Quarenta dias

Quarenta dias Maria Valéria Rezende




Resenhas - Quarenta dias


96 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


lele 29/03/2024

Adorei a escrita e adorei acompanhar a alice em busca dela mesma. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
comentários(0)comente



Ranni. 25/03/2024

Incrível
Maria Valéria é uma escritora incrível. O roteiro da historia é emocionante.

Muito bom se imaginar uma velhinha que largou "quase" tudo e passou a viver errante pelas ruas ao fugir de um ofício de vó cuidadora ao qual a estavam empurrando sem nem perguntar sobre suas vontades e estilo de vida que queria viver.
O livro pra mim narra esse período de crise em que ela própria, a Alice, não sabia onde se metia e apenas seguia o curso dos acontecimentos.

Precisou então se perder e desapegar de tudo, do teto, de seu conforto, tudo por conexões reais com pessoas de seu lugar de origem para poder se sentir viva, e só depois voltar. Só depois de ter contato com histórias, de vagar usando uma desculpa inventada por ela mesma ela consegue voltar a sua vida real.
Em meio a tudo isso ela usou a escrita pra se entender, desembaraçar pensamentos e traçar um novo caminho para si.

comentários(0)comente



Ana Barbalho 21/03/2024

Gostei muito de como a história foi construída e como foi escrita. Demonstra de forma visceral a degradação da mente da protagonista, que vai se deixando levar por pensamentos e atitudes sem sequer cogitar as possíveis consequências de seus atos.

Não marquei com 5 estrelas apenas porque gostaria de ter lido um pouco mais sobre o que ocorre depois dos 40 dias... A filha realmente engravida? Alice fica em Porto Alegre ou volta pra sua terra natal?
comentários(0)comente



Marcianeysa 15/03/2024

A autora escreve bem, a primeira parte do livro é até boa, mas depois ficou sem sentido, inverossímil.
comentários(0)comente



kau 23/01/2024

Obra linda, pura arte
"And there's nothin' like a mad woman
What a shame she went mad
No one likes a mad woman
You made her like that"

Maria Valéria Rezende criou uma obra linda, escrita de forma única e pura arte.
A personagem Alice acaba sendo obrigada a ceder aos desejos da filha, abandonando a vida que ama ao se mudar para Porto Alegre. Então, como forma de escape e de se sentir novamente dona de si mesma, a professora anda e mora pelas ruas durante quarenta dias.

"é egoísmo querer ter minha própria vida?"

O livro permite pensar sobre como idosos são tratados como se não tivessem desejos próprios, sobre o racismo no sul do país e sobre como os moradores de rua possuem vivências além do que se vê e como é duro não ter uma casa para voltar durante a noite.
comentários(0)comente



eurenato 05/01/2024

Se perder em si mesma
Descobri esta leitura pela iniciativa Lugar de Leituras, da rede de bibliotecas municipais da cidade de São Bernardo do Campo.
Uma protagonista aposentada se vê desenraizada e se lança numa busca inesperada. Se perde e se encontra. Uma Alice no país das maravilhas ao avesso, descobrindo as realidades de uma cidade invisível dentro da cidade de Porto Alegre. Tudo escrito num diário, caderno com capa da Barbie.
Tem questões de ser mulher idosa, de ser nordestina, da vida em situação de rua, de não-pertencimento, de finitude, de humanidade e desumanização.
E tantas outras.
A literatura e a leitura compartilhada proporcionam caminhos de se relacionar com existências que num primeiro instante parecem muito opostas às nossas. Permite achar o outro.
comentários(0)comente



gabrisingr 21/12/2023

Inesperado
a escrita é viciante depois que você acostuma, é um fluxo muito doido e a história vai descendo por um espiral
gostei muito
comentários(0)comente



alex 13/11/2023

Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende (2014)
É o segundo livro que leio da autora (o 1° foi "Carta à Rainha Louca") e, de novo, trata-se de obra competente.

A partir de certas mudanças e decepções, a protagonista vai ao extremo; vive por 40 dias na rua (sem que financeiramente isso fosse necessário). Aproxima-se de uma cidade desconhecida, real. Pensa sobre a vida. O livro termina abruptamente, mas de forma razoável dentro do contexto.

