Os Espiões

Os Espiões Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Os Espiões


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Sérgio Mesquita 20/05/2012

Azar meu
Tava muito boa a leitura até que... esqueci no avião quando faltavam menos de 10 páginas
Yoshi 14/01/2013minha estante
hahahahaha putz :/ que azar! mas acho que você não perdeu muita coisa, não...


Suelen 15/01/2013minha estante
Dá um dó danado de perder um livro, sinto por você; mas não ter lido o final foi até bom, pois o mesmo é decepcionante.




Paulo 25/03/2012

Incrível a capacidade de um dos melhores autores de comédias nacionais, mudar o leme bruscamente para um suspense detalhado e apreensivo. Um romance platônico e corajoso é suprimido por costumes e cotidianos de uma pequena cidade; porém supressão e vontade do coração é uma combinação perigosa, muitas vezes trágica. Não deixando o tom sadio de comédia de mesa de bar, Veríssimo propõe ao leitor uma aventura amorosa daquelas que só existem bem acobertadas no nossos pensamentos.
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Digão Livros 09/03/2012

Para mim, por causa de alguns clássicos, entre livros e crônicas do Luis Fernando Veríssimo, sempre esperam-se grandes obras dele. Então, quando ele lança um bom livro, me dá um ar de decepção, pois de autores assim, você espera não menos que a genialidade, mesmo que outros autores tenham um histórico de mediocridade, e nós não sejamos tão críticos.

Nesse livro, o autor vai juntando as palavras, como quem não quer nada e, mesmo que estejamos esperando por uma armadilha, ele vai tecendo uma harmoniosa teia invisível, que nos laça e nos prende surpreendendo-os totalmente.

Nos poucos casos em que o enredo é morno (esse livro, na minha opinião, está entre eles), o seu jeito simples de apresentar algo erudito nos cativa, e cria sempre a expectativa de uma grande sacada por vir.

Em "Os Espiões", um editor frustrado, perdido na bebida e em sua rotina social e profissional medíocre, cercado de seus pares de quilate equivalente, recebe por correio a resenha de um suposto livro, que aparentemente reserva um fim trágico, para o livro e para a autora.

Essa, tida Ariadne, assim como na mitologia, tece um fio que liga o editor e seus excêntricos aliados ao seu drama. Esses, agarram-se a esse fio na esperança de que essa situação tirem-nos do labirintos onde suas vidas encontram-se.

E o restante, só lendo o livro..rs....

Só posso dizer que o final foi imprevisível, apesar de não me agradar.

Acho que por isso que dei nota 3....

Contudo, não levem isso em conta leitura do livro. Ele é o quase semi-deus Luis Fernando Veríssimo, e eu sou apenas um mega fã de suas obras.. rsrsrsrsrs.
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Raphaella 10/11/2011

"Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer. Mas só bebo nos fins de semana. De segunda a sexta trabalho numa editora, onde uma das minhas funções é examinar os originais que chegam pelo correio, entram pelas janelas, caem do teto, brotam do chão ou são atirados na minha mesa pelo Marcito, dono da editora, com a frase 'Vê se isso presta'."

Há 12 anos, recém casado e com o filho para nascer, a ideia de trabalhar numa editora o seduzira.

"Minha primeira tarefa na editora foi copiar um texto sobre camaleões de uma enciclopédia, para incluir no almanaque. Escolha profética: o camaleão é um bicho que se adapta a qualquer circunstância e desaparece contra o fundo. Desde então é isso que eu faço. Leio originais. Escrevo cartas. Redijo quase todo o almanaque para ajudar a vender adubo. Me lamento e bebo. E, lentamente, desapareço contra o fundo."

Os finais de semana – que começam na sexta-feira – são regados à bebida no bar do Espanhol – que não é espanhol – com os mesmos companheiros de sempre. O mais freqüente é Joel Dubin, que trabalha alguns dias na editora como revisor e dá aulas de português num cursinho, e os dois tinham longas discussões sobre literatura e gramática, além de discordarem radicalmente quanto à colocação de vírgulas.

"Uma vez ficamos quase uma hora gritando um para o outro, a respeito de não me lembro que dúvida gramatical:
– Ênclise!
– Próclise!
– Ênclise!
– Próclise!
– Ênclise!
– Próclise!
Até o Espanhol fazer sinal, de trás do balcão, para baixarmos a bola."

O único problema pós torpor-de-fim-de-semana é a violenta ressaca na segunda-feira.

