One Man Guy

One Man Guy Michael Barakiva




Resenhas - One man guy


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Carol 07/01/2016

Clichê
É tudo o que esse livro não é. Você pode pensar "Ah, é só um livro que tem o cara descolado e a menina nem tanto, só que a menina é um cara". Bem... Não. Alek está muito bem completo sem Ethan. Ele tem uma família, uma melhor amiga, e não está desesperadamente precisando de alguém. Ele já beijou e namorou meninas e realmente não tem problema nenhum com isso. Esse livro conta exatamente o que um relacionamento saudável deve parecer, e como cita o livro "... representa dois seres inteiros se completando. Juntos formam uma coisa nova. Uma coisa maior e melhor."
Se você está procurando uma leitura leve, divertida, fofa e simples, esse é o livro. Uma narrativa muito boa que nunca cansa. E ao final do livro você tem até uma pequena surpresa! Totalmente recomendado para qualquer momento e qualquer pessoa.

site: lagrimas-de-fenix.blogspot.
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Clã 02/02/2016

Clã dos Livros - One Man Guy
Aleksander Khederian é um jovem de origem armênia e tem apenas 14 anos. Devido a sua ascendência, foi criado em um lar de disciplina rígida e que valoriza tudo o que diz respeito a sua origem.
Provido de uma personalidade dócil e obediente, Alek não contesta as ordens de seus pais, mesmo não concordando com elas. Veste-se e comporta-se da forma que lhe foi determinado, sempre.

Como não alcançou as notas esperadas na escola, foi matriculado à revelia no curso de verão em sua cidade, New Jersey. Esse curso equivale a um castigo para Alek, que não poderá viajar com a família. Sempre comparado ao irmão mais velho, Andranik, o garoto sente-se inferior o que acaba tornando seu relacionamento com Nik conflituoso.

Ao frequentar o curso de verão, Alek conhece Ethan Novick, um garoto descolado, popular, destemido e que chama a atenção de todos por andar com uma turma conhecida como “os desistentes”. Durante a aula de álgebra, Alek ajuda Ethan com um exercício que o professor havia elabora erroneamente. A partir daí, ambos dão início a uma amizade tímida e Alek começa a prestar mais atenção ao novo amigo.

“Ethan voltou para sua mesa de sempre. Alek conseguia ver o elástico da cueca de Ethan aparecendo por fora da cintura da bermuda, quase como se a palavra 2xlist em roxo estivesse piscando para Alek e para qualquer pessoa ousada o bastante para olhar. Ao observar seu short jeans, Alek não conseguia se imaginar vestindo uma bermuda com a cintura tão baixa. [...]”

Após a viagem de férias dos pais, os dois amigos envolvem-se em várias aventuras que incluem matar aulas e viajar para a “cidade” (New York). Alek descobre um mundo totalmente novo para ele e se deixa influenciar por Ethan, mudando seu jeito de se vestir, seu cabelo e seu comportamento. A amizade dos dois fica cada vez mais forte e Alek faz uma descoberta que o deixa surpreso e um pouco inseguro... Seria apenas amizade aquele sentimento que o estava corroendo? Seria impressão sua, ou Ethan queria ser mais que seu amigo? Contando com a ajuda de sua melhor (e única) amiga, Becky, Alek faz uma reflexão mais profunda sobre si mesmo, buscando entender-se.

Com uma escrita leve, irreverente e divertida, Michael Barakiva leva o leitor a envolver-se intensamente com a história, deixando-o ansioso por um final promissor aos garotos. O autor é de origem armênia e traz muito da cultura e culinária de seu povo para o livro, fazendo com que o leitor conheça e entenda melhor a cultura armênia. Ao final do livro, o autor presenteia o leitor com uma receita tradicional armênia, utilizada pela família Khederian.

Michael é diretor de teatro e escritor. “One man guy” é seu primeiro livro. Conquistou o “Most improved player award” de 2011 pelo New York Ramblers, 1º Time de futebol para jogadores gays dos Estados Unidos. Hoje em dia, mora no bairro de Hells Kitchen com seu marido, Rafael Ascêncio.

