Neve na Primavera

Neve na Primavera Sarah Jio




Resenhas - Neve na Primavera


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Fer - Mato Por Livros 30/06/2015

Duas histórias. Muitas vidas. Um destino.

Seattle, 1º de maio de 1933.
Inverno das amoras-pretas. Uma grande nevasca fora de época. Época da Grande Depressão.
Vera Ray é uma das pessoas que vive e sofre dessa época em suas formas mais cruéis.
Mãe solteira do pequeno Daniel, Vera precisa deixar seu pequeno filho sozinho em seu apartamento, para que possa trabalhar e tentar ao menos não morrer de fome.
Até que na madrugada de 2 de maio, quando teve inicio a grande nevasca, Vera retorna para sua casa e não encontra seu filho...

Mais de 70 anos depois. No mesmo dia um grande acontecimento toma conta novamente das ruas de Seattle. O inverno das amoras-pretas está de volta.
Aquela nevasca parece expressar bem como está a alma e o coração de Claire.
Um ano atrás sua vida era perfeita, um bom casamento, amigos e um trabalho que ama. Mas um acidente tirou dela toda a energia e vontade de viver.
Seu casamento está cada vez pior, ela se isola de todos, e sua carreira já não é nada promissora.
Até que um artigo antigo, mais precisamente de 77 anos atrás, sobre o desaparecimento de um garotinho chama sua atenção.
O garotinho é Daniel Ray.

A partir desse momento a vida de Claire irá ganhar um novo significado, e tudo o que ela quer é descobrir que fim levou esse trágico acontecimento.

A história é narrada distintamente em duas épocas e histórias diferentes.
Na Seattle de 1933, pela busca desesperada de Vera Ray pelo seu pequeno bebê.
E na Seattle atual, por Claire em sua busca pela verdade sobre esse caso, e por se auto encontrar e tentar novamente encontrar a sua felicidade.

Em ambas narrações descobrimos a dor e a força de duas mulheres em busca daquilo que mais amam.

Vera foi uma mulher que poucos motivos tinha para ser feliz e quando perdeu seu pequeno Daniel o mundo perdeu todo o seu significado. Mesmo assim ela se manteve em pé, pois havia a esperança em seu coração de que encontraria seu filho.
Ela fez tudo o que podia, chegou até mesmo ao fundo do poço em busca de seu filho.
Acompanhar a trajetória e história de Vera não foi fácil. Foi doloroso, cada passo dado em vão, cada busca infrutífera, cada ato que ela cometeu para tentar encontrar seu filho é como se uma ferida fosse aberta em nosso coração.
Não é difícil imaginar a dor de uma mãe ao perder seu filho. A dor de Vera era sentida por mim, cada lágrima que ela derramou em meus olhos havia uma compartilhando com ela daquele momento. E junto com ela compartilhava também a esperança de que a qualquer momento, ela teria Daniel em seus braços.

Nos capítulos de Claire, ansiávamos para que ela encontrasse a verdade, principalmente se aquilo fosse o antídoto para sua própria dor, para sua própria perda.
Cada pista, cada resposta que Claire encontrava nos fazia chegar mais um pouco perto da verdade.

Com certeza é uma leitura que me emocionou do começo ao fim. Consegui acompanhar a trajetória de cada uma dessas mulheres como se eu estivesse ali ao lado delas, em uma viagem no tempo que ora me levava para 1933, ora me trazia de volta para 2010. A cada momento acompanhando cada lágrima e cada descoberta dessas duas mulheres em busca de uma única verdade.

A autora é perfeita, escreve de uma forma envolvente que fica impossível largar o livro enquanto não terminamos a leitura, enquanto não descobrimos toda a verdade. Perfeito para quem não tem medo de chorar, de sentir, de se emocionar e principalmente para quem está disposto a chegar ao final dessa história e descobrir toda a verdade.

O final com certeza me deixou fascinada e emocionada. O destino muitas vezes nos prega peças difíceis de acreditar.


Eu recomendo a leitura a todos. Principalmente para aqueles que adoram um drama real. Afinal infelizmente esse tipo de dor, sabemos que é real para muitas famílias. Muitas mães passam a vida em busca de seus filhos, sem muitas vezes encontrarem nenhuma resposta. É um livro que nos faz sofrer, mas nos faz acreditar, ter esperanças, fé e acreditar que em algum momento, vamos ter a paz que nosso coração tanto espera. E claro para quem gosta de uma boa dose de mistério e investigação também não pode perder essa leitura envolvente.