"Se Guerra e Paz caísse na minha mesa numa segunda-feira, eu mandaria seu autor plantar cebolas. Cervantes? Desista, hombre. Flaubert? Proust? Não me façam rir. Graham Greene? Tente farmácia. Nem Le Carré escaparia."

Sua rotina muda quando chega um envelope branco à editora, contendo 4 folhas manuscritas intituladas “Ariadne” (com uma florzinha no lugar do pingo no “i”), que, a despeito dos erros gramaticais contidos, fascinam o editor.

"Meu pai conheceu um pintor na Europa que era obcecado por Ariadne. Devo o meu nome à obsessão de alguém que nunca vi. Às vezes penso que toda a minha vida foi regida pelas obsessões dos outros. Ao menos a obsessão que me matará será só minha pois nada é tão autoindulgente e solitário quanto o suicídio. Mas não agora não agora."

Atraído pelo mistério das confissões de Ariadne, juntamente com seus companheiros de bar, ele decide instaurar a “Operação Teseu”, transformando-os em espiões – que, diga-se de passagem, como espiões são excelentes cozinheiros –, para desvendar os segredos e evitar a morte da moça.

E é a partir daí que Verissimo erra a mão.

“Os Espiões” tem um início promissor, divertido e enigmático, que consegue sorrisos já nas primeiras linhas. No entanto, isso não se sustenta.

O narrador-personagem, frustrado tanto com seu casamento quanto com seu emprego, embarca em devaneios românticos exagerados (dignos do homem menos pontual do mundo de José de Alencar em busca de sua amada), e, juntamente com seus companheiros, envolve-se em situações inusitadas, acabando por “meter os pés pelas mãos”.

Além disso, a verossimilhança inicial é perdida ao longo do livro.

Ainda assim, a leitura é fácil e rápida. A história possui trechos bem humorados e prende o leitor até o fim, contando com um desfecho inusitado e surpreendente.

http://bit.ly/sDjDc8

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Gláucia 29/08/2011

Os Espiões - Luis Fernando Verissimo
O autor parece ser fã do gênero policial e espionagem, estilo recorrente em seus romances. Gosto muito da irreverência do autor, mas o considero melhor cronista. Suas crônicas são impagáveis e inesquecíveis, cheias de humor. Seus romances sempre me passam a impressão de serem um pouco forçados e sem conteúdo.
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CRIS 19/08/2011

Sempre uma excelente surpresa!É uma história muito "louca" e divertida!!!!!
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Giro Letra 04/06/2011

Os espiões
"O mito de Ariadne tem dois desfechos, dependendo da versão. Numa das versões, abandonada na ilha de Naxos por Teseu, ela se mata. Em outra, ela é salva por Dionísio, de quem se torna amante e com quem alcança a felicidade eterna, a felicidade dos deuses. A literatura de Ariadne era um apelo a Dionísio, qualquer Dionísio, inclusive um de meia-idade com cirrose incipiente, para salvá-la do seu passado e mudar seu destino."

Há algum tempo, eu não me divertia tanto com um livro quanto me diverti com Os espiões! Veríssimo é brilhante na forma como apresenta, com sofisticada ironia, certos sentimentos e situações. O caráter irônico (deliciosamente irônico) já se manifesta na primeira frase do livro: "Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer".

O narrador é um homem sugado pela mediocridade: frustrado como escritor, trabalha como editor em uma editora cujo maior sucesso foi o lançamento de Astrologia do Amor - Um Guia Sideral para Namorados. Além disso, seu casamento, motivado pela gravidez de Julinha, bela moça que se transformou em uma esposa gorda e rabugenta, é um fiasco, de modo que a mulher e o filho não lhe dirigem a palavra, restando-lhe apenas a companhia do cachorro.

Com uma vida dessas, não é surpresa o fato de que sua rotina se resume ao trabalho, de segunda à sexta, e ao bar do Espanhol, nos finais de semana. Aliás, o encontro com os amigos no bar é a melhor coisa em sua vida, o que faz com que passe a semana contando os dias para que chegue logo a sexta-feira, quando poderá beber quase até entrar em coma alcoólico. Com as ressacas violentas da segunda-feira, ele rejeita veementemente os originais que chegam para a sua avaliação.

"E nas segundas-feiras minhas cartas de rejeição são ferozes. Recomendo ao autor que não apenas nunca mais nos mande originais como nunca mais escreva uma linha, uma palavra, um recibo. Se Guerra e Paz caísse na minha mesa numa segunda-feira, eu mandaria seu autor plantar cebolas. Cervantes? Desista, hombre. Flaubert? Proust? Não me façam rir. Graham Greene? Tente farmácia. Nem le Carré escaparia."

