Resenhas - A mais pura verdade

KeniaCandido 26/04/2024

Adorável!
Cheio de emoções diferentes, A Mais Pura Verdade foi um livro que conseguiu arrancar algumas lágrimas quando li a primeira vez, em 2015 e recentemente resolvi relê-lo. Dessa vez, a leitura não arrancou nenhuma lágrima, mas permaneci na torcida pelo protagonista, um menino Chamado Mark, que está com câncer e decide fugir de casa para realizar seu sonho de escalar o Monte Rainier.

Mark é um garoto de 12 anos que tem lutado contra o câncer por mais da metade de sua vida. Ao receber a notícia que a doença voltou e simplesmente não aguentar mais passar pelo doloroso tratamento, Mark decide pegar seu caderno, uma máquina fotográfica e na companhia de seu cachorro Beau, eles resolvem escalar a montanha, nem que seja pela última vez. Obviamente planejou isso com muito cuidado, com dinheiro e na companhia de seu cachorro, Beau, o leitor embarca numa jornada com Mark nessa grande aventura, pois ele acha que futuramente não terá outra chance de enfrentar esta jornada.

Tudo que contei pode parecer um grande spoiler, mas não é. A história é contada em partes alternadas do ponto de vista de Mark e também de sua amiga Jessie. Mark é muito amado por seus pais e também, pela sua melhor amiga Jessie. A garota é guardiã do segredo de Mark e a única que sabe para onde seu grande amigo está indo. Uma tarefa que vai se tornando cada vez mais difícil, à medida que os pais de Mark ficam cada vez mais ansiosos e preocupados com o garoto por causa da perigosa tempestade de neve que está aproximando da região. Vários momentos Jessie não sabe se deve contar à mãe, aos pais de Mark e principalmente a polícia, pois Mark está confiando nela para manter seu segredo.

O suspense é super leve, porque o grande destaque é o gênero drama. O suspense foi criado apenas para o leitor descobrir se Mark vai conseguir cumprir ou não seu objetivo diante de tantos desafios. Com isso a narrativa consegue fluir rapidamente e o leitor consegue ler várias páginas com muita facilidade. Confesso que não sei dizer ao certo se fiquei mais apaixonada por Mark ter uma força de vontade e determinação maravilhosa em alcançar seu objetivo ou por causa do cachorrinho Beau. Eu sou apaixonada por cachorros, tanto que tenho duas aqui em casa. Elas chamam Lili e Charlotte e quando leio uma história que tem animal de estimação, eu sou conquistada num estalar de dedos.

Enfim... O leitor que gosta de história leve onde os temas amizade e a lealdade ganham importantes momentos na escrita, acho que irá gostar bastante da história que Dan Gemeinhart criou, pois amizade entre Mark e Jessie é incrível. A história reserva muitas surpresas que não contei. Então leia A Mais Pura Verdade e descubra a ótima aventura de Mark.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2024/01/a-mais-pura-verdade-dan-gemeinhart.html

Aione 10/03/2015

A Mais Pura Verdade será publicado pela editora Novo Conceito esse mês. Trazendo o comovente relato de Mark, um garoto com câncer, é praticamente impossível largar as páginas e abandonar essa aventura vivenciada pelo protagonista.

A narrativa intercala a visão de Mark, em primeira pessoa, e a de Jessie, sua melhor amiga, em terceira pessoa. O interessante é que os capítulos de Jessie são sempre numerados como a metade de um capítulo de Mark, correspondendo, portanto, aos capítulos 1 e ½ , 2 e ½, 3 e ½ e assim sucessivamente. Essa maneira de nomeá-los não apenas representou a simultaneidade dos fatos, como também me deu a sensação de serem uma tentativa de prolongamento da vida do protagonista, como se um esforço para refrear a passagem do tempo estivesse sendo feito.

