Helana O'hara 01/08/2012Querido e devotado DexterNem preciso falar o quanto gosto do personagem Dexter e ter ganhado os livros da série foi um grande presente. Devo dizer para vocês que os livros não são continuação da série, ou seja, alguma coisa do livro tem na série e vice-versa.
O bacana é que são diferentes. Apenas a 1° temporada da série é baseada no livro Dexter – A Mão esquerda de Deus. Querido e devotado Dexter é o segundo livro da série e nele nosso querido Dexter precisa lutar contra o desconfiado Doakes e ajudar sua irmã Deborah a encontrar seu namorado.
Doakes, um detetive que trabalha com Dexter, começa a desconfiar que ele não seja o que todos acham: Um nerd de laboratório, simpático e amoroso. Então ele começa a seguir Dexter aonde quer que vá. Dexter por sua vez usa Rita, sua namorada para despistar o sargento desconfiado, indo todos os dias, brincando com os filhos dela. Tento uma rotina normal para qualquer ser humano... Menos para ele, é claro.
Enquanto Doakes o segue fielmente todos os dias, um crime absurdo acontece em uma casa, um corpo totalmente deformado é encontrado e a “coisa” está supostamente viva. O crime então faz todo o distrito policial que Dexter trabalha se mover para encontrar o assassino.
Querido e Devotado Dexter tem muita ação. Jeff Lindsay conseguiu detalhar perfeitamente muitos aspectos dos acontecimentos do livro. Desde o chato do Doakes seguindo Dexter, até a caça do assassino, onde Deborah, Doakes e Dexter se unem para pega-lo, pois Deborah acredita que ele vai matar seu namorado Kyle. A trama fica muito frenética quando o trio começa a perseguir o assassino.
Mais uma vez fiquei surpresa com Dexter. O personagem conseguiu passar de bom moço a assassino frio sem deixar a leitura cansada e enjoativa! Super recomendo Querido e Devotado DEXTER. Mas devo dizer a você, caro leitor, leia DEXTER – a mão esquerda de Deus primeiro, para entender melhor alguns pontos do segundo livro.
E claro BOA LEITURA!!!
“Tudo começou, é claro, com sargento Doakes. Todo super-herói precisa ter um arquiinimigo, e ele era o meu. Nunca lhe tinha feito nada, e, no entanto ele decidira me perseguir, me atormentar, apesar do meu bom trabalho. A mim e à minha sombra. E a ironia era que eu, um esforçado perito em amostras de sangue, trabalhava para a mesma força policial que ele – pertencíamos a mesma equipe. Era justo ele me perseguir desse jeito, apenas porque de vez em quando fazia uns bicos?” Pág 112