Ninguém Escreve ao Coronel

Ninguém Escreve ao Coronel Gabriel García Márquez




Resenhas - Ninguém escreve ao Coronel


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Paulo Sousa 02/03/2017

Ninguém escreve ao coronel
Livro lido 1°/Mar//14°/2017

Título: Ninguém escreve ao coronel
Título original: El coronel no tiene quien le escriba
Ano de publicação: 1961
Autor: Gabriel Garcia Marquez
Editora: Record
Páginas: 96
Minha classificação: ??????

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Esta pequena novela, embora escrita na primeira fase de Gabriel Garcia Marquez, o Gabo, já revela alguns traços que marcariam seus livros posteriores, como em Cem anos de solidão e o também curto Crônica de uma morte anunciada. A temática da "espera", explorada tão lindamente na vida de seu personagem Florentino Ariza, meu preferido, é, aparentemente, o que move a vida do velho coronel, um homem que passara mais de 15 anos esperando o envelope que deveria conter a notícia que enfim veria o dinheiro de sua justa aposentadoria.
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O livro, claramente uma crítica ao regime que então figurava, brinca com ironia com esta espera angustiante, levando o velho coronel e sua esposa a passar muitas dificuldades.
A pitada irônica (em algumas passagens, mais triste que cômica) está no galo de briga, única lembranças do filho morto pelo regime, que a família diminuta insiste em cuidar, a despeito da fome que os levam a vender, pouco a pouco, os poucos objetos e móveis que ainda possuem.
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Uma referência interessante no livro: é nessa novela que Macondo -- o povoado mítico onde se baseia o romance Cem anos de solidão -- é citada pela primeira vez, como também aos feitos do coronel Aureliano Buendía, filho de patriarca e fundador de Macondo, José Arcádio.
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Ninguém escreve ao coronel é uma leitura segura, fácil e divertida -- além de rápida -- para quem queira começar a se embrenhar no universo realístico-fantástico de Garcia Marquez. Isso porque a evolução do escritor nos seus romances posteriores mostraria a sua força na forma de uma prosa dinâmica, musical e embargada de adjetivos, tão gostosa de ler quanto as delícias que Úrsula Iguarán de "Cem anos" costumava preparar...
Marcos.Azeredo 18/10/2017minha estante
É um dos meus escritores preferidos, seu estilo é inconfundível, que prende o leitor em cada página, com suas histórias fantásticas de um imaginação única, um livro delicioso de se ler.




Priscila Fernandes 17/05/2019

Merda!
Meu primeiro Gabo e que feliz escolha. Nessa novela pude sentir algumas características presentes em meus autores preferidos: sensibilidade, humanidade, simplicidade e um certo tom de melancolia.
Marcos.Azeredo 20/05/2019minha estante
Um dos melhores livros que já li, pretendo reler.




Leticia 16/04/2020

Gabo
Primeiro livro que li do Gabo e confesso que me deixou com um quentinho no coração e ao mesmo tempo um pesar enorme
Kfuri 22/05/2020minha estante
Pfvvvv leia todos ??




Tito 24/03/2012

Pobre coronel.
Mariana. 26/03/2012minha estante
hahahaha!




Lucas 21/07/2018

Quando o tamanho é irrelevante: Gabo e uma metáfora da América Latina em menos de 100 páginas
Ninguém Escreve ao Coronel (1961) foi o último livro mais relevante que o então pouco conhecido Gabriel García Márquez (1927-2014) publicou antes do eternamente louvável Cem Anos de Solidão (1967). Apesar de possuírem contextos totalmente diferentes, Gabo trazia aqui o que sempre o definiu: a solidão, a decrepitude e o fantástico, tudo mesclado a um cenário permeado de lendas e crendices.

A linha narrativa é bem simples e como todas as obras do autor, não é apropriado mencionar maiores detalhes, pois é neles que reside todo o encanto natural que sua escrita causa. Aqui, tem-se a história do Coronel e sua esposa (não há nomes próprios que os definam), ambos já com idade avançada que vivem numa pequena cidade portuária, que, mesmo que inominada, é baseada livremente em locais da América Latina e do Caribe. O casal de protagonistas vive em uma situação de penúria financeira, física (a mulher sofre de asma) e espiritual: ambos tinham perdido o filho único, Agustín, que foi baleado por autoridades quando participava de uma rinha de galo fazendo panfletagens.

