Doze contos peregrinos

Doze contos peregrinos Gabriel García Márquez




Resenhas - Doze Contos Peregrinos


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Joice (Jojo) 28/01/2018

Poucas palavras que valem um livro inteiro
Sempre gosto de recorrer a contos (ou a Agatha Christie) quando o ritmo de leitura está deixando a desejar; algo na brevidade das histórias me confere um novo ânimo. E contar com esta maravilhosa coletânea de Marquez foi um alento.

Esta não é minha primeira experiência com o autor, e confesso que o senti mais palatável nestas histórias curtas ("Crônica de uma morte anunciada" não me cativou, e posso ser ainda menos lisonjeira em relação a "Cem anos de solidão"). Não consegui escolher um conto favorito; cada um tinha personagens tão cativantes e tramas tão fantásticas que fica difícil eleger um predileto.

Gabriel Garcia Marquez me conquistou com seus contos peregrinos.
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Fernanda Sleiman 10/05/2018

Gabo é sempre Gabo
Doze Contos Pergrinos é pequenas doses de Gabo que se torna grande
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Lopes 06/08/2018

O sabor do fantástico
“Doze contos peregrinos”, de Gabriel García Márquez, são contos que emulam cheiros, pequenas doses de fragrâncias florais que seus personagens exalam. A beleza tende a se construir a partir de uma junção de situações e desenho linguístico da qual o autor é mestre. Sua excitação principal é desvendar quais fantasias a mais poderiam surgir para o leitor, por meio de sua expectativa. O universo latino sempre está em movimento, porém existem características básicas como a natureza, o ar, temperatura, dentre outras, das quais o autor sabe extrair sua essência artística. E não necessariamente sua fórmula é a descrição. “Doze contos peregrinos”, pretende sintetizar em poucos reflexos os adjetivos que formam as pessoas contidas nos contos. E cada um possui um cheiro, geralmente de flores ou terra. Fantasiar-se de lavanda, copo-de-leite ou orquídea, por exemplo, revela, principalmente, a melancolia e o peso da vida e seu destino. O espírito acompanha a fé na vida, e de que ela e seus desejos são princípios que servem de suportes para se sentir calorosamente bonito para alguém. Em cada espaço existem belezas e feiúras, e no fantástico ambos são formações dolorosamente poéticas, pequenos ensaios de delicados carinhos que ao tear personagens em seus destinos, transformam-se jardins literários. Para morte seguimos sem deixar de nos surpreender com cada esquema seu. Do amor e ou tesão ouve-se o suspiro e gemido com o qual os personagens precisam ser resilientes. Ler Gabo é renascer em cada história, é se perder da realidade, mesmo indo de encontro a ela, é também sacrificar os olhos em razão das belas flores no jardim.
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Filino 11/12/2018

Doze pérolas do mestre colombiano
Essa coletânea é uma boa amostra do talento desse escritor premiado com o Nobel. São histórias passadas em vários locais da Europa, tendo latinos como protagonistas. Há de tudo: fantasia, amores, crimes... em suma, uma excelente obra.
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none 15/01/2019

Surpreendente
Confesso que estava com um pé atrás antes de começar este livro de contos, muita gente gostou, muita gente detestou, não há meio termo com Gabo, mas entre os que adoraram existem aqueles que incensam o autor e nunca leram os contos, bem como entre os que detestaram nunca leram. Por questões alheias à literatura. Momento em que o Meme do Caetano aparece: Cara, como você é BURRO! Leia antes de elogiar ou criticar. Para mim, os primeiros contos foram apenas razoáveis, depois melhora de uma maneira. Há temas para todos os gostos, contos de suspense, irônicos, de viagem, de morte, de nostalgia, mórbidos, e há contos encantadoramente repletos de tudo e mais um pouco. Há também o típico leitor de Cem anos de Solidão que chega aqui pensando em encontrar o estilo daquela narrativa. Não, provavelmente o conto que mais de aproxima seria o último do rastro de neve, bem no início, talvez. Mas, procure ler esses contos sem expectativas, o que é difícil, visto que o autor é premiado, e confessa, já no prefácio, que reescreveu e revisou várias e várias vezes os contos, querendo sempre aprimorar o que já estava bom, assim são os gênios, goste dele ou não. Eu amo.
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Eliane 19/01/2019

Lúgubre
São 12 contos, peregrinos, curiosos, cheios de encanto e morte. Amei!!!
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Dandarah.Filgueira 03/07/2019

Intenso
Os contos Só vim para telefonar e O rastro do teu sangue na neve são do tipo que te fazem ficar pensando neles por horas depois...
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Maiara.Alves 18/11/2019

Gabo e seu realismo maravilhoso
Cada conto se dedica a um personagem latino-americano vivendo em território europeu. Dentre eles há até uma ex-prostituta manauense em Barcelona. Paris, Madri, Roma, Genebra, as regiões da Toscana e da Sicília são todos locais maravilhosos para as histórias magicamente escritas pelo autor.
Recheados de realismo mágico e de passagens encantadoras, como, a aparição ilustre de Pablo Neruda conhecendo uma sonhadora profética.
Contos para serem lidos e relidos por toda a vida.


