Grandes esperanças

Grandes esperanças Charles Dickens




Resenhas - Grandes Esperanças


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Natalie Lagedo 30/10/2016

Nesta obra Dickens conta a história de Pip, um menino órfão que foi criado "convenientemente" pela irmã, que era casada com o boníssimo ferreiro Joe. Aos trancos e barrancos ele cresce e recebe uma fortuna de um doador anônimo. Abandona a família e parte para Londres para tornar-se um verdadeiro cavalheiro. Porém, as grandes esperanças foram fortemente abaladas após o descobrimento da identidade do benfeitor de nosso herói.

Um dos pontos positivos desse livro é que quando achamos que uma situação está acabada ou fadada ao infortúnio ocorre uma reviravolta bem elaborada e o contexto passa a se desenvolver inesperadamente. Atribuo a isso o enredo ter prendido tanto a minha atenção. Os capítulos, na maioria das vezes, acabavam num trecho irreverente e eu precisava ler o próximo para saber qual seria o desenrolar da trama.

Inicialmente achei a forma de escrever do autor muito semelhante àquela de Um Conto de Natal, bastante caricatural. Ou alguém é totalmente bom ou absolutamente nefasto. Sem ondulações de caráter. Sem meios-termos. Entretanto, com o passar das páginas, percebi que isso foi um recurso incrível que o escritor usou. Como ele estava contando a história de Pip desde o começo, é razoável que uma criança não saiba fazer os ajustes de temperamentos. Ao descrever os fatos da vida juvenil e adulta do protagonista, o narrador-personagem fala sobre si de forma mais real, ponderada.

Gostei também porque os termos utilizados são precisos e vários dos adjetivos foram novos pra mim. Os diálogos são encantadores e Joe já pode ser considerado uma das minhas figuras prediletas. Pip poderia ser eu, você ou todos nós, pois carrega características universais. Super indicado.
Aline164 01/11/2016minha estante
Lendo a sua resenha, deu vontade de ler o livro! ;)




Vanessa.Brizola 26/12/2022

Lições de vida e personagens marcantes
Este foi meu terceiro Dickens e como sempre o autor me prende muito com suas lições de vida importantes e atemporais, a comédia inglesa com uma dose de ironia deliciosa, que não subestima nossa inteligência, e claro, seus personagens marcantes com facetas misteriosas e profundas como são todos nós, os seres humanos. Destaque para o Joe e o sr. Wemmick, aqueles personagens queridos que Dickens faz como ninguém e que lemos com um sentimento de carinho como se conhecemos pessoalmente.



Minha nota a leitura é em comparação com outro livro do autor, David Copperfield, que ainda é imbatível para mim como experiência literária. Entretanto, Grandes Esperanças é excelente e deve ser lido por todo mundo que ama clássicos!
Silvestarley Oliveira 28/12/2022minha estante
Eu gostei bastante da leitura. Foi meu segundo livro do Dickens. O próximo será ?David Copperfield?.
Parabéns pela resenha!




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akamee 25/07/2022minha estante
vou leeeer




beleza 01/11/2021

Meu autor preferido
Primeiro foi David coperfield, depois um conto curto: conto de natal e agora, grandes esperanças.

Fica difícil dizer qual dos dois romances gostei mais.

Sem dúvida, meu autor preferido no momento, porque a gente muda?.
Laura.Pinheiro 01/11/2021minha estante
Estou doida para ler esse livro




Carla 21/07/2021

As grandes esperanças de Pip
Lido 15 d 2021 ?

??"Grandes Esperanças", de Charles Dickens, é um clássico da literatura inglesa, originalmente publicado em formato de folhetim no "All the Year Round" entre dezembro de 1860 e agosto de 1861. Isso garante uma trama emocionante e viciante do início ao fim.

??Esse livro é um romance de formação (estou a amar ler esse tipo de livro) e é narrado em primeira pessoa pelo Pip, um órfão criado pela irmã e seu marido. O título torna-se bastante explicativo quando um benfeitor misterioso concede uma pequena fortuna ao personagem principal, que abandona sua origem humilde e vai morar em Londres, em busca de suas grandes esperanças. Enquanto o Pip criança desperta compaixão pelo leitor, o Pip jovem tem algumas atitudes que dão raiva, mas isso faz parte da história, que mostra uma pessoa tendo erros e acertos.