Esta questão da divulgação clandestina de informações é uma das tônicas do livro, pois simboliza muito bem as perseguições que ocorriam nas várias ditaduras da América do Sul e da América Central que vigoraram por quase todo o século XX. Isso também se associa às próprias ideias de Gabo, um ávido defensor destes perseguidos e é um prelúdio do que sempre seria relatado em suas obras pós Cem Anos de Solidão, que são inegavelmente mais populares. Este aspecto, de sempre se debruçar sobre as ditaduras e seu papel opressor na liberdade, também engrandece seu gênio narrativo: ao escrever sobre o fantástico, o absurdo, Gabo conseguia mensurar em sua escrita o poder que a censura e a perseguição tinham sobre os seus personagens. A sua consciência política, mesmo que não correspondesse ao ponto principal dos seus trabalhos, era algo que vinha incluso "no pacote" e que acabou por definir o seu legado de preocupação com a ignorância de outros povos e regiões à América Latina.

Impossível não falar do livro sem mencionar o seu maior símbolo: o galo, herança de Agustín e campeão das rinhas da cidade. Por ser uma lembrança permanente do filho falecido, o Coronel e a mulher vivem um dilema constante em relação à ave, já que ele daria, por exemplo, um belo jantar. O galo funciona, mesmo que não tenha sido essa a intenção do autor, como uma espécie de alívio cômico, que gera dezenas de situações engraçadas e que correspondem aos mencionados detalhes específicos que trazem o encanto da narrativa de Gabo. Mas um deles é cômico demais para ser ignorado: em todos os meses de outubro, o Coronel sofre de problemas estomacais e a forma com que esse problema é tratado na narrativa é genial.

A explicação do título reside na espera por uma carta do governo que permitiria que o Coronel se aposentasse pelos serviços prestados ao militarismo. É uma relação que lembra muito a espera de Florentino Ariza em O Amor nos Tempos do Cólera, outro excelente livro do autor publicado em 1985. Outra característica deliciosa da obra é a ligação pontual com Cem Anos de Solidão: o coronel Aureliano Buendía, um dos protagonistas da obra-prima, era amigo do Coronel e algumas lembranças de guerras em que ambos participaram aparecem na narrativa. Este ponto, inclusive, pode desconstruir a tese de que Cem Anos de Solidão veio de um lapso sensorial de Gabo: mesmo que inconscientemente, as menções à Macondo e aos Buendía em Ninguém Escreve ao Coronel foram resultado de algo maior, que acabou desabrochando cinco anos depois quando o autor inicia o grande trabalho da sua vida.

Apesar das semelhanças, Ninguém Escreve ao Coronel possui uma enormidade de diálogos, característica que foge um pouco do padrão de Gabo. Enquanto que nas outras obras aqui mencionadas o narrador onisciente assume um papel preponderante, aqui este mesmo narrador apenas conduz a narrativa. Não que não hajam várias "tiradas absurdas", mas há sim um enfoque bem maior nas falas dos personagens. É bem provável, inclusive, que, em termos absolutos, a história do Coronel supere com facilidade a quantidade de diálogos que há em Cem Anos de Solidão, que é um livro bem maior e mais profundo. A frequência dessas falas torna a obra muito dinâmica: na verdade, é um daqueles livros maravilhosos que podem ser lidos em um dia.

Seja emocionando, gerando riso ou choro, alegria ou tristeza, Ninguém Escreve ao Coronel é um dos maiores exemplos de livros que condensam em si toda a genialidade do seu idealizador. Aqui, o futuro leitor perceberá um realismo mágico ainda um pouco verde, mas pronto para a explosão que viria em 1967. E justamente por ainda não estar maduro, percebe-se um Gabo com todas as condições de ser o que foi: o maior escritor latino-americano do século XX.
meriam lazaro 21/07/2018minha estante
Fiquei comovida com a tua resenha. Esse galo me fez foi passar "nervoso". E pensar que quando Gabito escreveu essa história tinha vinte e poucos anos aumenta a minha admiração.




Gabi Guerra 28/12/2020

O cocoricó anuncia outro dia
Um coronel faminto e miserável a espera de uma merecida pensão do governo que nunca chega. Um galo de briga, herança do filho morto, símbolo da esperança e de um futuro melhor. Uma mulher asmática e triste, faminta como o marido, amarga e dura como a vida. Esses são os personagens do livro.
Com 96 páginas, a história passa voando. O estilo de Gabo é maravilhoso, poético, sarcástico, politicamente ativo, mágico e encantadoramente latino.
Temos intertextualidade com alguns personagens de cem anos de solidão. Mas, esse livro foi escrito anos antes.
É uma delícia de passatempo consciente e engraçado. É trágico, mas é bonito - e não deixa de ser engraçado.
Vale a pena ler tudo que Gabo escreve.
Alícia 31/12/2020minha estante
Fiquei com mais vontade de ler!




