O Planeta dos Deuses

O Planeta dos Deuses Isaac Asimov




Resenhas - Despertar dos Deuses


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Wally 20/10/2015

Sensacional !
Me surpreendi com a leitura, foi incrível ! agora entendo porque alguns falam que essa é a obra prima de Isaac Asimov, história que te prende do início ao fim. Fazia algum tempo que não me divertia tanto lendo um livro ! Eu Recomendo.
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Giovanne 21/08/2015

"Contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão"
Este foi o livro que me introduziu à chamada Hard Sci-Fi (ficção científica com precisão e detalhamento científico). Algumas passagens do livro me pareceram meio monótonas e de difícil compreensão, mas isso se deve ao fato de eu não ter um conhecimento científico avançado para absorver 100% da obra. Mas mesmo assim valeu a leitura. Com este livro, Asimov se consagra como a mente mais criativa na literatura de ficção científica. Toda a ideia e concepção da Bomba Eletrônica, da introdução ao Para-Universo, da base terrestre na Lua e da "bomba cosmóvica" é simplesmente genial. Recomendo a leitura para os que já estão acostumados à ficção científica.
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Orlando 24/02/2015

O LIVRO É: OS PRÓPRIOS DEUSES DE ISAAC ASIMOV
Quando dizem que certos autores são mestres ou que suas obras são verdadeiros legados literários, por vezes é preciso que chequemos isso de forma direta e, ao final do processo, constatemos que a afirmação sobre a qualidade de tais autores e obras é a mais pura verdade. Assim foi com o livro Os próprios deuses (Editora Aleph, edição de 2010) do mestre Isaac Asimov… resenhar obras assim é sempre complicado, parece que já se disse tudo, mas no fim das contas é sempre impossível dizer tudo sobre uma obra tão simples e ao mesmo tempo tão instigante, ainda mais quando você tem um mesmo fato sendo abordado por diversos personagens, inclusive personagens de um universo paralelo ao nosso em uma das mais criativas viradas narrativas propostas por Asimov.

Para um olhar bem atento ao que se propõem o livro, o próprio título do mesmo é essencial. Os próprios deuses trata tão simplesmente da vaidade das pessoas, de sua estupidez e ignorância, da necessidade de sobressair ao outro, de provar algum tipo de verdade e, acima de tudo, trata de interesses estritamente pessoais.

Da descoberto de um novo elemento químico, passando pela manipulação do passado histórico científico em torna da grande descoberta e de seus desdobramentos, indo até um universo paralelo ao nosso no qual seus habitantes testemunham o lento e gradual fim de tudo em sua realidade e de volta ao nosso universo sobre e sob a superfície da Lua, Asimov guia seu leitor por um passeio pelos meandros da vaidade científica cujos interesses e manipulações poderiam ser as do mais torpe dos canalhas apenas para nos dizer que essas pessoas não são deuses de modo algum…

A citação de Schiller, além de dar nome ao livre também é utilizada para nomear seus três capítulos: 1) Contra a Estupidez, 2) Os próprios deuses e 3) Lutam em vão?. Cada um dá foco a um núcleo narrativo distinto, com seus personagens e situações problemáticas que giram em torna da maior invenção humana: a Bomba de Elétrons, cuja criação é atribuída ao radioquímico Fredrick Hallam.




Contra a Estupidez

Em um futuro relativamente distante e carente de novas e mais poderosas fontes de energia, Fredrick Hallam descobre em 3 de outubro de 2070 um elemento químico completamente inexistente no mundo até então… inexistente e acima de tudo, impossível de existir conforme tudo que as muitas ciências conheciam até então. A partir disso Hallam começa intensos estudos para descobrir como o elemento químico previamente inexistente foi parar ali no lugar uma simples amostra de Tungstênio.

A descoberta se desdobra até a constatação de que o novo elemento químico é Plutônio 186… uma impossibilidade física e química em nossas leis naturais, mas algo perfeitamente possível no Paraverso, um universo paralelo ao nosso que “leva” embora Tungstênio 186 e “deixa” no lugar o Plutônio impossível, elemento capaz de gerar bastante energia conforme sua taxa de estabilidade começa a cair e haver emissão de radiação. Hallam recebe umPrêmio Nobel ainda engatinhando em sua carreira científica, com a tinta de seu doutorado ainda fresca, como diz o próprio livro.

