O Primo Basílio

O Primo Basílio Eça de Queiroz




Resenhas - O Primo Basílio


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Jander 24/02/2023

Família ê
Com um estilo naturalista, Eça de Queirós expôs toda a fragilidade e conservadorismo da Sociedade atrasada de Portugal.

Sobre a escrita, está se desenvolve com descrições detalhadas do ambiente, das características dos personagens, porém traz algo do supérfluo de cada um, não envolvendo emocionalmente tanto quanto das características.

Leitura válida para conhecer mais do estilo literario, e o melhor é deixar ao leitor, o complemento de algumas lacunas propositalmente deixadas em aberto.
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Mandy 10/11/2012

Uma história que se passa em Lisboa que foi desenvolvida no século XIX, onde se retrata um dos temas polêmicos o adúltero, que era indagação da época, Eça de Queiroz quer nos mostrar de uma forma, na qual coloca seus personagens de uma maneira que entendêssemos aquele tema que mexia tanto com a sociedade. Luísa uma menina simples que adorava ler romances, encontrava se em uma vida sem estimulações e aventuras. Luísa quando nova teve um romance com seu primo Basílio onde ficou noiva, mas não por um bom tempo, Basílio terminou com ela por uma carta, por seu pai ter ido a falência teve que fazer uma viagem e revolveu terminar, pois viveria um mundo de aventuras fora de Lisboa. Passaram se alguns anos, Luísa se casou com Jorge, um homem de negócios, passava o dia inteiro trabalhando, enquanto Luísa ficava em casa lendo, tocando piano e bordando. Jorge tem que viajar a respeito de negócios, antes de sua viagem Luísa vê em uma reportagem no jornal que seu primo Basílio voltara a cidade, fica irradiada com a notícia. Jorge tem um amigo desde infância no qual depositou toda sua confiança, quando pequenos Sebastião perdera sua mãe , vai morar com Jorge, onde os dois promete crescer na vida juntos e nunca se separarem, quando Luísa aparece e acaba rompendo com esta promessa. Ao se casarem vão morar na casa de sua tia na qual Juliana sempre cuidou, Juliana uma empregada que deseja se vingar de todos não se importando quem era boa ou ruim com ela, queria que todos pagassem com a mesma moeda, cuidou da tia de Jorge durante seis até a senhora falecer, pensando que com seu falecimento sua patroa deixaria alguns reis para ela, muito por ao contrario deixou tudo para Jorge três reis e casa, um bom dinheiro para se viver. Jorge se casando com Luísa vai morar na casa de sua tia, decidi deixar a Juliana já que cuidou todo esse tempo de sua tia e tem se também Joana a cozinheira. É onde o romance todo se desenrola. Jorge viaja em seus negócios, Luísa fica sozinha, se sente só, sem ninguém, depois de 13 dias que Jorge está longe seu primo aparece trazendo lembranças do passado, tentando a convence- lá que a melhor coisa é o adúltero. Relembrando como o passado dos dois foi bom, que se lamentava do acontecido, que gostava dela de verdade. Luísa uma beata, se entrega aos braços do seu primo, o tão velho e charmoso primo Basílio. No qual passaram belos dias, Luísa todos os dias acordava pensado em vê o. Basílio demora em chegar Luísa estranha, resolve lê mandar uma carta surge uma visita inesperada e acaba jogando a no lixo, com está na hora de passar o lixeiro Juliana recolhe o lixo, acha as cartas de Basílio e na qual Luísa escrevera para ele, Juliana todos os dias não aguentando de ouvir coisas, ameaça Luísa com as cartas pedindo dinheiro, fica sem reação e primeira coisa que vem em sua cabeça é fugir com seu primo, para tal cidade que sempre falava, mais sem sucesso, Basílio não iria com ela, mas viu que sobraria para ele e imediatamente saiu da cidade. Quando Jorge volta de viajem senti um clima estranho na casa, deveres de Juliana quem fazia era Luísa, com tudo aquilo o incomodando, Jorge não aguentando vê aquilo decidiu demitir Juliana, Luísa entra em desespero e resolve pedir ajuda a Sebastião, bolando um plano para que Juliana devolva se todas as cartas, para nunca mais se preocupar com ela, era para apenas lhe dar um susto, com Juliana vivia em médicos com dores no coração não resistiu e faleceu. Luísa começa a se questionar de dores de cabeça e a ter pesadelos com tudo que tinha acontecido, fica mau por alguns dias, durante seus dias de repouso Jorge que recebe as cartas do correio, em uma delas era de Basílio, Jorge curioso para saber quem era Basílio, abre a carta e está tudo revelado. Luísa se sente melhor vive dia a cada dia, percebe se que Jorge não está com era antes persisti em saber o que acontece, Jorge lhe mostra a carta, Luísa não acredita no que esta se passando, como a passar mal, o impacto foi tão forte que nada adiantaria naquele momento, veio a falecer, Jorge a perdoaria por tudo , esqueceria do que fez e viveriam como se nada estivesse acontecido, mas deu , não adiantaria. Basílio volta a Lisboa com intenções com Luísa, mas fica sabendo que faleceu e pouco se importa, já que fora só mais uma de suas aventuras.
Podemos ver que Eça de Queiroz conseguiu prender a atenção, no desenvolvimento do romance, colocando cada detalhe e indagações ao longo do conto. Colocando um tema polêmico, o adúltero cometido por casais, onde é uma coisa praticamente comum no século no qual vivemos. Um bom detalhador, criando cada personagem para que todos fiquem ligados, um jogo bem bolado, onde coloca a empregada só para alongar a história e deixar que fiquemos mais curiosos e claro colocando a boa moça que encanta todos com seus dons.
Excelente romance, gostaria que muitos lessem, pois não é todos os dias que temos a oportunidade de ler um clássico da literatura com este!
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Duda 16/03/2023

