Resenhas - Despertar dos Deuses

Daniel.Chagas 02/01/2018

Hard sci-fi brilhante
De longe um dos melhores livros que li na vida e o melhor do Asimov que li até agora. Quando vi a sinopse fiquei meio receoso, a estória não parecia muito promissora com aquele papo de energia e investigação histórica, mas me enganei demais, ainda bem!

Esse é um sci fi "hard" pela precisão técnica que são explicados os fenomeos físicos, químicos etc. Ainda sim é um livro impressionante pela criatividade do autor em explorar os limites da imaginação. No para-universo onde são realizadas as trocas de energia com a Terra, existem formas de vida inteligente que jamais imaginei existir da forma em que é descrito. E tudo é muito plausível científicamente além de ser um mundo incrível. As histórias se dividem entre nosso mundo e esse outro universo completamente estranho... Tanto lá quanto aqui a trama é bem envolvente!

Apesar de não recomendar como um livro introdutório pra ler Asimov, certamente nessa obra os fãs ou curiosos do gênero terão um deleite bastante apropriado.

Felipe 05/09/2017

Excelente ficção científica!
Acabo de ler este livro, e gostei bastante.

Ao explorar certas possibilidades tecnológicas no futuro, Asimov me agradou em vários aspectos. Sobre as tecnologias futuristas ele abordou o tema de maneira detalhada o suficiente para que eu me sentisse imergido na história, mas não foi enfadonho nos detalhes. Ao descrever serem que não são humanos ele foi muito bom ao imaginar serem que de fato não são antropomórficos, e seguem um padrão biológico completamente diferente dos seres que conhecemos. Parabéns. Por fim, Asimov descreve detalhes de um ambiente fora da Terra e traça possibilidades interessantes sobre como os homens se adaptariam lá.

Fiquei muito satisfeito com a leitura deste livro!

Natália 07/08/2017

Que final ruim!
Não vou dizer que a parte Lutam em vão é totalmente ruim, porque eu gostei da descrição da vida dos lunares, mas que final foi aquele?! "Vilão" fraco e romance totalmente sem química. Desnecessário um triângulo amoroso humano para poder fazer analogia com os suaves.

Ricardo 26/06/2017

Sim, talvez e não!
Sim... O livro é muito bom. Os conceitos de física e química que são abordados (sendo reais ou não) assustam um pouco no começo mas não são "elementos obrigatórios" para seguir com a leitura.
A primeira parte "Contra a Estupidez" é a melhor.
Talvez... A segunda a parte "Os próprios deuses" dificulte um pouco o entendimento pois o autor insere o para-universo, com seres com estrutura diferente, relacionamento e diálogo. Acaba demorando para ter uma ligação da segunda parte com a primeira.
Não... o final, na minha opinião, não é bom.

Mas, no geral, o livro é de fato 5 estrelas. Estou interessado em ler todas as obras de Asimov. Vamos lá!

FernandoRosa 19/03/2017

Um bom livro, mas falta um pedaço do texto na edição digital.
Faltam um pedaço do texto na vesão digita (Amazon)l. Se não me engano, próximo ao fim do capítulo 17.

Bruno 09/03/2017

Os próprios Deuses - Opinião
Aprecio muito a genialidade com que Isaac constrói suas histórias, e esta não poderia ser diferente, a visão e criatividade com que ele constrói o enredo, os personagens e os mundos desta história são incríveis. Porém, não posso deixar de notar que ela tem um final um tanto quanto "água com açúcar", não que não fosse um final digno, porém faltou um pouco de emoção na construção da última parte do livro, para que pudesse prender o leitor, desta forma, o final do livro se passa de maneira monótoma, sem muita emoção. Ainda assim, recomendo este livro, pois a visão de mundo, e o leque de possibilidades que ele cria, é muito interessante.

Hal 9000 25/02/2017

Inovador
O melhor livro de Ficção Científica que já li. Sem os grandes clichês dá área é totalmente inovador.

Barreto 11/01/2017

Esperava mais
Comecei a ler o livro e me apeguei a história rapidamente, o uso de ciência, ganância e a visão a longo prazo do ser humano terem uma combinação, que pode ser faltosa e prejudicial, me fizeram ler "Contra a Estupidez..." rapidamente.
Com a chegada de "... Os Próprios Deuses..." demorei um pouco para engrenar na espécie nova e o diferente tipo de civilização, mas logo após me contagiei pelo conceito da tríade e no final o desfecho do segundo ato foi plausível.
Infelizmente no último ato, "... Disputam em Vão?" foi uma leitura arrastada do início ao fim. Toda a roupagem lunar não me atraiu e o desenvolvimento daquele romance+ciência foi totalmente desinteressante. Apesar do final ser plausível a construção grandiosa e com grandes tópicos, ficou para trás com um desfecho nada menos que simplório.
Vale ressaltar que gosto muito das obras de Asimov, mas com certeza essa é a mais fraca que ja li, não é ruim, mas não agradou nem um pouco

ajeferson 30/12/2016

Envolvente, em algumas partes do livro
O que me mais me chamou atenção no livro foi o embasamento científico que o autor utiliza para desenvolver a história, o que a torna mais crível e envolvente para amantes de ficção científica, como eu. A presença de muitos plot twists também é bem marcante. O livro é dividido em três partes, que são analisadas a seguir.

