Grandes esperanças

Grandes esperanças Charles Dickens




Resenhas - Grandes Esperanças


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Raquel.Euphrasio 25/02/2023

Mais um DLX para conta. Essa é uma história reflexiva e muito bonita, são tantos os assuntos, mas acho que o maior deles é sobre ser pessoa, sabe?
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Nemec 25/07/2022

Uma história apaixonante
Este é meu primeiro livro lido de Charles Dickens e após esta leitura me pergunto porque não li mais livros dele.
As descrições incríveis que faz você se sentir vivendo na pele do personagem principal, Pip, os personagens muito vivos, a narrativa empolgante e ao mesmo tempo profunda, tocando em temas como amizade, redenção, arrependimento, solidão, amor e paixão com uma maestria que eu nunca vi.
Grandes Esperanças superou todas minhas expectativas e tornou-se realmente um dos meus livros favoritos.
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Carla 21/07/2021

As grandes esperanças de Pip
Lido 15 d 2021 ?

??"Grandes Esperanças", de Charles Dickens, é um clássico da literatura inglesa, originalmente publicado em formato de folhetim no "All the Year Round" entre dezembro de 1860 e agosto de 1861. Isso garante uma trama emocionante e viciante do início ao fim.

??Esse livro é um romance de formação (estou a amar ler esse tipo de livro) e é narrado em primeira pessoa pelo Pip, um órfão criado pela irmã e seu marido. O título torna-se bastante explicativo quando um benfeitor misterioso concede uma pequena fortuna ao personagem principal, que abandona sua origem humilde e vai morar em Londres, em busca de suas grandes esperanças. Enquanto o Pip criança desperta compaixão pelo leitor, o Pip jovem tem algumas atitudes que dão raiva, mas isso faz parte da história, que mostra uma pessoa tendo erros e acertos.

??Uma coisa que Dickens sabe fazer com maestria: criar e desenvolver personagens complexos e impressionantes. Nesse livro, os meus favoritos foram Joe (que a imagem na minha mente SEMPRE remetia ao Matthew de Anne with an A), Herbert (amei a amizade dele com Pip), Wemmick, Abel Magwitch... E Estella? A influência da senhora Havisham sobre sua criação e como você passa raiva com ela, mas depois entende suas atitudes.

??Algo que notei (e aconteceu também em Um Conto de Duas Cidades ?) é que lá pelo volume 3, em dado momento, TUDO começa a acontecer e eu simplesmente te não conseguia parar de ler. Todos os personagens foram ligados e uma complexa teia foi formada. Um personagem lá do início volta a ser nomeado e tem importância para a trama. E simplesmente dá um imenso prazer sentir que tudo estava sendo esclarecido. Eu sei que muitos livros são assim, mas eu senti isso de forma intensa nesses dois livros do Dickens.

??Gente, Dickens nasceu para escrever, disso não tenho dúvidas. A questão é que não consigo parar de lê-lo. E enquanto escrevo esse post, já tenho planos para ler Oliver Twist em seguida. Não será surpresa para vocês se eu disser que Charles Dickens entrou para os meus escritores favoritos da vida e eu lamento imensamente que ele já tenha morrido e não possa produzir mais obras como essa.

?LEIAM DICKENS?
Stelinha5 21/07/2021minha estante
Maravilhoso




Denise.Marreiros 27/07/2021

Foi uma leitura agradável (entretenimento garantido), é para ler sem pensar, deixar fluir sem se importar muito com os detalhes. Deixar-se levar e esperar o que o autor vai te mostrar.
É um clássico levinho, cheio de inconsistências mas interessante como estudo de caso da época em que foi escrito.
LetAcia1104 27/07/2021minha estante
É uma leitura muito densa?


Denise.Marreiros 28/07/2021minha estante
De forma alguma, muito fluida.


LetAcia1104 28/07/2021minha estante
Ótimo! Obrigada Denise!