Tal comportamento às segundas já gerou problemas ao narrador, que, certa vez, recomendou a uma mulher chamada Corina que "se ocupasse de afezeres domésticos e poupasse o mundo de sua óbvia demência, a de pensar que era poeta". Inconformada, Corina procurou outra editora, que aceitou publicar seu livro. Um dia, ela entrou na sala do narrador e atirou o livro na cabeça dele. O resultado disso foi uma cicatriz sobre o olho esquerdo. Quando alguém lhe pergunta o que causou tal marca, ele responde: "poesia". Recentemente, ele soube que Corina, que, desde então, já publicou diversos livros, lançou uma compilação de toda a sua poesia e prosa. Um livro com 400 páginas e capa dura. Nosso narrador vive aterrorizado com a ideia de que, a qualquer momento, ela entrará em sua sala e atirará essa obra em sua cabeça.

Porém, um dia, tudo muda na vida do narrador: ele recebe um envelope branco (sem endereço e nome do remetente) no qual há uma carta escrita por "uma amiga" e o primeiro capítulo de um livro cujo título é o nome de sua autora: Ariadne. Ela começa, então, a contar sua vida: uma história carregada de romance, mistério, suspense e um assassinato. O livro será uma espécie de "testamento literário", visto que a autora promete se suicidar ao concluir a narrativa.

Se na mitologia Ariadne é a personagem que retira Teseu do labirinto, em Os espiões, é ela que tece o fio que levará os demais personagens a um labirinto de amores, traições e crimes. Fascinado pelo relato da autora misteriosa, o narrador decide investigar quem é Ariadne, para salvá-la de sua vida de sofrimentos. Mas ele deve encontrá-la e resgatá-la antes que ela termine o livro e cometa o suicídio. Assim, contando com a ajuda de seus companheiros de bar, o narrador monta a Operação Teseu, com o intuito de libertar a doce Ariadne das garras de seus malfeitores.

A partir disso, tem início uma trama de espionagem repleta de personagens divertidos, disfarces hilários e, como não poderia deixar de ser, doses muito interessantes de metalinguagem. Eu adorei esse livro! Li em uma tarde e dei altas gargalhadas. Impossível não se deixar levar por esse fio de Ariadne!

Marcela Vasconcelos
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Daniel.Faria 20/03/2011

Os Espiões
“Os Espiões” é o mais novo romance do Luiz Fernando Verissimo e traz uma trama eletrizante do inicio ao fim. A leitura é descomplicada e agradável. Apesar de não ser um livro longo, o escritor consegue prender nossa atenção logo nas primeiras páginas e nos apresenta no decorrer da história uma dose de espionagem, desilusões amorosas, disfarces engraçados, conversas descontraídas em uma mesa de bar e uma jovem mulher misteriosa.

O personagem principal é um editor frustrado na vida profissional, desiludido com as mulheres e que busca afogar suas mágoas na bebida. Trabalha em uma pequena editora de Porto Alegre, sua função é examinar os originais de vários livros que chegam todo dia pelo correio, uma verdadeira enxurrada de novos escritores com a esperança de ter sua obra publicada. Não é uma tarefa muito agradável, ainda mais as segundas quando o editor está no auge da sua ressaca pós-fim de semana e por isso os originais tem o lixo como destino, porém quando resolve escrever uma carta de rejeição é ainda mais implacável e áspero nas suas respostas. A Editora só passou a ser procurada dessa forma depois de publicar o livro “Astrologia e Amor – Um Guia Sideral Para Namorados”, um guia duvidoso, mas que tem lá seus leitores e com isso um certo sucesso, porém o autor Fulvio Edmar nunca recebeu um centavo de direitos autorais do Marcito (dono da Editora).

É nesse ambiente que tudo começa a mudar na manhã de uma terça feira quando a editora recebe um envelope em branco, com uma letra trêmula e uma florzinha no lugar do pingo do i. O editor fica fascinado pelo texto, que é assinado por uma certa Ariadne e que ameaça contar sua história com um amante secreto e depois disso se suicidar. O livro chega por partes, porém sem maiores informações da autora. Nessa altura o editor começa a ser atormentado por sonhos românticos e que depois resulta em uma atitude: descobrir quem é Ariadne e, se possível, salvá-la da morte anunciada.

