Os Espiões

Os Espiões Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Os Espiões


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mila antares 25/10/2013

História interessante e narração divertida.
Um desiludido e fracassado funcionário de uma editora que pouca atenção dá aos originais que chegam a sua mesa acaba se interessando por um envelope branco, com o início de uma história.
A história parece ser verdadeira e chega aos poucos, algumas páginas de cada vez e nutre a curiosidade e desperta 'paixões' tanto nele como nos colegas inclusive de bar, que bolam planos para encontrar a 'escritora' que além de revelar sua história, diz que irá cometer suicídio.
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Lauren 10/02/2013

Nem tanto pelo mistério, mas pelas cenas cômicas
Luis Fernando Veríssimo é o maior cronista brasileiro ativo.
Sua tonalidade simples e irônica traz sempre um bem estar, a sensação de estar se entretendo com algo de qualidade.
Nunca fui muito fã dos romances de Veríssimo, já as crônicas... são primorosas.
No entanto, "Os espiões" modificou a minha opinião. Um livro que li em uma sentada e me diverti à beça. O non sense de escolhas e fantasias é o grande atrativo.
O enredo do livro é um editor de uma editora que tem como seu grande sucesso "O Amor e a Astrologia", casamento em crise, alcoólatra, tem como alívio de seu tédio o bar do Espanhol com seus amigos, figuras tão exóticas quanto ele. Tudo muda com o recebimento de um original da cidade de Frondosa.
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Rita Nunes 28/01/2013

Excelente!
Livro no melhor estilo de Veríssimo.
Um editor começa a receber manuscritos, aos poucos, de uma misteriosa mulher, chamada Ariadne. Encantado com a misteriosa autora, ele e um grupo de amigos, na verdade colegas de boteco, resolvem investigar quem é ela, e se a impressionante história que conta é verdadeira. Eles acabam mergulhando fundo na investigação, e descobrem que se meter na vida alheia pode ter consequências incalculáveis, nessa história repleta de tipos malucos e com um desfecho surpreendente.
Altamente recomendável!
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Suelen 15/01/2013

Final decepcionante.
Livro envolvente, divertido, leitura leve e envolvente, mas com um final decepcionante, pra dizer o mínimo! acho que o autor foi forçado a terminar logo o livro por conta do prazo com a editora e escreveu qualquer coisa.
Raposo 03/02/2013minha estante
concordo plenamente... o ultimo capitulo já começa decepcionando, totalmente abrupto.


Sofia Betz 11/02/2013minha estante
Para mim os espiões partem em busca da resposta para um mistério maior: -De onde vem a inspiração dos escritores? Que no caso desse livro é uma escritora... Ariadne.
A mim ele responde que nem sempre a fonte dessa inspiração é confiável, mas que podemos nos divertir muito mais enquando simplesmente nos envolvemos com a história sem pensar no que levaram o escritor a escrevê-la.
Penso que uma das últimas frases do livro diz muito a esse respeito..."E tento me convencer de que já domino a arte de desaparecer contra o fundo para não ser visto ou lembrado."