Os estudos da Para-física se originam daí, seguem para a criação da chamada Bomba de Elétrons, um poderoso invento que bombardeia em mão dupla, elétrons para nosso universo de um lado e pósitrons para o outro lado, o chamado Paraverso. Tem-se então uma fonte inesgotável de energia limpa, gratuíta e completamente benéfica… Nem tanto para o cientista e pesquisador Peter Lamon cujas pesquisas históricas a cerca da construção da Bomba de Elétrons e dos méritos de Hallam em tal processo esbarram na manipulação do passado histórico, no descrédito dos desafetos de Hallam e na completa e total falta de talento do mesmo para ser o “pai da bomba de elétrons”.

Este primeiro capítulo todo gira em torna da quase obsessiva busca de Lamont por provas que indiquem que não fomos nós, especificamente Hallam, os responsáveis pela construnção da bomba e sim os chamados para-homens, os seres que vivem no Paraverso, já que partiu deles a iniciativa de “pegar” Tungstênio e “deixar” Plutônio no lugar. Outro ponto caro na jornada de Lamont é o fato de que a bomba só existe em mão dupla, precisando assim, ser inciada no Paraverso e montado em nosso universo posteriormente, o que dá a eles o ponta-pé inicial da grande “descoberta” atribuída a Hallam, cujos métodos e procedimentos para silenciar seus detratores se iniciam com descrédito científico, silêncio acadêmico e encerramento de quaisquer vículos dessas pessoas com pesquisas de qualquer ordem… a começar por Benjamin Allan Denison, a primeira vítima de Hallam e testemunha ocular da “descoberta” do Plutônio 186, na ocasião um jovem cientista cujo histórico era muito superior ao de Hallam, mas que anos depois simplesmente caiu no total obscurantismo acadêmico e científico.

Além de provar a farsa erguida sobre a pessoa de Hallam e seus méritos, Lamont constata que as leis físicas de nosso universo estão, gradualmente, se minsturando com as leis do Paraverso, de modo que em um futuro gradualmente mais próximo a medida que a mistura ocorre, nosso Sol esfriará mais rápido devido as trocas constantes da Bomba de Elétrons entre os dois universos… processo que pode levar todo nosso braço galático ao colapso total e, mais adiante, todo nosso universo…

Contra tais fatos e contra os ataques do próprio Hallam para com sua pessoa, Lamont constrói seu percurso para provar ao mundo a farsa da Bomba de Elétrons e seus malefícios ao nosso universo… do senado, passando pela ajuda do amigo e linguista Myron Bornowski para decifrar as mensagens enviadas do Paraverso para nós, até tentativas de realizar experimentos numa estação na Lua, Lamont só obtém insucessos até o momento que o os para-homens enviam um mensagem a nós para que o nosso lado da Bomba de Elétrons seja encerrado…


Os próprios deuses

No capítulo central Asimov dá sua grande virada narrativa e nos guia por uma de suas mais interessantes e instigantes tramas fazendo jus ao título de “um dos grandes mestres da sci-fi” ao levar todo seu foco narrativo para dentro do Paraverso. É quando nos deparamos com uma sociedade dividida em dois grandes grupos: os Durões e os Suaves…

Os Durões são seres cuja vida longa é, por alguns Suaves, considerada praticamente eterna. São os pensadores, filósofos e cientístas dentro do Paraverso. É deles a responsabilidade pela tecnologia e desenvolvimento intelectual, são responsáveis pela educação dos Suaves ao logo de suas vidas. Já os Suaves se subdividem em três classes: a) Esquerdistas, também chamados de Racionais, pois desenvolvem estudos nas áreas científicas, b) Direitistas, também chamados de Paternais, pos são responsáveis pela “gestação” dos Suaves após a concepção e posterior cuidado enquanto ainda são considerados crianças; c) Emocionais, cuja função social é a de viver de forma mais livre, carregando menos responsabilidades práticas e tendo sob suas vidas a função de intermediar a relação entre os outros dois tipos de modo a equilibrar a relação entre eles formando uma Tríade, o que seria algo equivalente ao casamento entre humanos, só que envolvendo um ser de cada classe de Suaves.

É na Tríade que as três classes mantém um procedimento chamado de derretimento (um análogo a nossas relações sexuais), que envolve os três membros de modo que os esquerdistas, por intermédio do Emocioal e sua capacidade de “dissolver” seus próprios corpos, o que permite assim que se realizar uma “penetração” na substância do direitista por parte do esquerdista da Tríade.