Essa é uma leitura que sem dúvida, poderá derrubar alguns preconceitos.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-one-man-guy-de-michael-barakiva.html
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jhone 19/02/2016

[Resenha] One Man Guy - Michael Barakiva

[Resenha] One Man Guy - Michael Barakiva
11.07.2015
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Jhone Amaral



O primeiro amor, as relações, o valor da amizade e da família, são temas abordados no doce e belo "One Man Guy". O autor Michael Barakiva aborda o amor de uma forma suave e natural no livro. Alek é um garoto de 14 anos que descobre o amor com o descolado Ethan. Eles são de universos diferentes, mas um encontro é suficiente para nascer esse sentimento.

Para quem gosta de ler romances com grãos de açúcar vai adorar a história. O autor mostra como o amor nasce da forma pura, de forma curiosa, quando se é jovem. Que é algo que cresce e vai tomando forma. Na grande maioria das vezes, o primeiro amor costuma ser platônico, no entanto, Alek é apresentado ao amor de forma libertadora.

[Continua no blog CultVerso]

site: http://www.cultverso.com/#!Resenha-One-Man-Guy-Michael-Barakiva/cu6k/559e601d0cf25466c29bf473
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fa 08/04/2016

maravilhoso, simplesmente maravilhoso
Aleck e Ethan sempre vou andar vcs
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Luiz.HorAcio 27/05/2016

Resenha de One Man Guy pela Minha EStante Queer.
Em One man Guy de Michael Barakiva publicado no Brasil pela editora Leya em 2015, conhecemos Aleksander Khederian, um garoto americano de quatorze anos e de ascendência armênia.
Alek vive sob o forte controle dos pais que prezam muito pela cultura e tradição armênia. Além disso, ele tem um irmão, Nik, que vive enchendo o seu saco e se fazendo de santo na frente dos pais. Tímido, introspectivo e com vergonha de seu cabelo "afro-armênio", Alek tem com Becky, sua melhor amiga, os únicos momentos divertidos de sua adolescência, pois os dois costumam passar horas vendo filmes antigos e falando bobagens no porão da casa dela aos fins de semana.
Vindo de uma família tradicional e rígida, Alek, em busca de liberdade, acaba se metendo em uma enrascada e é salvo por Ethan, um garoto que estuda em sua escola e que é totalmente o seu oposto. Esqueitista, descolado, divertido, confiante e livre. Ethan é tudo o que Alek quer ser (e ter).
Após tal incidente, os dois vão começar a se encontrarem nas aulas de álgebra durante as aulas de recuperação no verão. Acanhado em chegar em Ethan para agradecê-lo, Alek vai se surpreender quando o garoto loiro quem ele achava bonito lhe convida para ver o show de Rufus Wainwright no Central Park em Nova Iorque, local em que ele não podia ir sozinho de acordo com as ordens de seus pais.
Sair da sua zona de conforto fará com que Alek encontre mais que amizade na sua relação com Ethan que, por sua vez, lhe ajuda a ver o mundo de outra forma.
Preparado para sair da sua zona de conforto também? Então fica a dica de leitura. O primeiro romance jovem-adulto de Barakiva vale muito a pena!

site: http://minhaestantequeer.blogspot.com.br/2016/03/one-man-guy-de-michael-barakiva.html
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Pedro Azevedo | @arquivos_pe 29/05/2016

Gay Romance Books #3 - One Man Guy
Depois de uma experiência maravilhosa com O ‘’Simon VS a agenda Homo Sapiens’’ eu tive uma traumática com o ‘’Tudo pode acontecer’’ e retomei o preconceito que eu tinha antes com os romances LBGT, e foi dessa forma que eu comecei a ler o One Man Guy que foi escrito pelo Michael Barakiva.

Somos apresentados a Alek, um solitário garoto filho de imigrantes armênios e Ethan um garoto mais velho e um tanto quanto ‘’fora das normas’’. Os caminhos de ambos se cruzam e um sentimento começa a aflorar. O livro foca a dificuldade de Alek com sua família, os costumes e o tradicionalismo dos pais se chocam com o mundo que o garoto vive fora de casa e isso é muito refletido na forma que ele enxerga a família. É esse choque que margeia todo o livro. É bem difícil ser criado em meio a uma coisa e do lado de fora de casa, tudo ser contra isso. O autor acerta em cheio na mudança de Alek, o protagonista não passa por intensas crises por se descobrir e em Ethan ela encontra a mistura perfeita de beleza, carinho e principalmente atenção.