??Uma coisa que Dickens sabe fazer com maestria: criar e desenvolver personagens complexos e impressionantes. Nesse livro, os meus favoritos foram Joe (que a imagem na minha mente SEMPRE remetia ao Matthew de Anne with an A), Herbert (amei a amizade dele com Pip), Wemmick, Abel Magwitch... E Estella? A influência da senhora Havisham sobre sua criação e como você passa raiva com ela, mas depois entende suas atitudes.

??Algo que notei (e aconteceu também em Um Conto de Duas Cidades ?) é que lá pelo volume 3, em dado momento, TUDO começa a acontecer e eu simplesmente te não conseguia parar de ler. Todos os personagens foram ligados e uma complexa teia foi formada. Um personagem lá do início volta a ser nomeado e tem importância para a trama. E simplesmente dá um imenso prazer sentir que tudo estava sendo esclarecido. Eu sei que muitos livros são assim, mas eu senti isso de forma intensa nesses dois livros do Dickens.

??Gente, Dickens nasceu para escrever, disso não tenho dúvidas. A questão é que não consigo parar de lê-lo. E enquanto escrevo esse post, já tenho planos para ler Oliver Twist em seguida. Não será surpresa para vocês se eu disser que Charles Dickens entrou para os meus escritores favoritos da vida e eu lamento imensamente que ele já tenha morrido e não possa produzir mais obras como essa.

?LEIAM DICKENS?
Stelinha5 21/07/2021minha estante
Maravilhoso




Eliana 03/10/2021

Clássico calhamaço
Talvez eu tinha uma expectativa muito grande e no começo achei que não tava fluindo... na primeira parte do livro comecei a me apegar, mas na segunda eu ficava com mais ódio do Pip, e na terceira a redenção... não foi nem as surpresas, que não é o foco do livro, mas o desenrolar que as vezes é rápido demais as vezes é demorado, e é um pouco difícil me deslocar pra época e lugares, talvez se eu tivesse prestado mais atenção nas aulas de história eu não teria sofrido tanto. É tão diferente do que eu estou acostumada... e ao mesmo tempo poderia (com algumas adaptações de época) acontecer algo parecido hoje, por isso é um clássico né.
Mas quanto mais eu penso nesse livro mais ele fica encantador, eu ainda estou assimilando tudo o que aconteceu, tentando entender melhor a época e com certeza lerei mais Dickens, talvez o David Copperfield, ou mesmo uma releitura desse livro, porque realmente fiquei encantada como não consigo parar de pensar nesse livro.
Tathy Melander 03/10/2021minha estante
Li esse ano também, meu 1° Dickens, e se tornou um dos meus livros preferidos! Releia sim, ele É encantador e mágico. Não é à toa que o velho Dickens é tão reverenciado.




@Cb.victorpi. 18/05/2021

É uma boa história. Tem alguns elementos desnecessários, mas a vida era bem menos complexa na época em que ele foi escrito. Também fiquei de cara como a vida mudou pouco nesse tempo todos. O grande herói dessa história é o Joe.
Suelen.Philomeno 18/05/2021minha estante
Uma obra prima.
Você achou bem menos complexa?
Acho os diálogos com tanta coisa a ser dita. Como se eles não pudessem dizer, realmente o que sentem.




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Sérgio 04/06/2019minha estante
Um livro em que a lealdade se faz presente!




Praça 19/09/2022

Muito bem escrito, mas é uma leitura que cansa até mais ou menos metade do livro ( o que é bastante ). Porém tem uma série de lições muito ricas pelo livro, principalmente o final, que é bem emocionante.
Rafa 20/09/2022minha estante
entendi!! Sua resenha me instigou!




