A casa assombrada

A casa assombrada John Boyne




Resenhas - A Casa Assombrada


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Andressa 17/02/2015

John Boyne saindo da zona de conforto
Eliza Caine é uma jovem professora que acaba de perder o pai. Sem seu protetor e melhor amigo, Eliza fica desnorteada, abandona o emprego e responde a um anúncio de jornal para ser governanta em Norfolk, uma pequena cidade do interior, deixando Londres e seu passado para trás.

Eliza é um personagem amável, delicado e de bom coração, porém sua auto-estima é muito baixa. Ela se acha feia e pensa estar fadada a ser uma solteirona, apostando tudo em sua profissão como professora e cuidadora de crianças, com máxima dedicação.

Ao chegar a Norfolk Eliza percebe que há algo de estranho na propriedade onde moram as crianças, Gaudlin Hall. Lá não há presença de adultos. A jovem parte, então, em busca de respostas para seus inúmeros questionamentos, mas ninguém na cidade quer conversar a respeito disso. Insistente, Eliza vai até o fim para saber no que ela se meteu.

Em contrapartida a várias opiniões que li por aí, dizendo que o livro é enfadonho, lento, enrolado, eu não achei nada disso. Realmente adorei essa estória! Senti-me como se estivesse num antigo clube do terror que fazíamos na minha escola, na qual a professora contava uma estória sobrenatural uma vez por semana e ficávamos pensando nisso durante os dias seguintes. A leitura é gostosa, fluida e viciante.

A Casa Mal Assombrada não tem pretensão de te deixar sem dormir, tampouco é realmente assustador. Ele apenas conta uma estória de teor sobrenatural que te intriga e te emociona, remetendo um cenário incrível de Londres em 1867, o uso de velas para obter claridade, o auge de Charles Dickens, as vestimentas, o papel da mulher na época, mansões enormes, ausência de tecnologia, superstições… Tudo isso é o que faz do livro memorável, uma vez que ele te transporta completamente para aquela realidade. Quando digo que emociona, é porque realmente tocou meu coração o fato do autor não utilizar o sobrenatural apenas como maligno. Ele deixa uma linda mensagem, lembrando-nos que aqueles que nos amam sempre permanecerão conosco e nos protegerão onde quer que estejam.

Ao final do livro, tive pequenas decepções e por isso tirei uma estrelinha. Gostaria de uma vida mais positiva para Eliza Caine, afinal gostei muito da protagonista. No entanto, isso não tirou o encanto da narrativa, o autor realmente conseguiu me cativar.

Gosto muito do John Boyne e adorei que ele se atreveu a escrever um gênero diferente do que está acostumado. Gostei mais ainda dele ter escolhido que seu livro não fosse contemporâneo, acho que Boyne tem muito talento para escrever ficção histórica, parece que o próprio esteve lá!

É claro que recomendo, mas, se você estiver procurando uma estória verdadeiramente assustadora, com muito suspense ou algo tipo Stephen King (o qual gosto muito também), este livro não é para você!
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PorEssasPáginas 19/02/2015

Resenha: A Casa Assombrada - Por Essas Páginas
John Boyne escrevendo um livro de terror? Mas é claro que eu tinha que ser a primeira da fila a ler! E, assim que o livro chegou, iniciei a leitura. E, o que mais me assombrou nesse livro (além dos fantasmas!), foi a capacidade de John Boyne de se reinventar. Mesmo sendo um escritor contemporâneo, ele conseguiu transportar tanto seus personagens, quanto sua linguagem e estilo, para a época dos clássicos, em um romance assustador e reflexivo.

Comecei a ler A Casa Assombrada cheia de expectativa; estamos falando de John Boyne, afinal, um dos meus escritores favoritos. Além disso, é a primeira obra adulta que leio dele desde O Ladrão do Tempo, primeiro livro que li do autor e que ainda considero meu favorito. Por isso, me espantei quando percebi que a leitura não estava avançando rápido como sempre acontece; de início, torci o nariz, desconfiada, mas à medida que o livro avançou, compreendi o porquê desse início arrastado. Sabem a sensação de ler um livro clássico? Um Machado de Assis, um Charles Dickens? Pois é, John Boyne, com maestria, conseguiu resgatar essa sensação, tal qual fosse um autor clássico. Totalmente impressionante a capacidade desse escritor de se reinventar.