É através desse processo de derretimento que a tríade originam outros suaves até formar outra tríade contento um de cada subclasse (esquerdista, direitista e emocional). Quando isso ocorre os suaves da Tríade devem deixar suas crias e “seguir em frente”, demoniação que eles usam para se referir de forma branda a morte da Tríade.

É nesse contexto que encontramos a tríade Odeen (esquerdisata-racionalista), Tritt (direitista-paternal) e Dua (emocional). A mais incomum das Tríades dentro da sociedade que Asimov cria dentro do Paraverso… Odeen avança prodigiosamente em seus estudos muito mais do que outros esquerdistas de sua idade e acaba por compartilhar seus interesses e conhecimentos com Dua, uma emocional diferente de todos, já que apresente interesses por conhecimentos científicos, algo considerado pervertido e ruim para um de sua classe, e por fim, Tritt, o mais banal de todo, mas cujo interesse em gerar uma nova Tríade ultrapassa o pacifismo de sua classe.

O trio de seres e seu mundo é encarado narrativamente com extrema naturalidade, de modo que seu cotidiano é narrado de forma direta, suas motivações e características exploradas de forma tão simples e exatamente por isso fascinante. Na transição do capítulo anterior para este houve um certo estranhamento de minha parte, no entanto o desenvolvimento do drama particular da Tríade Odeen-Dua-Tritt vai aos poucos dando lugar aos acontecimentos que culminam até o ponto em que suas preocupações e sitauções cotidianas encontram com o desenvolvimento da Bomba de Pósitrons e o aparente envolvimento de um Durão completamente novo chamado Estwald no processo.

Durante todo o capítulo dentro do Paraverso, Asimov nos brinda com ótimas passagens em uma narrativa que em momento algum aborda aspectos alienígens e ainda assim nos lança em um mundo completamente diferente do nosso com seres igualmente ímpares e ao mesmo tempo fascinantes em suas complexidades e interesses… ao final deste capítulo me surpreendi me preocupando muito mais com o que houve no Paraverso do que com o que ira ser feito por Peter Lamont para desmascarar Hallam e sua farsa de 30 anos.


Lutam em vão?

Um cientista está conhecendo as instalações da Lua, guiado pela belíssima e Selena, o pesquisador afirma que pretende ficar no satélite natural da Terra para o resto da vida e ser um cidadão lunar em definitivo. No contexto da obra a Lua é o lar de uma grande colônia de humanos que, nascidos no ambiente de gravidade menor, jamais poderão voltar para a Terra e acabam criando por lá uma nova sociedade, com costumes próprios e até mesmo um intenso desprezo e preconceito pelos terrosos, termo pejorativo usado para se referir aos terráqueos.

O pesquisador em questão precisa utilizar os avançados equipamentos dos laboratórios lunares para iniciar uma intrincada pesquisa que ruma na mesma direção do que quer provar Lamont na Terra… entretanto o cientista precisa ultrapassar as barreiras do preconceito por parte dos lunares, acima de tudo, dos preconceitos de Barron Neville, um dos mais influentes cientistas lunares, cujo interesses envolvem manipular o visitante terrestre através da estonteante Selena, muito mais que uma simples guia turística de “terrosos”.

O terceiro e último capítulo de “Os próprios deuses” revela um intrincado jogo de interesses e manipulações para beneficiar a Lua como lugar independente da Terra, cuja principal fonte de energia, a Bomba de Elétrons, não pode ser replicada fora de sua superfície. É nessa corrida científica, também envolvendo egos, rivalidades políticas e jogos de interesses estritamente pessoais em detrimento da melhora geral que Asimov mais uma vez mostra que, além de falar bem de ciência em obras ficcionais também conhece os meandros da personalidade humana e até onde somos capazes de ir em prol de nossos umbigos e, de quebra, até mesmo beneficiar alguém nesse processo; mesmo que de forma indireta. A sutil brincadeira com a frase de Shiller é justamente a essência dos três capítulos do livro, com a diferença de que ainda são os homens lutando incessantemente contra a estupidez… mesmo que seja no Paraverso.

Escrito originalmente em 1972, a edição atual pela Editor Aleph veio com nova tradução e aquele acabamento cuidadoso que as obras mais célebres da sci-fi vem tendo ao serem publicados ou republicados pela Aleph. Lançado em 2010, esta nova versão do livro se encontra disponível nas lojas especializadas no ramo e claro, no site da própria editora AQUI.

Cheio de pequenas surpresas em cada capítulo, a dificuldade maior em resenhar uma obra como essa é não estragar esses pedaços de surpresas que Asimov nos dá de forma tão fascinante quando é chegada a hora. Só resta dizer que merece o título de mestre para o autor e de clássico para a obra… não que houvesse dúvidas, mas para essas coisas é sempre bom constatar tão logo a oportunidade apareça. Recomendado é pouco ainda…

Ficha técnica
Publicado anteriormente no Brasil com o título O Despertar dos Deuses, este vencedor dos prêmios Hugo e Nebula narra a descoberta de uma revolucionária fonte de energia que promete uma nova era para a humanidade. Não só por facilitar a vida de toda a população, permitindo que os cientistas concentrem-se em melhorias para o homem, mas por revelar a existência de um universo paralelo ao nosso.
A benéfica troca de energia com os habitantes dessa outra realidade abre caminho para uma série de estudos de uma nova ciência, batizada de para-física. Quando um jovem e promissor cientista decide realizar uma pesquisa e registrar a verdadeira história por trás do desenvolvimento da Bomba de Elétrons Entre Universos, alguns fatos fazem com que surjam dúvidas sobre a veracidade da versão oficial.
Este livro surpreendente revela toda a inventividade de Isaac Asimov, que, narrando a mesma história de formas diferentes e pontos de vista alternados, nos leva por realidades, mundos e sociedades que são, ao mesmo tempo, fantásticos e verossímeis.

Autor: Isaac Asimov
368 páginas
Editora Aleph
Tradução: Silvia Mourão
Ano da edição: 2010
Brochura

site: http://www.pontozero.net.br/?p=6210
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Erick 19/06/2014

Primeira impressão de Isaac Asimov
Como um bom sci-fi tem um embasamento cientifico muito forte, ponto para o bom doutor. Contudo o ritmo é quebrado todas as vezes que se troca a "parte" do livro, que é divido em 3. Um livro pra quem gosta de química e física bem embasadas, e não se importa em ter uma história contada através de diálogos inteligentes e com pouca ação.
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Fábio Valeta 03/06/2014

Sempre achei física fascinante. Mesmo sem entender boa parte dela (ser absolutamente incompetente para entender matemática faz isso). Então ao ler este livro de Isaac Asimov, cheio de teorias físicas sobre a relação entre universos distintos, eu fico pensando em quanto o autor de fato tentou elaborar conceitos sérios, ou pegou teorias vigentes da sua época e o quanto ele deve ter se divertido com os próprios "absurdos" que propunha...

Isso é uma das coisas que gosto em Asimov. Ele pega conceitos que a humanidade sonha, como prever o futuro em "Fundação", viagens no tempo em "O fim da Eternidade" e a questão da energia infinita neste livro e as trata com uma simplicidade estonteante. Muitas vezes me perdia em suas explicações sobre a física envolvida no universo criado por ele e ainda assim a continuava achando fascinante.

Falando especificamente de "Os Próprios Deuses" Asimov divide o livro em três partes quase distintas entre si. Cada uma com personagens diferentes e em um ambiente diferente para contar a história da relação entre o nosso universo e o para-universo e sua troca de energia supostamente benéfica a ambos.

Para-universo alias, descrito de forma magistral pelo autor. Mesmo depois de toda a leitura eu ainda tenho uma certa dificuldade em conseguir conceber este universo. O que é outro ponto positivo de sua escrita. Ele não se limitou a pensar em um universo paralelo parecido com o nosso, e sim se divertiu criando diferentes formas de vida, conceitos físicos e de existência.

A única coisa que senti falta foi algum tipo de retorno ao para-universo no final. Quando Estwald diz no final da segunda parte que há muito a ser feito, eu fiquei esperando que ainda houvesse mais desse núcleo de personagens a ser explorado. Afinal, as emoções de Dua em relação ao nosso universo ainda tinham alguma influência nele? Mas mesmo com essa ausência, é um livro fantástico demais para não ser conhecido.
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Eduarda Sampaio 17/05/2014

O favorito de Asimov
Os Próprios Deuses definitivamente não é um livro indicado para quem começou a se aventurar pelo mundo da ficção científica, já que Asimov utiliza conceitos de física, química e matemática que não são conhecidos pela maior parte da pessoas, o que torna a leitura bastante complicada em alguns momentos.

O que torna Os Próprios Deuses um livro fantástico, contudo, é sua segunda parte, que explora a vida no planeta com o qual estamos trocando matéria para a bomba. É assombroso ver até onde vai a criatividade de Isaac Asimov.

