O Que É Isso, Companheiro?

O Que É Isso, Companheiro? Fernando Gabeira




Resenhas - O que é isso, companheiro?


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Andre.Crespo 07/04/2009

Um cara que lutou contra a ditadura!
Este livro é um bom exemplo de quem combateu a ditadura, de quem realmente via que o país não poderia continuar como estava.
É certo dizer que Gabeira foi um revolucionário com certeza, mas não podemos usar seu passado e dizer que ele é um político excelente! Se lembrarmos bem, até José Dirceu lutou contra a ditadura, e olhao que ele fez..
Saindo de política e falando do livro, o mesmo esmiuça muito bem os acontecimentos da época! Quem gosta de estudar sobre a ditadura, gostará muito do livro, como eu gostei!
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Stefani 20/09/2020

Que livro, companheiro!!
Histórias sobre a ditadura militar brasileira nem sempre são fáceis de ler. Mesmo que eu não tenha vivido sei que foi uma época dolorida.

Não é um livro apenas para contar a história de Gabeira e outros militantes. É um livro pra reflexão.

Reflexão para a esquerda brasileira (e puxão de orelha também rs). É muito fácil pegar situações que estão no livro e comparar com o momento em que vivemos hoje (2020). Para quem é a luta? Quem devemos chamar para a luta? Qual o propósito? E diversas outras questões.

Leiam. É um uma obra muito boa e necessária.
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Valnikson 23/12/2015

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: O Que é Isso, Companheiro?
Retornando ao território brasileiro após o exílio na Argélia durante a década de 1970, o jornalista mineiro Fernando Gabeira lançou em livro um relato lúcido acerca do período da Ditadura Militar no país. Com 'O Que é Isso, Companheiro?', o escritor buscou compreender o sentido de suas experiências enquanto militante numa organização clandestina, sofrendo expatriação após ser torturado em interrogatório na prisão. A obra logo se tornou um sucesso editorial, ganhando muitas reedições e sendo encarada como uma referência essencial para a compreensão da luta armada no final dos anos 1960. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2015/09/07/40-o-que-e-isso-companheiro/
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Karinny 18/11/2021

Gostei muito deste livro, que traz uma visão de dentro da guerrilha brasileira, durante a ditadura militar, expondo os dilemas do movimento, a relativa ingenuidade e a capacidade de resiliência. Somos apresentados ao universo do autor, numa análise introspectiva, com todos os eventos expostos a partir desta perspectiva, o que nos faz simpatizar com a figura de Gabeira, que, visto nesta narrativa, parece inserido de forma aleatória na confusão da resistência. Mas só parece.
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JPHoppe 25/03/2016

Talvez um dos maiores problemas da humanidade, especialmente a nossa sociedade ocidental, é a tendência em forçar uma dicotomia com papéis muito claros, quando nem tudo pode ser definido dessa forma simples: claro X escuro, Bem X Mal, Heróis X Vilões. Essa falsa dicotomia acaba nos forçando a negar argumentos que são bons e aceitar argumentos que são ruins, apenas pela polaridade que foi imposta. Na história do Brasil, talvez nenhum acontecimento deixe isso tão claro como o período da ditadura militar e a resistência.

É muito fácil rotular os militares como vilões e os comunistas como os mocinhos. E vice-versa. No entanto, essa polarização trai a complexidade vivida durante esse período. O movimento extremo dos militares acaba despertando uma resposta extrema dos comunistas. Naturalmente, surge a resistência. Gabeira viveu intensamente a ideologia do PC, ainda na juventude. Planejou, e se envolveu com o famoso sequestro do embaixador americano, para a troca de presos políticos. Viveu na clandestinidade. Foi preso. Foi torturado. Sobreviveu. E resolveu contar a história.

Longe de ser uma defesa cega dos movimentos de esquerda, o que Gabeira mostra é uma realidade mais crua, mais pessoal, do ponto de vista do militante mais abaixo na hierarquia. O temor incessante de ser capturado pela polícia. As relações com outras pessoas ao planejar e executar as ações. Equipando e utilizando os aparelhos. Os horrores da tortura. E as consequências depois de tudo: os assassinados, os loucos, os desaparecidos.

O livro foi escrito uma década após os acontecimentos, e mostra uma visão mais madura, ciente de que muito do que lutavam era ideologia utópica, que jamais funcionariam na realidade brasileira da época. Vale a pena a leitura, ainda mais nos tempos de divisão política que vivemos hoje.
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Conchego das Letras 27/01/2017

Resenha Completa
O livro é relativamente antigo, mas o assunto, infelizmente, é atual. A bagunça política e a falta de representantes confiáveis, fazem muitos brasileiros sérios pedirem por uma intervenção militar. Não estou aqui pra defender/atacar um presidente milico. Minha missão neste texto é apenas indicar um livro que conta um pouco da época em que as Forças Armadas mandavam na Terra Brasilis.

“O que é isso companheiro” de Fernando Gabeira mostra como aconteceu uma das mais famosas e ousadas ações contra o governo brasileiro. O sequestro do embaixador americano no Rio de Janeiro, Charles Burke Elbrick, no dia 4 de setembro de 1969.

“A luta de massas teria de ser pensada num quadro de revolução violenta e no quadro da formação de poder: um exército popular”


Eu esperava um livro mais policial, cheio de detalhes da trama. O planejamento nos mínimos detalhes, o que aconteceu depois e o que aconteceu de errado. Felizmente não é apenas isso que Gabeira conta. Ele esboça todo o clima da ditadura da época, o que possibilita ao leitor entender o porquê deste crime. A cadeia e tortura enfrentadas também dão um vislumbre do que nossos conterrâneos da época enfrentavam.