“É um dos aspectos decepcionantes de ficar mais velho. Temos mais medo e, por isso, fazemos menos coisas.” Página 182

Passado o baque inicial de estar lendo não apenas Boyne, mas um Boyne “clássico”, me acostumei ao estilo e segui em frente. E o livro só evoluiu e ficou ainda melhor. Surpreendentemente, o autor conseguiu pegar um tema batido, um lugar comum em histórias clássicas de terror (uma governanta com um casal de crianças solitárias, em uma casa mal assombrada), e transformar o clichê em uma história interessante e, muitas vezes, apavorante. Nem adianta ficar me desdobrando aqui ao explicar a história: a sinopse já diz tudo e, se você parar para pensar, é uma história muito simples. Mas nada é simples nas mãos competentes de John Boyne.

Está certo que já sabemos, pelos livros anteriores dele, especialmente pelo premiado e famosíssimo O Menino do Pijama Listrado, que a especialidade de John Boyne é emocionar. Mas essa é uma história de terror e eu esperava os arrepios (que vieram!), mas acabei, novamente, derramando lágrimas e sendo tocada pela sensibilidade inegável do autor. Em um final brilhante e cheio de emoção, Boyne provou que, sim, é possível fazer um terror arrepiante, mas também é possível tocar o coração do leitor com esse gênero. Terror não é apenas sustos e sangue, mas sim tocar em certos assuntos, certas coisas que acontecem em nossa vida, que podem não ser aquilo que se vê nos filmes, mas contra as quais é necessária muita coragem para enfrentar e superar o medo que carregam consigo.

Outro fato muito bem-vindo no livro são os personagens, todos extremamente bem construídos, em especial a protagonista Eliza Caine. Em uma época em que as mulheres valiam quase nada e seu intelecto era rebaixado, Eliza prova que é uma mulher de muita fibra, caráter e extrema inteligência. Há pensamentos seus, frases que diz e atitudes que demonstra que vão orgulhar as leitoras (e, espero, os leitores também). Em um livro que se passa em um século passado e com um tom clássico, Boyne nos brinda com uma protagonista muito mais forte e bem construída do que muitas personagens femininas de livros contemporâneos.

“- Se existe uma condição com a qual estou acostumado é a tendência do sexo frágil a sofrer de ansiedade nervosa.
Ele fez uma reverência educada e cogitei pegar o grande peso de papel sobre a mesa – que tinha o formato da Irlanda – e golpear seu crânio. Algum tribunal nesse mundo me condenaria?” Página 128/129.

A edição da Companhia das Letras está impecável, como sempre. A capa é aveludada, as páginas são confortáveis e não encontrei um erro sequer em todo o livro. E, claro, o cheiro desse livro… Não há nada como cheirar um exemplar da Companhia das Letras.

Com uma narrativa clássica, mas ainda fluida e instigante, e uma trama arrepiante, mas sensível, A Casa Assombrada é certamente mais uma obra brilhante de John Boyne. Quero mais!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-casa-assombrada
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Ju Oliveira 05/03/2015

Somente ano passado tive o grande prazer de conhecer a escrita de John Boyne. E fatalmente, foi amor à primeira vista. Li O pacificador, Fique onde está e então corra e O Palácio de inverno, que pra mim foi um dos melhores livros que já li na vida! Então quando a Companhia das Letras anunciou o lançamento de A casa assombrada, seu novo livro, fiquei muito empolgada e corri para lê-lo.

Eliza Caine sempre foi muito apegada ao pai. Desde a morte da mãe, durante o seu parto, os dois viveram um para o outro. Então, com a morte inesperada do seu adorado pai, Eliza vê o mundo desabar aos seus pés. Sem conseguir permanecer na casa onde viveram felizes por tantos anos, onde tudo fazia lembrar-se do pai, os livros de Dickens, sua coleção de livros sobre entomologia, o cheiro de seu cachimbo pela casa, Eliza decide abandonar tudo e partir. Sozinha no mundo e sem dinheiro, ela se depara com um anúncio de jornal, onde oferecem vaga para governanta. A função seria cuidar de crianças em Gaudlin Hall, uma propriedade no condado de Norfolk.