Beijossss


site: www.matoporlivros.com.br
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MICHELLE300 03/07/2015

INVERNO DAS AMORAS PRETAS...
O título desta resenha só entenderá quem se permitir o prazer de desfrutar de um livro tão maravilhoso como esse!!! Sarah Jio me encantou ainda mais neste segundo volume publicado e olha que pensei não seria possível gostar mais de um livro dela do que Violetas de Março!
Neve na Primavera é encantador, envolvente, te faz chorar, te faz querer abraçar, entrar nas páginas e viver com Vera AS ANGÚSTIAS DE SER MÃE!!! As delicias de ser mãe!!! Daniel Ray se torna o filho que não tive, já que sou mãe de duas princesinhas...essa história ficará marcada pra sempre em meu coração, como uma linda narrativa carregada de sentimentos, de um amor que não se mensura, que não se compara, que não se troca, que não se cobra...o amor de MÃE!!!
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Liachristo 09/07/2015

Neve na Primavera - Sarah Jio - Novo Conceito
Neve na Primavera alterna entre a história de Claire no presente e a história de Vera Ray em 1933. A história é narrada por estas duas protagonistas, algo que achei muito bom, e que funcionou muito bem neste enredo.

No ano de 1933, durante uma tempestade de neve fora de época, um menino de 3 anos de idade desapareceu enquanto sua mãe estava no trabalho. Durante a Grande Depressão, Vera tem pouca escolha a não ser deixar seu jovem filho Daniel sozinho, enquanto ela trabalha à noite como camareira em um Hotel. Na noite da tempestade, Vera retorna para casa para encontrar seu filho desaparecido e seu amado ursinho de pelúcia jogado na neve. A vida de Vera é virada de cabeça para baixo por esta perda, e nada mais vai ser como era.

Em 2010, Claire Aldridge é uma repórter que está sendo designada para fazer uma matéria sobre a neve fora de época em plena primavera. Um fato que só aconteceu uma vez antes em 1933. Quando ela começa a pesquisar o que aconteceu da última vez, ela fica sabendo sobre o desaparecimente de um menino que até hoje não tem solução. Assim seu lado investigativo vem à tona e ela resolve descobrir o que realmente aconteceu. Conforme ela começa a desvendar o mistério, percebe que ela está conectada a Vera, embora de uma forma muito inesperada.

Claire está passando por problemas pessoais que a deixam triste e angustiada e talvez por isto, esta matéria seja tão interessante para ela. Através de sua investigação e descobertas, ela terá a possibilidade de rever alguns conceitos, de se colocar no lugar do outro e de pensar melhor sobre sua própria vida.

Aos poucos vamos conhecendo mais sobre Vera. Sua vida, seus problemas e finalmente toda a sua dor pela perda de um filho. A maneira como a autora vai nos revelando estes acontecimentos, fez com que eu me sentisse muito próxima de Vera, que me sentisse angustiada com sua perda, com sua procura pelo filho. Como mãe, a história de Vera me tocou demais, e sofri com ela.

Eu me solidarizei com Vera, mas também queria ver Claire trabalhar através da dor em torno de sua tragédia pessoal, queria saber qual seria o desfecho destas duas histórias, destas duas mulheres, que mesmo vivendo em épocas diferentes tinham tanto em comum.

Leia a resenha completa no Doces Letras

site: http://www.docesletras.com.br
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rafaellamv 18/07/2015

Emocionante!!! Recomendo!
"Desci a escada na ponta dos pés, coloquei outra tora na lareira, fiz uma oração em silêncio e caminhei até a porta da frente, trancando-a após passar por ela. Era apenas um turno. Estaria de volta em casa antes do amanhecer. Voltei até a porta e balancei a cabeça, tranquilizando-me. Era a única forma. Ele estaria seguro. São e salvo."

Este livro me surpreendeu positivamente. A princípio gostei da sinopse mas achei um tanto quanto clichê, mas não tem uma só linha de trivialidade deste livro. São duas histórias paralelas de diversos pontos de vista com os quais podemos nos identificar. O trecho citado acima pertence ao primeiro capítulo e mostra o coração aflito de uma mãe solteira que vive nos Estados Unidos durante a Grande Depressão da década de 30 e precisa deixar seu filho de apenas 3 anos em casa sozinho, pois precisa trabalhar, para que eles tenham o que comer e um teto sobre a cabeça. Neste mesmo dia ocorre um fenômeno climático raro, uma tempestade de neve em plena primavera.

O ano é 1933 e ao chegar em casa do trabalho Vera descobre que seu filhinho desapareceu. Ao encontrar o seu ursinho inseparável caído na neve o mundo inteiro parece sair de foco ao seu redor. O que uma mãe solteira, pobre e desnutrida pode fazer para recuperar esta criança? A polícia é de pouca ajuda, mas essa mãe que não consegue passar um minuto sem lembrar do filho não irá descansar enquanto não o encontrar.

No segundo capítulo avançamos para o ano de 2010 e conhecemos Claire Aldrigde, uma jornalista excepcional, bem sucedida, casada com o herdeiro de um dos jornais mais importantes da cidade. Uma mulher cujo coração se quebrou em mil pedaços após ser atropelada aos 8 meses de gravidez e perder seu bebê. A tragédia a atinge com tanta intensidade que mesmo um ano depois seu casamento já não é mais o mesmo, sua alegria de viver parece extinta e o brilho no olhar que encantava a todos está apagado. Ela não encontra motivação para trabalhar e suas matérias são cada vez mais simples. Porém, eis que acontece um fenômeno climático raro, uma tempestade de neve em plena primavera. Sim, quase 80 anos depois volta a cair neve na primavera.

Continue lendo a resenha no blog Romances & Leituras

site: http://www.romanceseleituras.com/2015/07/neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Dbra 18/10/2023

Livro lindo demais! Duas histórias que se ligam por conta de uma coincidente nevasca fora de época. O livro fala sobre o amor de uma mãe, sobre o luto da outra. Fala sobre amor, perdão, reconciliação. Chorei e não foi pouco.
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Arca Literária 20/07/2015

leia uma super resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/neve-na-primavera-sarah-jio/
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Vanessa Meiser 25/07/2015

Nossa, que livro!!!
Assim que iniciei a leitura de Neve na Primavera, já foi possível perceber a grandiosidade deste livro, a narrativa da autora é algo inimaginável e que surpreendentemente deu muito certo. Não deve ser nada fácil mesclar passado e presente com tantos ganchos de uma época com a outra, obra de mestre, sem dúvida!

Este livro começa pela narrativa da personagem Vera Ray em 1º de maio de 1933. Vera é camareira de um hotel de luxo e tem um filhinho de 03 anos - Daniel. É com muito custo que ela luta diariamente para colocar comida na mesa, para ter o que dar de comer ao filho que, mesmo tão novo é sempre tão compreensível e parece entender que tudo o que a mãe faz é por ele. Daniel é uma fofura e Vera, apesar da vida simples que levam, sente-se feliz só por tê-lo.
Este início de maio está sendo atípico, é primavera e uma nevasca inesperada e fora de época tomou conta de Seattle. O frio é de congelar e Vera precisa deixar Daniel sozinho em casa a noite toda para poder cumprir seu turno no hotel. Sua chefe a proibiu de levá-lo junto e não existe ninguém que possa ficar com o menino. Não há outra saída. Mesmo com o coração na mão, ela coloca o filho na cama e sai para o hotel.
Na manhã seguinte, após enfrentar a neve para chegar em casa o mais rápido possível, Vera se depara com a casa vazia, Daniel não está lá, em parte alguma. Desesperada ela sai para a rua a procura do filho e não o encontra, ela é incansável, mas, não têm êxito, Daniel parece ter evaporado. São tempos difíceis a partir de agora. Daniel era tudo para Vera e ela não sabe como prosseguir sem seu filho...
O 2º capítulo se passa na mesma Seattle, porém, no início de maio do ano de 2010 quando, um segundo episódio de nevasca pega de surpresa os moradores. Alguns ainda lembram ou já ouviram falar de quando isto ocorreu pela primeira vez, inclusive no mesmo dia, porém com 77 anos de diferença. Claire Aldridge é jornalista e está passando por uma fase muito difícil depois de ter sofrido uma grande perda. Ela e o marido estão lutando - cada um à sua maneira - para manterem o casamento de pé, em vista do que sofreram.
Claire é designada para cobrir a nevasca. Aparentemente, isto é apenas uma matéria sem importância e ela acaba se negando a fazê-la, no entanto, depois de muito insistir e de conversar com sua melhor amiga, também jornalista, ela cede e aceita fazer a matéria. Não demora para que fatos a respeito da primeira nevasca chamem a sua atenção, mais precisamente o sumiço do menino Daniel Ray, a mais de 70 anos. Claire fica intrigada com a notícia encontrada num jornal da época e se pergunta o que teria acontecido com o menino, se ele reapareceu, se sua mãe descobriu o que teria ocorrido... Eis que ela encontra algo em que se apoiar e tentar desviar o pensamento de sua própria dor.
Claire parte em busca de pistas para desvendar este mistério e a cada nova descoberta, mais ansiosa para chegar ao desfecho ela fica ainda mais quando fatos que pareciam simples acasos começam a lhe deixar espantada.
Bem, eu posso dizer que não estava preparada para a carga de sentimentos que este livro me proporcionou. Eu sou mãe e não posso imaginar minha vida sem minhas filhas, seja pelo motivo que for, simplesmente não consigo e não sei se sobreviveria caso algo acontecesse a elas. Não consigo imaginar a dor que Vera sentiu ao perceber que não encontraria Daniel, a incerteza de saber se ele estava vivo, se estava bem, se não estaria na rua, no frio, com fome, passando por todos os tipos de perigos que um garotinho de apenas 03 anos poderia enfrentar sem saber como enfrentar. É necessária muita força para seguir em frente na busca, levantar todos os dias e ter que lidar com a ausência daquele que mais ama. Claire também está vivendo o momento mais difícil da sua vida, tudo o que ela vem enfrentando há cerca de 01 ano, vai lhe deixar marcas profunda, feridas que nunca serão cicatrizadas, mas ela sabe que a vida não acabou e precisa voltar a viver, a trabalhar, a lutar pelo casamento que ameaça ruir, sua vida segue o curso e mesmo não querendo, ela precisa acompanhar.
Sarah Jio foi de uma sensibilidade sem igual neste livro. Ela soube exatamente como tocar em cada ponto frágil de suas personagens, soube conduzir com perfeição os acontecimentos que iam se desenrolando paralelamente durante toda a leitura, ou seja, num capítulo estávamos em 1933 e no outro já nos encontrávamos em 2010.
Foi impossível não engolir o livro, depois que você começa a lê-lo, não há mais como largá-lo. É lindo, é tocante, é profundo, é triste e ao mesmo tempo emocionante. Eu amei cada página lida e agradeço muito a NC pela publicação desta obra aqui no Brasil, recomendo a quem não tem medo de se entregar a uma leitura, de se deixar levar pelas emoções. Sem dúvida merece todas as estrelas deste mundo!!!


