A Ascensão das Trevas

A Ascensão das Trevas Morgan Rhodes




Resenhas - A Ascensão das Trevas


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LAPLACE 21/09/2016

Uau!
A resistência rebelde foi dizimada, o ataque à estrada imperial nas Montanhas Proibidas fracassou e o grupo de Jonas não mais existe. Sendo um dos poucos sobreviventes, o antigo líder da resistência busca uma forma de resgatar seus companheiros que foram levados prisioneiros, e contará com a ajuda de um misterioso mercenário que aparece disposto a ajudá-lo.

Cleo ainda busca vingança contra aqueles que mataram sua família e roubaram seu reino, e usará de todos os meios a seu alcance para isso, incluindo estudar a possibilidade de uma aliança com os príncipes visitantes do grande Império de Kraeshia, além de tentar se tornar amiga da princesa Lucia Damora.

Lucia não confia em Cleo, não acredita em suas intenções após tudo que sua família fez a ela, contudo a princesa de Limeros se sente sozinha, sem amigos, nem mesmo seu pai e seu irmão — de quem sempre fora muita próxima até meses atrás — parecem se importar realmente com ela, e Lucia não consegue negar que a presença de Cleo a acalma, fazendo com que seu poder fique sob controle.

Magnus não aprova nem um pouco a amizade da irmã com sua esposa, embora a relação que ele tinha com Lucia tenha quase se extinguido e eles não passem de dois estranhos. O príncipe herdeiro não só precisa ficar de olho nas artimanhas de Cleo, mas também deve correr contra o tempo para encontrar a Tétrade antes de seu pai, e de Ashur e Amara, o príncipe e a princesa kraeshianos, que vieram à Mítica com o mesmo objetivo, e que podem esmagar o pequeno continente com seu imenso exército a qualquer momento.

Querem saber mais? Então corram para ler o livro!

***

Em A Queda dos Reinos fomos apresentados a esse universo, com a A Primavera Rebelde nos aprofundamos, e agora em A Ascensão das Trevas chegamos ao ápice. Se você achou que no livro 2 não aconteceu muita coisa, não se preocupe, o livro 3 irá abalar seus pilares.

A obra começa sem rodeios, já no primeiro capítulo somos apresentados ao conflito que norteará a trama: encontrar a tétrade. E antes que digam que isso é o que eles vêm tentando fazer desde o princípio, garanto-lhes que agora realmente acontece alguma coisa.

A evolução dos personagens é notável, eles não se parecem em nada com os que conhecemos no primeiro volume. Estão muito mais maduros, seguros e determinados a alcançarem seus objetivos. Com o fim do grupo rebelde, as tentativas de derrotar o rei Gaius diretamente caíram por terra e o objetivo principal de todos passa a ser encontrar a tétrade. E há muito mais pessoas interessadas nela do que pensamos.

Temos uma participação maior dos herdeiros do reino de Kraeshia, os príncipes Ashur e Amara desempenham um papel importante na trama, e fazem um confuso jogo com nossos protagonistas, o que nos deixa na dúvida de que lado eles realmente estão.

Por falar em nossos protagonistas: Uau! Como falei mais acima, eles cresceram bastante, e não só nos dão muito orgulho em alguns momentos, como nos deixam com raiva em outros. Magnus continua disparado como meu favorito, adorei o caminho que o herdeiro de Mítica tomou nesse volume, porém aqui preciso abrir espaço para falar de outra pessoa: Lucia.

Não há dúvidas: Lucia arrasou nesse livro. Ela dominou a trama, roubou todas as cenas em que esteve presente, e nos fez amá-la e odiá-la em vários momentos. Sua transformação foi surpreendente, por mais que ela de certa forma já estivesse construindo essa sua nova personalidade, vê-la tomar as atitudes que tomou e fazer o que fez foi o ponto alto da obra. Se você achava os vigilantes poderosos, mude seu conceito. Tenho até medo de imaginar o que essa garota irá aprontar em seguida.