O roteiro de 2° plano (a busca por Cícero) segura a nossa atenção (uma excelente escolha da autora para apoiar a história principal).
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



mariacristinamrs 01/08/2023

Sumir
Alice ta mais q certa, as vezes eu só queria fugir também, mas o pior é q é de mim mesma.
lindo livro, da p perceber em cada capítulo o qnt ela vai se permitindo sentir coisas que pra ela seriam inviáveis, impensáveis e not mother like.
comentários(0)comente



Neilson.Medeiros 13/07/2023

Alice no país do Sul. Ou a fuga da Barbie
Alice no país do Sul. Personagem muito cativante, rebelde, ácida e teimosa. Assim é Alice, que após ser catapultada para outro lado do país a contragosto, decide se livrar da vocação de vovó obediente e se envolve em uma jornada labiríntica, tão cheia de idas e vindas que até cansa um pouco também hehehe. Uma narrativa muito bem construída, por meio da qual podemos perceber o choque cultural sofrido pela protagonista. Mesmo longe da Paraíba, é justamente seu estado de origem que se transforma em fio condutor, seja pelo coelho branco nomeado de Cícero aqui ou pelas várias personagens que ressoam como Alice, no sotaque e na resistência de viver em um mundo muito diferente. No fim das contas, Alice nos lembra que se perder é necessário às vezes para a gente se encontrar. Gostei muito do desfecho, da forma abrupta como esse sonho maluco é empurrado buraco a fora pela rainha branca, talvez? Também achei interessante a coincidência de Alice ter como confidente um caderno da Barbie. Estamos aí vendo o frisson em cima do filme sobre essa personagem que, ao que tudo indica, também opta por se libertar e se perder um pouco em outro mundo.
comentários(0)comente



Gabriella.Gardin 08/07/2023

Me apeguei a Alice
Entendi todas as críticas e até que fiquei meio curiosa pelo desenvolvimento da relação mãe e filha no texto. MAS funcionou muito pra mim os caminhos que foram escolhidos pra narrativa e o bizarro e impensável me deram vazão a pensar a relação mãe e filha de forma muito mais profunda do que se tivesse sido explorado de um jeito literal. Eu adorei!!! Acho a Maria Valéria tão especial que nem consigo conceber a ideia de não gostar de algo que ela escreveu, leria até a lista de supermercado dela.
comentários(0)comente



Ana 25/05/2023

Quarenta dias
A paraibana e professora Alice se vê envolvida em desventuras em uma nova cidade. Quarenta dias é narrado em forma de diário, em um pequeno caderno da Barbie. Após ser convencida por sua filha egoísta a mudar de cidade, Alice se encontra à procura de Cícero, filho de uma conhecida que não deu mais notícias a sua família.

A premissa da história me ganhou, e embora a narrativa tenha sido empolgante e envolvente, as idas e vindas entre passado e presente os becos sem saída na busca exaustiva por Cícero tornou a história cansativa.

Os quarenta dias parecem ter durado mais, a falta de diálogos, comum em uma narrativa de diário, só fez a história se prolongar mais junto com os grandes parágrafos narrativos. Que acabou fazendo eu perder a empolgação que sentia no início da leitura.

Gostei dos personagens e da forma profunda com que Alice, muitas vezes, olhava para si mesma, para sua filha, seus amigos e sua vida. De forma geral eu gostei do livro, e de sua narrativa, porém foi um pouco chato.

#DesafioLiterárioSkoob2023
comentários(0)comente



Lud 18/05/2023

Comecei gostando muito do livro, mas a história foi me perdendo no decorrer. Achei que ia desenvolver mais as relações familiares comentadas no início da narrativa, porém a história acaba tomando um rumo totalmente diferente. E eu não conseguia me conectar com a motivação da personagem nas suas escolhas, então era meio incompreensível pra mim o nível em que ela se sujeita viver. Isso tirou um pouco do meu interesse pela narrativa. Ela ainda acaba abordando alguns pontos interessantes de reflexão, porém a leitura ficou menos fluida.
comentários(0)comente



Silvana (@delivroemlivro) 27/03/2023

Mais uma ode ao coitadismo
A premissa á boa: uma mãe nordestina que antes vivia sozinha em seu apartamento na Paraíba é retirada de casa pela própria filha para morar em Porto Alegre para ser avó. E com um ódio inconfesso pelo abuso passa a projetar na cidade, nas pessoas e no ambiente suas frustrações.

Mas daí a trama descamba: querer que o leitor acredite que tal mãe, que chegou em POA temendo o frio, virou moradora de rua usando uma coberta de plástico bolha por escolha, ou melhor, por pura birra, (dentre outras coisas por não gostar da decoração do apartamento) é demais!

E essa busca por um conterrâneo desaparecido poderia muito bem se dar sem o elemento morar na rua: faria muito mais sentido! Outra coisa que não faz sentido: ela encontrar um nordestino em cada esquina de POA (aqui não é São Paulo, tais figuras são raras fora do aeroporto).

Enfim, a despeito de inconsistências gritantes, gostei da personalidade da escrita. Lamento que a autora não tenha investido na relação mãe e filha para focar em uma suposta crítica social cliché e mal desenvolvida. E esse é o maior problema da literatura contemporânea brasileira: tudo é construído para servir de crítica social. O que sucede aos personagens é sempre culpa do "sistema". Ode ao coitadismo!
comentários(0)comente



96 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR