O Planeta dos Deuses

O Planeta dos Deuses Isaac Asimov




Resenhas - Despertar dos Deuses


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Daru 30/07/2012

Com mudanças de personagens interessantes e muito embasamento cientifico, que as vezes são explicados de forma simples em alguns diálogos, o livro se sustenta de uma maneira muito boa. Esperava mais da parte final. De qualquer forma gostei.

Você é um Racional, Emocional ou um Paternal? :D
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Berg 27/05/2012

Contra a estupidez, os próprios Deuses lutam em vão...
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Robson 09/05/2011

"contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão"
Frederick Hallam é herói por aclamação. Sua fantástica descoberta permitiu que a Terra tivesse acesso a um estoque ilimitado de energia, revolucionando a tecnologia e melhorando a vida de todos. Os fatos curiosos desta história são amplamente conhecidos – do achado do elemento químico previamente inexistente em nosso planeta à descoberta de um universo paralelo ao nosso. Mas nem todos parecem concordar com a versão oficial...


Eis aqui mais um dos brilhantes livros escritos por Asimov, há muito não lia nada do autor, por isso confesso estar um pouco enferrujado. Mas isso não importa aqui, o que realmente tem importância é que o autor conseguiu mostrar como fatos são subjetivos e passíveis de manipulação de acordo com os pontos de vista e com as intenções neles exercidos.


A primeira parte do livro mostra como Hallam obteve por mera “sorte” o novo componente que garantiria no futuro, estabilidade e controle sobre os recursos ecológicos e energéticos do planeta terra... Mas este não procurou desenvolver conceitos ou pesquisar novas formas de energia, pura e simplesmente consegue fama mundial as custas de esforços e pesquisas alheias, o que acontece então é que a verdadeira ciência é deixada de lado em prol da especulação e desinformação desmedidas. No processo, todos os inimigos de Hallam são condenados ao descrédito e ao ostracismo, visto que este é tido como uma celebridade e um gênio, criador de uma nova era para a humanidade de prosperidade ilimitada. Quem poderia combater tal argumento?


A segunda parte do livro descreve como os habitantes do Para-Universo lidam com a “troca” de matéria e energia com a terra e com seus próprios problemas, muito mais prosaicos, exatamente como nós também os vivemos (como preconceitos estabelecidos ao longo de gerações e dificuldades em se encaixar em grupos étnicos). É interessante notar que a forma como Asimov descreve uma raça alienígena soa demasiada “humana” até para o leitor que tem consciência de estar vendo ali um planeta estranho e totalmente desconhecido para nós. As opiniões divergem entre si quando descobre-se que a “troca” de energia com o Planeta Terra tende a esfriar o Sol dos habitantes do Para-Universo e a um curto prazo poderia superaquecer e explodir o Sol terrestre. Isso não traria consequências maiores para os habitantes do Para-Universo, mas para os do Planeta Terra, seria fatal. Durante a narrativa, o escritor expõe conceitos não aprimorados de Química e Física de forma surpreendentemente leve, flexível e de fácil entendimento, e desta forma faz o leitor se sentir um especialista em Física e Química sem nunca ter visto tais conceitos anteriormente. De modo que a leitura torna-se fluida ao invés de pedante e cansativa.


A terceira parte do livro nos mostra uma colônia de habitantes da Terra na Lua, e como esses se relacionam com a troca de energia do Planeta Terra com o Para-Universo, o interessante aqui é o ponto de vista que é apresentada a personagem do cientista que foi arruinado por Hallam quando este supostamente “descobriu” um novo componente que levaria a humanidade a uma era dourada. Benjamin Denison é um verdadeiro praticante da ciência e parte para a Lua para descobrir quais os verdadeiros efeitos da “troca” de energia da Terra com o Para-Universo, visto que foi por assim dizer “banido” da Terra quando Hallam ficou notoriamente famoso e tinha conceitos contrários aos seus, de modo que Denison ficou conhecido como sendo louco e Hallam, um gênio da Ciência.


Fica também uma observação contundente e sincera do que acontece ou poderia acontecer com o uso irresponsável e inconsequente da energia e recursos que nos são fornecidos pela natureza, nos mostrando como o nosso Planeta ou qualquer outro deve ser preservado, afinal de contas, sendo esta uma afirmação óbvia: quem gostaria de morar em um lugar sujo, sem vida, ou sem recursos para se ter o mínimo de condições para viver, ou algum lugar aconchegante a que você possa chamar de lar, ou sendo mais incisivo, você gostaria de não ter uma casa para morar?



Este vencedor dos Prêmios Hugo e Nebula é considerado uma das obras-primas de Isaac Asimov (com todos os méritos). Uma aventura em que a genialidade e a imaginação ultrapassam os limites do nosso universo.

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Gi 08/04/2011

Fantástico
Só por ser um livro de Isaac Asimov a gente já pensa logo: deve ser ÓTIMO! E depois que de saber que é o livro preferido dele... começa dar aquele familiar comichão (quero ler, quero ler, quero ler....)

E, podem ter certeza, ele não deixa a desejar! Como física, sou apaixonada por livros que misturam ciência e ficção e me deleitei com essa história criativa, diferente, inteligente...!

Quero ler todos os livros desse grande autor russo!

Só não gostei da tradução do título: o título original é The Gods Themselves e deveria ser traduzido como Os Próprios Deuses.

Uma curiosidade:
O título do livro (na tradução literal do título original, os próprios deuses) e o título de suas três partes teriam sido inspirados na citação de Friedrich Schiller (1759–1805): "Mit der Dummheit kämpfen Götter selbst vergebens." ("Contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão")
Fábio Vermelho 08/08/2012minha estante
Também não achei legal terem traduzido o título dessa forma.




4talesa 18/03/2011

incrivel e fantastico
Foi uma leitura rica e agradavel, tres universos diferentes, cujos personagens nem se conhecem e as vidas totalmente interligadas. Dialogos curiosos e situacoes muito diferentes de tudo que tinha visto.
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AleixoItalo 15/03/2011

Contra a Estupidez, os Próprios Deuses lutam em vão!
Isaac Asimov, autor de mais de 500 obras, pioneiro do termo “robótica”, detentor de três prêmios Hugo e dois Nebula, Asimov é de longe um dos maiores escritores de ficção-científica da história da literatura. O autor de Eu, Robô e O Homem Bicentenário – obras, que fizeram sucesso com suas adaptações para o cinema – entre outras pérolas do Sci-fi, Asimov tem em Os Próprios Deuses uma de suas obras prediletas.
Os Próprios Deuses, conta a história de um físico que “descobre” a existência de um universo paralelo, e através da interação de matéria entre os dois universos, cria uma máquina capaz de gerar energia infinita de graça... realmente sem nenhum preço?
O livro é separado em três partes, e cada qual conta a história sob um ponto de vista diferente. “Contra a Estupidez, os Próprios Deuses lutam em vão!” Citação do filósofo alemão Friedrich Schiller, que Asimov usou para dividir o livro.
Contra a Estupidez... È a primeira parte do livro e conta como Frederick Hallam descobriu um elemento químico inexistente – e impossível de existir – no nosso universo, e dessa forma “encontrou” o outro universo. Tal fenômeno permitiu a Hallam construir a “Bomba de Elétrons” que através da troca de elementos entre os universos gera energia infinita para a Terra. Também conta como o arrogante e prepotente Hallam, passou por cima de tudo e de todos, que tentaram se opor a ele, ignorando qualquer alerta sobre a periculosidade da máquina.
... Os Próprios Deuses... Se passa no Para-universo, e conta as motivações e processos que levaram os para-homens construírem a bomba. Interessante pois se trata de um ponto de vista completamente inverso ao do nosso universo, e se passa num mundo onde as leis da física são completamente diferentes da nossa – se você se pergunta como seria um outro universo, dá para ter um lampejo de como poderia ser. Sinceramente é a parte mais chata do livro, porque as criaturas do Para-Universo são muito estranhas, e fica difícil criar uma imagem mental da natureza delas – eu juro que imaginei em um monte de gelatina multicolorida, que evolui para pedras!
... Lutam em Vão ... Conta a história de Denison, que depois de ter sua carreira destruída por Hallam, se muda para a Lua, e lá acaba fazendo uma grande descoberta com relação a “Bomba de Elétrons” e os “Universos Paralelos”. De longe o capítulo mais divertido do livro, e o mais próximo de um cenário clássico de Sci-fi. A colônia construída no subterrâneo da Lua, com sua baixa gravidade, é muito interessante, e a narrativa de Asimov consegue passar a sensação de como seria morar lá. Outro destaque vai para a superfície Lunar que é muito bem explorada, e pela solução encontrada por Denison para o problema da bomba, que faz do livro uma obra clássica.
Com uma excelente história e um maravilhoso final, Os Próprios Deuses não chega a ser uma obra pretensiosa, e se mantêm no mesmo ritmo do início ao fim – com uma leve recaída na passagem pelo Para-Universo. O grande trunfo é justamente a narrativa de Isaac Asimov, além de escrever ficção, Asimov tem uma variada galeria de obras científicas, o que torna sua obra verossímil, e embasada, e todas os aspectos da física utilizados são reais e bem utilizados, se trata literalmente de ficção científica escrita por um cientista.


Escritor: Isaac Asimov
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fantastireader 20/11/2010

Contra a estupidez / Os próprios deuses / Lutam em vão
Bem, o que dizer sobre este livro? O fato de o autor ser Isaac Asimov é uma garantia de uma estória envolvente, até mais do que o fato de ter ganhado o prêmio Nebula em 1972 e o Hugo em 1973.

Bom, "envolvente" não é o único adjetivo. Sejamos francos, o cara era maluco mesmo. E por isso o livro é tão bom.