O editor que é um frequentador assíduo do bar do Espanhol, começa a contar a história de Ariadne aos colegas que aos poucos se envolvem com o caso, porém sempre com a mesma dúvida: Seria o texto verdadeiro ou apenas uma obra fictícia?. A essa altura o editor consegue convencer os colegas de que precisa ir até a jovem para descobrir tudo e salvá-la. Então o grupo passa a estudar algumas maneiras para chegar até a cidade sem levantar suspeitas e para isso criam disfarces engraçados e por fim batizam a operação de “Teseu”.

Na mitologia grega Ariadne é filha de Minos, rei de Creta, e ajuda Teseu a sair do labirinto depois que ele mata o Minotauro. Já em “Os Espiões” Luis Fernando Verissimo cria o mesmo universo, só que ao contrário. No livro é Ariadne quem vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar. Em uma história onde a comédia e o drama caminham lado a lado, os espiões convidam o leitor para que juntos possam ingressar na “Operação Teseu” com apenas uma única missão: Salvar a jovem Ariadne.

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Maria Faria 08/03/2011

Pouco riso e mais mistério
Ariadne envia um manuscrito para uma editora e enlouquece o editor chefe. Acreditando loucamente (porque queria e precisava acreditar) que a pobre Ariadne corria risco de vida, ele envolve seus colegas de bar numa grande investigação. O plano era descobrir quem era Ariadne na cidade de Frondosa e salvar sua vida. A trama causa mais curiosidade do que risos, possui um tom de mistério e prende o leitor até o final.
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Pefico 06/01/2011

Enrola, enrola e enrola
Luis Fernando Veríssimo começa “Os Espiões” com uma frase que promete horas de entretenimento:

- Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer.

Essa oração foi inclusive o motivo que me levou a comprar o livro. Mesmo não tendo relação com Letras, não beber e ter excelente memória.

“Os Espiões” conta a estória da obsessão de um editor-chefe de uma grande editora, interessado subitamente no manuscrito de uma misteriosa mulher que vive no interior do estado. A autora, Ariadne, como a musa da mitologia grega, enlaça o editor e todos seus amigos de bar em sua teia de mistérios. Juntos, eles criam uma trama tão complexa e dramática quanto a própria estória contada por Ariadne. O objetivo? Impedir o suicídio da mulher, ato que seria o ápice de sua narrativa em primeira pessoa.

Sendo Luis Fernando Veríssimo e tendo um começo tão interessante, me empolguei e comprei “Os Espiões” em um arroubo de consumismo. Agora que terminei, me arrependi por que a trama começa muito boa e enrola, enrola e enrola. Aparentemente, o fio de Ariadne serviu pra enrolar o leitor também. O final, então, nem se fala. Péssimo. Achei uma pena, por que adoro os contos do autor, mas acho que ele vai permanecer como um autor de contos pra mim. Não de livros.
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Carol2197 04/01/2011

"Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer."
Inspirado por John le Carré, o personagem vai convencendo seus amigos a acompanhá-lo numa missão: capturar Ariadne e salvar sua vida.
Na mitologia grega, ela ajuda Teseu a sair do labirinto. Luis Fernando Vesíssimo cria uma Ariadne ao contrário, que vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar.
Sou fascinada pelos textos do Luis Fernando Verissimo e Os Esipiões foi o primeiro livro que li dele. A princípio, acreditei que fosse uma mistura de humor com mistério. E era. Só que menos humor e mais mistério. Apesar disso não me desapontou, primeiro porque adoro mistérios, segundo porque conheci o outro lado desse monstro da literatura (no bom sentido, viu?)

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Lucy 01/01/2011

Leitura fácil. Interessante.
Como é o estilo do autor, este livro é um daqueles livros para se virar a noite e ler de uma só vez. Escrito de uma forma agradável e interessante, a história é sobre um revisor de textos de uma editora, pessoa frustrada e triste, que se interessa por um texto enviado. Acreditando que seja uma história real, ele se envolve trama junto com muitos de seus amigos e colegas de trabalho, uma investigação e uma saga de salvamento de "donzela em perigo".
Boa leitura.
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Paula 23/11/2010

Little Pieces
"Eu não tinha dúvida. Precisava que a história fosse verdadeira. Acreditava que o 'risco de morte' existia. Que minha amada escrevia escondida, talvez com uma lâmpada embaixo da coberta, temendo que ele a visse, e a matasse como matara o "Amante Secreto". Ele, o marido. De quem eu também ja tinha uma imagem formada, feita de todos os meus preconceitos."

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