A vida clandestina das facções que eram contra a ditadura também é descrita. Como comparsas se comunicavam e evitavam se conhecer para evitar futuras delações frente à tortura. Algo que notei é que existiam vários grupos contra o regime militar. Alguns eram alas descontentes de outras mais antigas, pequenas divergências ideológicas causavam essas separações. Pareceu-me que eram pessoas preocupadas com os seus e não com os outros.

“Os marginais eram desclassificados: fogo neles. Pois é: não é a polícia brasileira que é violenta. Nós somos violentos. Há uma parte nossa que espera um lugar no museu de horrores da humanidade”

No fim das contas, gostei muito do que encontrei, essa viagem ao Brasil dos anos 60. Hoje entendo um pouco mais, claro que ainda longe do suficiente, deste pedação de terra que costumo chamar de lar.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/01/resenha-o-que-e-isso-companheiro.html
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Brunov 03/03/2017

Qual foi?
Difícil imaginar Gabeira como terrorista e guerrilheiro, mas aqui fica tudo explicado, inclusive seu jeito descolado das vertentes de Esquerda no período da ditadura, assim como na maioria das vertentes atuais. Ele narra ambientando as diversas borbulhas e rachas dentro da oposição idealista, desde momentos patéticos até alguns bem tensos e as diversas questões que balouçavam na conversa comum dos socialistas como o dilema entre luta armada ou conscientização popular.

Achei sensível e inteligente e pude compreender algumas pontas soltas na história e, se ainda me restava alguma dúvida, os comunas estavam a séculos de fazer alguma revolução antes da “contrarrevolção”, a.k.a., Golpe de 64 ou do AI-5 (“golpe dentro do golpe”). E, se ainda me restavam dúvidas, agora menores sobre algumas peculiaridades do comportamento humano, as quais me deram certo reconforto intelectual, no entanto creio inoportuno explanar assim.

Merece entrar na lista de livros da literatura essencial do Brasil e, realmente a Ilha Grande (quem mora perto daqui conhece) não merecia ser um presídio.
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Luiz Pereira Júnior 30/06/2017

Distante no tempo, mas atual no todo?
Lembro-me de uma palestra de Gabeira na UFPE nos idos dos anos 80. Recordo-me da presença polêmica do autor, mas, para mim, ainda era uma espécie de ilustre desconhecido. No entanto, ao ler este livro percebi o quanto ele é real, cru, tocando o amargo. Não se fazendo de vítima, assumindo os erros e as consequências de um sequestro em meio à ditadura, Gabeira escreveu um bom livro tanto para entreter (o que não chega a ser o objetivo principal) como para refletir. Usando as palavras da época: ame-o ou deixe-o...
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Atrolhado 20/07/2017

Uma história fascinante
Para qualquer um interessado pela história brasileira, acho obrigatório conhecer essa história, nem que seja apenas através do filme

Recomendo o livro por conter mais detalhes e ser fiel aos pensamentos do escritor
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Antonio Maluco 02/09/2017

Emocão a 1000
legal a história que é diferente do filme de mesmo título
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Samu 04/02/2018

Bom
Acho q Gabeira se torna muito monótono e cansativo em algumas partes do livro. Porém é um obra nacional que vale muito sua leitura, ajudando a compreender melhor o Brasil na época da ditadura militar, embora não negue que o filme me conquistou mais ;)
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vicareno 23/01/2019

A sensatez de um guerrilheiro intelectual
Relato essencial para quem tem interesse em compreender os movimentos de resistência à ditadura a partir da perspectiva de um militante intelectual. Este adjetivo é importante, pois Gabeira não é um sectário cego às insuficiências do próprio movimento e da esquerda de modo geral, pelo contrário: reconhece-as e foi capaz de fazer a autocrítica que até hoje se espera de setores desse espectro ideológico.
Não é uma obra primorosa nos termos de completude sobre o período - o que jamais foi sua pretensão, haja vista compreender cerca de dez anos do período - mas certamente ela promove o enriquecimento do repertório dos interessados no assunto.
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Beto Bavutti 27/08/2019

Retrato fiel da ditadura.
O ano é 1969, muitas pessoas contrárias ao governo estão presas e sofrem tortura para denunciar seus amigos de luta. A revolução está nas ruas; um movimento crescente de insatisfação e revolta toma conta das conversas.
Como forma de conseguir a libertação dos amigos encarcerados um grupo de militantes resolve sequestrar o embaixador dos EUA no Brasil, Charles Elbrick.
Este livro é um retrato verdadeiro e fiel do que foi a ditadura, esse momento histórico tão cruel e vergonhoso que aconteceu no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80.
Tudo está presente nesse relato, a tortura, o clima de medo, a perseguição ideológica, os anos de exílio e a volta pra casa depois da anistia concedida pelo governo após a volta da democracia.
O que me instigou a ler esse livro e assistir ao filme foi encontrar um paralelo entre a ditadura e o momento histórico atual pelo qual passa o Brasil.
Muitas pessoas deveriam assistir a esse filme para mudar conceitos errados e mesquinhos.
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mahfehlovegood 05/05/2024

No começo é bem confuso, porém ao desenrolar da história você consegue compreender as dificuldades de quem era contra o sistema no período de ditadura militar.
o último capítulo é bem forte e relata muito bem oque os presos( que foram presos injustamente) passam.tortura física e psicológica, fome, desrespeito etc.
é um ótimo livro para quem quer saber a história no nosso país contada por alguém que realmente vivenciou aquilo.
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Nathalia 13/05/2020

Fernando Gabeira relata como foi a luta armada e militância.
No livro conta como foi o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 4 de setembro de 1969, alguns meses após a declaração do Ato Institucional nº 5.
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