Na primeira parte a história corre com bastante velocidade, sendo bastante envolvente. É difícil parar de ler. É nessa parte onde temos a maior base científica do livro, pois aqui são explicados os conceitos físicos fundamentais que regem o livro até o fim. O que me desagradou um pouco dessa parte foi a falta de "carisma" das personagens, pois, embora o lado científico seja muito bacana, eu não consegui "torcer" por nenhuma personagem, achei que faltou um pouco de aprofundamento.

A segunda parte é onde estão as partes mais "fantásticas"do livro, pois a história se passa no para-universo, que é um universo regido por leis e costumes completamente diferentes do nosso. Essa diferença torna a leitura um tanto pesada e chata a princípio, pois o autor não conta a história de forma exatamente clara, ele descreve por muitas páginas o cotidiano e leis do para-universo como se nos fossem comuns e depois de muitos capítulos o leitor pode pegar cada uma das peças e formar uma concepção do para-universo. Essa "falta" de clareza é muito bacana depois que você passa por ela, quando monta tudo mentalmente, mas até chegar lá... Entretanto, essa é a parte onde os personagens tem um maior apelo, pois estas são bem mais desenvolvidas psicologicamente. Creio que muitos devem ter torcido pela Dua e pelo Odeen e não gostado muito (ou mesmo odiado, como no meu caso) o Tritt. É válido, ainda, ressaltar o fechamento com a história do Estwald; sensacional, foi bem mind blowing!

A terceira parte é a parte menos interessante do livro, pois é bastante parecida com a primeira parte, não tem nada muito de novo; até mesmo o desenvolvimento das personagens é fraco, o leitor não consegue "gostar" de um personagem em especial, mais uma vez. A conclusão também é meio "sem graça", se comparada ao plot twist da parte dois.

Breno130 02/11/2016

Asimov sendo Asimov
Mais um clássico do Bom Doutor! É maravilhoso o universo criado por Asimov, e o quão intricado suas tramas convergem para criar uma excelente tensão do início ao fim! Leiam! OBS.: Prestem atenção na segunda parte do livro - momento criativo level hard!

Joel DC 02/09/2016

Genial!
Somente um mestre da ficção científica consegue criar um universo tão complexo completamente novo e mostrar as consequências disso em nosso próprio universo.

Jota.Junior 30/08/2016

Perfeito.

Jéssica 19/07/2016

Terrosos
"A Terra mente para si própria por uma questão de conforto."

Esse é um livro dividido em três partes, onde cada um dos capítulos se refere a citação de Friedrich Schiller... ok, se você leu qualquer resenha sobre esse livro isso é, basicamente, o andamento do barco. E sim, o nome de cada capítulo é e se refere a história que, ao todo, se completa.

Talvez, se o leitor não tenha ou esteja acostumado com Asimov, acabe travando em alguns trechos.. como, por exemplo, os detalhes específicos da sociedade extraterrestre citada. Ao ler esse livro você verá uma sociedade de um universo alternativo, com uma evolução própria e sua bioquímica minuciosamente descrita e muito bem pensada. Você entrara na mente de uma extraterrestre, em especial, e vivera seus sentimentos e dúvidas existenciais. E, em resumo da ópera, observara de camarote uma evolução interessante sobre a Terra.

Com duas personagens de gênero feminino de peso e um enredo interessantíssimo, "Os próprios deuses" é escrito por um cientista com uma visão notoriamente futurística.

Rodrigo 24/06/2016

O livro se divide em três partes, cada uma em cenários bem distintos.

A primeira introduz o descobrimento de uma tecnologia capaz de gerar energia infinita e limpa, porém exige a colaboração de humanos com seres de outro universo. Ao mesmo tempo em que é apresentado o conceito da bomba de elétrons desenrola-se a história de um cientista que descobre algo muito preocupante nisso tudo e luta para ganhar atenção.

Já na segunda parte descobrimos o que está acontecendo no outro universo. Achei fascinante a concepção das criaturas que o habitam, personagens pelos quais mais senti empatia no livro todo.

A terceira parte volta para nosso universo, mas não à Terra. A narrativa toma lugar na Lua. O foco aqui é a descrição das particularidades da vida na colônia lunar ao mesmo tempo em que desenrola-se a história de outro cientista. Confesso que devido ao alarde gerado devido ao "problema" da bomba de elétrons nas duas primeiras partes, me vi ansioso para chegar ao desfecho da história, sem me importar tanto com a vida dos habitantes do lugar.

A conceituação da bomba de elétrons, do para-universo e das leis que se aplicam à conexão entre universos são impressionantes. Além disso a narrativa destaca certos comportamentos da natureza humana que podem ser destrutivos ("Contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão").

Esse foi o meu primeiro livro do autor. Depois da leitura fiquei ansioso para conhecer mais.