“- Sei. Você tira muitas fotos?
- Sim, eu gosto.
- Por quê?
Dei de ombros.
(...) - É como se, sei lá, eu levasse um pedaço da vida comigo. Todas essas coisas acontecem, todos esses pequenos momentos passam por nós e vão embora. Então você vai embora. (...) Mas, quando você tira uma foto, aquele momento não passa. Você o prende. É seu. Você pode guardá-lo.”
página 78

Mark é capaz de cativar desde as primeiras linhas da obra: seus pensamentos e sentimentos conquistam o leitor, tornando possível, assim, que seja rapidamente estabelecido um vínculo com o protagonista. Mais do que simplesmente simpatizar com o garoto, senti empatia e compaixão por ele, uma vez que o autor soube expor muito bem todo o conflito interno vivido por Mark, que se sente revoltado por sua condição, motivado a seguir seu último sonho, preocupado com as pessoas que está deixando para trás e, principalmente, determinado a seguir em frente. Talvez, seu principal combustível seja a necessidade de ter o controle sobre algum aspecto de sua vida em um momento em que tudo parece fugir de seu domínio, além do desejo de ainda se sentir capaz de algo, de se sentir vitorioso ao cumprir um objetivo proposto.

Ainda, achei emocionante a forte ligação entre Jessie e Mark. Embora bastante jovens, os amigos apresentam uma lealdade ímpar, demonstrando uma amizade capaz de superar quaisquer barreiras. Achei muito interessante, também, como tanto Mark quanto Jessie apresentam, em vários momentos, uma maturidade atípica de suas idades atuais; talvez seja essa a razão de serem personagens tão queridas e apaixonantes.

“Pensei no meu avô, que costumava me envergonhar sempre que me chamava de seu herói. Ele havia me dado aquele relógio de prata e eu o levava para todo lugar. Eu o adorava - até que as coisas começaram a piorar, e o som do tique-taque mais parecia passos sombrios que se aproximavam de mim. Eu amava o relógio, até começar a odiar o tempo. E como ele ia embora.”
página 128

Merece destaque Beau, o cachorro e amigo inseparável de Mark. Sua presença na trama traz uma doçura ainda maior às páginas e foi impossível não me sentir aflita por todas as adversidades que o formidável animal de estimação enfrenta ao lado do dono, bem como emocionada por sua indiscutível fidelidade.

De modo geral, A Mais Pura Verdade configura em uma leitura bastante rápida e leve, mas nem por isso desprovida de uma bonita mensagem. E essa, meus caros, é a mais pura verdade.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/03/10/resenha-a-mais-pura-verdade-dan-gemeinhart/

Meu Vício em Livros 11/03/2015

Inspirador e Verdadeiro
Mark, de 12 anos, tem câncer e seu último desejo é escalar o Monte Rainer. Com um pouco de dinheiro, máquina fotográfica e uma mochila em que ele esconde seu cão Beau, ele parte de trem rumo a Seattle. Ele está muito longe quando seus pais percebem que ele está desaparecido. E, como ele está doente, a polícia logo começa a busca dele e do cão. Apenas sua melhor amiga Jessie sabe onde ele está e a mesma está determinada a manter seu segredo, mesmo sabendo o quanto seus pais estão sofrendo.
"Isto é uma coisa que eu não entendo: por que desistir sempre parece bom até que você o faça."
Um livro comovente e inspirador. Como Mark escolhe lidar com a sua doença e suas recaídas é o tema desta bela estória de amizade, amor, perda, verdade e descoberta. Ser corajoso para tomar a decisão de agir não é fácil. O livro é escrito em capítulos e capítulos e meio, alternando entre os pontos de vista de Mark e Jessie, o que torna a estória bem mais completa.