Gustavo Rodrigues de Vargas 18/11/2019minha estante
Acho que vou ter de ler mesmo, né hahaha




Steph.Mostav 29/02/2020

Contos de um dos maiores escritores latino-americanos
Mais do que qualquer outro escritor latino-americano, García Márquez sempre nos faz profundamente conscientes de nossa posição, nossos costumes, ambições e conflitos enquanto latino-americanos. Ainda mais em um livro dedicado ao contato de diferentes personagens com culturas e paisagens às vezes muito diferentes das quais estão acostumados. Essa impressão é ainda maior quando analisamos cada um dos narradores e, mesmo em histórias que não estão em primeira pessoa, a voz de quem nos conta a história é personalizada, como um conhecido narrando um acontecimento que achou que devia passar adiante. Os gêneros dos contos vão do realismo mágico ao terror, tratam de amor a angústia, mas os temas de viagem e peregrinação estão sempre presentes. Meus preferidos foram A luz é como água, Maria dos Prazeres e Tramontana, mas Só vim telefonar, O rastro do teu sangue na neve e A santa foram impressionantes também e nenhum, nenhum dos doze contos é ruim. É perceptível o esforço de Gabo ao reescrever todos e encerrá-los na mesma época, ainda que tenha começado a escrevê-los em anos diferentes. Só acho uma pena pelas ideias perdidas citadas no prólogo, mas ele é tão interessante que a leitura do prólogo é tão boa quanto a dos contos.
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Luiza 09/04/2024

Acompanhando as mais diversas histórias de latino-americanos em terras europeias, Gabo nos traz com sua escrita aquele sentimento familiar do que é o ser humano
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Ba 12/11/2020

Histórias de latino-americanos na Europa.
Gabriel Garcia Márquez consegue transformar um simples conto em uma história cativante e com uma narrativa que muitas vezes beira a fantasia.
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Danilo 25/12/2020

Contos pouco inventivos e que parecem não saber muito bem o que querem.
Meu primeiro livro do Gabo foi Cem Anos, e talvez isso tenha sido um erro pois foi inevitável criar expectativas para as outras obras dele, e por mais que essa não seja das mais aclamadas, fui com muita sede ao pote.
A escrita continua envolvente e os personagens são absolutamente cativantes, mas os contos em geral parecer ir do nada a lugar nenhum, e isso não é um problema quando a jornada tem muito a oferecer, mas esse também não foi o caso.
As premissas são interessantes, mas acabam caindo em certos clichés ou simplesmente ficam mal resolvidas.
Está longe de ser uma leitura de se jogar fora, mas achei bem aquém do que o Gabo tem a oferecer.
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acarolfeliz 19/09/2022

Eu continuo me surpreendendo com a genialidade de Gabriel Garcia Márquez.
Doze contos peregrinos me encantou como tudo que li escrito por ele até hoje. Mesmo não ambientado na América, ele conseguiu neste livro não deixar a mágica se perder. Meus contos preferidos foi ?Só vim telefonar? e ?O rastro do teu sangue na neve?.
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filipetv 21/07/2022

"Doze Contos Peregrinos" é uma ótima porta de entrada para a literatura de Gabriel García Márquez, pois, além de ser uma escrita já bem madura e objetiva, a dúzia de contos que compõe a coletânea passeia entre o Real Maravilhoso ("A Santa", "A Luz É Como Água") e uma prosa com mais verossimilhança externa.

Publicada em 1992, a obra reúne histórias que, para quem conhece a vida do autor, soam bastante autobiográficas, mesmo que ele atue apenas tangencialmente na narrativa. Outra característica dos contos é que a América Latina não é mais o espaço eminente, mas sim a Europa. Daí o "peregrinos" do título, não só pelo sentido mais comum, de viajante, mas também por outro significado, o de estrangeiro, acepção que influenciou a tradução do título em inglês "Strange Pilgrims".

Pessoalmente, o conto mais marcante foi "Só Vim Telefonar", que conta a história de uma mulher que é acidentalmente presa em um manicômio na Espanha de Franco. Já outro que me marcou bastante pela sua delicadeza melancólica e foi "Maria dos Prazeres".

Porém, a história mais significativa do livro é "O Rastro do Teu Sangue na Neve", que só pelo título já chama a atenção. Assim como em "Ninguém Escreve ao Coronel", García Márquez retoma aqui o relacionamento que teve com uma atriz espanhola chamada Tachia, que engravidou dele e acabou abortando, fato que culminou na ruptura do casal, fazendo com que ela fosse embora de Paris para Madri. No conto, a protagonista, Nena Daconte, vai de Madri a Paris com um corte no dedo que não para de sangrar e é internada no mesmo hospital em que Tachia recebeu os cuidados à época do aborto.

García Márquez costumava dizer que todos nós temos uma vida pública, uma privada e uma secreta. E embora sua relação com Tachia não seja necessariamente um segredo, as consequências emocionais que ela deixou nunca foram tratadas pelo autor de forma pública, portanto entendo esse conto como uma tentativa de esconjuro do trauma ou um pedido de remissão por não ter sido o companheiro que a namorada precisava na época.
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Evelize Volpi 21/02/2021

Esse livro é Excelente!
Se você gosta de contos, irá amar esse livro, que maravilha de leitura!
Os contos são um primor, envolventes , interessantes, vontade de ler o livro de uma vez só.
Gabriel Garcia Márquez é Mestre, Escritor de Primeira Grandeza...
Leitura Maravilhosa??????
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