou aqui me arrastando pra terminar isso. Chatooooooooooooo




@PinkLemonade 24/08/2020

A selva, aqui, é personagem
Achei "O coração das trevas" um livro incrível.
Recomendo a todos a leitura.

A selva é parte principal na obra, seria ela responsável por produzir nos homens um efeito de enegrecer seus corações ou de apenas revelar as trevas que lá habitam?
Tenho a minha teoria.
Leia e desenvolva a sua
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Lise 17/09/2020

Sombrio
É impossível expressar a sensação vital de qualquer época da nossa existência... aquilo que confere verdade, sentido à existência... sua essência sutil e penetrante. É impossível. Vivemos conforme sonhamos... sozinhos... (Citação)

Enquanto a embarcação para esperando o movimento das águas, a noite cai e Maslow começa a narrar uma história do passado para a tripulação, na qual relata como foi contratado para substituir o capitão de uma embarcação nas missões imperialistas de extração de marfim na África e conhece o misterioso sr. Kurtz, importante chefe de um posto lucrativo.

No começo o leitor é apresentado aos dois narradores da obra, ao Maslow e ao que ouve a história dele, quem efetivamente conta a história do livro. É uma escolha estética interessante, já que permite ao leitor imergir na história como se fosse um integrante da tripulação.

O conflito fica representado pelas dificuldades da viagem pelo rio, mas ocorre no plano moral.

O final não é conclusivo, a mensagem da obra é construída durante a narrativa, utilizando-se de ricas metáforas e obscurantismos.

Essa é uma edição bem simples, suas capas não têm nem orelhas. Quanto ao conteúdo, Conrad usa uma linguagem bastante poética que, inserida em um contexto de ?contação de história?, adquire um tom de divagação. É um texto que, assim como as embarcações, frequentemente fica ancorado, sem movimento, sujeito a ondulações.

Recomendo para leitores maduros e persistentes, em busca de algo além de uma história.

Recomendo também uma pré-leitura sobre o contexto em que a obra foi escrita, já que tem caráter histórico e também autobibliográfico. Há muitas discussões sobre a questão racial, em razão da forma com que Conrad descreve os nativos africanos.
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Ana 20/07/2020

O horror, o horror
Um livro essencial para discutir os horrores do colonialismo. Inspirou o filme Apocalipse Now.
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Sandra Clara 21/02/2022

Gostei mas...
Sei da importância deste livro para a literatura mas a verdade é que eu não gosto da escrita do Conrad.
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Gabi 08/05/2022

Cansativo?
Não gostei, achei a narrativa confusa, demorei meses para terminar de ler, fora as pausas de muitos dias que dei, me atrasou bastante. Sinceramente não recomendo
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Frank 31/01/2021

A obra foi baseada em uma incursão do autor ao coração da África. A obra é uma critica profunda e satírica à colonização europeia e a crueldade e desumanização infligida aos nativos, mais especificamente realizada pela Bélgica sobre o Congo. A obra gera controvérsias, com alguns estudiosos defendendo que seu conteúdo é anti-racista enquanto intelectuais africanos defendem que a obra expôs de forma deturpada a África, contribuindo negativamente sua visão para o mundo. Foi a inspiração para Apocalipse Now, uma obra prima do cinema.
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Jean Silva 02/09/2022

Em ocasiões normais, esse seria um livro que eu abandonaria ao final do primeiro capítulo.
A narrativa é arrastada e entediante na maioria das vezes (entendo que isso pode variar dependendo do gosto da pessoa que está lendo, mas comigo não deu certo). Foram poucos os momentos em que o autor realmente despertou meu interesse para o que estava sendo narrado.
O único fator que fez eu ler até o final (além do interesse acadêmico kkkk) foi a questão histórica que existe nesse livro, o "fardo do homem branco" perante à colonização, o desenvolvimento das ideias de discriminação racial e etc, são fatores que fazem essa história se tornar um pouco mais interessante e desperta uma sensação de inquietude e desdém quanto aos males do imperialismo.
E é só que interessa no livro mesmo.
Dressa 02/09/2022minha estante
A pessoa já terminou e eu to lutando para ler o capitulo 2...




Lusia.Nicolino 27/06/2021

Há mais por descobrir! Embarque nessa viagem!
A leitura é rápida, mas a aventura do capitão Charlie Marlow foi longa e ele narra em primeira pessoa tudo o que viveu. Uma narrativa dentro da narrativa. Marlow, ansioso por viver uma experiência navegando pelo rio Congo – área colonizada e ocupada pelo governo da Bélgica – recebe a missão de encontrar o enigmático Sr. Kurtz. Vivendo na mata, sedutor na maneira de explorar homens e acumular marfins, seduzido em sua loucura.
Considerado uma das mais importantes obras da literatura mundial, inspirou o filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, que transpôs a narrativa do colonialismo africano para a guerra do Vietnã. Lá ou cá, em foco a exploração brutal, travestida de missão civilizadora, de benefícios do progresso, da transformação de selvagens em homens civilizados, muitas vezes homens de Cristo (!). Como se o interesse econômico, único e exclusivo, não fosse o mote primeiro. Vai embarcar nessa viagem?

Quote: "–...Não, é impossível; é impossível passar a sensação viva de qualquer época determinada da nossa existência: o que faz a sua verdade, o seu sentido, a sua essência sutil e penetrante. É impossível. Vivemos como sonhamos: sozinhos..."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Camille.Pezzino 04/01/2023

RESENHA #231: HORROR! HORROR!
A literatura nem sempre serve só para entretenimento. Ela tem essa função, porém, diversas vezes, podemos encontrar muito mais. Coração das Trevas é conhecido por uma frase espantosa: “O horror! O horror!”, bem como pelo fato de ser uma denúncia de Joseph Conrad a Leopoldo II.

Em 1823, James Monroe, o presidente dos Estados Unidos da América, deu um ultimato para os europeus, dizendo a eles que não poderiam mais explorar os países americanos. A conhecida Doutrina Monroe deu aos países da Europa muito o que se preocupar, afinal, precisavam de mercado e matérias primas. Assim, os olhos gananciosos se voltaram para o solo africano (também houve exploração dos continentes asiático e oceânico).

Anos mais tarde, disputas entre essas grandes potencias começaram a ocorrer. Assim, em 1884, houve a Conferência de Berlim. Os países europeus se reuniram para decidir quem ficava com o que da África sem se preocupar com seus costumes e tribos, nem rivalidades (o que, no período de independência, causou guerras civis). Durante esse processo, Leopoldo II convenceu as pessoas de que era um humanista, preocupava-se com os povos africanos e tinha intenções “humanitárias” e “civilizatórias”. Afinal, de acordo com o darwinismo social, a ideia de que as raças superiores tinham o “dever de ajudar e educar as inferiores”, ele deveria fazer isso.

Muitos acreditaram nele, inclusive, Joseph Conrad que, como seu protagonista Marlow, foi até o Congo e descobriu as atrocidades das terras privadas de Leopoldo II. Afinal, o Congo não pertencia a Bélgica, mas ao rei (particularmente). Dessa maneira, o rei belga tinha controle sobre uma grande produção de marfim e borracha, além de vidas humanas que passaram por terríveis atrocidades.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-231-horror-horror/

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