Se você é um amante de cães como eu, não pode deixar de ler, aliás, foi isso que me deixou mais curiosa para começar esta leitura. Um menino doente que mostra que qualquer um pode ter o espírito de um herói. O diferencial dele é que não foca na doença, não é uma estória sobre a morte é sobre a vida. Como não gostar de uma estória sobre um menino e seu cão em uma aventura? Este único livro fala sobre a sobrevivência e coragem através de um enredo interessante. Eu recomendo a leitura! Será aproveitada por adultos e crianças.

site: http://meuvicioemlivros.blogspot.com.br/2015/03/resenha-mais-pura-verdade-de-dan.html

Leila 11/03/2015

Emocionante
Na semana passada, tive uma grata surpresa ao receber da Editora Novo Conceito uma prévia com os primeiros capítulos do livro "A Mais Pura Verdade", que será lançado em março. Vencida pela curiosidade, comecei a ler imediatamente, sem nem ler a sinopse primeiro.

Fui surpreendida de cara. Por causa da capa, imaginei que o livro contava uma história infantil. Não é nada disso. O protagonista é uma criança, mas sua história é bem profunda, para todas as idades.

O livro começa com Mark, um menino de 12 anos, fugindo de casa com seu cão Beau. É impressionante como o garoto arquitetou um plano de fuga inteligente para despistar a todos.

No começo da leitura, me perguntei: "Por que um menino que tem pais amorosos e uma amiga adorável foge de casa?" Fica um certo suspense até descobrirmos o motivo da fuga do garoto e o local para onde pretende ir: as montanhas.

Em sua jornada, Mark encontra vários tipos de pessoas e vive uma experiência diferente com cada uma. A história é emocionante. Vivenciamos cada acontecimento junto com o garoto. Vários sentimentos se misturam: raiva, tristeza, alegria...

Uma personagem que me chamou atenção foi Jessie, a melhor amiga de Mark. É uma menina doce e muito madura para a idade. Parece ser a única pessoa que o compreende verdadeiramente. Beau também me cativou por sua fidelidade e companheirismo.

Não sei como termina a jornada de Mark, mas tenho certeza de que vou me emocionar mais ainda lendo a continuação da história.

Resenha publicada no blog Meus Livros e Sonhos:

site: www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

ricardo_22 11/03/2015

Resenha para o blog Over Shock
A Mais Pura Verdade, Dan Gemeinhart, tradução de Leonardo Castilhone, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2015, 224 páginas.

Mark poderia ser como outra criança qualquer, mas existem muitos pequenos detalhes que o tornam diferente. Ele acaba de descobrir que uma terrível doença voltou a dominar o seu corpo e, sabendo que a morte pode estar se aproximando cada dia mais, ele resolve fugir de casa para realizar um sonho: escalar uma montanha.

Para encarar a sua maior jornada, Mark está levando apenas uma máquina fotográfica, equipamento de alpinismo, passagem de trem (só de ida), remédios, caderno e caneta. Seu único companheiro é o cachorro Beau, enquanto a única certeza é que atingirá a missão a todo custo. Mesmo que seja a última coisa que faça em sua vida.

“Em algum lugar lá fora, naquela escuridão, estava Jessie, minha melhor amiga. E minha mãe e meu pai. Seus rostos flutuavam em minha mente. Eles não faziam ideia de que eu estava partindo. Não faziam ideia de para onde eu estava indo. Não teriam como me encontrar. Não teriam como me ajudar” (pág. 12).
Engana-se quem pensa que a febre do gênero sick-lit dos últimos anos chegou ao fim. Devido a importância do gênero, sobretudo ao público jovem, é muito bom saber que novas obras estão surgindo, com a chance de tornar a literatura uma ferramenta mais importante do que apenas o entretenimento.

A Mais Pura Verdade, grande aposta da editora Novo Conceito neste início de ano, surge exatamente com essa proposta de ir além do que uma simples obra literária seria capaz. Apesar de não abordar o tema com profundidade, mesmo porque é narrado em grande parte por um garoto, ele consegue sensibilizar o leitor do mesmo modo que todas as obras do gênero, alcançando com facilidade o seu objetivo.

A grande sacada de Dan Gemeinhart, já na obra de estreia, foi o modo escolhido para contar a história, bem como as prioridades no desenvolvimento da mesma. Enquanto os capítulos em terceira pessoa são breves, os capítulos em primeira pessoa são mais complexos e os verdadeiros responsáveis pela essência da obra. Ou seja, são nesses momentos que o leitor se aproxima de Mark, por motivos óbvios, o que poderia não acontecer tão intensamente se ambas as narrativas tivessem a mesma importância.