Tathy Melander 03/08/2021

O livro perfeito
Eu tinha um certo preconceito com Dickens, julgava que a fama dele era muito mais por algum tipo de saudosismo do que por mérito. Como perdi tempo com esse preconceito bobo!
"Grandes Esperanças" foi meu primeiro livro do autor. Quando comprei, desafiando a mim mesma ler coisas que não fazem parte das minhas preferências de leitura, e me deparei com mais de 600 páginas de história, fiquei com medo... Eu tinha plena certeza de que ia odiar e me forçar a terminar de ler algo que não queria.
O maior engano de toda minha vida!
"Grandes Esperanças" se tornou um dos meus livros preferidos da fase adulta. Ri, chorei, solucei, tive medo, compartilhei os sonhos e as esperanças de cada personagem cativante e fantástico que aparecia para Pip e para mim.
Enrolei para terminar, pois sabia que sentiria um vazio enorme e uma tristeza profunda em deixar meus amigos de mais de 1 mês de convivência, todas as noites antes de dormir.
Reconheci pessoas que fazem parte da minha própria vida em todos os personagens e torci, torci para que Pip tivesse o final mais feliz de todas as histórias do mundo e... Não vou dar spoiler!
Amo essa história, amo seus personagens, amo cada grande esperança e, provavelmente, eu ame Dickens. Não vejo a hora de ler outras obras desse mestre.
Não sejam como eu, não percam tempo, leiam imediatamente essa história magnífica!
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marcuswco 09/08/2021

A história gira em torno de Pip, que é um protagonista nada cativante. Na verdade os melhores personagens nem aparecem com tanta frequência, visto que são secundários. No geral, o livro é muito comprido para a história que se propõe a contar. Acredito que a mesma história poderia ser contada de forma mais compacta. Além disso, em muitas partes o ritmo é bastante lento, com poucas ações, com o roteiro preso no passado.
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Isabela 15/08/2021

Joe tudinho Pip nadinha

Adorei a quebrada de cara do Pip no final e gosto de pensar que ele e Herbert estariam secretamente apaixonados. Daria uma ótima fanfic.

Curti mas nem tanto pq não consigo não comparar com David Copperfield, o amorzinho da minha vida. As expectativas estavam altas demais e eu mesma estraguei a experiência.
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Nayara.Costa 28/05/2024

Uma história que muito pode tocar o coração do leitor. Embora eu tenha muitas vezes me iludido juntamente com Pip, essa história tem muito mais a ver com o leitor, porque nos vemos em Pip em todo o momento!
Um clássico da literatura mundial. Philip é um menininho, que quando começa o livro, tem por volta dos seus 7 anos de idade. É órfão e é criado "com a mão" pela sua irmã, Sra.Joe, e pelo seu amado cunhado Gargery Joe.
Pip conhece, através de Pumblechok, a Sra. Havishan, uma senhora que fora abandonada por um grande amor do passado e que vive porque quer trancada dentro de seu aposento sujo, cheio do que é grotesco e malévolo. Esta cria uma menininha, Stella, a quem Pip vai amar durante toda sua vida.
Sendo assim, é prometido, através de Jaggers, um renomado advogado, uma "grande esperança" para Pip. No decorrer do romance, Pip faz amizade com Herbert, que eu mesma fiquei feliz por este elo e tantos outros personagens vão entrando sorrateiramente na vida de Pip. Dickens muitas vezes oculta, ora expõe sem alguma dignidade os sentimentos intrínsecos desse nosso herói.
Contudo, com o passar do tempo, Pip percebe o que todos nós percebemos quando chegamos na vida adulta: quando somos jovens, somos débeis, incapazes de ver o que está a um palmo. Achamos que tudo o que queremos podemos. Pip, ao seu relacionar com Provis percebi isso imediatamente, principalmente pelas situações que o ocorrem.
No final do livro temos muitas surpresas que envolvem quem ele mais ama e que está com ele desde o primeiro volume de sua grande esperança.

Enfim, insípido, grotesco, frustrante, horrendo e muito, muito féu nas páginas!!!!!!
Esmagador...
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Mi_ 08/12/2022

Grandes Esperanças, de Charles Dickens.

Grandes Esperanças, é sem sombra de dúvida, a minha melhor leitura de 2022.
Assim como PIP, na vida, mudamos de opinião frequentemente e muitas vezes sem perceber.
No decorrer da narrativa, é impossível não sentir pelo protagonista uma mistura de sentimentos: amor, raiva, culpa e dó.
Embora o livro tenha sido escrito no século XIX, encontramos no personagem muito do outro e de nós, pois, não somos nada além de seres humanos comuns, que mesmo com a nossa pequenez, somos capazes de amar.
Qual ser humano, assim como PIP não é cheio de incertezas, fraquezas e defeitos? Que olhemos para dentro de nós e tenhamos a plena consciência de que ainda temos muito a evoluir, senão,pelo amor será na dor.
Que sejamos como o bom e velho Joe, que não perde a essência, respeita a sua verdade e é genuíno no acolhimento ao outro.
Da vida, nada se leva e dela somos eternos aprendizes.