Mal posso esperar para ler Maré Congelada, o volume seguinte. A forma como A Ascensão das Trevas terminou nos deixa muito ansiosos para saber o que encontraremos no próximo volume, e o universo de A Queda dos Reinos irá se expandir bastante nele. Se você ainda não conhece essa série da Morgan Rhodes, não perca tempo, corra para ler agora!
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Camila 20/10/2016

Mais em www.youtube.com/camilaferr12
Eu ia dar 3 estrelas, mas a quantidade de plot twists, de desenvolvimento de personagens, de trairagem e de sangue me fizeram ser mais generosa. Finalmente posso dizer que estou louca para ler o próximo
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Portal JuLund 07/11/2016

A Ascensão das Trevas, @editoraseguinte
Ascensão das Trevas é o terceiro livro da Série A Queda dos Reinos de Morgan Rhodes, e vem sendo publicada no Brasil pelo Grupo Companhia das Letras pelo selo da Editora Seguinte.

Como no segundo livro (A Primavera Rebelde) este começa exatamente onde o outro termina, a busca pela Tetrade é torna tudo muito confusopois todos eles querem alcança-la antes.

Além desta busca desenfreada temos os (des)encontros amorosos, Lucia tenta reencontrar o guardião que povoava seus sonhos, Cleo se vê assustada por enxergar algo a mais em seu marido Magnus (que ela foi obrigada a casar) e ele por sua vez se vê cada vez mais envolvido pela princesa dourada (Cleo). Jonas ( o rebelde) também se sente confuso com sua atração por Cleo e pela rebelde Lysandra.

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/ascensao-das-trevas-editoraseguinte
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Less 15/01/2017

Melhor livro da série até o momento
Confesso. Estava preocupada. Se esse livro não tivesse algum diferencial dos outros dois anteriores, acho que eu não continuaria a série.
Que bom que eu sou uma pessoa extremamente paciente a ponto de dar ouvidos aos que dizem que a série só melhora no decorrer dos livros - Sim, é verdade.
Finalmente, a busca pelos cristais de magia começou. Como várias pessoas agora tem conhecimento de seu poder e de sua localização, os cristais são de quem chegar primeiro. Só isso já foi suficiente para que eu me apaixonasse por esse livro. :D
Os personagens sofrem mudanças bruscas de condição, do meio para o final, o que me deixou bem animada. Algumas coisas foram previsíveis? Foram. Mas teve várias outras que não foram. Algumas reviravoltas certamente não eram esperadas e me pegaram de surpresa.
As relações entre os personagens agora são bem mais concisas, mais aceitáveis, e muito melhor desenvolvidas. É lindo de se ver, o crescimento da autora e como a sua escrita só melhora.
Esse livro me fez gostar da série, fez meu coração bater mais forte e principalmente, fez com que eu me importasse com o futuro de certos personagens. Melhor cliffhanger.
Fora isso, eu percebi como o livro fluí bem. Todos os três fluíram, na verdade. A escrita da Morgan Rhodes é suave e não muito descritiva. Em poucas horas você lê o livro do início ao fim e nem percebe a passagem do tempo. Melhor escrita. Melhor livro até o momento.
Ansiosa pelo próximo.
(estava em dúvida se minha personagem favorita, Cleo, puxaria mais para o lado da Sansa ou da Arya = definitivamente Arya).
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Isadora 04/06/2017

Tem diversão, mas tem furos
Não posso negar. Esse livro tem muitas reviravoltas e coisas interessantes acontecendo.

Conhecemos novos inimigos e temos mais mortes inesperadas. Sra Morgan não está poupando ninguém.

O relacionamento de Cleo e Magnus quase fica na mesma, mas lá para o final isso muda.

Jonas continua sendo um songa monga despreparado para qualquer tipo de situação que exija habilidade de guerreiro ou estrategista. Ele é o personagem mais maltratado pela autora, coitado. Nada do que ele faz da certo. Só sabe dar manota.

Lucia e Ioannis é o casal mais sem química que existe. Já não torcia por eles desde o segundo livro.

ALERTA DE SPOILER

Agora, para mim, as duas partes mais ridículas, mais furadas e mais fracas desse livro:

1 - A motivação de Melenia.

Sério, essa era sua motivação?