Amanda.Andrade 11/05/2021

Livro rápido e fluido. Tive problemas no início por não me conectar a história, mas depois me coloquei na pele do coronel e que situação triste. Escrito há anos, mas muito atual.
leiturasdabiaprado 11/05/2021minha estante
Retrata o abandono, um governo que não reconhece, a fome, a dor da incerteza e a eterna esperança de reconhecimento! Triste!




Rosa Santana 11/12/2009

Ninguém Escreve ao Coronel.
(El Coronel No Tiene Quien Le Escriba]

GGM denuncia a pobreza, a fome e a velhice de um coronel que lutou pela pátria, ao lado de Aureliano Buendia, personagem de Cem Anos de Solidão.
Ele espera a correspondência que lhe dará a notícia de que o governo reconheceu seus direitos e, finalmente, o aposentou. Mas essa carta nunca chega... Porque ele não tem quem se importe com ele, com o que lhe é de direito. Ah, as autoridades!

Com o descaso de que é vítima, a única esperança do Coronel é um galo
de briga, que seu filho, morto pelos combatentes, na caça aos comunistas, lhe deixa...


Triste relato sobre a falta de perspectiva...

Mas belo e tocante!

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Anderson Proenç 05/08/2010minha estante
Muito bom!
em um pequeno conto muito mais de nossa história do que contam os livros didáticos.




Julio.Argibay 15/10/2018

'Merda'
Mais uma estória muito instigante de Gabriel Garcia. Esse eh um contador de mão cheia. O Realismo fantástico eh o motor da ideia do autor. Os personagens sofrem desesperadamente, vítimas da ineficácia de uma típica república de bananas: Repressora, injusta e arcaica. Salve Gabriel...
Giulia Luz 11/12/2018minha estante
Estou começando um blog pessoal apenas para registrar as resenhas dos livros que leio. Essa semana reli "Ninguém escreve ao Coronel" e resenhei sobre ela, caso alguém se interesse em ler, deixo o link aqui:

https://livrosamarelos.blogspot.com/2018/12/resenha-ninguem-escreve-ao-coronel-de.html




Amal0 12/10/2023

Ninguém Escreve ao Coronel.
Uma história sobre luto, escassez, fome.
Achei a história muito boa mas bem triste.

Gabriel Garcia Marquez escreve muito bem.
Reginaldo Pereira 12/10/2023minha estante
Um verdadeiro gênio!!!




lfcardoso 17/08/2009

Rumo a Macondo
"Ninguém escreve ao coronel" foi escrito em 1957, quando o escritor tinha 29 anos e trabalhava como jornalista. O estilo que o consagraria como um dos maiores escritores contemporâneos ainda estava no começo do desenvolvimento.

O leitor não vai encontrar os costumeiros elementos fantásticos que permeiam a obra do autor, mas uma sátira à burocracia. Além disso, o García Márquez realiza um resgate da história latino-americana, mostrando que a América do Sul é muito mais do que “um homem de bigodes com um violão e um revólver”.

Em uma cidadezinha desolada, um coronel reformado aguarda ansiosamente uma carta do governo que trará a tão esperada aposentadoria. Mas a correspondência nunca chega, provavelmente presa em alguma montanha de papéis esquecida em alguma repartição pública. Como um ritual, o Coronel veste a sua melhor roupa para ir buscar a carta e sempre recebe a mesma resposta negativa do carteiro. Todos sabem que a aposentadoria nunca virá, inclusive o próprio militar.

Como forma de adiar a velhice e manter a esperança o Coronel deposita suas expectativas no galo de briga herdado do filho morto. O protagonista espera conseguir dinheiro nas rinhas para pagar as dívidas e sustentar ele e a mulher doente até a chegada da aposentadoria.

O dinheiro não chega e a situação vai se agravando, pois o galo não vive de ar e o Coronel precisa sustentar a casa. O final da história é inesperado e desconcertante, talvez alguns leitores fiquem com raiva.

A novela "Ninguém escreve ao coronel" pode não ter o mesmo brilho do romance "Cem anos de solidão", mas assim como este resgata uma parte da história latino-americana, além de mostrar o quanto foram prejudiciais à população, principalmente os menos favorecidos, os governos ditatoriais. O livro conta também com belíssimas ilustrações do artista Carybé.
NatBelus 26/02/2015minha estante
Mas a trama que deu origem a Nínguém escreve ao coronel aparece em Cem ano de Solidão, neste trecho:

[O pretexto se ofereceu, efetivamente, quando o Presidente
da República se negou a conceder as pensões de guerra aos antigos combatentes,
liberais ou conservadores, enquanto cada processo não fosse revisto por uma comissão
especial e a lei das concessões aprovada pelo Congresso. ?Isto é uma confusão?,
trovejou o Coronel Aureliano Buendía. ?Vão morrer de velhice esperando o correio.?] Daí a tirada para "Ninguém Escreve ao Coronel"