Para ler a resenha completa, clique no link

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2014/05/os-proprios-deuses-isaac-asimov.html
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Carlos 09/05/2013

Contra a estupidez... Os próprios deuses... Lutam em vão?
Um grande texto que merece o nome do autor o qual carrega. Uma grande leitura que te prende do início ao fim, a qual possui uma complexa, mas não densa, construção física entremeada em suas linhas e a qual não se destaca por essa abstração técnica do autor. Eu teria de dizer que, com exceção do primeiro capítulo, o qual foi utilizado para construir a linha temporal e formatar o universo a guiar a história, Asimov muito habilmente constrói realidades, universos e sociedades muito diferentes, com as quais o leitor simplesmente interage e é fortemente levado a buscar o entendimento dessas construções: a graça passa ser entender o que se passou na cabeça do autor no momento da criação.
É uma leitura deliciosas e recomendada por este grande fã do considerado autor da maior trilogia de ficção do século XX.
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Carlos Francisc 07/05/2013

Excelente. Asimov, transportara o leitor para um universo totalmente novo.
Os Próprios Deuses não é apenas uma Ficção. Asimov, apresenta teorias e ideias inimagináveis sobre um futuro em que a humanidade é descoberta por uma inteligência superior à sua. A história é apresenta em três passagens distintas, que apesar de terem um estrutura diferenciada, entre si, fazem parte da mesma narrativa. O ápice da trama é quando o leitor é apresentado ao planeta dos Para-homens. Os Para-homens, são constituídos por dois grupos; Os Suaves e os Durões. Asimov, descreve um mundo totalmente novo com suas próprias ideias e maneiras de viver e formas de se comunicar. Além da criação de um universo totalmente plausível em suas circunstâncias e parâmetros estabelecidos, Asimov mostra novamente seu vasto conhecimento na ciência, (fator que já havia exibido em seus outros livros) mas em Os Próprios Deus, isto é apresentado ao leitor de uma maneira simples e lógica. Com parâmetros inovadores e ideias incríveis, Asimov, criou uma das melhores histórias de Ficção, já estabelecidas na literatura Sci-fi.
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Laura 03/01/2013

Os Próprios Deuses
A história é muito boa. Mas, infelizmente, é muito mal contada.
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Lili Machado 18/12/2012

"Against stupidity, the Gods themselves contend in vain" (Contra a estupidez, os próprios Deuses lutam em vão) - Friedrich Von Schiller
Somente alguns conhecem toda a verdade – um cientista da Terra, um alienígena rebelde habitante de um planeta à beira da morte, um humano intuitivo morador da Lua e que pressente a eminente aniquilação do Sol.
Eles sabem a terrível verdade – mas quem os ouvirá?
Esses poucos seres, humanos e alienígenas, são os guardiões das chaves da sobrevivência da Terra.
Uma surpreendente descrição de uma sociedade alienígena, Despertar dos Deuses é dividido em 3 partes, cada uma delas, uma estória em separado, sobre o mesmo tema.
A primeira parte conta a estória do Dr. Peter Lamont, um físico que estuda transferência energética entre universos com diferentes leis da natureza. Lamont acha que a “Electric Pump” pode destruir nosso sistema solar e ele tenta interromper o processo.
A segunda parte conta a estória de Odeen, Dua e Tritt (um trio alienígena parte da mesma família), que vivem em outro universo, onde a “Electric Pump” atua, como resultado dos eventos da primeira parte. Asimov cria uma raça alienígena cheia de credibilidade, apresentando 3 sexos e habilmente lidando com os rituais de acasalamento, de forma bastante sensível.
A terceira e última parte, soluciona as duas primeiras e conta a estória de Denison, um cientista que também aparece na primeira parte, e que, como resultado dos eventos acontecidos naquele momento, muda-se para a Lua. Nesta parte, Asimov nos apresenta a Selene – uma forte e feminina protagonista.
Fiquei um tanto decepcionada, pois a primeira e segunda partes não se resolvem sozinhas – somente ao final da terceira. Não ficamos sabendo como os protagonistas reagem aos acontecimentos.
Asimov usa uma citação de Friedrich von Schiller, "Against stupidity, the Gods themselves contend in vain" (Contra a estupidez, os próprios Deuses lutam em vão), como títulos dessas 3 partes – adequadamente a cada uma delas.
Este livro ganhou os prêmios Hugo e Nebula.
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dudu28 10/09/2012

na minha opiniao esse e o livro mais fraco do mestre asimov e mesmo assim ainda e um bom livro.
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