Tudo o que você fez, os amigos que matou, os aliados que formou, o sangue que derramou, FOI POR ISSO?

Por um cara?

VOCÊ ESTÁ DE BRINCADEIRA COM A MINHA CARA?

2 - A morte de Melenia.

Depois de todo poder absorvido, depois de ter derrotado vários anciãos, essa é a forma que autora encontrou para derrotar a Melenia?

Com a Lucia? Uma feiticeira de 16 anos que está treinando há uns 4 meses?

ISSO É BRINCADEIRA?

No fim, as partes divertidas vencem os furos.
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Nikolle - Paradise Books 09/06/2017

o melhor até agora
Depois de conquistar toda Mítica, manipular todos em Auranos, com suas mentiras, e escravizar o povo de Paelsia, O Rei Gaius ainda quer mais poder. Portanto ele seguiu todas as ordens de sua conselheira, Melenia - uma vigilante Anciã -, e agora está perto de encontrar a Tétrade -quatro cristais mágicos, cada um detentor da magia mais pura de um elementia-, graças a sua estrada finalizada. E ele já tem a chave para chegar ao seu objetivo, Lucia, sua filha adotiva.

Mas o Rei não é o único que está em busca da Tétrade, os visitantes de Kraeshia, a Princesa Amara e o Principe Ashur, estão perguntando sobre a antiga magia de Mítica, em qualquer lugar que visitam, levantando suspeitas. Ao descobrir que Lucia é a grande feiticeira da profecia, mais poderosa a cada dia, se tornando a chave para encontrar os quatro cristais, Cleo faz o máximo para se aproximar dela, visando tomar a Tétrade para si, e com isso conseguir tomar seu trono de volta.

Jonas está perdido em sua causa rebelde, já que ele é um dos últimos sobreviventes, e não vendo mais soluções para tudo o que está por vir se alia à um mercenário que é totalmente misterioso, mas que quer se vingar do Rei. E também acaba criando uma pequena aliança com a Princesa Cleo, já que os dois compartilhavam o mesmo objetivo, derrotar o rei. Mas antes teriam que encontrar os cristais primeiro que todo mundo. E Magnus, finalmente se distancia de Lucia, não querendo mais se machucar pelos sentimentos que ele tinha por ela, e mesmo que continue seguindo cegamente as ordens de seu pai, o Rei, o seu ódio por ele apenas aumenta, apenas aguardando seu tempo certo para uma revolta iminente.

E nesta corrida pelo poder e pela Tétrade, embarcamos em mais um enredo cheio de ódio, sangue, traições, vingança, decepções, magia, e nos lugares mais improváveis, o amor.

Devo confessar que meus sentimentos sobre esse livro são conflitantes, até certo momento senti raiva de muitos personagens, mas no fim de tudo continuei acompanhando eles em sua jornada. Magnus finalmente está se desenvolvendo e se tornando um personagem digno, já que é tanto aclamado na série. Cleo me surpreende cada vez mais, se tornando uma das mocinhas preferidas nos livros de fantasia, apesar de não ser totalmente badass em luta ou algo do tipo, supera em inteligência e na força para superar tantas perdas. Meu ódio pela Lucia cresce cada vez mais, tento sentir simpatia pelo o que a personagem está passando, mas então ela vem e destrói tudo com sua infantilidade e por ser manipulada tão fácil. Jonas, oh Jonas, o rebelde que cai em todas as batalhas, mas levanta, junta os caquinhos e tenta seguir em frente. Ele e Lysandra são personagens que estou torcendo o tempo todo durante a história.
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Alessandra @euamolivrosnovos 21/12/2019

Motivações duvidosas.
Para o cruel rei Gaius a conquista de Mítica não foi suficiente. Ambicioso e sanguinário, ele agora anseia pela Tétrade, um poder de cristais milenares capaz de grandes feitos.

Entretanto, em meio as rebeliões que assolam seu mundo, também precisará enfrentar inimigos maiores vindos de fora para conquistar seu objetivo, fazendo com que todos se tornem suspeitos.
.
Nessa confusão, alianças improváveis serão formadas e sentimentos impossíveis acordarão. Uma jornada de descobertas e escuridão está prestes a ascender.