Aliás, os sobrenomes e personagens de Gabriel Garcia Marquez aparecem, são citados ou referenciados em todas as suas obras. Há um a citação sobre Gerineldo Marquez, o amigo do Coronel Aureliano Buendia, em "Crônica de uma morte anunciada", pois Bayardo é o filho de Petronio San Román, o general conservador que derrotou o coronel e disparou pelas costas contra Gerineldo Márquez.
Há vários indícios de que as crônicas do livro "Funerais da mamãe grande" se passam em Macondo, ou em cidade próxima. Há de se ler e reler toda a obra de Garcia Marquez para perceber as pontes e conexões entre locais e personagens. E mesmo em "Do amor e outros demônios" que é o mais "diferente" em localidade você percebe semelhanças de personalidade ou de sobrenaturalidade entre as personagens.




Andréia 17/09/2011

NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL - Gabriel Garcia Marquez
Esta trama curtinha, mais semelhante a um conto, trata na verdade de um único momento. Mas é um momento que se prolonga há anos, um momento de espera por parte do personagem.

O que o coronel espera? Uma carta. Algo tão comum, mas que no contexto da vida dessas pessoas tem uma dimensão gigantesca.

O que poderá conter nessa carta? A tão esperada ordem de pagamento de pensão, a aposentadoria a qual o coronel, embora há décadas afastado do serviço, ainda não recebeu. O coronel e sua esposa vivem em situação de extrema penúria e esse dinheiro é ansiosamente aguardado.

E assim, o coronel espera. A cada sexta-feira, o dia em que chega o barco do correio, o coronel espera. Mas é uma espera que se revela a cada semana, inútil, pois o título do livro já adianta a resposta que ele recebe do administrador do correio. E o coronel volta para casa, resignado, onde sua esposa asmática lhe servirá (nem sempre) o parco almoço extraído, como por milagre, das minguantes economias do casal, o que sobrou do dinheiro do filho alfaiate, morto pela polícia por distribuir panfletos “clandestinos”. Do filho do casal também sobrou o galo de briga, que o coronel cuida para poder ganhar dinheiro nas rinhas. Mas ainda levará alguns meses para isso acontecer e, até lá, o galo também precisa comer. O que fazer? O coronel, apesar de tudo, ainda tem esperança. Sua mulher, bem mais prática e realista, pergunta-se como irão sobreviver.

Me senti muito tocada pela situação desses personagens. Ainda não tinha lido nada de Gabriel Garcia Marquez. Este livro é anterior ao famoso Cem Anos de Solidão, que também ainda espero ler. Uma história tocante sobre pobreza, velhice, e principalmente esperança que, embora não encha a barriga, sempre alimenta a alma.
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Mariana Fonseca 30/06/2011

À espera do destino
"Ninguém Escreve ao Coronel" é um prenúncio do que viria a ser o romance "Cem Anos de Solidão". Apesar de não contar com a descrição mágica dos eventos presentes no romance, o conto "Ninguém Escreve ao Coronel" alude a conceitos como o vilarejo de Macondo e o Coronel Aureliano Buendía.

Em linhas gerais, retrata a espera de um militante aposentado pela sua pensão. Enquanto espera, ele alimenta um sonho: o galo de briga de seu filho já falecido, que o tirará da miséria, junto com sua mulher. Apesar de constantemente desestimulado a desistir de suas aspirações, o coronel permanece invariável e, toda semana, espera a carta que lhe dará a pensão e acredita no futuro de seu galo.

O conto faz uma sátira à burocracia latinoamericana, mas, acima de tudo, apresent o tema inerente à obra de Gabriel Garcia Marquez: a solidão. Retrata o homem solitário, que mantém vivos os fantasmas que o distraem de seu cotidiano inegavelmente só: a pensão, o galo de briga, a falsa relação com as pessoas ao seu redor... Vive à espera de seu inegável destino - a solidão eterna, a morte certeira.
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Heley 01/06/2024

Mais uma obra maravilhosa do Gabo
A história trata de um coronel que está há anos esperando a sua aposentadoria, e que toda sexta-feira chega no correios, cheio de esperanças, no aguardo da carta trazendo boas notícias.
O coronel vive com a esposa, que está definhando, e o Galo, que era do seu filho. A história gira em torno desses personagens, onde a fome está presente na velhice desse casal, que possui a casa vazia de vender os móveis para comer. O coronel muitas vezes deixa de se alimentar para dar para o Galo, na esperança que ele ganhe nas rinhas que ocorrerão em breve.
A história é cativante e confesso que fiquei querendo mais. Não acreditei quando terminou ?
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Wyllian Torres 23/03/2015

Simples e bom.
O final me fez rir por alguns minutos.
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