Resenhas - Autoridade

Jen 23/09/2020

Esperava mais
Eu gostei bastante do primeiro livro e logo no fim, me perguntei se essa sequência teria o mesmo impacto. A resposta é não, Controle é um cara bastante chato e diferente da Bióloga, não desperta empatia com os seus flashbacks. A tentativa do autor de criar um romance entre eles não teve nenhum sucesso e o acontecimento final demora a suceder, parece que ele se alonga demais o livro inteiro para que isso acontecesse. Poderia facilmente ter tirado umas cem páginas de ladainha.

may 15/08/2020

"Um círculo olha para um quadrado e tudo que vê é um círculo mal desenhado"
Só não foi 2 estrelas pelo acontecimento que rolou por volta de 80% do livro.
Achei a narrativa desse segundo muito chata e cansativa, os personagens são chatos e não me apeguei em nenhum deles, exceto na bióloga (mas isso é por causa do primeiro livro).
Nenhum dos pequenos mistérios é empolgante, e as coisas boas que acontecem são bastante aleatórias e não são guiadas pelos eventos que as precedem. O evento principal próximo ao final do livro poderia ter acontecido antes e nos poupado da parte principal.
Enquanto o primeiro mesclava os flashbacks da bióloga para a construir melhor o personagem e explicar suas ações na expedição, nesse os flashbacks não tem muita importância e nenhuma relação com o presente.
Não sei o último livro vai trazer respostas.

Dri - @leiturainsone 29/07/2020

Livro bem regular
Resenha para o Desafio Skoob 2020

Enquanto no primeiro livro da trilogia temos a narrativa em primeira pessoa, esse já é narrado em terceira por um narrador Onisciente. O personagem principal usa o codinome Controle. Esse homem assume a direção do Comando Sul, local responsável pelo monitoramento da Área X.
Esse livro é bem mais arrastado, chato até. Enquanto o outro livro mesclava a história pessoal da bióloga fora da Área X de modo a construir melhor o personagem e explicar suas ações na expedição, esse livro usa o mesmo recurso, porém o resultado é desastroso.
A gente não se apega a Controle como se apegou a Bióloga. Ele é excessivamente sensível, com uma história pessoal chata que atrapalha a narrativa. Ninguém quer contar pra ele como o Comando Sul funciona realmente, então a gente acompanha as descobertas lentas dele.
Saímos do livro com poucas respostas, mas o final é bom

Paulinha 25/06/2020

Autoridade
Um livro que conseguiu me surpreender mais do o primeiro (apesar de intensidades diferentes).

Agora entendi um aspecto que me deixa afirmar com certeza que é uma bela de uma trilogia de ficção científica.

Apesar de ter amado o primeiro, foi aqui que MUITA COISA fez mesmo sentido.


Aqui conhecemos e acompanhamos Controle, o novo diretor do Comando Sul. Depois que a 12° expedição foi enviada para a área X, ninguém até então havia retornado, e uma das suas integrantes ser a diretora, surgiu a necessidade de um novo diretor.
Vemos todas as dificuldades e estranhezas que ele tem que enfrentar e pessoas que ele tem que tentar ganhar a confiança para não se vê pisando em cacos no escuro.

Aqui coisas mais bizarras acontecem e somos apresentados a uma versão da Área X totalmente desconhecida. Já estou ansiosa pela continuação!

O início é meio confusão, mas depois entendemos o porquê e pegamos o ritmo da narrativa. Recomendo.

Alessandra747 24/06/2020

Teorias? Sim Respostas? Talvez
Foi uma diferença MUITO grande sair diretamente de dentro da área X, do ponto de vista da bióloga, e ir acompanhar Controle, sucessor ao cargo de diretor do Comando Sul, mas foi emocionante da mesma forma, pois mesmo ocupando o maior cargo dentro do departamento, os "segredos" sobre a Área X não foram revelados facilmente, dependendo somente dele para descobrir.
Obstáculos? Investimentos para pesquisa e infraestrutura escassos, além de funcionários desmotivados, após tantos anos sem avanços.

Não leia esse livro se procura saber todas as respostas relacionadas a Área X, tem explicações sobre algumas coisas que o primeiro deixa em aberto, mas esse não é o objetivo do livro!!!!

obs: foi um livro de bandeja cheia pra quem pegou todas as referências do primeiro livro...

Sanih 23/06/2020

Contrôle do quê?
O livro é arrastado. A gente vai descobrindo as conspirações da Central junto de Controle, um codinome bem hilário, em um certo aspecto. O ritmo é lento e vagaroso por causa dos flashbacks desnecessários dele. Fica melhor pro final, quando a situação chega a um estopim totalmente inesperado. Até levei um susto, rs.

Tryck 12/05/2020

Lento, porém com um final surpreendente!
Como diz um velho ditado: ?a decepção é filha da expectativa?, eu me encontrei em estado de completa euforia para começar a ler esse livro, devido a boa fluidez e construção da história no primeiro volume da trilogia (Aniquilação).
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Porém me deparei com um livro de início lento, um protagonista com pensamentos conturbados e caóticos, ou seja, eu senti que a leitura foi entediante até mais ou menos 80% do livro.
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Mesmo com toda essa lentidão e até pensamentos de desistência em relação a leitura, ao chegar no final me deparei com a complexidade dessa história e acho que seu último capítulo foi tão poderoso, que teve a capacidade de salvar todo resto da obra.
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Nesse livro convivemos com Controle, funcionário do Comando Sul, uma organização secreta governamental, que monitora e comanda tudo que possui relação a área X, descrita no livro Aniquilação (tem resenha aqui no perfil).
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Controle é imerso no Comando Sul na função mais importante possível: o de diretor. Junto com ele começamos a entender mais do que se trata a área X, descobrimos alguns segredos, criamos mais perguntas e conseguimos criar milhões de teorias possíveis.
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Nesse livro temos uma presença secundária, mas não menos importante da Bióloga. Ela está aqui como sobrevivente da 12ª expedição, sendo interrogada diversas vezes por Controle, nos proporcionando diálogos sérios, curtos e confusos.
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Com o desenrolar do livro somos apresentados a ótimos personagens e uma ambientação até que ok, mas que infelizmente não conseguiu prender minha atenção.
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Recomendo para quem já leu Aniquilação e tem curiosidade de saber algumas informações complementares.