Matheus 10/01/2013

“Me formei em Letras e na bebida procuro esquecer”
Os espiões é narrado por um homem com um filho, um cachorro (o Black) e uma esposa, que algum tempo deixou de ser a doce Julinha de antes do casamento e passou a ser uma outra mulher mal humorada que já não fala com seu marido, assim como seu filho, tornando Black o único que ainda “fala” com nosso narrador em sua casa.
Esse homem que nos conta a história trabalha em uma editora de segunda a sexta, e tem por função editar e examinar originais que lhe são enviados e decidir se vale à pena ou não serem publicados, mas após o trabalho, na sexta, ele vai para o bar do Espanhol (que não é realmente espanhol) e se embebeda enquanto discute sobre vírgulas e outras coisas com Dubin, um professor em um cursinho de português.
O bar do Espanhol tem uma freguesia leal, sempre estão lá os mesmo da semana passada.
Nosso narrador se embebeda na sexta, no sábado, e no domingo. E na segunda, quando vai trabalhar, está de ressaca, e escreve cartas furiosas para os aspirantes a autores. Mas em uma terça-feira, um envelope branco vindo de uma cidade do interior chama Frondosa prende sua atenção, lá dentro encontra quatro paginas de um romance intitulado Ariadne (com uma florzinha em cima do “i”) e uma carta, dizendo que após terminar de escrever o livro a autora se suicidará. As paginas contam a historia de uma mulher casada que tem um romance secreto logo descoberto por seu marido, que, segundo o texto, mata o amante da esposa.
O editor se encanta pelo texto sem nem uma virgula e leva para seu amigo Dubin, e todos no bar do Espanhol, lerem. Todos, exceto o professor Fortuna, acreditam que a história que Ariadne conta não é apenas ficção, e todos são enfeitiçados pelos parágrafos sem pausas daquela mulher.
Decidem que a história merece ser investigada, e então os homens de um bar, que se encontram todos os fins de semana para beber, esquecem da bebida enquanto discutem sobre os texto enviados, se tornam obcecados e se apaixonam pela mulher que continua enviando novos capítulos contando sua história.
A obcecação é tanta que é necessário colocar alguém em Frondosa, para saber se é real ou ficção a historia de Ariadne. Em Frondosa perguntas são respondidas e novas surgem, fazendo o leitor se intrigar com o caso.
O livro tem uma leitura leve e divertida, com uma narração que nos prende, um final surpreendente mas um pouco decepcionante. Ainda assim, um ótimo livro que merece ser lidos por todos que gosta de uma investigação ou de uma comedia.
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Gabi 01/01/2013

A trama é bem escrita, o livro é interessante, porém fica demasiadamente longa. O desenrolar da história é inesperado, mas mesmo assim não gostei muito. Prefiro suas comédias.
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Rose 04/12/2012

amo Verissimo cada vez mais
o livro é uma história surpreendente, pois conheci o Verissimo como autor de histórias curtas e neste romance ele nos envolve e dá para ler o livro em uma tarde. Além da boa história reconheci ainda mais o suprassumo da cultura que é este autor ao incorporar elementos da história da arte neste romance. Recomendo.
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Teófanes 29/10/2012

Fim não coincide com a maestria do livro
Livro muito bom em seu início e meio. Nossa, e o clímax? Prende o leitor. Uma história engraçada, diferente, e que, mesmo puxando pro lado humorístico, tem um cunho de denuncia social. Porém, na minha humilde opinião, o livro peca por seu fim.
Ariadne prende todos na história, até o "Professor" (que nega tudo). E no final do livro, quando esperamos um tal final feliz, o que o ocorre é o contrário.
O "minotauro" venceu Teseu...
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L F Menezes 17/10/2012

Uma divertida coincidência
Foi muito trabalho do destino ter me colocado "Os Espiões" do Luis Fernando Verissimo na minha frente logo depois do "Pêndulo de Foucault" do Umberto Eco. Chega até a ser cômico algumas semelhanças entre os dois: um personagem principal que trabalha numa editora que procura a resolução de um mistério, um grupo de amigos de bar que ficam obcecados com a busca, e um final que não era esperado.
Mas claro que há divergências gritantes. O livro do nosso gênio da literatura humorística é voltado para a diversão em vez da filosofia, logo "Os Espiões" é cheio de cenas, frases e personagens engraçados (como foi o caso do cachorro Black, simplesmente o melhor). Outra diferença é o mistério em si: enquanto Eco foca o porquê de tudo, Luís Fernando Verissimo preocupa-se com um caso de detetives baseado em Le Carré, onde uma mulher manda textos do que seria sua carta de suícidio (ou, como ela própria diz, a sua última vingança).
Não é o melhor livro do autor (considero ainda "Jardim do Diabo" o mais diveertido), mas a leitura garante boas risadas e prende até a última página; assim como faz a Ariadne do livro: prende os personagens cômicos do livro com seus fios e os trazem para um ambiente perigoso e extremamente criativo que só o nosso brasileiríssimo dá conta de produzir.
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Ligia 13/09/2012

Final perdido
Aviso que minha resenha não contém exatamente um spoiler, mas vou comentar o que achei do final do livro. Portanto, quem não quiser nenhum tipo de dica sobre o final é melhor não continuar na resenha!