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Olenik 14/02/2023minha estante
Descrição incrível




murilo 04/03/2011

Nunca escondi de ninguém que a literatura inglesa é uma das minhas favoritas. Ela foi o berço de alguns dos meus mais estimados escritores e de livros que são os melhores que já li na minha vida. Entre os escritores ingleses que mais gosto está um romancista de origem humilde, que se serviu de seu talento para mudar de vida. Não conseguiu apenas isso (ficou rico), como se transformou no maior nome literário de sua época, lido e admirado por quase todos os seus conterrâneos. Das crianças aos idosos, dos analfabetos aos mais instruídos (era comum uma pessoa ler em voz alta para seus parentes), do mais humilde trabalhador até à rainha da Inglaterra. Firmou seu nome e o de seus personagens no imaginário coletivo para todo o resto da eternidade: Charles Dickens. Até mesmo quem nunca o leu já ouviu falar de seus personagens mais famosos. Scrooge, Oliver Twist, David Copperfield.
Em um tempo em que a Revolução Industrial penetrava na vida dos ingleses, a distância entre a capital e o interior diminuía cada vez mais com a crescente construção de ferrovias por todo o país, a baixa do analfabetismo praticamente para zero, as pessoas liam inúmeros jornais. Estes, numa época em que não existia rádio e muito menos televisão, eram os únicos meios de informação para a população. Eram muitos, a concorrência enorme, e eles precisavam vender bem para se manter em publicação. A solução encontrada por muitos deles foi o romance-folhetim, uma história publicada em capítulos semanais ou mensais que fosse capaz de prender os leitores com uma boa história, cheia de mistérios, romance, reviravoltas e pontos altos do enredo que ficavam sempre para o próximo capítulo. Enquanto os livros eram extremamente caros, verdadeiros artigos de luxo os jornais eram baratos. As mais pobres famílias podiam se reunir em volta da fogueira para descobrir o que ia acontecer com seus queridos personagens. Dentre todos os ingleses que se enveredaram por essa área, Dickens foi um verdadeiro mestre. Suas obras viravam sucesso nacional e conversas em rodas de amigos.
Em 1861, Dickens já era a figura literária viva de maior prestígio da Inglaterra e tinha publicado muitos dos seus mais consagrados livros. Entre estes, Um Conto de Natal, uma das difundidas histórias da literatura e uma das poucas histórias de Natal que vale a pena acompanhar, seja em quadrinhos, filme ou em desenho animado. Mas foi nesse ano que ele lançou o livro que muitos consideram como sendo o seu melhor, Grandes Esperanças.
Pip é um pequeno órfão que foi criado por sua irmã e seu cunhado ferreiro José. Um dia, ao ser chamado para ir à casa de senhorita Havisham, a pessoa mais rica da cidade, sua vida muda por completo. Lá conhece Estela, a filha adotiva de senhorita Havisham. Ela era a garota mais bela que seus olhos já haviam visto. E também a mais fria, orgulhosa e cruel. Nenhum momento com ela lhe trazia felicidade. Ela apenas lacerava seu coração, o fazia se sentir o mais desgraçado dos homens. Não havia dia em que não se achasse grosseiro, rude, vergonhoso de suas roupas gastas e da sua humilde casa. Um minuto com Estela era um minuto de sofrimento, mas como ele ansiava por ele! Sua única chance de ficar com ela era se tornando um cavalheiro de avultados bens. Logo ele, um mero aprendiz de ferreiro. Então, sem sombra de aviso, ele se torna herdeiro de uma pessoa de grande fortuna que prefere que Pip não tome conhecimento de seu nome. Logo Pip parte para Londres para se tornar um verdadeiro cavalheiro e assim poder se casar com Estela.
Grandes Esperanças guarda algumas semelhanças com as obras anteriores de Dickens. O jovem órfão, a representação dos defeitos do sistema judiciário, as críticas moderadas ao Sistema Capitalista (Dickens não poderia, nem se quisesse, criticar duramente um sistema que o fez ascender tanto socialmente). Quando Dickens começou a publicar os seus romances Londres tinha mais de um milhão e meio de habitantes, devido à explosão demográfica e a um êxodo rural que expulsava os camponeses. A indústria têxtil serviria de emprego para estes espoliados. O trabalho infantil torna-se uma das características mais pungentes da economia inglesa. Dickens explora estes problemas, mas nunca assumindo a posição de revolucionário. Seus personagens conseguem melhorar de vida, como Pip, mas nunca devem à justiça social, e sim a meros acasos.