Neste volume a autora desenvolve o relacionamento de diversos personagens que já conhecemos desde o primeiro livro. Os estratagemas começam a tomar forma, apesar da imaturidade de todos os envolvidos.

Embora cativante e de leitura rápida, temos uma queda de qualidade nesse tomo, pois conhecemos as verdadeiras motivações da grande vilã do momento que se mostram fracas e deixam a desejar. Confesso que esperava mais de uma mente supostamente tão perversa e dissimulada.

Quem menos evolui é Jonas, o líder rebelde, que continua trocando os pés pelas mãos na hora de tomar boas decisões. Dentre as várias visões da narrativa, minha personagem preferida é a princesa Cleo, que usa de todo o seu sangue frio para se adaptar aos horrores que enfrenta e buscar uma reivindicação ao trono roubado pelo pai de seu marido.

Uma série de fantasia que faz jus ao gênero e merece uma chance do leitor. Não vejo a hora de me aventurar pelo próximo volume e descobrir os caminhos que essa história vai percorrer.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 29/11/2017

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
A Ascensão das Trevas é o terceiro livro da série A Queda dos Reinos. A cada livro vou percebendo que os títulos combinam perfeitamente com o que vai ser apresentado.

A Ascensão das Trevas começa exatamente onde terminou A Primavera Rebelde. A rebelião de Jonas não deu certo (ô novidade!) e ele é um dos poucos sobreviventes. Com a ajuda de um misterioso forasteiro, Jonas parte em busca de resgatar Lysandra.

Em Auranos, está todo mundo atrás da Tétrade. O rei Gaius quer encontrá-las para se tornar o homem mais poderoso do mundo. Cleo, ainda motivada pela vingança contra o homem que matou sua família, se aproxima de Lucia com o mesmo propósito. Assim como o pai, Magnus também quer a Tétrade para si. Pra completar, temos os herdeiros do reino de Kraeshia - Ashur e Amara - bastante interessados nos elementia lendários.

Depois de dois livros sendo praticamente esquecida no churrasco, finalmente Lucia teve mais destaque. Depois de três livros, nunca entendi por que a Morgan preferiu dar destaque para Jonas (que quase nunca seus planos dão certo) do que na personagem que está intrinsecamente ligada ao elemento de maior importância na trama. Felizmente, a autora sobre compensar bem a personagem. Assim como temos uma Lucia forte, preparada e decidida a aprender usar sua magia, ela também tem medo do que sua magia pode ir para o lado negro da força. Todos esses conflitos internos só pioram quando ela percebe que todos ao seu redor querem usá-la como uma espécie de bússola para encontrar a Tétrade. Depois daquele final, tenho certeza que a feiticeira está com sangue nos olhos.

Cleo sempre foi uma das minhas personagens favoritas aqui. Ainda com seu plano de conquistar o trono de Auranos de volta, Cleo é dissimulada e um tanto manipuladora em certas ocasiões e adorei isso na personagem. Ela ainda possui sua integridade, mas sabe que é preciso jogar sujo algumas vezes caso queira que sua vingança se realize.

Desde A Queda dos Reinos, Magnus é um personagem complexo. Por conta do pai, Magnus põe a máscara de pessoa fria, mas no fundo ele sabe que não tem nada em comum com o Rei Sanguinário. E o pior pra ele é que Cleo é a única pessoa que consegue enxergá-lo por baixo dessa fachada. Assim como havia altos conflitos internos por conta do que sentia por “sua irmã”, agora Magnus se vê confuso em relação à Cleo e quem realmente ele é. Fora que ele descobre alguns fatos sobre sua vida que deixa qualquer tema de Casos de Família no chão. (Sério, o programa perde feio pra tanta treta que rola nessa série)

Pra mim, Jonas ainda é o mais flopado da história. Acho que ele ainda continua vivo mesmo pra comandar os rebeldes. Ele ainda é um personagem um tanto estagnado, mas teve um certo crescimento desde A Queda dos Reinos. Ainda bem que temos Lysandra para salvar o plot porque ela sim é a voz da razão que faltava na vida de Jonas

Nesse livro, temos uma maior participação do príncipe Ashur (que apareceu primeiramente em A Primavera Rebelde), acompanhado de sua irmã Amara. Claramente também estão interessados na Tétrade (como qualquer outro personagem da série), mas com motivações diferentes. Os dois foram de grande importância nos acontecimentos finais do livro. Junto com os herdeiros, também somos apresentados a Félix, um misterioso jovem que se junta a Jonas depois de salvar sua vida.