A estória é dividida em três partes, cujos nomes são inspirados em uma frase do poeta alemão Friedrich Schiller: "Contra a estupidez, os próprios deuses lutam em vão". Cada arco de estória tem o mesmo problema como pano de fundo -- o desenvolvimento de uma tecnologia que abençoa a humanidade com energia limpa e de graça... ou quase. Na verdade, o desenvolvimento dessa tecnologia é envolto em mistério, e ela pode ter efeitos colaterais imensos... mas por alguma razão tudo sobre isso é abafado.

É até difícil falar mais sobre a história sem spoilers. Asimov a considerou uma das suas próprias favoritas. A forma como ele apresenta novos conceitos para depois revertê-los, ou as minúcias que ele descreve na rotina e nos relacionamentos sociais -- seja de cientistas na Terra, colonos na Lua ou alienígenas em outros universos -- é fantástica.

Mas, um aviso: muitos dos "mistérios tecnológicos" do livro são conceitos físicos avançados, como a existência e viabilidade de isótopos de Plutônio ou as implicações de variações na força nuclear fraca na constituição de estrelas e planetas. Embora eu pessoalmente ache o assunto fascinante, e acredite que não é necessário entender tudo para apreciar o conto, fica a dica: se você não aprecia nem um pouquinho de Física, prepare-se para um livro difícil de deglutir :)
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Albuquerque 18/10/2010

Ficção Científica!
Curto muito o gênero "Ficção Científica" e foi a primeira vez que li algo de Isaac Asimov! O que conhecia dele era o que foi exposto no filme "Eu, robô", e de tanto ouvir falar dele achei que era quase obrigação ler algum livro dele, já que curto o gênero.

Bem, vamos lá, na parte de física, teorias, novos seres etc. o livro é nota dez! O cara é um grande escritor de "Ficção Científica" de fato! O livro trata de interações inter dimensionais e seus efeitos, (explicando para aqueles que não tem idéia do enredo e gostariam de uma pista qualquer), além de colonização de outros corpos celestes entre outros assuntos relacionados.

Acho que faltou um pouco de clímax no livro... as três partes, que explicam a interação entre as partes envolvidas na trama, deveriam, na minha opinião, ter desfechos bem nítidos. A primeira parte e, principalmente, a segunda, ficaram sem um desfecho a altura do que foi a narrativa... mas esse foi o único "porém" que encontrei.
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Fabio Shiva 08/08/2010

“Os Próprios Deuses”
Antes de escrever minha resenha sobre este livro, quis confirmar o título em português, pois achei que a tradução literal “Os Próprios Deuses” (“The Gods Themselves” no original) não deveria ter sido a adotada. Valeu a pena pesquisar, pois logo de cara encontrei uma excelente resenha na Wikipedia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Gods_Themselves

E daí veio a interessante informação de que este era o romance favorito de Asimov. Perfeitamente compreensível, pois é um livro que mantém algumas das principais características do bom doutor e possui algumas características inovadoras e excitantes:

* O conteúdo “científico” está presente como nunca, sem prejudicar o interesse da história. Para mim valeu especialmente por trazer a fórmula do “momentum”, que eu procurava para compreender melhor questões relacionadas com a mecânica quântica. Momentum é igual à massa vezes a velocidade!!!

* A estrutura formal do livro é bem inovadora, com uma estrutura tripartida em diversos níveis. A história é dividida em três partes independentes. A parte do meio narra uma civilização em um universo paralelo onde há três subdivisões de uma mesma espécie (assim como aqui temos “macho” e “fêmea”).

* Essa espécie é formada por Racionais, Parentais e Emocionais. Um palpite meu é que Asimov se inspirou na teoria da Análise Transacional, que deveria estar no auge quando o livro foi escrito, em 1972. A teoria de Eric Berne divide a personalidade em Pai, Adulto e Criança. Será mera coincidência???

O livro termina com um gostinho de quero mais. A impressão que dá é que Asimov deixou o terreno preparado para futuras continuações... Pena que isso não será mais possível. Em minha opinião, alguns de nossos escritores prediletos (como Asimov e Agatha) deveriam ter sido agraciados com o dom da imortalidade, para que pudessem continuar nos brindando com tanta diversão!!!

(02.03.08)

creide 04/09/2011minha estante
Achei legal sua ideia do PAC mas acredito mais, que Asimov estava se referindo (TALVEZ) a forca yin, yang e neutra, ou ainda macho, femea e alma para uni-los...
A imaginacao voa, quando se trata de Asimov e de seus leitores assiduos...




Daniel 05/01/2010

Um gênio
Isaac Asimov ...
Um gênio ontem , hoje e sempre !!!
Este homen inventou e reinventou tudo que se refere a ficção científica... já na sua época ...e até hoje e tbm vai ser até amanhã.....e por um bom tempo ainda !!!!
Seus livros ....seus conceitos ....sua inteligência sem limites....
Se não fosse por ele ...a ficção e tecnologia não seria a mesma..pois muitos de seus inventos e teorias foram copiadas , pelos cientistas , cineastas , fisícos e etc...etc...etc.....
Isaac Asimov o pai da Ficção !!!
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