Mas essas pequenas críticas são apenas pequenas camadas dentro de Grandes Esperanças. Um das principais causas do sucesso de Dickens, se não a maior, está apenas em uma coisa: seus personagens. Ele sabia mais do que ninguém que o primeiro passo de uma boa história é ter bons personagens. Criador de tipos únicos, ele deu a vida a muitos dos personagens marcantes da literatura. Pio não deixa nada a dever a Scrooge, Oliver Twist e outros personagens seus de sucesso. Ele não é o típico protagonista perfeito. Comete erros, vê assim como uma pessoa de má índole e gasta seu dinheiro desmedidamente. Acumula cada vez mais dívidas enquanto arrasta seu melhor amigo, sem querer, para o fundo do poço financeiro. Os outros nomes da história não ficam atrás. A mera presença de Estela já enregela os leitores com seu coração de pedra. Sabemos que ela não tem culpa de ser assim, que é culpa da educação que recebeu, mas nunca sabemos o que ela realmente pensa da idéia de atrair os homens com sua beleza apenas para feri-los com seu desprezo. José é como um eterno garoto que não perde sua inocência mesmo depois de adulto. É em toda a sua ignorância o mais sábio e nobre dos homens, incapaz de se queixar de alguma coisa. Não vou ficar aqui falando de cada personagem, mas todos são únicos. Eles têm seus próprios cacoetes e bordões, defeitos e momentos ridículos. Em alguns momentos fica até difícil acreditar que Dickens não se inspirou em nenhuma pessoa real, tendo principalmente como base para seu trabalho sua inesgotável criatividade.
A linguagem de Dickens é rebuscada e cheia de um humor leve e próprio. Nada que te faça rir às gargalhadas, apenas um sorriso no canto da boca. Na mesma medida é a sua capacidade de provocar outras emoções nos leitores. Tudo é comedido, Dickens escreve como um cavalheiro que nos oferece uma taça de vinho enquanto nos conta a sua história. A narrativa em primeira pessoa de Pio nos torna seus mais íntimos amigos, dispostos a provar cada angústia, medo e sofrimento pelo qual ele também passa.
Para os dias de hoje, Grandes Esperanças pode ser considerado um romance dotado. É claro que isso é mais do que natural para qualquer clássico, ainda mais para um romance com quase 150 anos. As coincidências improváveis, as reviravoltas atrás de reviravoltas, que serviam pra manter acesa a chama do interesse dos leitores e movimentar as obras não só de Dickens, mas de Alexandre Dumas e tantos outros. O objetivo de Charles Dickens não era alcançar o realismo, era o entretenimento. Pretendia, de certa forma, recuperar o espírito do romance gótico e das novelas picarescas que lia na sua juventude. Além disso, sempre que escrevia uma história mais verossímil a recepção do público era fria, indiferente. A própria vida do autor parecia irreal. Um garoto pobre, com o pai preso mais de uma vez por dívidas, que se tornava rico.
Dickens consegue ser, até hoje, um dos autores ingleses mais lidos do país. Ele já teve quase duzentas adaptações para o cinema e centenas no teatro. A língua inglesa ganhou alguns neologismos à sua conta. Gamp é um termo usado na gíria para "guarda-chuva", devido a uma personagem, Mrs Gamp. Pickwickiano, Pecksniffiano, podem ser usadas para se referir ao mesmo tipo de pessoa que as personagens referidas. Tamanha aceitação e fama de Dickens vieram de um misto de talento e trabalho, e mais trabalho árduo. Ele reescrevia diversas vezes o mesmo capítulo, mesmo que estivesse com os prazos praticamente estourando à sua frente. Suas histórias duravam anos sem que se esquecesse de um único detalhe do enredo. Por mais mistérios que incluísse em suas tramas sempre dava um jeito de resolver todos, sem deixar uma única ponta solta. E ainda contava com duas grandes vantagens sobre os leitores. Primeiro, poderia saber a opinião do público antes de terminar a obra. Segundo, seus leitores não poderiam trapacear dando uma espiada no último capítulo para saber logo o que vai acontecer no final. Tinham que esperar pelo final como todo mundo.
O perfeccionismo de Dickens se fazia ainda maior quando os capítulos iam ser reunidos em um só volume, que variava entre 400 e 800 páginas. Ele revia tudo antes de lançar. Cada página, cada linha, cada palavra. Fazendo pequenas alterações, melhorias que não seriam notadas por muitos leitores. Sem todo esse esmero provavelmente ele não seria metade do que foi. Chegou a ganhar até a honra de ser enterrado ao lado de William Shakespeare.
Mas talvez a grande razão do sucesso de Dickens esteja no fato de que ele não escrevia apenas para buscar reconhecimento, dinheiro e fama. Seu principal e grande objetivo era o de todo bom escritor, independente de origem e época: Escrever uma boa história. E isso, Dickens pode se orgulhar de ter feito.
Guilherme 21/03/2011minha estante
A literatura inglea é especial. Enquanto a nossa fala e falava apenas da tal identidade nacional, os ingleses falavam da identidade do homem.