Assim como nos outros livros, Morgan não poupa no sangue e matar pessoas. OK que aqui até que rolou menos mortes, mas uma em especial partiu meu coração. É como dizem: não se apegue a nenhum personagem, que não seja os principais. Como seus anteriores também, o livro começa meio morno, preparando o terreno para tiro, porrada e bomba à medida que a história vai avançando.

A edição da Seguinte segue padronizada, com as páginas amareladas e fonte bem confortável aos olhos. No início, ainda contamos com o mapa de Mítica e uma lista de personagens que, ao meu ver, vai diminuindo a cada livro.

A Ascensão das Trevas terminou com um gancho impactante sobre o destino dos personagens, o que me deixou mais animada para Maré Congelada.

Leia mais resenhas em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/11/a-ascensao-das-trevas-resenha-literaria.html
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Queria Estar Lendo 28/12/2017

Resenha: A Ascensão das Trevas
Em a Ascensão das Trevas, lançado pela Editora Seguinte que enviou um exemplar para a resenha, Morgan Rhodes mostra o poder em cada personagem que criou e a direção épica em que a história se encaminha.

É visível assim que se começa a ler o quanto a escrita da autora evoluiu, os pensamentos e ações dos personagens estão muito mais naturais, a narrativa mais fluída e continuada. Se antes eu ia lendo como se por partes, frase por frase e tentando juntá-las na minha cabeça, agora eu já leio automaticamente, na imaginação.

É no início desse terceiro volume que começo a compreender Jonas e sua vontade insaciável de vingança e de se rebelar contra o Rei e todos aqueles que contribuíram para tanto sofrimento em sua vida e de outros do reino onde morava, Paelsia, também o mais pobre dos três reinos do continente de Mítica. Ele perde tudo, a vida que tinha, simples mas boa, seu irmão, seus pais e agora, lhe resta muito pouco a não ser a própria motivação e a força que faz para seguir em frente todos os dias, criando um possível plano, mantendo em mente o que precisa fazer para libertar a todos.

"Mas os fatos era inegáveis – e Lucia tinha sido criada para valorizar fatos e verdades acima de tudo. Apenas duas pessoas além dela mesma conheciam a localização do cristal da terra antes de descobrirem que havia sido roubado."

Também entendi algumas das ações anteriores do personagem, como ele estava tão cego e louco pela raiva e desejo de vingança que não conseguia pensar direito em mais nada além de matar o Rei Gaius, Lorde Aron e Magnus a todo custo, mesmo que isso o levasse à morte. No segundo livro, Lysandra era quem o refreava com a ajuda de Brion, agora que uns estão mortos e outros presos no castelo, não sobrou muito para Jonas, a não ser um aliado muito improvável, mas que é tudo o que ele tem. Assim, ele pareceu adquirir uma calma maior, um poder de pensar e refletir antes de agir, sabendo que é a única maneira de salvar seus amigos e a todos. Por causa disso, passei a gostar muito do personagem, pois nesse terceiro livro ficou mais claro de compreendê-lo e enxergar suas motivações e sentimentos.

Já Cleo, antes uma princesinha mimada e metida, agora uma futura rainha muito inteligente e estrategista. Ela é muito, muito esperta e isso reflete em todas as suas ações, falas e planos para o futuro. Ela está usando tudo o que tem, mesmo que sejam máscaras que cria para andar pelo palácio e tentar passar despercebida. Se tornou uma personagem muito forte, na qual sinto orgulho facilmente.