#dickens#literaturainglesa#literaturaclassica#
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Ricardo 03/03/2016

Esperanças, fortunas e virtudes
Existem livros que agradeço ter vivido para poder ler e partilhar de sua riqueza. Nos últimos meses foram muitos. Alta literatura de desvelamento e reflexão sobre o estar no mundo, sentir e caminhar através das ruínas que vão se avolumando. Algumas vezes a descoberta foi tardia mas a leitura ganhou com a experiência dos anos. Em outras foi adiada tanto que o deslocamento provocou outra perspectiva de olhar.
Meu encontro com Charles Dickens foi assim extemporâneo, se isso é possível no caso de um grande clássico. Talvez improvável no espaço-tempo de agora. Não importa. Porque ‘Grandes Esperanças’ (‘Great Expectations’) é livro para acordar e arrepiar a qualquer tempo, em qualquer momento da trajetória.
É de Pip que Dickens nos fala, esse menino órfão, de origem pobre, assolado por um golpe de sorte, uma esperança de fortuna vinda de um benfeitor desconhecido e que vai se transformando a partir de então. Daí seu afastamento de Joe, o único amigo mas vincado à condição social que Pip se empenha em deixar para trás. Daí a ingratidão, o desconforto, a vergonha, a culpa, o não pertencimento a mais nenhum lugar. Mas também o fascínio por Estella, com uma história similar à sua, uma ascendente de beleza ‘sem coração’. O romance ganha tons de thriller quando Pip descobre a identidade de seu benfeitor com todas as implicações a ela associadas. Além da fluidez com que narra todas as peripécias e reviravoltas, Dickens expõe com refinada maestria a complexidade dos sentimentos e valores éticos dos personagens em suas sutis variações de matiz nas mudanças de situação e nos choques das interações humanas. A jornada de Pip vai do deslumbramento à deformação à queda ao horror à redenção. Sua história vai nos reconhecer em algum canto ou ao longo de toda a tomada de consciência e das transformações por que ele passa. No seu desejo de ser diferente, nos empuxos para recuperar os laços de uma amizade verdadeira.
As esperanças enquanto ilusões parecem levar à danação ao trazer a fortuna (a sorte, o dom) sem a virtude (a alma, a humanidade). Mas enquanto um sonho lúcido permitem ao menos restituir a incerteza dos caminhos que se bifurcam.
Nanci 03/03/2016minha estante
Ótima resenha, Ricardo, para uma obra tão grandiosa.
Não sei se você conhece, mas o livro "Mister Pip" (O Sr. Pip, na edição brasileira) é uma história comovente e que traz esse inesquecível personagem de Dickens aos anos 1990, num romance que fala, dentre outras coisas, do poder da literatura. Quando li, pensei em reler Great expectations, mas acabei não o fazendo. Quem sabe agora...


Ricardo 03/03/2016minha estante
Nanci, obrigado pelo seu comentário. Não conhecia esse outro livro. De qualquer forma, é uma tarefa muito difícil retrabalhar um personagem tão complexo e profundamente humano como Pip. Só mesmo Dickens. Um abraço.