Thays 02/05/2020

No caminho para a aceitação
Eu já entendi que essa trilogia não propõe dar respostas sobre nada, apenas levanta um monte de questionamentos, e, aceitando esse fato, fica muito mais fácil se apaixonar por essa estória. Apaixonar talvez seja a palavra errada, porque o tanto de pavor que senti lendo esse livro de madrugada...

É uma premissa tão bizarra que a falta de correspondência com uma coisa real dá um medo danado que vem acompanhado com uma curiosidade enorme também.

Já estou seguindo para a leitura de Aceitação, e se as respostas não vierem, ficarei satisfeita mesmo assim porque isso talvez fosse exatamente o que aconteceria se a Área X fosse real.

Raul43 01/05/2020

Autoridade
Segundo livro da trilogia comando Sul, como o primeiro livro esse levanta muitas dúvidas e quase nada é explicado, acompanhamos controle que se torna diretor da organização comando sul. Essa organização está em decadência por estar estudando a 30 anos a área X e não conseguir resultados.

Jana 28/04/2020

Autoridade
O primeiro livro já não foi muito bom, mas esse com certeza deixou a desejar muito. Perdi completamente o interesse na saga.

Lucas 25/04/2020

Inquietante e Fascinante
Este livro é mais sobre burocracia e instâncias de poder que qualquer outra coisa. Devorei em 3 dias. A forma como conduz a trama e deixa de dar informações é incrível.
Você rodopia junto com Controle na narrativa por entre as dezenas de barreiras burocráticas envolvendo ser diretor.
Eu, como advogado, sei das burocracias kafkanianas de um processo, da administração estatal etc. Posso dizer que a frustração é a mesma que ler este livro.

Manu 05/04/2020

É bom
Este volume vai ser diferente do primeiro em gênero, linguagem, ritmo, voz... E isso não o faz pior nem melhor, o faz diferente.
Lendo algumas resenhas eu percebo que o maior problema das pessoas é de entrar em um livro esperando algo específico. Esperando que o livro tenha sido escrito, de uma forma egocêntrica, para o deleite pessoal delas. Eu desconfio muito de obras feitas para agradar a todo mundo. Bem, não é o caso deste livro.
Aqui a história começa com um ritmo bem diferente de Aniquilação. Este volume vai aprofundar bastante na história do Comando Sul (que não por acaso é o nome da série) e a história do faroleiro.
O enredo vai ter uma complexidade maior, e também vai divagar por assuntos que parecem pouco importantes (uma vez que estamos na perspectiva de Controle, um agente super manipulado tentando entender o que está acontecendo). Pode, pra muita gente, parecer perda de tempo ou confuso. Por isso entendo que este seja um livro que, ou você gostou ou odiou.
Confesso que me dói um pouco tanta gente ter odiado. É um livro bom, mas não adianta entrar nele esperando que ele te satisfaça, como se fosse um fastfood entregando rapidamente seu pedido.
É um romance intermediário de uma trilogia, não vai te dar tantas respostas, mas vai sim aprofundar e esclarecer melhor o universo.
Eu achei instigante e me deu vontade de terminar a trilogia. Espero que você também possa ter uma boa experiência. E quem sabe no final, também "salte" de cabeça.

Alessandro Heverton 06/03/2020

Muito bom
Complementa a história inicial de maneira notável, apesar de ter uma cadência mais lenta.

Sarah 21/02/2020

eu não gosto de personagem burro não viu victor hugo
Senti muita falta de alguns elementos do primeiro livro, a urgência, a ideia de que você não sabe o que está acontecendo, mas ainda assim, você sente que as coisas estão acontecendo, que a trama está se movimentando. Esse livro, considerando que é o segundo volume, deveria oferecer mais respostas do que o primeiro, mas tudo que ele faz é andar em círculos e permanecer enrolando tudo e todos, como se nós já não soubéssemos o básico sobre a Área X. Toda a ideia de "o que a diretora queria e como ela se planejou pra isso" tinha uma boa premissa, uma ideia de que no final ela sempre soube o que estava fazendo e que é trabalho deles descobrir o que era, mas enrolam tanto que nada acontece e não se chega a conclusão alguma.

E só para deixar claro o título: eu li sobre a foto do faroleiro e matei a charada na hora, por isso me irritou tanto terem "segurado" a informação até o final, sendo que era óbvio desde o começo. Tinha um potencial imenso para distribuir informações, mas tudo que fez foi entregar acontecimentos aleatórios e utilizar as últimas 15 páginas para resolver um "conflito amoroso" super forçado.

Alexandre Torres 03/02/2020

Inferior ao primeiro
No segundo volume, Jeff tenta explicar melhor seu universo, acompanhando um novo personagem principal. O foco agora é fora da Área X, em um terror mais corporativo. Os elementos bizarros do primeiro livro permanecem, mas não há a mesma urgência. Tem muita descrição de personagem que tenta estabelecer o novo protagonista como alguém importante, mas a verdade é que eu não tive a mínima simpatia por ele.