Passando só para registrar o quanto gostei dessa leitura! Foi meu primeiro contato com Eça de Queiroz e fiquei encantadíssima. Gosto dessa questão do Realismo que procura trazer um recorte muito mais fiel da sociedade.
E em O primo Basílio foi isso que me pegou. O desenvolvimento de personagens reais, a própria temática do adultério que foge completamente ao ideal romântico... enfim, eu ia lendo, passando ódio e xingando Basílio, Luísa, Juliana... Ningúem merecia minha empatia e eu me empolguei com isso. Uma pessoa que quer passar por cima dos outros para se dar bem na vida, uma jovem que se deixa iludir romanticamente, um mau caráter que se aproxima de uma mulher só para usá-la, uma mulher de espírito liberto que não teme ser julgada... É muito mais intrigante ler histórias assim que te levam a refletir sobre até que ponto podemos julgar as ações dos personagens, quando cabe ser condescendente ou não...
Em resumo, quero ler mais disso, desses retratos sociais que Aluísio Azevedo e Eça escrevem.
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Reiseane 23/03/2023

Simplesmente perfeito
Eu amo esse livro e tive a oportunidade de reler. É incrível a forma como o autor descreve os personagens, suas emoções e suas inclinações, de forma que podemos compreende-los tão profundamente. Acho profundo e interessante a trama e seu desfecho trágico! Como tudo se sucedeu até o fim.
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a.lida 01/11/2021

Menino, que fofoca!
A linguagem utilizada no livro às vezes pode dificultar a compreensão ou velocidade de leitura, pois é um português muuuuito antigo. Além disso, o livro me chamou atenção pelos escândalos ocorridos na história como a traição de uma mulher e os aspectos sociais daquela época que sempre pesava em cima da esposa, que pulou a cerca. Eu não achei justo tudo o que aconteceu, principalmente, com o marido que estava alheio em toda situação e só recebeu a bomba. No mais, o livro traz um trecho que foi utilizado em uma música de tribalista e agora relacionar toda aquela poesia com uma canção tão romântica às vezes me deixa contrariada.
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Kauana.Palma 17/09/2021

Me surpreendi bastante desde o começo com a qualidade da narrativa, não é à toa que é um clássico. Muito rico em detalhes, as vezes da aquela vontade de pular a página para saber logo o que vai acontecer.