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Valério 27/10/2016

Pequeno grande Pip
“Grandes esperanças” é considerado por muitos como a obra prima de Charles Dickens. Não por demérito da obra, mas por mérito de “Um conto de Natal”, considero este último uma obra superior.
Contudo, em ambos, o ponto fundamental é muito bem explorado pelo autor. O que realmente tem valor? A contraposição de fortuna monetária e fortuna de amor? Sim, parece clichê. Aqui parece. Mas não no livro. Pois é subjacente e conclusão que se chega sem se falar. Basta ler.
Pip é um garoto pobre que foi criado pela irmã durona e que o espanca. Mal tratado por todos que visitam a casa, que ralham com o pequeno, o beliscam e puxam sua orelha. O marido de sua irmã, Joe (o personagem mais cativante da história) é um homem simples, bom, amoroso, o único que valoriza, protege e ajuda Pip. Alma de criança, humilde, mas sábio. De pouca inteligência, ninguém o vê. E Pip e Joe são, inevitavelmente, os melhores amigos. Uma amizade de fazer inveja. Espontânea, sincera, sem cobranças, pura.
Acontece que um benfeitor – que exige que sua identidade não seja revelada nem a Pip – surge na história e resolve dar ao menino a oportunidade de se educar e viver uma vida de luxos e regalias.
Imagine-se os efeitos de, repentinamente, um pobre garoto se ver em Londres, com dinheiro e frequentando círculos de pessoas elegantes, podendo esbanjar dinheiro que cai do céu.
É neste momento que nós, humanos, fraquejamos. E não foi diferente com Pip. Novo, ainda imaturo, vê o mundo cair a seus pés. E então, passamos a quase deixar de gostar de Pip. Mas é apenas um garoto perdido entre dois mundos contrapostos.
Assombra a facilidade com que Pip se esquece de tudo que tinha de mais valioso até então.
E o aprendizado será duro, com dor e sofrimento.
E nesse bem embolado roteiro, temos ainda muitos elementos:
A mulher que, abandonada no altar, nunca mais tirou o vestido de noiva e não deixou sequer que desmontassem a mesa preparada para a festa. Tudo à sua volta apodrece, assim como ela, que criou o seu próprio inferno, para o qual atrai, feito moscas na teia, as pessoas em sua volta (Pip é uma delas).
O prisioneiro fugitivo que Pip ajudou logo no início do livro e que o assombrará pelo resto do livro.
A bela menina que deixa Pip enfeitiçado, num misto de amor, raiva e ressentimento e que o faz querer ser um cavalheiro.
Enfim, um livro para lembrarmos dos valores reais, percebendo o quão ilusórios são os sucessos que valorizamos.
Natalie Lagedo 27/10/2016minha estante
Acho que a cada página o livro vai se tronando mais humano... No começo era meio caricatural.


Janaina 15/07/2017minha estante
Na minha opinião, e na dele também, David Copperfield é a grande obra de Dickens. É meu livro favorito. Você já leu? Recomendo.




Rita 12/03/2020

Depois de 3 anos, terminei de ler "Grandes esperanças". Não por ser um livro extenso, mas acho que não queria perder a simpatia que, além de Pip, eu também tinha por Joe. Não há arroubos de sentimentos nem fortes emoções, porém o caráter das personagens é o que engrandece a estória. A "esperança", que ora se trata do anseio de realização futura ora é derivada do verbo esperar acaba revelando que as atitudes tomadas no momento presente são as que importam e que é possível superar adversidades da vida quando se tem amigos de verdade ou quando se é rodeado de pessoas bem intencionadas.
Dickens nos mostra como era a sociedade inglesa em meados do século XIX: a pobreza, as condições dos condenados pela justiça, a educação como forma de ascensão social, as relações comerciais, as relações de trabalho, as relações das pessoas do mesmo círculo social e sua interação com os que são de círculo social inferior. Pode-se pensar que "grandes esperanças" é uma obra que fala sobre a mudança de um estado /situação que originalmente parecia imutável, ou melhor, fala sobre agir para proporcionar a mudança visando o bem.
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Rafael.Montoito 19/04/2020

Um clássico obrigatório
Ao ler este clássico, é fácil entender por que a história de amor de Pip e Estella mexeu com os ingleses do século XIX. Em "Grandes Esperanças", Pip é um menino pobre que, enganado por um prisioneiro, ajuda-o em sua fuga. Este segredo ele não conta nem para seu cunhado, que o cria com um imenso amor paterno, nem para a senhora Havisham; esta, tendo sido abandonada no dia de seu casamento, encerrou-se em casa e nunca mais tirou seu vestido ou permitiu que as janelas fossem abertas e as coisas mudadas de lugar.
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A senhora Havisham adotou Estella, criando-a para que tenha um coração de pedra e faça com os homens aquilo que seu noivo fez com ela - e é justamente por esta moça que Pip morre de amores. Quando Pip recebe a notícia de que terá um tutor, cuja identidade não pode ser revelada, percebe que sua única chance de conquistá-la é ir para Londres e tornar-se um cavaleiro culto, rico e influente.
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Contudo, as conquistas sociais de Pip afastam-no das suas origens e corroem seus sentimentos sinceros até que a vida lhe cobra por seus atos.
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Dickens constrói personagens fortes e marcantes para discutir a dicotomia entre o ser e o ter, o amor e a riqueza. Talvez um dos motivos que tenham feito deste livro um clássico seja ele lidar com valores tão universais; outro, sem dúvida, é o caráter enxuto da narrativa, onde todas as personagens têm um papel principal, e suas vidas se entrelaçam na conclusão.
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Esta edição apresenta, como anexo, o final original, que Dickens desprezou depois que um amigo seu disse que não estava à altura da história. Porém, particularmente, eu o prefiro.
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