Veríssimo é sem dúvida um gênio! Ele é capaz de arrancar gargalhadas do leitor em qualquer circunstância. E com "Os Espiões" não poderia ter sido diferente. Quando eu o lia no ônibus, nem me preocupava com os olhares das pessoas à minha volta por conta da minha reação ao efeito cômico de Veríssimo.

Achei o desenrolar da história muito bem elaborado, divertido, realmente prende a atenção. Mas o final infelizmente deixou muito a desejar. Parece até que o autor teve uma dor de barriga e terminou o livro às pressas para poder se aliviar logo.

Quem quiser ler o livro, prepare-se para se deliciar com todo o desenrolar da história, e mesmo com um final fraco, vale a leitura!
Vinicius 22/01/2018minha estante
Concordo com seu comentário. No fim fiquei a ver navios...rs




Nathália Farias 10/09/2012

O Camaleão
Um livro fantástico que consegue envolver o leitor a cada novo capítulo. Uma mistura de comédia e drama, romance e suspense.
O Camaleão que se camufla nas paredes, que se enconde nas bebidas, mas que ainda busca ser o camaleão perfeito.
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Li 13/07/2012

DESAFIO LITERÁRIO 2012 - JULHO - PRÊMIO JABUTI *LIVRO 2*
Sinopse: Luis Fernando Verissimo, um dos maiores escritores do país e mestre da literatura de humor, constrói, neste livro, uma alegoria híbrida de mitologia, humor e mistério.
Ainda se curando da ressaca do final de semana, na manhã de uma terça-feira, o funcionário de uma pequena editora recebe um envelope branco, endereçado com letras de mãos trêmulas. Dentro, as primeiras páginas de um livro de confissões escrito por uma certa Ariadne, que promete contar sua história com um amante secreto e depois se suicidar. Atormentado por sonhos românticos, esse boêmio frustrado com seu casamento, e infeliz no trabalho, decide tomar uma atitude: descobrir quem é Ariadne e, se possível, salvá-la da morte anunciada.
Na mitologia grega, ela ajuda Teseu a sair do labirinto. No entanto, Verissimo cria uma Ariadne ao contrário, que vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar, os deliciosos e risíveis espiões deste livro. (...)

Este livro de Luis Fernando ficou em 3° lugar, na categoria romance em 2010, do prêmio em questão! Muito bom ter livro dele para ler dentro do tema!!

Bem, não sei se gostei do livro! Não entendi a fixação do personagem principal por Ariadne... Não sei se é minha praticamente nula capacidade de me interessar pela vida alheia, ou se só não gostei do enredo mesmo, mas achei meio sem graça. A moral da história, para mim, é: Não se meta, nem deduza, a vida dos outros!
Amei o começo do livro, mas depois que o editor (que não lembro o nome... Na verdade, acho que ele não tem um) começa a receber os envelopes brancos, o livro perdeu a graça para mim. Vai entender.

“Ariadne. Florzinha em cima do “i”. Um nome fictício? O pai, fictício ou não, escolhera o nome. Como era mesmo o mito de Ariadne? Filha de Minos, rei de Creta. Apaixonada por Teseu, a quem dera um novelo de linha para ajudá-lo a sair do labirinto depois de matar o Minotauro. Ariadne ficara segurando a ponta da linha para o amante, na entrada do labirinto. Agora havia uma Ariadne, fictícia ou não, na ponta de uma linha num lugar chamado Frondosa. A outra ponta da linha estava ali na minha frente. Um fiapo de linha. Nada. Apenas o número de uma caixa postal num lugar desconhecido, atrás de um envelope branco. Apenas um começo.”

Mas é um Luis Fernando Veríssimo, se você gosta do autor e de histórias meio policiais, leia para tirar a prova!


*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/*
Viquinha 19/07/2012minha estante
Vou ler para tirar a prova, então. Fiquei curiosa!




Lucas 13/06/2012

Um livro "qualquer coisa"
O livro não me disse absolutamente nada. Sua existência, para mim, claro, não fez absolutamente a menor diferença. Vamos aos motivos:

Desenvolvimento dos personagens: Superficial

Humor: O que se espera do autor consagrado pelo humor em seus livros é o desprendimento de algumas risadas, o que não ocorreu

Trama: Sem profundidade alguma

Temática da trama: Absolutamente fútil



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