O Coração das Trevas

O Coração das Trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Sandra Clara 21/02/2022

Gostei mas...
Sei da importância deste livro para a literatura mas a verdade é que eu não gosto da escrita do Conrad.
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Gustavo.Henrique 12/03/2023

Em o coração das trevas, Conrad narra as viagens imperialistas britânicas até o coração do congo, serpentando em seu grande rio cercados pela matéria humana que durante tanto tempo foi tratada pelos europeus desde o mais simples dos homens até pelos seus grandes intelectuais que iluminaram a sociedade europeia como sendo gente inferior. Os discursos presentes no texto são um reflexo cristalino da visão de muitos desses homens ?simples? que iam ate a África apenas extrair recurso, não se importando é claro, com a construção de verdadeiros ?moinhos de gastar gente? parafraseando Darcy que analisava o sistema que exauria corpos negros no solo brasileiro. O discurso do projeto civilizador se encontra gravado em uma pequena frase em um caderno que como o próprio personagem diz, seria o rascunho de um método: exterminem todos os brutos. Aqui, o autor não tenta dar protagonismo aos negros, antes, tenta captar o coração daqueles ditos simples cidadãos, que como ele bem avalia, cercados por uma sociedade que vigia e pune, jamais entenderia as liberdades mais violentas colocadas em prática quando se escapa de seus olhos.
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Natália Ranhel 01/08/2021

O autor faz a gente mergulhar nas suas reais sensações como navegador. É desconfortável a forma como a história se desenvolve por meio das emoções do narrador e não do tempo corrido.
Conforme o encontro com Kurtz se aproxima fica mais claro como Coração das Trevas inspirou Apocalipse Now.
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Wania Cris 30/04/2023

O horror... da narrativa arrastada.
Coração das Trevas é o relato em tom de desabafo de um capitão de navio sobre uma viagem ao coração das trevas do interior do Congo.

A narrativa é lenta, arrastada, detalhada e corrida, cheia de influência do narrador, de seus preconceitos e desconhecimento, ignorância e arrogância.

Um livro escrito em 1902 dificilmente teria um olhar crítico para a escravidão e extração de riquezas de terras invadidas e esse não foge à regras. Negros são descritos como seres indignos de atenção, menos ainda de respeito. Quanto à estória em si, nem me conectei, liguei a mínima pro Sr. Kurtz, quem ele era e o que representava. Defequei mesmo.

A edição da Antofágica é toda perfeitinha, a tradução de José Rubens Siqueira é agradável, mas não foi o suficiente para me cativar...
Helder 11/11/2023minha estante
Que bom encontrar alguém que leu o mesmo livro que eu. A Wikipedia deste livro deve ser mais interessante do que ele.


Wania Cris 13/11/2023minha estante
Huashuashuas Helder!! Eu achava que "o horror, o horror!" seria algo visto ou vivido pelo narrador, mas é sobre o livro em si mesmo... ?




leandrobuas 15/03/2021

Um romance histórico
Uma das mais importantes obras da literatura mundial e inspiração para o filme Apocalypse Now, Coração das Trevas tem nova tradução, de José Rubens Siqueira, 60 ilustrações do artista plástico Cláudio Dantas e textos extra de Ana Maria Bahiana, Christian Dunker e Silvio Almeida.

"Não quero aborrecer muito vocês com o que aconteceu comigo.", diz o marinheiro Marlow aos colegas de navegação enquanto anoitece no Tâmisa. Ele começa então a relatar sua experiência no período em que esteve à frente de um barco a vapor em um rio na África.

Ao chegar no Congo, Marlow conta ter recebido a missão de resgatar Kurtz, um brilhante comerciante que aparentemente havia perdido a sanidade. A viagem rio acima em busca desse misterioso homem é acompanhada de uma jornada pessoal para dentro das trevas e da loucura que habitam dentro de si.

A história de Marlow e Kurtz já foi adaptada diversas vezes para outras mídias ? cinema, ópera, e até para rádio, pelas mãos de Orson Welles. Mas sua adaptação mais famosa é o filme Apocalyse Now, de Francis Ford Coppola, que transpõe a narrativa do colonialismo africano para a guerra do vietnã.