Mesmo sem ter maiores detalhes sobre o emprego, Eliza parte para Norfok. Logo ao chegar em Gaudlin Hall, ela percebe que há algo muito errado. Quem a recebe na mansão é uma menina, Isabella, de apenas 12 anos e seu irmão Eustace, de 6 anos. Eliza fica perplexa ao constatar que não há nenhum adulto vivendo na mansão, ninguém para tomar conta dos irmãos Westerley. Sempre que citava que era a nova governanta dos Westerley, os moradores do povoado mudavam imediatamente, a evitando, mudando de assunto, ou a tratando com desdém. Eliza busca respostas com o advogado da família, que cuida de todos os assuntos relacionados aos irmãos. Só o que ela consegue descobrir é que os pais das crianças não estão disponíveis no momento.

Coisas estranhas e sinistras começam a aterrorizar Eliza, ela tem certeza de que alguma força maligna está presente naquela casa. Acidentes inexplicáveis começam a lhe acontecer e ela percebe que, o que quer que seja que esteja perambulando por aquela casa, só quer fazer o mal a ela própria, não às crianças. Eliza agora vai fazer o que estiver ao seu alcance para abandonar aquela casa assombrada, mas não sem antes proteger aquelas crianças indefesas.

Como em todos os livros seus que já li, John Boyne me fez entrar no clima da história logo no começo. O clima frio e chuvoso de Londres, as várias citações às obras de Charles Dickens (que me fez desejar muito conhecer), me transportaram para o ano de 1867. A narrativa tem um ritmo bem linear, chegando até ser lento em alguns momentos, mas nada que faça perder o encanto pela trama. Mesmo sendo uma história de fantasmas, não achei tão assustadora. Mas imagino que tenha sido exatamente essa a intenção do autor.

Consegues imaginar uma história de terror onde você possa se emocionar? Pois nas hábeis mãos de John Boyne isso é possível. Há toda uma história de tragédia e dor por trás do batido tema “fantasma”. A personalidade das crianças é muito bem construída, tanto falando sobre a sensibilidade e carência de Eustace quanto na frieza e maturidade de Isabella. Eliza também é uma personagem sólida, que mesmo enfrentando o seu luto, se preocupa com o bem estar de crianças que acabou de conhecer. Gostei muito da história, do clima todo e principalmente do desfecho. Leitura indicada. Leiam!

site: http://juoliveira.com/cantinho/resenha-a-casa-assombrada/
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Raffafust 06/03/2015

A história desse livro se passa em 1867, a jovem Eliza Caine mora com seu pai e leva um vida sem muitos luxos mas cercada de amor. Tem uma convivência maravilhosa com ele, aprecia sua paixão por insetos e por Charles Dickens . Sua mãe morreu anos atrás, e seu dia a dia basicamente é lecionar na escola e acompanhar seu pai , como por exemplo quando ele quer ir em uma noite de leitura de Dickens. Vai tudo muito bem na vida da moça de 21 anos até que seu pai morre, com ele também se vai o único bem que tinham, e ela não entende como por tanto tempo seu pai nunca mencionou que a casa em que moravam não era dele mas sim alugada. Sem grana para se manter no local ela atende uma chamada de emprego para ser governanta em uma cidade um pouco distante de Londres que é onde residiu a vida toda.
Larga o trabalho na escola, arruma suas coisas evai rumo ao desconhecido para trabalhar de governanta de uma mansão. Logo no caminho ela já sente coisas estranhas, uma mulher esbarra nela com as mesma iniciais da pessoa que assinou o anúncio, ela também se sente empurrada na estação e não sabe da onde veio essa força que a pressionou...mas o mais bizarro estaria por vir, assim que ela entrasse na casa e somente uma menina chamada Isabella aparentando uns 10 anos lhe abriria a porta. Faltam adultos, onde estão os pais? Muitas perguntas, poucas respostas. Até que com o tempo as verdades vão aparecendo e para o leitor fica aquela vontade de alertar a moça para dar o fora dali. Eliza será governanta de uma casa imensa onde circula uma senhora que some assim que ela se levanta, duas crianças ( Isabella e Eustace, de 8 anos) que nem frequentam a escola e um senhor que fica em um vilarejo próximo e é responsável pelo salário dela.
Na busca por respostas muitas outras dúvidas surgirão, a sensação de que um fantasma a persegue, mãos no seu pescoço, empurrões, tudo isso começa a surgir como se avisasse que coisas piores estariam por vir. A verdade vem a galope, existe realmente uma senhora na casa que é enfermeira e que cuida dos pais das crianças, a mulher é amarga e diria até que insuportável . O pai das crianças não está nada bem de saúde e ela se assusta ao conhecê-lo, o que aconteceu com ele deixo para vocês descobrirem . Assim como estragaria toda a graça das história informar o que aconteceu com a mãe delas.
Ah sim, posso informar que as governantas anteriores, exceto a penúltima que Eliza conheceu e que colocou o anúncio não se encontram mais aqui para contarem história.
A Casa Assombrada é livro para se deliciar lendo de uma vez só , é como um maravilhoso e bem feito filme de terror, tem como pausar sem saber quem sobreviverá? Impossível , John Boyne nos remete a histórias tenebrosas, e que amamos.
Lembrei muito de filmes como Mama e A Mulher de Preto e amei cada página lida.
O autor que capricha na arte de nos contar histórias não permite furos, a história vai fluindo que não nos permite nem imaginar toda a verdade e o final que ele nos deu. Não imaginei aquele final, e amei não ter imaginado. Somente a mente privilegiada de Boyne poderia nos dar de presente um livro de terror tão perfeito. Palmas para ele.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/03/resenha-casa-assombrada-cialetras.html
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Chiara 18/03/2015

Leia quando puder!
A história começa a ficar mais interessante quando Eliza se depara com um estranho anúncio no jornal e acaba se tornando a nova governanta de Gaudlin Hall. Nesse ponto é necessário dizer que John Boyne manda muito bem ao descrever o ambiente de Norfolk e a chegada de Eliza ao condado, já criando toda a áurea de mistério que culmina com a própria Gaudlin Hall – casarão antigo, caindo aos pedaços e cheio de histórias que só são reveladas em seu devido tempo – e seus, aparentemente, únicos habitantes – a perturbadoramente madura Isabella e seu doce irmãozinho Eustace.

Conforme avançamos a leitura, o mistério e terror vão ficando mais densos, principalmente quando os fenômenos sobrenaturais se intensificam e a falta de explicações sobre onde, efetivamente, estão os pais das crianças nos dão a certeza de que algo de muito sinistro aconteceu na propriedade (o que aumenta o horror quando a verdade nos é revelada). Apesar disso, não achei muito difícil descobrir o que estaria por trás dos acontecimentos sobrenaturais de Gaudlin Hall. Na verdade, percebi contra o que nossa heroína lutava bem antes dela juntar as peças do quebra-cabeça; mas isso não significa que a revelação dos fatos que levaram ao início dos fenômenos na mansão não seja angustiante, e que a cadeia de acontecimentos não seja bem construída.

A forma como John Boyne revela aos poucos o passado assustador de Gaudlin Hall, combinando essa revelação com o agravamento dos fenômenos sobrenaturais é, realmente, um primor; principalmente porque a cada nova descoberta e a cada novo enfrentamento com o além, vemos Eliza cada vez mais forte e determinada a chegar até o fim para saber toda a verdade e proteger as crianças.

Leia a resenha completa no Guru da Leitura!

site: https://gurudaleitura.wordpress.com/2016/01/01/a-casa-assombrada/
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Erica 11/04/2015

A Casa Assombrada - John Boyne
Encontrei esse livro bem ao acaso, mas bem ao acaso meeesmo. O único livro que li do John Boyne foi "O Menino de Pijama Listrado", que gostei para caramba, diga-se de passagem, e fiquei relativamente surpresa quando vi um livro de terror escrito por ele. Peguei para olhar a sinopse e acabei me interessando. Em parte, realmente pela história parecer interessante, mas também porque fiquei curiosa como um cara que eu conhecia escrevendo dramas se sairia escrevendo um livro de terror.

Considero esse um gênero bem difícil de ser escrito (não que eu escreva, mas imagino que deva ser. rs), tentar assustar as pessoas ou deixá-las incomodadas não deve ser uma tarefa fácil. Embora acho que esse nem tenha sido o intuito do autor, na verdade (apesar de você conseguir enxergar que para a personagem, os eventos devam ter sido bem incômodos, principalmente levando em consideração a época em que se passa o livro).

Seja como for, li o livro e, sim, gostei. Acho que o livro é isso mesmo, uma homenagem. Você não vai encontrar umas história inovadora nem tão complexa (apesar de acabar trazendo vários questionamentos e você acabar tendo certeza que, assustadora mesmo, são as pessoas :S), mas achei amarradinha e gostei dos personagens, o que acabou me prendendo, embora tenha ficado com a sensação que os questionamentos trazidos pelo próprio autor poderiam ter sido melhor explorados.

Tem algumas referências legais a alguns clássicos e achei isso legal também (e o pai da personagem principal ainda era um entusiasta em entomologia! XD :3 ). Acho que o que tive mais dificuldade foi conseguir me inserir na atmosfera de 1867, mas não sei se isso foi um problema do livro, ou se a barreira foi realmente minha. Talvez uma das coisas que tenha contribuído para isso, seja a própria Eliza Caine, que apesar da época em que estava vivendo, tinha um forma de pensar muitas vezes bem mais atual que aqueles a sua volta. Ela é uma personagem bem forte também e acaba te cativando.

Enfim, não é uma história magnífica do terror, apesar de explorar o sobrenatural não é uma história assustadora (ao menos, não a vi assim). Tem uma narrativa dinâmica e acaba te prendendo, tornando a leitura bem rápida, na verdade.

site: http://mundodebotoes.blogspot.com.br/
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Tati 23/07/2015

Escrita compensa a leitura!
É um livro bem previsível, mas a escrita, a narrativa do autor faz valer a pena.
Foi o primeiro livro que li do autor e me despertou a curiosidade por outros títulos.
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Isis Porto 29/04/2015

"Se existe uma condição com a qual estou acostumado é a tendência do sexo frágil a sofrer de ansiedade nervosa."
Eliza Caine é uma jovem professora, órfã de mãe e que vive com o seu pai, mas logo seu pai falece e ela fica sozinha no mundo e ainda em seu momento de luto ela desespera-se e acaba encontrando um anúncio no jornal que uma família estava precisando de uma governanta e ela escreve uma carta e é contratada sem entrevista, mas ela mau sabe o que está prestes a acontecer.
Chegando a sua nova casa como governanta Eliza não sabe de nada e começa a achar estranho, já que ela nem foi entrevistada. Chegando a casa ela é recebida por uma menina, chamada Isabella, uma garota estranha e que tem jeitinho de adulta, e é ela quem mostra toda a casa e também apresenta seu irmão, Eustace um garoto que já conquistou o coração da nova governanta. Ela pergunta pelos seus patrões mas os garotos não dão respostas concretas.
Então Eliza resolve ir atrás de respostas, procura o advogado da família e ele no começo se esquiva de qualquer pergunta referente à seus clientes, logo em seguida vai na vila para saber o que as pessoas sabem sobre a casa Gaudlin Hall mas logo assim que ela fala que é a nova governanta todos tratam ela de forma diferente como se não quisessem contato com ela.
Aos poucos Eliza descobre os mistérios por trás da casa, e além disso descobre que ele é a 6ª governanta em menos de 1 ano.
Gaudlin Hall uma casa cheia de mistérios e assombrada por um espírito que tenta matar todos que tentam chegar perto de seus filhos, mas a nova governanta tem um espírito que a protege.