site: http://balaiodelivros.blogspot.com.br/
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Ana Luiza 31/07/2015

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - www.mademoisellelovesbooks.com
Vera Ray é uma mãe solteira de Seattle de 1933. Sua vida gira em torno do filho, o pequeno e fofo Daniel, cujo pai nem ao menos sabe de sua existência. Para sustentar o menino que tanto ama, Vera trabalha arduamente como camareira de um hotel de luxo e às vezes precisa deixá-lo sozinho durante a noite para trabalhar, algo que odeia. E é em uma dessas noites que caí uma nevasca fora de época intensa e Vera chega atrasada em casa, apenas para encontrar a cama de seu filho vazia.

Daniel desapareceu e ao encontrar o ursinho de pelúcia favorito dele jogado sobre a neve, Vera tem a certeza de que seu pequeno foi levado por alguém. Entretanto, a polícia a trata com descaso e afirma que a criança fugiu. Sozinha, Vera fará de tudo para encontrar o seu filho, até mesmo mergulhar de volta no seu passado e reencontrar o único homem que amou na vida e que partiu seu coração: o pai de Daniel.

Na Seattle de 2010, Claire Aldridge é uma repórter que também perdeu seu filho e está com o coração partido. A trágica morte de seu bebê, que nem mesmo chegou a nascer, tirou todas as cores da sua vida e afastou profundamente seu marido, Ethan. Nas ausências cada vez mais longas de Ethan, Claire mergulha na sua dor, mesmo que já faça quase um ano desde o acidente. Entretanto, um dia ela é acordada por um telefonema de seu chefe, que quer que ela escreva uma matéria sobre a repentina nevasca fora de época que atinge a cidade, evento que acontecera também em 1933.

Assim, a história de Vera e Claire e seus bebês se cruzam. Daniel nunca foi encontrado e Claire sente que resolver esse mistério trará de volta paz para sua vida. Mas, conforme mergulha cada vez mais na matéria, a repórter esbarra com segredos antigos e acaba descobrindo que ela e Vera têm muito mais ligações do que imaginava. Conforme passado e presente se enlaçam, uma trama irresistível é tecida e o leitor se vê tragado para dentro de uma história sobre perda e amor incondicional.

Leia a resenha completa: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/07/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/07/resenha-neve-na-primavera-sarah-jio.html
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Thalita 05/08/2015

Claire ainda não se recuperou do acidente que sofreu há um ano, quem ela era tornou-se apenas uma sombra, e para piorar seu casamento está por um fio. O trabalho no jornal é sua única motivação.
Em uma manhã de maio, uma nevasca fora de época desaba sobre a cidade, Claire se vê obrigada a fazer uma matéria sobre esse fenômeno que acontece pela segunda vez em setenta anos.
Ela não estava nada feliz com a matéria, mas acabou descobrindo um caso não solucionado de um menino desaparecido na década de 1930, na mesma Seattle onde ela vive e no mesmo dia em que a nevasca fora de época aconteceu pela primeira vez.
Claire promete a si mesma chegar à verdade, que irá desvendar esse mistério e dar finalmente a justiça para aquela família. O que ela não sabia é que estava mais próxima desse caso do que imaginava... Os capítulos são alternados entre o ponto de vista da Claire e da Vera, mãe do menino desaparecido.
Achei muito legal esses capítulos alternados, pois você vê o que realmente aconteceu em 1930 e como tudo está sendo desvendado décadas depois.
Cada capítulo que acabava eu sentia mais vontade de ler para descobrir o que acontecia, e no final foi maravilhoso ver a maneira como tudo se resolveu.
Confesso que fiquei esperando mais capítulos quando cheguei no final, acho que se tivesse um epílogo eu teria gostado mais ainda desse livro.
Neve na primavera é um suspense muito bom, é uma estória que faz você refletir sobre o amor e o perdão.