Em todo caso, independente do foco ou do estilo, o livro como um todo possui uma simplicidade que só seria possível em um enredo sobre uma criança como Mark. Ao mostrar como ele encara a possibilidade da morte, Gemeinhart está se aprofundando nos sentimentos de Mark e, como consequência, revelando sensações que podem ser comuns em todos que vivem situações semelhantes — e que gostariam de fazer o mesmo que nosso protagonista.

site: http://www.overshockblog.com.br/2015/03/resenha-314-mais-pura-verdade.html

isaa 17/02/2021

Muito bom
O livro conta a história de Mark, um garoto que luta contra o câncer, e de seu cachorrinho Beau que o acompanharia até a lua. Mark vence o câncer uma vez, mas acaba descobrindo que o câncer havia voltado. Ele cansado de enfrentar o tratamento e viver uma vida sendo tratado como "o garoto que tem câncer", decide fugir para uma montanha e morrer escalando até o topo. O livro é lindo, ele traz uma reflexão muito profunda, do real valor de nossas vidas, de como nos deixamos levar pela raiva, e não apreciamos tudo de bom a nossa volta. Chorei lendo, e choraria relendo, recomendo muito, amei.

Debora 22/03/2015

Mark é um garotinho que lutou sua vida inteira contra o câncer, mas agora a doença voltou e ameaça mais do que nunca sua vida ele decide que talvez não queira viver assim. Então, acompanhado de um kit sobrevivência e seu leal cachorro, Beau, ele parte em busca de uma grande (e última) aventura: escalar o Monte Reiner.

Durante sua jornada Mark enfrentara muitas adversidades, muitas que ele sequer poderia imaginar. Ele também encontra pessoas dispostas a ajudar e outras nem tanto assim, mas o importante é o que Mark aprende em sua viagem.

"- É como se, sei lá, eu levasse um pedaço de vida comigo. Todas essas coisas acontecem, todos esses pequenos momentos passam por nós e vão embora. Então você vai embora. – Inspirei profundamente e expirei no vidro da janela. – Mas, quando você tira uma foto, aquele momento não passa. Você o prende. É seu. Você pode guardá-lo" pág. 80

Esse livro deveria vir com um aviso de “conteúdo altamente sensível, propício a lágrimas e cenas tocantes com cachorro”. A Mais Pura Verdade é um livro de leitura rápida, com um ritmo ótimo, mas não pense que a leitura será leve. A carga emocional da história é grande e ninguém está a salvo da algumas - ou muitas - lágrimas. Principalmente se cachorros forem o seu fraco. Beau, com certeza, é o meu personagem favorito, se não fosse por ele Mark não teria tanta força, tanta coragem, um faz o outro seguir em frente. E para mim, essa é uma das grandes lições da história: a amizade.

Jess, melhor amiga de Mark, também tem voz na trama com pequenos capítulos em terceira pessoa, ela nos mostra como as pessoas que Mark deixou ficaram, além de ter que lidar com a dúvida de contar ou não para onde Mark foi.

"(...) Os cachorros morrem. Mas os cachorros também vivem. Até um pouco antes de morrer, eles vivem. Eles têm vidas lindas e corajosas. Eles protegem suas famílias e nos amam. E tornam nossas vidas mais iluminadas. E não perdem tempo pensando no amanhã."

Dan Gemeinhart consegue com sua escrita simples, sutil e marcante nos passar a uma mensagem de amizade, lealdade, solidariedade e bondade. Porém, algo que me irritou bastante foi a repetição do termo “a mais pura verdade” sempre que Mark apreendia uma coisa ou tinha um insight. Com alguns momentos filosóficos e ensinamentos subliminares, A Mais Pura Verdade é uma ótima leitura para ler em qualquer momento e indicar para todos os amigos.

Porque no final, não apenas Mark, mas nós vamos perceber que talvez o que importe não seja o objetivo final e chegar ao seu destino, mas tudo o que você passa pelo caminho: as pessoas que conhece e o que as experiências que vive tentando chegar lá te ensinam.

site: http://vanille-vie.blogspot.com.br

Fernanda 24/03/2015

Olá leitores!

Hoje apresentarei minhas impressões a respeito do livro A Mais Pura Verdade, o novo lançamento da Editora Novo Conceito. Recebi a obra em parceria, e estou mega feliz por meu blog ter sido um dos escolhidos. Mas, vamos ao que importa no momento!

O menino Mark decidiu fazer uma mochila e sair de casa. Mas aí você me pergunta por que um garoto sairia de casa? Pois é, também me perguntei isso. Ele foi diagnosticado com câncer e passou boa parte de sua vida num hospital. Um lugar frio e ruim. Uma triste realidade que fazia seus pais ficarem infelizes e abatidos. Essa maldita doença que o impedia de ir à escola e correr com sua amiga Jessie.

Jessie é uma garota especial que sempre guardou e protegeu os segredos do amigo. Ele se faz de forte na frente dos pais para não deixá-los ainda mais abatidos, mas chorava escondido nos ombros da amiga.

Mark possuía medo de morrer e quando fez sua mochila, pegou seu cachorro e fiel companheiro, Beau e partiu sem deixar um bilhete sequer. Em mente, estaria realizando o sonho que teve, juntamente com seu avô que ficou doente e fraco antes de subir a montanha.


Ele arquitetou tudo, apesar de que algumas coisas não saíram como havia planejado. O frio o martirizava, mas a persistência deste garotinho não o deixou desistir de fazer aquilo que se propôs, pois era seu último desejo. Não queria mais que os pais sofressem, mas no fim eu o achei egoísta por machucá-los ainda mais fugindo desta forma.

Jessie sempre soube onde Mark poderia ser encontrado, mas nunca quebrou a promessa que fez ao amigo de guardar seus segredos.

Em suma, o livro é de linguagem simples e uma trama que pode ou não tocar fundo seu coração. No meu caso, esperei que fosse um livro fascinante, mas no final das contas foi apenas mais um livro.

A capa é bonita e a diagramação é perfeita. Caso queira ler um livro para passar o tempo, recomendo!

site: www.amorliterario.com

livroscomfeh 08/09/2021

Meu mais novo favorito da vida
Vamos resumir a sinopse.
Mark pega seu cachorro, Beauchamp, e vai escalar uma montanha.

Quem me conhece sabe que eu amo muito animais e esse livro me tocou de um jeito que não consigo descrever. Esse é um trecho do livro, e o meu favorito:
"- Os cães nos ensinam a amar e a ser carinhosos. Eles nos fazem lembrar das coisas que realmente importam."
Me fez chorar em cada palavra, e concordei com muitas das "Mais puras verdades".
Concerteza meu livro favorito da vida e super recomendo
(Disponivel no K.U)

Bru 04/07/2021

?Eu amava o relógio, até começar a odiar o tempo...?
Mark é um menino de 12 anos que descobre que seu câncer voltou, esta nessa batalha desde os seus 5 anos de idade. Quando foi diagnosticado da primeira vez, passou por diversos tratamentos e tals. Achando que estava livre da doença, descobre que voltou e com isso sua jornada para a montanha (que tinha prometido à seu avô,falecido, a subir) ao lado de seu querido cachorro, companheiro, Beau.
Viaja até seu destino passando por vários perrengues. Em sua casa, seus pais e sua melhor amiga, Jess, estão super preocupados tentando entender para onde ele foi, até que sua amiga lembra de um lugar onde os dois guardavam bilhetes trocados e descobre pra onde ele foi, mas fica com uma dúvida enorme ?será que se eu avisar à todos seu destino vou estar salvando ele?? Ou se eu deixar ele viver essa aventura, vai ser a forma de ajudá-lo?.