Magnus também demonstra uma boa evolução, pois antes era o príncipe herdeiro sofrido e com um amor não-correspondido e que queria superar as expectativas do pai para si, mas não conseguia. Com o tempo ele foi se tornando mais inteligente e calculista, agora sabendo de verdades sombrias sobre o próprio pai e tendo mais noção de si mesmo e daqueles que o cercam. Muitas coisas acontecem com Magnus e ele passa a enxergar mais claramente, se tornando mais destemido e ambicioso.

É nesse livro que o lado sombrio de Lucia, mostrado já no segundo volume, começa a se alastrar. No segundo, vemos a menina adquirindo esse lado, lutando contra ele mas sem saber ao certo como controlá-lo. Em A Ascensão das Trevas, Lucia já sabe mais sobre seus poderes, a profecia que gira em torno dela e o quanto os elementia estão afetando seu lado humanizado. Ela está cada vez mais poderosa e também, percebendo que nem todos que estão ao seu lado são seus amigos. Lucia se tornou uma personagem muito, muito interessante, em nada com a princesa doce e ingênua do primeiro livro. E essa é uma das coisas que mais gosto na autora, ela está sabendo lidar com a transição dos personagens de forma natural e não forçada como em muitas outras histórias.

Muitas coisas inesperadas ocorrem nesse livro, e história toma rumos que eu não poderia imaginar quando comecei a conhecê-la. A leitura é muito rápida e assim que finalizei já estava ansiosa para o próximo. O que a autora está criando é algo muito grande e surpreendente, esse universo se apresenta cada vez maior e mais cheio de possibilidades. Posso dizer que ela está suprindo minhas expectativas, e em alguns pontos, até superando-as. Só devo confiar que os últimos livros da série serão ainda melhores.

Ainda assim, é fácil ver que a autora tem mais facilidade com os personagens antigos, pois nos novos percebo que ela comete alguns erros que já cometeu com esses antigos, o que dá a entender que precisa de um pouco de prática para saber mais sobre sua própria criação e sua maneira de agir. Outros personagens, novos no segundo livro, como Lysandra e o ponto de vista do Rei Gaius, já estão bem melhores.

A cada volume as capas surpreendem mais! Esse tom de roxo com o dourado deixou ela muito bonita e chamativa, sem falar que sempre há algo relacionado à história. Como em A Primavera Rebelde, a narrativa é super fluída e rápida, e você lê o livro rapidinho (e pede por mais). Agora, estou no aguardo dos próximos volumes para saber o futuro de Mítica e desses personagens que estão cada vez melhores.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/12/resenha-ascensao-das-trevas.html
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Ju Zanotti 07/06/2018

Quando terminei de ler "A Primavera Rebelde", segundo livro da série "A Queda dos Reinos" eu já havia formado uma opinião bem mais segura do que ao terminar o primeiro livro, a evolução da autora de um livro para outro é nítida e foi bom descobrir que ela tinha muito mais a contar e explorar do que a personalidade inconstante que deu aos seus personagens em um primeiro momento. Com "Ascensão das Trevas" foi um pouco diferente, pois senti que a autora caiu em um vórtice e não evoluiu muito na trama, o que não tornou o livro ruim, apenas com uma trama sem muito desenvolvimento para o geral da história.



É nítido lendo a série que a cada livro a autora se propõe focar em um personagem e desta vez o centro do livro foi Lucia, uma personagem que estava apagada na trama até agora. Com os acontecimentos que se desenrolam durante os livros a personagem chega a um impasse, agora que compreende melhor seus poderes e consegue controlá-los está muito claro que isso pode afetá-la de forma não tão positiva, principalmente em se tratando de sua humanidade. Entre deixar-se cair nas trevas e se manter na "luz" Lucia precisa tomar uma importante decisão. Mas infelizmente a personalidade desta personagem não é muito agradável, no início da série eu a achava apenas insossa, agora que ela está mais desenvolvida a acho intragável. Suas atitudes não são ponderadas, Lucia é uma personagem que se deixa levar facilmente por influenciadores externos sem pensar muito por si mesma e suas escolhas não são lá muito corretas.

"Para aceitar o bem, você também tem que aceitar o mal. Se continuar combatendo essa verdade, ela vai acabar com você."