site: https://instagram.com/p/4CnU9XuAxP/?taken-by=5livreiros
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Irene Moreira 29/08/2015

O que é um inverno de amoras-pretas?
Neve na Primavera de Sarah Jio é uma leitura de tantos adjetivos que qualquer um será pouco para descrever a grandiosidade desta obra. Uma história que fala sobre a dor da perda, o perdão, o amor que nem mesmo o tempo pode apagar. A autora vai nos envolver em um drama cheio de mistério e suspense.
Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933. Uma época de recessão econômica marcado pelo desemprego e a miséria onde Vera teve que se sujeitar a um emprego de camareira no Olympic Hotel. Passa por muitas dificuldades para poder sustentar a si e seu filho de três anos, Daniel.
Claire Aldridge é uma jornalista e está se recuperando de um terrível acidente que enfrentou há um ano. Seu casamento está por um fio. Para Claire que está desgastada pela culpa e pela dor da perda, o trabalho no jornal é um estímulo.

Que saber sobre essas duas histórias que confrontam passado e presente?

Visite o blog Saleta de Leitura e leia a resenha completa que fiz sobre essa leitura emocionante.





site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/08/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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Saleitura 29/08/2015

"Nenhuma mãe deveria jamais perder um filho."
Neve na Primavera de Sarah Jio é uma leitura de tantos adjetivos que qualquer um será pouco para descrever a grandiosidade desta obra. Uma história que fala sobre a dor da perda, o perdão, o amor que nem mesmo o tempo pode apagar. A autora vai nos envolver em um drama cheio de mistério e suspense.

Vera Ray vive em Seattle no ano de 1933. Uma época de recessão econômica marcado pelo desemprego e a miséria onde Vera teve que se sujeitar a um emprego de camareira no Olympic Hotel. Passa por muitas dificuldades para poder sustentar a si e seu filho de três anos, Daniel.

Por trabalhar a noite tinha que deixar o filho sozinho em casa, pois não podia levar consigo. Isso a deixava com o coração partido, mas era necessário mesmo que o pouco que ganhava mal desse para pagar as contas. Tinha que priorizar o alimento e muitas vezes comprar um calçado, um agasalho para o filho deixando atrasar o pagamento do aluguel. Daniel não queria que a mãe fosse trabalhar. Ficava com medo e enfiava o rosto no focinho do seu urso, Max, esfregando o seu nariz. Tinha essa mania desde a infância. Sua mãe a cada dia ficava admirada “como ele era parecido com o pai. Se ao menos Charles estivesse aqui.” Com muito amor e paciência tentava explicar.
“-Logo a mamãe volta, querido - eu disse, beijando suas duas bochechas, macias e frias nos meus lábios.”

Queria poder contar com sua amiga Caroline, mas ela trabalhava no turno da noite também e tinha uma filha, Eva, que era uns meses mais velha que Daniel. Vera ficou receosa e ainda mais que Daniel contara que quando ia brincar no parque com Eva uma moça de chapéu ficava olhando para eles.

Quando saiu para trabalhar o tempo já ameaçava uma tempestade e “na manhã seguinte, o dia 2 de maio, uma nevasca desaba sobre a cidade”. Vera ao sair do trabalho se vê em dificuldades para chegar a casa.
“O apartamento não era longe, mas na neve, e com um buraco na sola do meu sapato direito, ele poderia muito bem estar a quilômetros. Mas não importava; Daniel era meu destino.”
Quando chega a casa ela não encontra Daniel e no início pensa que ele está brincando de se esconder, mas depois de correr por todos os lugares do apartamento ela ficou desesperada. Desceu as escadas e saiu correndo pela rua “abafada por uma camada de neve” e gritando pelo Daniel, perguntando a todos, mas sua busca foi em vão quando viu o urso do pequeno Daniel, Max, caído sobre a neve. Em prantos Vera apertou contra seu peito e embalou o Max como se fosse o seu Daniel. “Estremeci bem fundo. Meu filhinho tinha sumido.”

Claire Aldridge é uma jornalista e está se recuperando de um terrível acidente que enfrentou há um ano. Seu casamento está por um fio. Para Claire que está desgastada pela culpa e pela dor da perda, o trabalho no jornal é um estímulo.

Claire acordou com o toque insistente do telefone e vendo que seu marido, Ethan, já saíra para trabalhar, é obrigada a se levantar. Quando vai até a sala ao olhar para a janela se depara com tudo branco. “Uma tempestade de neve em 2 de maio? Inacreditável.” Atende ao telefone e é Frank, seu chefe no jornal, que vendo aquela neve em pleno mês de maio e estando quase no verão considera um caso raro. Verificando uns arquivos antigos ele constata que não é a primeira vez que ocorre uma tempestade dessas em Seattle. Que em 1933 nesta mesma data ocorreu uma tempestade de neve de final de estação.
“Mais de oitenta anos atrás, uma tempestade idêntica, uma gigantesca nevasca, paralisou completamente a cidade.”