Se vc já leu ou pretende ler fala comigoo
Bjss?

Naty__ 26/03/2015

Inesquecível!
A mais pura verdade é o típico livro que você lê sem se dar conta das horas. Iniciei a leitura do livro sem ler nem a sinopse, não sabia de nada sobre ele e apenas a contracapa foi o suficiente para me chamar a atenção. Quando finalizei a amostra enviada pela Novo Conceito aos parceiros, tinha certeza: precisa receber o original e concluir a leitura.

Mark está doente, isso é algo que a família dele evita ao máximo comentar. Até mesmo Jessie, sua melhor amiga, desconhecia o que estava acontecendo com o garoto. Ele tem um cachorro amável chamado Beau; para Mark, ele é o melhor cão do mundo. O garoto adora fotografar e escrever haicais.

“Isto é uma coisa que eu não entendo: por que as pessoas gostam de levar consigo uma coisa que as faz lembrar de que suas vidas estão indo embora” (p.11).

Logo no início, imaginei o protagonista como os personagens do John Boyne: doce, inteligente, sagaz e muito teimoso. No decorrer da leitura, também me lembrei de Sam, o personagem do livro Como viver eternamente. Assim como Mark, Sam também está doente e em fase terminal.

O garoto decide que está na hora de fazer a maior aventura da vida dele e, claro, o seu querido cão não poderia ficar de fora. Ele precisa apenas da máquina fotográfica, de um caderno, caneta, equipamento de alpinismo, remédios e uma passagem de trem de ida. Então, ele foge de casa e aventura começará.

“Como ajudar quando ajudar e ferir são a mesma coisa?” (p.87).

É impossível não se encantar com a maneira astuta que Mark age. Sua história de vida é emocionante e deixa o leitor torcendo para que tudo dê certo, no entanto, um contratempo surge e nem tudo pode surgir como flores. Os obstáculos surgem e o protagonista terá de enfrentá-los.

Além da capa, o título também é sugestivo e chamativo. A diagramação, como sempre, é de deixar o leitor embasbacado. Não notei erros na revisão, não sei dizer se é porque eles não existem ou se é porque estava emocionada demais com a obra e sequer tive tempo de reparar nesse detalhe.

“Um estranho é só um amigo que você ainda não conheceu” (p.136).

Vários personagens são acrescidos na história e sempre aparecem na vida do garoto, tanto para ajudar quanto para atrapalhar os seus planos. É improvável não se emocionar com a forma que o enredo é criado e com a narrativa recheada de sentimentos.

Vi uma resenha criticando Dan e tentando compará-lo a outros autores com argumentos mostrando frustração por ele não ser como alguns. No entanto, acredito que a maestria do trabalho de Dan se dá pelo fato dele pegar um modelo de literatura atual e tratá-la com diferencial. Não é porque Dan Gemeinhart não escreve como outros autores famosos que ele não pode ser bom. O que seria de Sidney Sheldon se fosse comparado a Stephen King? O que seria de Agatha Christie se fosse comparada a J. R. R. Tolkien? Afinal, são gêneros diferentes; é necessário respeitá-los. A comparação apenas fere ambos os lados, mesmo um sendo mais conhecido que o outro. O livro do autor é de estreia, sim, isso é inegável; mas a emoção contida em suas palavras é perpétua.

Elisandra 18/04/2015

Resenha: A Mais Pura Verdade
A Mais Pura Verdade é o primeiro livro do autor Dan Gemeinhart, uma encantadora história sobre um menino que ao lado de seu cachorro parte em busca da maior aventura de sua vida.

Mark é um menino de doze anos que sofre de câncer e decide fugir de casa ao lado de seu cãozinho Beau para realizar seu sonho, escalar o Monte Rainer. Para viver essa aventura ele leva consigo uma máquina fotográfica, equipamento de alpinismo, caderno e caneta, passagem de trem (só de ida) e remédios.