É um livro bem legal com partes de suspense e mistério, aos poucos o autor, John Boyne, vai dando pistas sobre tudo o que acontece e aconteceu na Gaudlin Haull e aos poucos todas as peças e vão se encaixando. Algumas partes são chocantes e bem reveladoras e fez com que me prendesse e só quisesse parar quando o livro tivesse terminado, uma leitura que vale a pena e que não pode ser desperdiçada para quem gosta desse gênero.

site: http://meu-novocantinho.blogspot.com.br/2015/04/resenha-casa-assombrada-23.html
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fgrein 24/05/2015

3,5
Legal, livro bom. Mas nada demais.
A escrita do Autor é boa e é fácil de ler, mas parece que faltou alguma coisa.
Talvez tenha sido muito previsível.
Nota 3,5.
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Raphael Cavalcante 06/06/2015

Charles Dickens ou Henry James?
Uma história de fantasmas passada na Inglaterra vitoriana, protagonizada por uma governanta e duas crianças excêntricas? Ótimo, uma releitura de “A volta do parafuso”, a novela clássica de horror gótico, escrita por Henry James! Só que não. O livro de John Boyne vai por outros caminhos que não aquele traçado por Henry James. O flerte de Boyne dá-se com outro autor inglês, Charles Dickens.

A referência à obra de Dickens é escancarada, com o próprio autor fazendo uma ponta no início do romance. Aliás, as reviravoltas da jovem protagonista Elisa Caine tem início quando a orfandade bate a sua porta e ela se vê obrigada a aceitar o emprego de governanta numa propriedade do interior, tornando-se preceptora de duas crianças também órfãs (ou quase isso). E é ai que começa todo o seu infortúnio e o desenrolar da trama espectral. Neste ponto, é impossível não nos lembrarmos dos órfãos famosos de Dickens, e da determinação deles compartilhada por Elisa Caine, talvez, o ponto alto de todo o livro. Quase uma feminista, a governanta não hesita em apontar o dedo para a hipocrisia cristã, para a violência doméstica ou para a emancipação feminina.

Mais do que o sobrenatural, a obra se centra nas relações afetivas estabelecidas entre Elisa Caine e seus jovens pupilos, em comparação às que ela estabelecera com o seu pai amoroso e à realidade vivida pelos jovens irmãos até pouco tempo. Além de ser responsável pela atmosfera contemporânea da obra, o cunho humanista assumido liga o romance a outros livros de John Boyne, tal qual o famoso “O menino do pijama listrado”. Ressalta-se que toda a obra de Dickens também está recheada de críticas sociais à Inglaterra da segunda metade do século XIX.

Como nem tudo são flores, “A Casa Assombrada” padece como um romance de horror ao ser analisado exclusivamente por esta faceta. Ainda que o autor tenha se esforçado em algumas passagens, não há de fato situações que façam gelar a espinha ou caracterização de ambiente ou atmosfera que faça o leitor imaginar o quando desejaria evitar a Mansão Gaudlin Hall. O enredo, a partir de certo ponto, também se torna bastante previsível. No entanto, as qualidades do livro fazem com que a leitura seja recomendada, principalmente pelas referências à literatura inglesa clássica. Mas não espere muitos sustos.
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Simone 10/06/2015

É um bom passatempo
O enredo de "A casa assombrada" não me assustou, e devo salientar que eu sou muito propensa a ter medo em tramas que retratam o "invisível-sentível". Lembro-me de quando li "O iluminado", de King, e fiquei noites e mais noites amedrontada.
Enfim, a narrativa de Boyne é bem consistente, e faz referência a uma série de clássicos da literatura, além de ter uma ambientação convincente.
A história é narrada em primeira pessoa, por Eliza, uma professora que, ao perder o pai (sua única família), vê-se obrigada a sustentar sozinha a casa. Diante disso, ao folhear um jornal, depara-se com uma oportunidade ímpar: ser governanta em uma mansão. Sem pensar muito, Eliza deixa a escola, deixa Londres e parte para o desconhecido. Depois disso, coisas estranhas começam a acontecer com ela e muitos mistérios precisam ser desvelados.
Ah, o ano-base da história gira em torno de 1867.
É um livro bom de se ler. Não empolga tanto, nem desempolga. É uma leitura porto-seguro. O ápice de toda o enredo dá-se, creio eu, no último capítulo.
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Léo 30/06/2015