Com isso estava Claire incumbida de fazer uma matéria sobre o fato de “duas nevascas ocorrerem na mesma data do calendário separadas por quase um século." A tempestade é chamada de inverno das amoras-pretas. Motivo pelo fato de que uma onda de frio ocorrer no final da estação onde as amoreiras estão em flor.

Ethan era editor-geral do jornal e sua família era dona dele. Mesmo tendo se casado com um Kensington assinava como Claire Aldridge, pois já o fazia antes e no lado profissional não havia motivo em mudar seu nome.

Com a ajuda de Abby, editora de pesquisa do jornal, que tem “o dom de descobrir fatos obscuros sobre qualquer coisa ou qualquer pessoa”, ela consegue matérias de fatos ocorridos em maio de 1933. A partir de uma notícia sobre o desaparecimento de um menino de Seattle com três anos de idade chamado Daniel Ray na manhã de 2 de maio, Claire começa uma busca para descobrir sobre esse caso sem solução. A dor e o sofrimento daquela mãe que perdera seu filho a comove e ela vai descobrindo fatos importantes. Será que pelo tempo teria alguém vivo para contar sobre essa tragédia?

“Existem mistérios que a neve não deve esconder.”

A cada descoberta Claire quer saber mais sobre o que aconteceu ao menino Daniel e vendo umas fotos velhas encontra uma que chama sua atenção.
“Então, olhei outra vez para a foto do jovem casal e imaginei o que havia acontecido na noite da maratona de dança. A foto fora tirada antes do nascimento de Daniel. Será que a Vera era feliz naquela época? E quem era esse homem, esse tal de Charles? Como essa foto foi deixada aqui?”

A cada capítulo as histórias de Claire e Vera vão sendo narradas. Lugares, esconderijos e segredos vão sendo descobertos. Passado e presente vão unindo a vida dessas duas mulheres e não tem como não se emocionar com essa história de amor, perdão, dor, perda que é levada a um desfecho lindo, emocionante e sem palavras. Muito suspense, mistério e grandes revelações vão tocar os corações dos leitores.

Sarah Jio que já nos encantou com o seu livro “As violetas de Março” mais uma vez nos presenteia com uma história fascinante que super-recomendo. E tem uma nota da autora ao final do livro que é muito interessante, pois nos conta o que a inspirou a escrever Neve na Primavera. Apaixonada por essa história que já está na lista das minhas favoritas.

Resenhado por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/atividades/post/user/55e19d0a99d9980c458b4934

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/08/resenha-neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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estantedasuh 19/09/2015

Neve na Primavera - Blog Era Uma Vez o Livro
Vera Ray é uma jovem pobre que trabalha desde cedo para se sustentar. Ela nunca teve uma vida fácil. Nos anos de 1930 a vida era muito complicada em Seattle, havia uma divisão muito tênue entre a sociedade os ricos e pobres. Mas a vida de Vera começou a mudar especificamente no ano de 1933, quando ela perde o seu filho Daniel.

Claire Aldridge é jornalista do Seattle Herald. Ela há um ano teve uma perda muito grande. Depois disso ela não foi à mesma, seu casamento está abalado e ela não sabe como consertar. No seu trabalho Claire recebeu do seu chefe a incumbência de escrever uma matéria sobre uma nevasca que aconteceu na mesma data a mais de 80 anos atrás. E é ia que Claire descobre uma história muito interessante, um menininho havia desaparecido na mesma data, Daniel Ray. Claire ficou fascinada pela história e irá tentar descobrir qual foi o desfecho dela.

Gente que livro foi esse! Estou com ele na cabeça até agora. Uma história muito, muito emocionante. O livro conta histórias de duas mulheres, Vera que está em busca do seu filho desaparecido e Claire que está com um dilema no casamento e na sua vida mesmo. As histórias se passam em anos diferentes Vera no ano de 1933 e vera no ano de 2011 mais ou menos.

Nós leitores vamos desvendando os fatos junto com Claire. O que deve ter acontecido com o menino Daniel? Será que ele foi morto ou sobreviveu? Eu fiquei o tempo todo tentando decifrar o que teria acontecido, mas jamais imaginaria um desfecho melhor do que a autora criou. Ao mesmo tempo vemos Claire dar um rumo pra sua vida e torcemos para que seu casamento aguentasse todos os problemas que estavam passando.

Esse livro me tocou muito, fiquei triste pela Vera, não me imagino perdendo o meu filho. Deve ser a dor maior do mundo. Você não saber como ele está, se está comendo, se está bem agasalhado e foram esses sentimentos que Vera me transmitiu. Claire me passou que mesmo com uma grande perda, temos que nos permitir sofrer, mas nunca nos deixar abater para sempre. Temos que dar a volta por cima e seguir em frete.