Esta nova edição conta com ilustrações de Cláudio Dantas, textos de Ana Maria Bahiana e Christian Dunker e uma tradução inédita do renomado tradutor José Rubens Siqueira, responsável por verter para a língua portuguesa livros como Desonra, de J.M. Coetzee e Grandes Esperanças, de Charles Dickens.
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d3nkauan 04/01/2021

Coração das Trevas e as portas para o século XX
Coração das Trevas é uma obra de excelência para a compreensão do mundo contemporâneo. Traz à luz ideias sobre a modernidade e sua locomoção com a cultura e as pessoas, sobretudo no que tange a vida e relações sociais. Antecipando umas das principais obras do Século XX: O Mal estar na Civilização de Freud, Coração das Trevas possui um horror, não em forma de criatura ou monstro, mas sim na inescapável forma que se constrói a vida humana. E esse monstro se coloca entre o humano e a construção da civilização e da cultura. Os poderes cada vez mais evidentes (o narcisismo e o capitalismo) ganham forma e força de maneira gradativa e inexorável. Kurtz, personagem principal da obra, não tem a história contada por ele, mas sim por seu amigo, ou seja, há a distância entre a vida individual, a que eu mesmo conto e faço parte da minha história, entre a vida que os outros observam e constroem por mim. Por esses e outros motivos há uma perca de sentido no viver e no fazer, pois é necessário que os outros digam se minha vida vale a pena, se ela é boa ou não. Distancia-se do valor individual para o valor que a sociedade coloca em mim e nessas intempéries da vida não há absolutamente nada, apenas "O Horror, o Horror".
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Brenda 11/09/2021

Leitura difícil
Leitura complicada mas muito boa. Tive que correr pro audiobook por que a leitura em si não estava fluindo mas valeu muito a pena persistir.

Mais um livro triste que te faz pensar quais são os limites da crueldade do ser humano, e me parece que a única conclusão possível é que não há limites para a maldade humana ?

Pra mim essa obra deveria fazer parte das leituras obrigatórias dos colégios. Necessário demais conhecermos a história sobre um dos maiores genocidas de todos os tempos.
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Isa 18/03/2023

Coraçao das trevas
O livro se trata de uma viagem ao coração do continente Africano, mais precisamente ao Congo quando este era colonizado e explorado pelos belgas. É importante salientar que se trata da visão de um britânico branco que participa de uma das diversas companhias de exploração de marfim, então o livro tem passagens racistas. Mas é um livro necessário que trás reflexões profundas sobre a natureza e crueldade humana. Gostei, mas não favoritei.
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Ruan.Campello 09/07/2021

Sabe aquela sensação de domingo à tarde?
Aquela sensação de vazio, monotonia quase sonífera e tédio mortal? Foi isso que senti lendo esse livro, esse misto mortal que chamamos se "sensação de domingo", e adicionando um pouco de solidão e melancolia à conta; e eu amei isso. Demorei pra digerir o texto e sua mensagem e certamente não absorvi tudo.

O livro é contado - quase inteiramente - pelo marinheiro inglês Charlie Marlow, que fala sobre sua viagem ao - até então - Congo Belga, para resgatar um sujeito chamado Kurtz, que teria ficado louco. Nisso, é explícito o descaso, violência gratuita e exploração intensa dos europeus na África do século XIX até meados do século XX.

Não espere ação, mas espere reflexões de tirar o fôlego, espere uma volta a um passado tão recente, contudo tão esquecido... Espere terror, o terror! Não esses que dão susto e te tirando o sono por alguns minutos, o terror de respirar, aquela sensação de crise existencial simplesmente por viver.

Porém, isso é um plano trespassado, o que o autor retrata com maestria são as relações sociais naquele lugar, onde cada um tinha uma ambição diferente, em que todos queriam passar por cima de todos.
A sensação de isolamento junto ao vapor de Marlow é quase inexplicável. Junto como a imagem que o texto dá sobre a África Central, naquele contexto de exploração em busca de mais e mais marfim e ouro.

Um livro, um protesto, um grito, uma viagem, uma reflexão calada, uma flecha perdida no escuro... tudo isso pode ser usado como definição para esse livro, todavia prefiro usar: trevas.
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Leio, logo existo 16/05/2022

A vida dos nativos do Co go não foi fácil com a chegada dos Belgas.
Ler o olhar do colonizador sobre as pessoas que viviam naquela região é no mínimo desconfortante.

Leitura não recomendada àqueles leitores sensíveis ao tema escravidão.
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Aline.Guimaraes 28/03/2023

Uma aventura pelo coração das trevas
????çã? ??s ?????s
??s??? ??????
?????á????, 288 ?á????s

Você está pronto para embarcar para a África, para o coração da selva e se lançar nesta ???????? de marinheiro? Será que ficaria confortável viajando rumo ao ????????????, com toda a ????????? que a floresta inspira?

Se prepare para entrar em uma narrativa claustrofóbica, às vezes meio confusa e com digressões e sinta-se como se estivesse mesmo perdido na selva, sem nenhuma clareza mental. A leitura proporciona isto.

Esta é a história de Marlow, um experiente marinheiro que desde criança tem o desejo de navegar um longo rio africano, que viu em um livro, há muitos anos. Ele consegue ir para o Congo, como capitão de um barco a vapor numa expedição que vai resgatar o enigmático Kurtz, de quem logo de início ele ouve falar e tem grande expectativa de conhecer.