A relação do casal principal é fofa e por vezes um pouco forçada, mas isso não atrapalha o andamento da história. O que atrapalha a narrativa é a forma que a família de Alek é apresentada. Além da questão cultural e do tradicionalismo, os pais e o irmão do protagonista são chatos. Injustos, frescos e desagradáveis e acho que não era a intenção do autor que parecessem assim, mas talvez seja uma característica do povo armênio.

O livro mescla aceitação social e familiar, visão de mundo e a auto descoberta de uma forma simples e interessante. É legal ver um tema ainda tão tabu junto com um choque de duas culturas diferentes. One Man Guy é fofo, divertido e por vezes irritante na medida certa.

site: http://conversa-urbana.blogspot.com.br/2016/05/gay-romance-books-3-one-man-guy.html
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cco.isabella 06/06/2016

Amor
Tenho de admitir que logo ao iniciar a leitura, já senti que não iria gostar. Até então não sabia nada a respeito do enredo, mas confesso que julguei pela capa hahaha

"Bem, acho que está na hora de nos livrarmos das coisas que nos atrapalham."

Depois de passar das primeiras trinta páginas, já me vi completamente imersa na história. A escrita do autor é maravilhosa; assim como os personagens desenvolvidos.

"Somos aquilo que fomos criados para ser."

Durante a leitura, somos apresentados à culinária Armênia, o que apesar de muitos verem com más olhos, me deixou ainda mais apaixonada por essa cultura. Somos introduzidos à novos hábitos de uma forma que não me pareceu forçada; muito pelo contrário, me pareceu natural e singela, da melhor forma possível.

"Alek não sabia o que era pior, estar tão perto do que se queria e não poder pegar, como Tântalo, ou estar totalmente exilado do que se queria."

O único ponto que me deixou decepcionada durante a leitura, foi o fato da aceitação de Alek. Pense comigo, caro leitor: Se você se descobre homossexual, com pais tão conservadores e ortodoxos, você não se sentiria um pouco desesperado? No meu ponto de vista, ele tratou como uma coisa simples de ser entendida pelos familiares, o que na verdade, não deveria ser.

"Às vezes, você precisa conseguir o que pensa que quer para perceber que nunca quis isso, na verdade."

Entenda, não estou afirmando que a atitude deles deveriam ser essas; mas tentei prever suas atitudes por seus comportamentos durante todo o livro. Ou talvez eu seja chata demais e tenha visto coisas que não existem.

"Você tem personalidade. Quero isso em um cara com quem vou ficar. Significa que ele vai me tratar bem e que também merece ser tratado bem."

Amei como o romance se desenvolveu e fluiu delicadamente. O autor fez com que eu torcesse ferozmente por esse casal; me tirando vários sorrisos durante a leitura. Se é um livro recomendado? Completamente. Cinco estrelas e favoritado, com certeza.

site: www.derepentelivros.wordpress.com
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Gabe | @cafecomgabe 15/06/2016

Imprevisível
Esse livro foi uma ótima surpresa, eu esperava mais um YA bem clichê porém não. Esse livro me fez refletir sobre muita coisa na vida principalmente sobre o "ter que fazer" e o "querer fazer", muitas vezes não damos valor àquilo que realmente nos faria bem só pra seguir um "padrão/regra" imposta pela nossa família e/ou sociedade, e dessa forma acabamos nos privando de momentos bons só pra viver de maneira mecânica agindo como robôs. Com certeza esse livro abriu meus olhos para estas questões.

(MAIS ALGUÉM FICOU IMAGINANDO O ETHAN COMO Freddie de SKINS????!!!) Socorro, não sei porque.
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Aline Marques 17/08/2016

Inesquecível!
Livros juvenis que abordam a homofobia ou a "saída do armário" estão em alta.

Ah, então 'One Man Guy' é só mais uma história sobre o cotidiano de mais um adolescente homosexual?
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Errado!
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"Eu só estava pensando... quanto tempo demora para uma ideia mudar."
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Alek é o filho mais novo de uma tradicional e rigorosa família armênia-americana que  anseia pela perfeição, enquanto ele apenas deseja ser fiel a si mesmo. Mesmo que ainda não saiba disso.