Além das duas personagens temos Dominic o dono de um café, que vai ajudar muito a Claire com os seus problemas. Abby a melhor amiga de Claire, Caroline melhor amiga de Vera, Sr. Ivanoff um faz tudo muito simpático e muito importante para desvendar parte dos mistérios. Charles o grande amor da vida de Vera, Ethan o marido de Claire e Warren um dos personagens principais dessa história.

A capa do livro é linda, a diagramação é simples e não vi erro de ortografia. A Novo Conceito está de parabéns por ter trazido essa história para o Brasil. É um livro que super recomendo a todos que gostam de história emocionantes com finais surpreendentes.

site: http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/2015/09/neve-na-primavera-de-sarah-jio.html
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C. Aguiar 20/09/2015

Vera Ray é uma mulher que trabalha muito para que seu filho, o pequeno Daniel, tenha as condições minimas para sobreviver. Como não pode levar o filho para seu trabalho no hotel ela tem de deixá-lo dormindo em seu apartamento e ir trabalhar no turno da noite. É nesse momento que começa o sofrimento de Vera.

Uma grande nevasca desabou na cidade e Vera tenta de tudo para chegar antes que Daniel possa acordar, porém ao chegar em seu apartamento ela depara-se com o pior, pois o filho não está dormindo e muito menos está no local. Com isso a busca por Daniel começa e a única coisa que a mulher consegue encontrar é apenas o bicho de pelúcia do filho jogado na neve.

Vários anos se passaram após o sumiço de Daniel e no mesmo dia (2 de maio) acaba tendo outra nevasca e o editor da repórter Claire acaba pedindo para que ela escreva uma matéria sobre isso, mas o que ela poderia encontrar de tão interessante nesse evento? É assim que Claire depara-se com a história do desaparecimento de Daniel e resolve investigar. Afinal, ele foi encontrado ou não?

A autora intercala cada capítulo com uma das personagens e vamos acompanhando o mistério do ponto de vista de cada uma, fora isso cada personagem tem outros dramas pessoais para lidar fazendo com que o leitor seja apresentado a mulheres fortes que tentam fazer de tudo para superar os obstáculos.

Mesmo com todo o mistério eu consegui descobrir algumas coisas muito antes de finalizar a leitura. Confesso que isso me desmotivou um pouco porque pareceu óbvio demais (eu descobri sobre o Daniel depois de ler 112 páginas), mas o mistério foi revelado de fato apenas no final. Li para confirmar (vai que algo me surpreendia) e acabei acertando, mas fiquei feliz pelo modo como a autora ligou algumas pontas e foi por causa disso que o livro levou uma nota razoável, pois se não fosse isso a leitura seria decepcionante demais!

As personagens fora muito bem construídas, mas eu preferia os capítulos narrados pela Claire do que os capítulos da Vera. Não consegui me conectar muito com ela e isso não me ajudou durante a leitura.
É um livro sobre amor, dor, aceitação, relacionamentos e acima de tudo mostra a força de vontade de duas mulheres tentando vencer as adversidades.

A autora escreve muito bem, mas eu esperava um pouco mais depois de todas as opiniões positivas acerca desse livro. No mais foi uma boa leitura, porém nada que me marcou muito.
Não me recordo de achar qualquer erro e a diagramação da editora está de parabéns.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Greice Negrini 04/06/2015

Depois da Neve, o Sol!
Vera Ray tem apenas 23 anos e agora precisa garantir seu emprego em uma época bastante difícil. Morando em um minúsculo apartamento que não está conseguindo pagar com seu emprego de faxineira em um hotel chique, o principal é poder garantir a segurança e alimentação de seu pequenino filho, Daniel, de três anos de idade. Vera não tem com quem deixar a criança durante seus turnos noturnos no hotel e seu coração quebra cada vez que precisa sair de casa e deixá-lo dormindo.

Claire Aldridge lembra de seu acidente como se o mesmo acontecera há um minuto. O som, o cheiro e a dor não somem nunca e sabe que precisa tentar seguir em frente. Seu marido já não está mais tão presente e mesmo que tenham uma vida completamente luxuosa, parece que o casamento não vai ter salvação.

Sua vida no Herald como jornalista é bastante tranquila agora. Não é tão cobrada como antes já que todos sempre colocam o acidente como desculpa, mas Claire sabe que também não tem muita empolgação. O que acontecera naquela manhã do dia 2 de maio, aquela neve toda fora de hora poderia ser uma ótima reportagem, já que seu chefe estava cobrando algo. Seu marido era o dono do jornal mas isso não significava de modo algum que ela não deveria trabalhar.

Uma reportagem sobre uma nevasca fora de época? Para Claire isso soava totalmente sem graça. Mas como uma pitada do destino, descobriu o desparecimento de uma criança em uma nevasca no mesmo dia do ano de 1933 e parece que agora precisava esclarecer um crime.