Eu tinha um pouco de preconceito com clássicos, mas me surpreendi bastante. Gostei da história de modo geral, sinto que sou amiga dos personagens. Mas não sei se gostei do final.
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Larissa Guedes de Souza 01/02/2013

Confesso que fui ler pensando que era mais um daqueles clássicos que são idolatrados, mas que ninguém sabe porque, pois são chatíssimos. Eu não poderia estar mais enganada! O Primo Basílio é maravilhoso, é uma crítica a sociedade hipócrita, moralista e burguesa de Lisboa do século XIX, mas que poderia se referir aos dias de hoje, pois continua "atual". A linguagem é culta, mas também é simples e sem palavras difíceis que ninguém conhece (e olhe que eu li uma versão portuguesa).
É uma história que te prende do começo até o fim, repleta de personagens bem construídos, realistas e envolventes. Como todo mundo já sabe (eu acho), O Primo Basílio conta a história de Luíza, uma típica moça da sociedade lisboeta, que é casada com Jorge, um marido exemplar e completamente apaixonado por ela. Jorge sai da cidade a trabalho e um amor do passado de Luíza, seu Primo Basílio, chega a Lisboa e começa a cortejá-la novamente e a fazer juras de amor. Luíza cai nessa história, se deixa seduzir e começa a ter um caso com seu primo. Tudo vai bem até que Juliana, a empregada da casa, descobre a traição e começa a chantagear a patroa, e se mostra uma perfeita vilã, realmente detestável.
O autor desmistifica e desconstrói a ideia de um casamento perfeito. Luíza tinha uma vida toda organizada, toda perfeita, mas também totalmente entediante, então, decide ir atrás de uma aventura que lhe faça sentir viva. Ela vai atrás do seu conto de fadas, mas o autor desconstrói isso também. Apesar da personagem principal ser meio tonta, o livro não se torna menos interessante, até porque isso é compensado pela genialidade com que o Eça de Queiroz projetou a vilã Juliana e o adorável e lindo (que poderia ser o bonitão, completamente perfeito, desses romances modernos) Jorge. Quanto ao personagem título, ele é sedutor e romântico, até que .... ele é um completo cafajeste. (#ProntoFalei)
Preciso dizer que o final não me agradou muito, mas é porque sou dessas que prefere acreditar num "viveram felizes para sempre". Entretanto, o final é condizente com a história e com a proposta de ser um romance realista que ironiza e critica a burguesia. Resumindo, é um romance que não te deixar soltar o livro até que você tenha terminado; é uma história realista, sem eufemismos ou falsidades.

http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Gabriela 06/08/2023

Coitado do Jorge
Eu sinto que as mulheres mereceram o destino que tiveram. A Luísa, com 25 anos, me parecia adolescente às vezes de tão bobinha.
Já o Jorge, é o grande sofredor da obra, que é protagonizada por Luísa.
E chegamos no Basílio; se o objetivo do Eça era espelhar o maior cafajeste e mal caráter da época, ele conseguiu esbanjar isso no primo.
E conseguiu tbm fazer com que todos tivessem repulsa da personagem; não sobra uma característica pra elogiar.