Personagens apaixonantes (sim, Becky, estou falando de você!), diálogos divertidos, narrativa leve e reflexiva... são algumas das características que tornam a história memorável.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Barakiva escreve com simplicidade e intensidade, expondo suas convicções e sentimentos, sem impor coisa alguma.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Esse não é um livro sobre um garoto gay. É uma história sobre amizade, valores, família, cultura etc, de um garoto que, por acaso, gosta de beijar outros garotos.
--
Nota: 4.5 / 5.0 💙

site: www.instagram.com/ousejalivros
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L F Alencar 29/08/2016

Uma leitura fluída.
Para começar: quanta comida gostosa tem nesse livro; já quero um restaurante armênio pra ontem. Bem, que história fofa, despretensiosa, fluída, gostei muito. O ponto forte desse livro é que ele não trata a homossexualidade como se fosse uma coisa de outro mundo, o Michael aborda esse assunto de uma forma normal, dinâmica, adorei. Agora os personagens: como não se apaixonar pelo senso de "certo" do Alek, pelo estilo despojado e aventureiro do Ethan, pela paixão da Becky por filmes (principalmente antigos). Numa visão geral: ADOREI.
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Hugo 03/09/2016

Surpreendente e comovente.
Antes de comprar, ao ler a sinopse deste livro, eu imaginava uma história surreal e então me surpreendi com tamanha completude! Este livro além de contar o romance de dois garotos, trouxe o drama de armênios vividos em anos atrás e a dor que eles carregam, mas foi incrível ver a capacidade desses dois garotos (bem como o irmão de Alek) ensinar aos pais a necessidade de deixar no passado o que tem que ser deixado lá e correr atrás da própria felicidade. Esse livro possui cultura, um pouco de militância, um pouco de história e música. Vale a pena ler cada página! E espero que tenha uma continuidade.
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JehRelogi 04/09/2016

Poderia ter sido melhor.
Olá leitores!

Um dos livros que eu mais queria ler era One Man Guy, não sei bem dizer o porquê, mas algo nele me atraia muito, acredito que tenha sido a curiosidade por ser uma obra LGBT. Eu já li muita coisa nesse gênero, mas não passavam de fanfics e afins, um livro mesmo, seria a primeira vez.

Vamos lá!

One Man Guy conta a história de um adolescente, Alek que é obrigado pela família a ficar em casa nas férias escolares fazendo aulas extras, para que no próximo ano letivo ele esteja adiantado na turma, mas essas aulas são ministradas para aqueles alunos que não tiveram bom desempenho durante o ano e podem vir a reprovar.

Muito indignado, Alek começa a as aulas e encontra um garoto que o salvara de uma possível briga uns dias antes e logo o interesse por ele desperta, mas não amoroso, mais por curiosidade, já que este mesmo garoto é o tipo bagunceiro popular que toda escola tem.

Aos poucos os dois começam a interagir, Ethan o leva para um show de Rufus Wainwright no Central Park, em Nova York onde Alek pela primeira vez se diverte, sem ser com seus pais e irmão.

Aliás, a família do Alek é super tradicionalista, em todos os sentidos, ao ponto de enlouquecer uma garçonete! E eles ainda tem a tiracolo o passado da família, que foi dizimado pelo Genocídio armênio e que, a desaforo de todos, não consta nos livros de história e tampouco é lembrado pelas pessoas. Daí seu pavor em manter relações com os turcos, pois foram eles os culpados dessa mancha negra no povo armênio.

Mas voltando ao casal, com o passar do tempo Ethan conta ao Alek sobre suas predileções e então rola o tão esperado beijo.

Eu gostaria de ressaltar três pontos da leitura:

Primeiro: a amiga de Alek, Becky, que é aquela típica amiga para todas as horas e momentos. Ela não deixa passar nada despercebido, inclusive é ela que chama a atenção do Alek sobre os sentimentos dele em relação ao Ethan. Também é uma das melhores personagens da história, estando sempre empolgada em seus patins e pronta para assistir a mais um filme da famosa Audrey Hepburn.