O protagonista dessa história é uma criança muito especial, ele gosta de registrar momentos através de fotografias e escrever haicais (poemas em três linhas, cada linha sempre com o mesmo número de sílabas). Nutre um amor muito grande por seu cachorro e tem uma grande amiga chamada Jessie. Por estar doente desde os cinco anos, ele tem uma visão da vida diferente da maioria das crianças, uma mistura de tristeza e raiva.

"Isso é uma coisa que eu não entendo: por que as pessoas gostam de levar consigo uma coisa que as faz lembrar de que suas vidas estão indo embora."

Durante seu trajeto ele encontra vários obstáculos, momentos de tirar o fôlego, incluindo uma fissura na montanha (aquela da capa), que fez meu coração disparar por causa de Beau. Algumas pessoas cruzam seu caminho e de alguma forma o ajudam a seguir em frente. São vários momentos que juntos constroem um grande significado para Mark e para o leitor também.

"Vamos atrás de montanhas no meio das nuvens para que tudo pareça valer a pena, como se isso tivesse algum significado. E, às vezes, nós a encontramos. E seguimos em frente."

Fefe 24/05/2021

É plot atrás de plot esse livro, chega a pessoa fica nervosa. Fiquei me perguntando se a atitude dele foi egoísta ou não

ViagensdePapel 15/05/2015

Imagine uma pessoa que está aos prantos tentando escrever uma crítica. Esta sou eu neste exato momento. Acabei de terminar a leitura do livro A mais pura verdade, e estou esgotada emocionalmente, desde o dia que vi este livro já imaginei só pela capa que ele seria um tesouro, e não me enganei, que livro é esse minha gente?!

A mais pura verdade nos conta a história de Mark, um garoto que tem o sonho de escalar o Monte Rainer. Mas Mark tem câncer, e após anos de tratamento a doença retornou, o que fez com que ele de certa forma desistisse de viver. Então ele resolve fugir de casa para escalar a montanha, e leva consigo seu cachorro Beau, o melhor cachorro do mundo!

A história já começa com Mark fugindo de casa, deixando para trás seus pais e sua melhor amiga Jessie. Para ele, está será uma fuga sem volta. Ele acredita que nunca mais voltará para casa, e está preparado para o que tiver que acontecer em sua pequena aventura.

Mark e Jessie são amigos desde sempre e a relação dos dois é muito forte e intensa, tanto que nos capítulos onde acompanhamos Jessie, em diversos momentos ela diz que consegue sentir o que o amigo está sentindo sozinho, a solidão dele. E Mark, ao partir, deixou com Jessie com um buraco em seu peito e uma difícil decisão a tomar, uma decisão que pode ajudar os pais de Mark a encontrá-lo.

“Ela sentiu um soco forte no estômago. Era assim que ela se sentiria daqui para frente. Todos os dias. Sem ele por perto. Para sempre. O espaço vazio ao lado dela seria eterno.”
“Faltava sua metade. Ela não suportava a carteira vazia. Um melhor amigo ausente.”

Os capítulos são divididos entre a narração em primeira pessoa do Mark, onde podemos acompanhar tudo o que está acontecendo em seu trajeto; e a narração em terceira pessoa, onde podemos acompanhar Jessie e os pais de Mark, como eles estão reagindo a isso e as buscas pelo garoto.

Mark passa por situações muito difíceis em seu trajeto até a montanha, coisas que fariam qualquer um desistir e voltar correndo para casa, mas ele não faz isso, ele tem um objetivo e quer alcançá-lo, e com Beau sempre ao seu lado ele permanece firme e forte em seu caminho. Beau é realmente o melhor cachorro do mundo, eu que amo cachorros sempre fico com um pé atrás quando cachorros estão envolvidos em histórias, pois sempre me apego ao bichinho e sofro muito se algo acontece a ele, e Beau me fez chorar e como fez!

Leia mais em:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/03/a-mais-pura-verdade-por-dan-gemeinhart.html

Sabrina320 17/09/2021

A mais pura verdade..
Crianças e superação, amizade dos animais e humanas também! Superação e garra! Determinação e uma dose de falta de juízo.