Em se tratando dos outros personagens a autora soube manter o desenvolvimento gradual de cada um, bem como o mistério necessário em relação a alguns deles (leia-se Magnus). O irmão de Lucia continua sendo uma incógnita. Magnus por vezes confunde o leitor com seu senso de dever e honra, duas características que rivalizam quando o assunto é o personagem. Ainda assim há sinais ainda mais fortes de que ele é muito melhor do que quer demonstrar e a cada livro ele se torna ainda mais interessante aos meus olhos. A interação entre ele e Cleo é outro ponto importante do livro, alias, ela continua a crescer como personagem, apesar de ser algo mais gradual, ao compararmos a personagem a suas "versões" anteriores percebemos o quanto ela evoluiu, com certeza é uma protagonista forte e bastante inteligente que fará a diferença no decorrer da trama.

"Não há bondade dentro de mim, princesa, então por favor não perca tempo fantasiando que possa haver."

Em meio a todos eles temos Jonas, as atitudes tomadas por ele nos livro anterior acabaram por deixá-lo sozinho, sua única companhia é um rapaz não muito confiável e Jonas aprende que a impulsividade que o guiava antes não é o melhor caminho. Apesar disso seus planos não continuam dando muito certo, a meu ver a impulsividade do personagem vem de confiar demais, Jonas é muito crédulo e não consegue pensar muito a frente, mesmo quando compreende isso parece que não entendeu direito. Foi o personagem que menos evoluiu na trama até agora, mas ainda espero muito dele.

"- O guarda só estava dizendo o que queríamos ouvir. Não temos como saber se meus amigos de fato estão no calabouço do palácio.
- Não existe nenhuma garantia nessa vida, apenas grandes possibilidades. Isso basta para mim."

Também temos a presença de novos personagens que de início não deixam suas intensões muito claras, mas que no entanto aparentam o perigo que representam. Não dá para dizer que foram muito bem explorados, nem mesmo Melenia a vilã por trás das informações do sanguinário rei Gaius, há muita falta de química nas relações da história, algo até que contornável mas que deixaria os planos e relacionamentos (não amorosos) mais consistente se fossem bem explorados.



Enfim, como disse no início com relação a trama a autora acaba caindo em um vórtice e não desenvolvendo muito a história que acaba por enrolar em pontos desnecessários, porém é gostoso acompanhar o caminho dos personagens e onde suas decisões os levam na trama. Assim como o livro anterior eu devorei a história e não pude deixar de começar logo em seguida o próximo livro, que devo dizer foi o melhor até aqui, mas isso fica para uma próxima.
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Nat 27/06/2018

Gaius conquistou Mítica inteira, mas ele ainda não está satisfeito. Agora ele está em busca da Tétrade, um conjunto de quatro cristais cuja magia torna quem os tiver no ser mais poderoso do mundo. O que ele não sabe é que seus filhos, Magnus e Lúcia também querem os cristais. Nessa corrida pela Tétrade, Lúcia ainda está aprendendo a lidar com seus poderes, enquanto Magnus não consegue mais se entender quando está perto de Cleo. A princesa também começa a vê-lo com outros olhos, mas o ódio e desejo de vingança pela família ainda são muito fortes. Outro que não sabe o que sente é o rebelde Jonas Agallon, dividido entre a princesa e a amiga Lysandra. Traições, mortes, amores, tudo está entrelaçado nessa busca por poder e vingança.

Peguei esse livro num dos raros momentos em que eu não tinha mais nenhum outro a vista para o tema. Não lembrava mais nada do segundo livro da série (esse é o terceiro), mas consegui me situar depois de poucas páginas. A história segue o mesmo ritmo das primeiras, a ação não para. Eu vibrei com a mudança entre Magnus e Cleo, estava torcendo fazia tempo por eles. Algumas coisas me surpreenderam, outras me deixaram com muito ódio (não posso falar que coisas para não dar spoiler, esse é umas das leituras em que isso acontece, não posso alongar a resenha se não escrevo mais do que devo). Não vejo a hora de ler os livros seguintes.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2018/06/a-ascensao-das-trevas-morgan-rhodes.html
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Benditos livros - Luana 09/07/2018

Ainda tenho minhas reservas....
Agora que terminei o livro #3, posso dizer que,realmente, a história de Mythica cativa a gente.
O desenvolvimento desse volume foi bem interessante, e gostei mais dele que do volume antecessor. Eu inclusive curto o fato de que a autora não tem piedade e continua matando personagens importantes!