Segundo: a narração é rápida demais! Sério mesmo, o livro é curto e em um dia, no máximo dois, dá pra ler ele. Apesar dos acontecimentos da história terem quase três meses de duração, não há profundidade neles. O autor não explorou as dúvidas do Alek ao se descobrir gay, nem da família quanto ao relacionamento de ambos, na verdade, foi tudo bem aceito desde o começo como se fosse a coisa mais natural e não existissem conflitos internos e externos.

Terceiro: faltou e muito um desenvolvimento maior da relação dos dois garotos, pois ficou parecendo bem superficial e só uma paixãozinha entre adolescentes. Não que isso não possa ser, mas o autor podia ter nos dado um pouco mais deles juntos, até porque o casal era bem agradável.

Minha conclusão:

Apesar de eu ter estado quase maluca para ler o livro, ele não sanou todas as minhas expectativas, pois me deixou ao final com um gostinho de quero mais. Apesar disso, é um livro bem fofo, com um romance pra lá de clichê.

Uma curiosidade: o título do livro é o nome de uma música de Rufus Wainwright e esse músico tem um importante papel no desenvolvimento da relação dos dois garotos.


site: http://garimpeiradelivros.blogspot.com.br/2016/05/one-man-guy-michael-barakiva.html
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Gabriel 13/07/2015

"- Só sei que gosto de estar aqui com você e não consigo me imaginar querendo mais ninguém. Isso basta para você?"

Sinceramente, eu precisei de um tempo para digerir as informações contidas nesse livro. Não conseguiria escrever nada sobre ele sem antes fazer uma boa reflexão.

Vou me ater primeiro aos fatos narrados no livro.

Primeiramente, temos a família Khederian. Sim, eles são Armênios. Eu particularmente nunca tive o interesse de pesquisar nada sobre a cultura e tradição desse grupo étnico, mas confesso ter ficado surpreso com os detalhes expostos tão cuidadosamente no livro. Mas continuando... Os Khederian seriam mais ou menos como para nós, brasileiros, os conservadores, pois são muito tradicionalistas no que se refere à sua própria cultura. Não aceitam nada que esteja ao padrão "desses americanos" ou fora de seus próprios padrões (para ilustrar essa característica, temos as hilárias e bem descritas cenas nos restaurantes americanos - hilárias, porém de forma em demasia constrangedora. Isso não quer dizer, como verão no livro, que são aqueles preconceituosos ignorantes, como costumamos pensar quando lemos a palavra "conservador"). E é dessa família que sai um de nossos protagonistas, Alek, um menino de 14 anos que vive sua vida pacata em Nova Jersey. Alek é um garoto dotado de uma visão que vai além dos padrões de sua comunidade armênia e, por conta disto, questiona quase tudo o que sua família faz.

Quando sua família o coloca em um curso de verão nas férias para melhorar suas notas enquanto todos irão tirar férias e viajar, nosso rapaz se vê consternado, no entanto impelido a abaixar a cabeça e aceitar (como sempre). Só que o que Alek não poderia imaginar, é que Ethan, um dos garotos da turma dos "desistentes", estaria fazendo uma de suas matérias com ele. E a partir do momento que eles têm sua primeira conversa, Ethan o arrasta para um show de Rufus Wainwright na perigosa, porém libertadora Nova Iorque, e o apresenta um novo mundo, "longe" da pacata Jersey.

Alek, então, conta com a ajuda de sua melhor amiga, Becky (que propõe os melhores e mais engraçados diálogos do livro com Alek e Ethan), para desvendar o que ele realmente sente por Ethan. Seriam somente amigos? Ou queriam algo mais...?

O restante da narrativa é cheio de aventuras, onde o autor brilhantemente nos mostra como duas pessoas tão diferentes podem se ajudar a enxergar o mundo como nunca haviam feito antes, se abrindo para novas experiências culturais.

One Man Guy é a primeira obra de Michael Barakiva que excepcionalmente homenageia Rufus Wainwright (dado o título de uma de suas músicas - One Man Guy) com este "parque de diversões e emoções".

Confesso que este é o primeiro livro que leio do tema (e não me refiro somente à categoria romances românticos, mas também com a temática literária homossexual), mas à todos que alguma vez já se interessaram pela temática, sinceramente recomendo, com muito amor, esta obra.

"- Basta"
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