Espetacular!
Uma só palavra não consegue definir esse livro. São tantos adjetivos que até fico meio perdido na hora de escolher apenas um, maravilhoso será? Inteligente? Provocante? Intrigante, talvez? Sim, acho que posso usar todos esses e mais alguns. O livro conta sobre uma mulher, chamada Eliza Caine, que após perder seu chão, está perdida dentro de si, até que uma oferta de emprego lhe desperta: ser governanta no interior da Inglaterra, em uma cidade chamada Norwich. Então, decide que essa seria uma bela oportunidade de mudar sua vida, de esquecer os acontecimentos recentes e retomar o rumo de sua vida.
Chegando a cidade, ela percebe que não sabe nada sobre as crianças de quem irá tomar conta, ou quem são seus empregadores. Todos da cidade parecem ficar receosos em relação à Eliza, seria por ela ser nova na cidade? Ou será que ela havia feito algo errado? Durante sua estadia na mansão Gaudlin Hall, onde toma conta de duas crianças, coisas estranhas começam a acontecer, colocando a vida de Eliza e das crianças em risco. Será um fantasma ou meras alucinações de uma mulher com seus sentimentos afetados?
O desenrolar da história é muito envolvente, a narrativa te prende do começo ao final do livro. E aquele arrepio está garantido nesta leitura deliciosa. No entanto, o que mais me impressionou foi como o autor, John Boyne (mesmo autor de “O menino do pijama listrado”), trouxe até nós os costumes e a cultura da época. Neste livro pude ver o papel da mulher na Inglaterra no século XIX, e foi uma coisa surpreendente, o jeito como “mulheres revolucionárias” eram vistas de maneira repugnante, AINDA MAIS PELAS PRÓPRIAS MULHERES, que não aceitavam mulheres que acreditavam que poderiam ser maiores que homens. Embora diante a todos os preconceitos, Eliza era uma mulher a frente de seu tempo, uma mulher com determinação e opinião. Uma protagonista que faz com que você se apegue a ela.
E pela segunda vez na mesma semana, pego um livro que trata da fé religiosa e como a mesma pode cegar as pessoas, suas opiniões e ideias, como se deixam conduzir pela sua religião.
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Lorena Alhadeff 01/07/2015

Mais do mesmo, mas MUITO BOM!!
A Casa Assombrada

Uma história excelente, muito bem elaborada, apesar do tema ser comum.
Uma casa assombrada com crianças é um assunto explorado e apreciado, pois a inocência e fragilidade das crianças se chocam com o horror do mal que os atormenta. E, geralmente atormenta também seus tutores ou qualquer um que interfira em suas ações.
Tal situação ocorre nas histórias dos livros A Outra Volta do Parafuso e A Mulher de Preto. Creio que Boyne bebeu dessas fontes ao criar A Casa Assombrada. Nada exagerado, sentimos apenas uma leve influência, uma lembrança dessas histórias mais antigas. Afinal, o tema é mesmo. As referências a Charles Dickens e sua "participação" são um charme a mais...
Eliza Caine é uma moça órfã e solitária, sem recursos para continuar na casa onde mora, em Londres. Decide responde a um anúncio de jornal estranho, sobre a contratação de uma governanta numa cidade do interior da Inglaterra. Após receber uma resposta enigmática, segue para seu desconhecido destino para cuidar de Isabella, uma criança um tanto desagradável e soturna, e seu irmão caçula Eustace, inseguro e dependente, porém mais amável e "normal".
A partir daí segue uma história de tirar o fôlego, sem nos deixar brechas ou espaços para respirar. Um acontecimento atrás do outro não nos deixa largar o livro (fui dormir às 03:30 da manhã :). Um ou outro trecho poderiam ser melhor explicados, claro, o livro não é perfeito. No fim, uma parte de fantasia um pouco extravagante aguçou meu senso crítico rsrsrs, mas nada que estragasse a experiência fantástica desse livro de terror genuíno cujo a capa um pouco infantil me desanimou a primeira vista. Valeu a pena ir adiante com ele!!
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Daniel 02/07/2015

'A Casa Assombrada': apenas mais uma história de terror
Quando passamos por certos traumas na vida, às vezes, perdemos a cabeça e tomamos atitudes precipitadas. É o caso da jovem professora Eliza Caine, protagonista do livro A Casa Assombrada, de John Boyne (autor do aclamado O Menino do Pijama Listrado), que, após a morte do pai, se vê sozinha e sem dinheiro para o aluguel e, portanto, decide aceitar, de forma repentina, uma oferta um tanto estranha para ser governanta em uma casa. O anúncio em questão apenas busca uma profissional para se dedicar aos cuidados e à educação das crianças, no entanto, não menciona quantas são, quantos anos têm ou dar quaisquer outras explicações. Nem é preciso dizer que esta estadia não vai ser das mais agradáveis, certo? Porém, para os fãs do gênero terror e que esperam algo, no mínimo, surpreendente, a experiência infelizmente também não será das mais assustadoras, apesar de tudo.