Kamilla 31/01/2022

Uma lição de vida
Finalmente li o livro inteiro, já tinha lido uma adaptação na adolescência e visto filmes e séries de TV baseados em ‘Grandes Esperanças’, mas esse é o meu primeiro contato com o texto integral desse clássico.

Nesse livro, Charles Dickens consegue criar personagens extremamente caricatos e exagerados, que mesmo assim não perdem a sua humanidade, lógico que se tratando de um folhetim, em determinados momentos o romance dá voltas e peca pelo excesso, o número de coincidências inexplicáveis chega a ser cômico, mas no coração do livro há uma história de um personagem extremamente humano, que comete erros acertos, realiza os seus sonhos e chega o bem perto de perder a si mesmo graças a isso, até que a tragédia o reconcilie com a parte mais integra de si mesmo.

Pip é um personagem que te encanta, te irrita e as vezes te exaspera, mas a forma como mesmo no ponto mais alto da sua vida ele reconhece as suas falhas e o quanto ele está se tornando vazio e fútil não pode deixar de ser notada, mesmo que a apatia causada pelo padrão de vida confortável faça com que ele não faça nada para mudar a situação que no fundo o incomoda.

A maioria dos leitores tente a recordar mais de Estella e da Srª Havisham, mas no meu coração sempre haverá um lugar especial para Biddy e Joe. Enfim, um livro mágico, que trata de erros e acertos, do processo de crescer e encontrar a si mesmo, descobrir que nem sempre o que você mais quer é necessariamente o que você realmente precisa, um clássico que eu planejo reler diversas vezes.
Jose.Gustavo 13/02/2022minha estante
Poderia me dizer a classificação indicativa deste livro? Desde já agradeço!




Ronnie K. 29/03/2011

Um pouco datado, mas ainda ótimo.
O maior trunfo de Grandes Esperanças é seu estilo. Dickens, a julgar por esse, escreve de forma absolutamente transparente, com um admirável misto de poesia e ironia. Apenas isso já bastaria. Porém o aspecto um tanto batido do tema - que envolve prodigalidade, autopenitência, amores perdidos, etc. e uma chegada lastimosa à velhice e à maturidade - me soou como "ah já vi esse filme e o conheço muito bem". E é até previsível que o romance, à medida que se vai lendo, vá chegar a isso - o que certamente explique a morosidade exacerbada com que atravessei suas mais de 600 pags. Enfim, embora não seja um livro para se desprezar ou jogar fora, vejo esse romance mais como uma (excelente) leitura para leitores jovens ou em formação. Talvez eles ainda se comovam com o moralismo ingênuo (porém honesto) desse grande escritor.
Guga 01/04/2011minha estante
Talvez seja batido para nós atualmente, naquela época não devia ser.
Afora isso, boa resenha.




aarmelim 20/05/2022

Épico espetacular
Uma história sobre muitas das esperanças que cada pessoa lida durante sua vida. Esperança do amor, da amizade, do dinheiro, do trabalho, da aventura, etc. E como cada uma dessas esperanças nos guia e nos encaminha ao longo de nossas vidas, e como elas mudam ao longo do tempo e da maturidade de cada um. Excelente livro. Muito épico e grande.
Camila.Rodrigues 11/06/2022minha estante
Vc poderia me dizer qts capitulos tem o livro




Caps 16/10/2018

A grandeza de construir personagens
Foi minha primeira leitura de Dickens, e uma grata surpresa. O autor tem um dom incrível de desenvolver a narrativa, evitando por um lado ser simplista, e por outro se tornar "inacompanhável". Mas seu grande mérito foi a construção dos personagens, todos eles extremamente bem descritos e carregando elementos que me conquistaram como leitor. Meu favorito sem dúvida é Joe Gargery, um pacato santo, que não inspira seguidores, mas representa talvez o que é realmente ter uma vida plena.
Adriano 16/10/2018minha estante
Eu gostei de David Copperfield e Pickwick Papers.




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