Mas ainda acho que a série não é lá tudo isso que dizem. Os personagens são muito imaturos/em momentos, até pouco inteligentes. Por tudo que já aconteceu até aqui, eu esperava um pouco mais de tenacidade desses protagonistas. Eles são facilmente enganados e, para mim, isso atrapalha demais a historia.
Ainda quero saber como termina esta saga, e por isso continuo lendo. Espero
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Tamirez | @resenhandosonhos 19/08/2018

A Ascenção das Trevas
Eis aqui a evolução que eu tanto aguardei desde que comecei a ler essa série. A Ascensão das Trevas foi um livro que me deixou empolgada a acompanhar o restante da trama, que ainda contém mais três livros. Finalmente tivemos acontecimentos importantes desenvolvidos e a evolução tão desejada dos personagens.

Lucia é de longe a personagem que mais ganhou peso aqui. Ela entende muito mais do poder que possui e passa a não só ser guiada cegamente pela mão do “pai”, mas também a tomar suas próprias decisões e entender o quando é poderosa. Esse tipo de noção pode lhe conceder autonomia, mas também é muito perigosa, pois a personagem pode tomar rumos que não estamos esperando, diminuindo essa euforia.

Cleo também cresceu. Ela está bem mais esperta aqui. Finalmente parece ter entendido que antes de se preocupar com suas relações amorosas, ela precisa tramar planos e garantir sua sobrevivência e a restauração do poder aos Auranos. Há também uma “evolução” engraçada da relação dela com Magnus, o que acaba por gerar alguns momentos bem interessantes, principalmente no final do livro.

Jonas começa esse livro completamente sem chão. Suas ordens foram as responsáveis pela morte de muitos rebeldes e seu grupo foi dizimado. Parece que finalmente ele também compreenderá que suas ações tem peso e consequências e que é preciso pensar um pouco mais sobre elas. O tom de sua relação com Cleo também da uma mudada, e passou a me incomodar menos.

Magnus ainda é o personagem mais sem chão. Ele segue querendo agradar o pai, mas já entendeu que precisa trilhar seu próprio caminho se quiser chegar em algum lugar. E isso pode muito bem representar que ele precisa passar por cima desse Rei para conseguir tal façanha.

Esse é um livro onde todos caminham em direção aos cristais mágicos e perdidos. Há uma ânsia enorme para chegar primeiro, pois quem por as mãos em cima deles terá um poder enorme ao seu dispor. E, por mais que cada um os queira para si, o objetivo principal acaba sendo não deixar que o Rei Sanguinário ponha as mãos neles antes de qualquer um deles.

“Limeiros cheirava a gelo. Paelsia, a terra. Mas Auranos cheirava a rosas.”

O legal é que não ficaremos somente com esses personagens que já conhecemos, mas novos jogadores entram no tabuleiro. Os príncipes de Kraeshia desembarcam em Mítica com alguns objetivos ocultos, e jogarão estratégias ambíguas para conseguir as informações que precisam. Porém, não só isso, eles também representam uma ameaça, já que possuem um poderoso exército que poderia marchar sobre eles com facilidade.

A Ascensão das Trevas é um livro com bem mais desdobramentos, mortes e surpresas. Aqui, comecei a sentir mais firmeza sobre a trama e também a ter mais fé nos personagens e em suas motivações, que sempre haviam sido um problema pra mim. O 4º livro, Maré Congelada, já está disponível e será uma das minhas próximas leituras, pois estou ansiosa para saber o que vai acontecer em seguida.

site: http://resenhandosonhos.com/ascensao-das-trevas-morgan-rhodes/
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Mariana113 11/03/2024

A vontade era por uma nota mais baixa,mas por enquanto vai ficar assim.
Quero desviver depois que "descobri" que a merda do casal que me fez ler essa asneira nem vai ficar junto no final
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