A história, narrada em primeira pessoa, mostra a visão de Eliza sobre eventos passados. Um trunfo utilizado por John Boyne para aumentar a tensão da trama, antecipando eventos misteriosos e sobrenaturais que ocorrerão no livro. Em A Casa Assombrada (publicado pela editora Companhia das Letras), Boyne também abusa dos clichês para prender o leitor. E, por mais que eles sejam visíveis - até mesmo escancarados-, é difícil controlar a aflição para saber o motivo de todos os moradores olharem assustados quando a personagem fala que trabalha na propriedade de Gaudlin Hall, ou quando ela procura saber detalhes da família e as pessoas desconversam. Não tem como não ser fisgado pela obra. Esse suspense é arrebatador!

Um dos pontos que mais me agradaram no livro foi como o autor soube transparecer o pensamento de uma mulher do século XIX e relacioná-la com o contexto da época. Ele ainda trouxe uma visão bem interessante do ponto de vista feminino reprimido num tema que ainda é tabu nos dias atuais. Infelizmente, citar a polêmica é acabar com um dos mistérios do livro. Por isso, limito-me a dizer que está relacionado ao suicídio de Arthur Covan, um affair de Eliza. Outro momento que merece destaque, e que, de certa forma, está relacionado à contextualização histórica, é quando Eliza procura o reverendo Deacons para discutir a vida após a morte, bíblia e a presença de espíritos na casa. O diálogo é bem instigante, ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre como o assunto é abordado atualmente e como o pensamento eclesiástico evoluiu (ou nem tanto).

A maneira como a história é contada me envolveu, assim como a descrição do cenário londrino do século XIX e as referências aos autores ingleses Charles Dickens e William Shakespeare trouxeram um toque especial para a trama. John Boyne, de fato, sabe conduzir uma narrativa com alta qualidade. É fantástico o modo como ele aprofunda certos temas no gênero terror, mostrando que é possível, além de provocar sustos, debater assuntos polêmicos. Entretanto, faltou o principal: o horror. Não que as crianças não tenham sido assustadoras o suficiente, mas a "surpresa" final ficou aquém daquilo que realmente considero apavorante.

Vou explicar: sou aficionado por obras que apelam para o medo, sobrenatural e terror. E uma das coisas mais cativantes que acho no gênero é quando você consegue ser enganado. Na minha concepção, o mais aterrorizante é surgir algo monstruoso daquilo que você acha normal, daquilo que você nem desconfia. E isso faltou em A Casa Assombrada e me decepcionou um pouco. Durante a leitura, por abordar o tema polêmico que mencionei anteriormente, imaginei um final mais nebuloso, com uma reviravolta que me deixasse de boca aberta. Mas isso não aconteceu. Logo no meio da obra, é fácil deduzir a razão da assombração. Talvez, tenha ficado com muita expectativa já nas primeiras revelações. Talvez, esteja tão exposto ao gênero que tenha ficado imune ao sustos. Porém, se você não está muito acostumado a ler obras deste tipo e deseja se aventurar, tenho certeza de que a menina Isabella vai lhe amedrontar. Do contrário, esta é apenas mais uma tentativa de história de terror (bem escrita).

site: www.vailendo.com.br
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Amanda de Oliveira 12/07/2015

Viciante!
É um dos meus livros favoritos. A história é simples, mas me prendeu do início ao fim, li este livro em muito pouco tempo. A linguagem flui e isto também me agradou. Se esse livro tivesse continuidade, eu iria ler todos! Daquele tipo que você não larga nem para comer. Nada me decepcionou, nem mesmo o fim, senti que eu fazia parte da história. Compartilhei de todos os sentimentos da Eliza. Recomendo!
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