À medida que a narrativa avança, sabemos um pouco mais do que ocorre ali, em meio à selva e aos nativos do país, embora muita coisa fique subentendida, como se você estivesse mesmo enxergando tudo através de uma ??????? ?? ?é???.

Lançado em capítulos, pela Blackwood?s Magazine entre fevereiro e abril de 1899, o livro só chegou às livrarias três anos depois, mas o sucesso não foi imediato ? o livro levou décadas para ser reconhecido. Um outro detalhe: Conrad nasceu na Polônia, em 1857 e apenas 1874 em mudou-se para a Inglaterra, onde também seguiu carreira na Marinha. Embora o autor escrevesse em inglês nos seus originais, esta não era sua língua materna.

Esta experiência de ?????? na marinha influenciou sobremaneira seus escritos e há quem diga que ele é os dois personagens ao mesmo tempo: o marinheiro Marlow e o explorador Kurtz, que chegam à beira da loucura nesta expedição à procura de marfim.

O livro pode ser entendido como uma ??í???? ?? ???????????? e inspirou o clássico do cinema ?????????? ???, de Francis Ford Coppola, de 1979.

Eu gostei muitíssimo de mergulhar nesta obra e convido todos que gostam de livros com fundo histórico e de clássicos a conhecer Coração das Trevas.
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Miguel.Moreira 12/03/2023

Coração das trevas
Trata-se de um relato de um marinheiro que explorou as terras do Congo, na época da colonização. O livro gira em torno de um objetivo do marinheiro, que é resgatar um homem chamado Kurtz, aparentemente um mercador que foi em busca de marfim. Descobre-se que o homem fora corrompido pela natureza selvagem, e que toda a busca de tornara em vão no final das contas, tornando útil apenas a coleta dos relatos.

Esperava mais da obra, há poucas discussões que pude tirar, mas nada muito filosófica. A escrita do autor é excelente, e de um nível não muito fácil, portanto é uma obra para se ler com muita atenção. Há uma questão sobre raças, e a crença de que determinadas formas de crânio tendem a ser mais desenvolvidos que outros; essa discussão é levantada por um médico pró-ciência, o que nos passa a impressão de ser um personagem caricato.

Infelizmente, não é um livro que eu recomendaria para a pessoa ler para se divertir, ou relaxar, mas vale a experiência de ouvir a história de um marinheiro que fizera expedições para o mundo selvagem. A figura do herói está presente na obra, mas com a única sutileza de que este herói se corrompe pela própria natureza. Me refiro aos seres primitivos que o homem moderno tende a achar que os povos primitivos tem o coração puro e todas essas baboseiras, mas esquecemos que a natureza não é nada utópica, basta olharmos para tribos indígenas que estupram, pois é algo normal para eles; ou até mesmo as tribos que enterram crianças com alguma deficiência física.
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Ricardo 28/02/2020

No coração do ser humano
Com essa fantástica versão da Antofágica, fecho um ciclo de leituras desse clássico de Conrad. Li o original em inglês, em seguida uma versão em quadrinhos e por fim essa edição. O livro é um mergulho no ser humano, na colonização e na desumanização desse processo. Pode se ler o livro sob diversos prismas, o psicológico, o antropológico e o político mas independente de qual matiz se escolherá é impossível passar incólume pela brutalidade e crueza dessa estória.
Pepê 28/02/2020minha estante
Esse livro é ótimo. Que bom que você também gostou.




Everton Gonçalves 17/05/2023

Conrad conta as investidas imperialistas inglesas no coração da África de modo denso e marcado pelo horror. O título faz jus à obra, pois a viagem vai ao coração das trevas do ser humano em sua desumanização, em sua busca desenfreada pelo lucro, pela exploração e dominação em nome de um tal progresso e civilização.
A obra é de difícil compreensão, muito enigmática e sombria em todos os aspectos. Marlow é uma espécie de alter ego de Conrad. Mr Kurtz é a personagem mais enigmática da obra e a busca por encontrá-lo vai sendo atiçada no leitor de modo que por vezes não se sabe se ele é real ou uma idealização de Marlow.
De todo modo fica um questionamento sobre a possibilidade de conjugar dinheiro ou poder econômico, progresso e humanização. Ao que parece neste período de colonização e exploração estas questões são incompatíveis, resumindo-se em duas palavras colocadas na boca de Mr. Kurtz: "Horror, horror".
As descrições dos povos nativos africanos são motivo de críticas ao autor na atualidade, pois parecem estar marcadas por racismo e preconceitos, mas na verdade todas as descrições da obra mostram os horrores do período e o processo de desumanização do ser humano.
A leitura vale muito a pena e o vídeo sobre Conrad da série Literatura Fundamental é muito esclarecedor.
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