Ao voltar para sua casa na manhã de seu trabalho, debaixo de uma nevasca terrível, Vera procurou seu filho por toda parte. O pequeno Daniel não se encontrava em parte alguma. Será que teria saído para procurar algo? Comida? Água? O desespero tomou conta de vera ao descobrir que no beco ao lado de sua casa em um monte de neve estava o urso de seu filho e que o menino havia desaparecido.

O que Vera Ray precisava fazer a partir de agora seria procurar todas as pessoas envolvidas e pedir ajuda à polícia. Mas ninguém queria acreditar que ela fosse inocente e que tinha um trabalho decente. Aos poucos, a vida pode estar sendo desperdiçada enquanto Daniel está perdido. E o que Claire pode fazer após a descoberta de tanto mistério ou ao menos ao descobrir uma pista?

Quando tudo se encaixar a vida de muitas pessoas pode mudar.

O que falo sobre o livro?

Em primeiro lugar existe a necessidade de explicar o nome real do livro publicado lá no estrangeiro, o nome que foi dado pela autora que, como Blackberry Winter, quer dizer Primavera das Amoras-Pretas. A autora explica no final do livro que ela se baseou em uma música que ouviu, mas na verdade a questão da gíria utilizada é que se trata de um frio repentino que acontece no final de uma estação, ao qual o livro retrata como sendo a neve na primavera.

Já tinha lido a obra anterior da Sarah Jio que a Novo Conceito lançou, as Violetas de Março e é uma obra maravilhosa. Como a mesma mora em Seattle, consegue utilizar de forma esplêndida o cenário ,que no primeiro livro foi uma ilha próxima e agora é a própria cidade.

Primeiro temos a visão de uma mãe solteira com seu pequenino filho em uma década bastante difícil, em que o país atravessa a crise pós-depressão dos anos 30. Já com esta premissa dá para imaginar momentos de tensão e drama e se já não faltasse bastante dificuldades normais da época, para uma mulher então, você já pode cotar com isso a emoção que se desencadeia.

Em segundo momento há o momento atual e uma jornalista que vive uma fase difícil com uma grande perda em sua vida. Para tentar enfrentar toda a sua dor ela precisa voltar a sua rotina e tem como matéria tentar encontrar algo lógico sobre aquela neve toda que caiu de repente.

De início eu fiquei um pouco preocupada com a narrativa. Esta metodologia de contar duas histórias ao mesmo tempo, sendo que uma está no passado e a outra no presente é algo bastante arriscado se, quem escreve não souber aproveitar o enredo, e assim acaba se tornando monótono ou perdendo a emoção. Lucinda Riley é uma autora que tem uma veia gloriosa para fazer esta união entre o tempo e Sarah Jio também me surpreendeu.

Aos poucos os personagens vão demonstrando suas dores, suas emoções, seu carisma e tudo pelo qual lutam. Fui me apegando a cada personagem. Em uma parte da história você um romance e em outra um drama e a surpresa está no grande mistério que ronda tudo isto já que aos poucos você vai perceber que tudo está se encaixando e não é somente um acaso qualquer.

Isto é que me causou lágrimas. O fato de Sarah Jio saber utilizar uma história para ao longo de diversas épocas demonstrar o quanto as lembranças e os desejos de entender tudo fazem com que o amor seja infinito. E então você entende todas as dores. A de Vera e a de Claire.

São lágrimas de felicidade e de alívio. De uma história inspiradora e emocionante.


site: www.amigasemulheres.com
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PorEssasPáginas 08/10/2015

Esta é uma história tocante de uma mãe, Vera Ray, em um momento de extrema necessidade, que perde seu filho e tenta de tudo para encontrá-lo. Décadas mais tarde a história de Vera Ray volta à tona quando um fenômeno climático volta a acontecer, a neve na primavera, e a repórter Claire Aldridge deve escrever um artigo sobre o fenômeno. E é aí que as vidas das duas mulheres se cruzam.

Ao longo do livro acompanhamos, entre capítulos intercalados, toda a angústia de Vera à procura de seu filho e os fantasmas que tumultuam a vida de Claire e seu casamento. Descobrimos aos poucos como foi a busca de Vera até o fim e o que aconteceu no passado de Claire que a atormenta tanto.

É um livro muito tocante e sensível, que fala de forma muito especial sobre o amor de uma mãe por seu filho e a tragédia de perdê-lo. Outra coisa que gostei muito do livro são as idas e vindas entre passado e presente. Se vocês já leram resenhas anteriores minhas devem ter percebido que adoro este recurso para prender o leitor.

Infelizmente, por outro lado, o livro traz tantas coincidências, mas muitas mesmo, que acaba quase virando ficção científica. rs E chega um momento do livro que as coisas ficam meio óbvias e previsíveis, o que decepciona um pouco.

Gosto da forma como a Sarah Jio e provavelmente vou lhe dar mais uma chance.

Este livro é ótimo se você estiver procurando um drama leve para passar o tempo.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-neve-na-primavera
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