Enfim, era o que eu esperava; 3.5 pelas partes maçantes (principalmente no início).
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Paloma 21/07/2023

Leituras obrigatórias da faculdade
Como curso letras, alguns clássicos são obrigatórios.
é um bom livro, apesar de a leitura ser muito cansativa por causa da escrita.
o objetivo de Eça nesse livro é fazer uma crítica ao romantismo, esse personificado na personagem da Luísa.
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Luiz Rodrigo de 17/09/2023

Eu finalmente descobri que quem suspirou e beijou devotamente o papel
Eu finalmente descobri que quem suspirou e beijou devotamente o papel foi a Luísa. E a utilidade dos leques nos grandes teatros europeus eram paras que as senhoras fidalgas arrotarem discretamente em paz. Assim, li pela primeira vez o grande Eça de Queiroz, o Primo Basílio é um livro com os devaneios dos romances lido por Luísa e a dura realidade da vida.
Este é um livro que mostra a parte mais horripilante do ser humano. O descaso de todos que cercavam Luísa é muito chocante. O primo que só queria e descaminho dela, a amiga que queria ver este fogo arder, a vizinhança que queria motivos para falar mal, a chantagem da empregada, o descaso do marido que se importou quando já era tarde.
Dentre todas preciso fazer um destaque maior em um personagem é o próprio Primo Basílio, sim ele seduziu a prima, só por um motivo fútil, iniciativa teve sim de preparar o ninho de amor, chamado O Paraíso, na verdade um inferninho. E em suas conversas com o seu amigo já queria se livrar faz tempo dá Luísa. Ele achava lindo vê-la chorando. Sim, podemos dizer que esta é uma mentalidade do século 19, mas sabe o que é mais devastador é que esta mentalidade permanece até os dias de hoje. Triste, não?!?! Estava quase esquecendo fiquei novamente com vontade de ler Fausto , tanto do Goethe quanto do Tommas Mann, pois me aguçou a curiosidade na cena do teatro. Porque ele utilizou Fausto e não Romeu e Julieta? Provavelmente uma referência que eu não tenho.
Este foi o livro de número 27 em 8.487 páginas. Um livro totalmente fora dos meus planos de leitura, e de minha zona de conforto. Mas fiquei satisfeito pois apesar de algumas palavras eu não sabia , o Kindle ajudou muito. Mas o meu nível de compreensão foi muito além. Dou 4 🌟. por Luiz Rodrigo de Souza.
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Juliana 18/02/2021

Cheguei atrasada na leitura obrigatória pro vestibular
Gostei demaaaaaaais da história! Me pergunto se eu realmente não tava pronta pra ela na adolescência ou se, caso tivesse realmente tentado, gostaria tanto quanto gostei hoje.
Não vou me alongar no enredo, já sabemos que Luísa, enquanto o marido viaja, reencontra um primo com quem teve um namoro na adolescência e rola um flashback. Juliana, a criada, sabendo do adultério, começa a chantagear a patroa.
Mas a criada não é um ser apático, sem vida, sem desejos. A vida sofrida das empregadas é bem retratada. E, apesar da aversão que cresce com as chantagens, também surge a compreensão por tudo que Juliana é submetida desde a infância.
Luísa vive um romance muito aventureiro, sentimos borboletas no estômago com ela, depois ficamos ?Luísa, pelo amor de deus mulher, abre o olho, cuidado!?, me envolvi demais.
No início a linguagem rebuscada e antiga atrapalhou um pouquinho, mas nem precisei insistir muito, logo a história engatou e a leitura não precisou de esforço algum pra fluir.

Ah, o trecho que Arnaldo Antunes declama na música com Marisa Monte é simplesmente perfeito!
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Nilvandra Ayla 12/08/2020

Esse livro é maravilhoso, durante a leitura passamos por momentos de raiva e desespero pela personagem. O final da história, pelo menos para mim, foi surpreendente, não esperava que o final acontecesse da forma que ocorreu. Entretanto o final, da forma que ocorreu, se tornou a forma perfeita de concluir a história.
Amei ??
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Martinha.Souza 03/08/2022

Um clássico
Uma leitura reflexiva, com uma análise sobre a posição da mulher na sociedade, a valorização do trabalho. Podemos comparar as mudanças que ocorreram ao longo das décadas.
Uma leitura inicial difícil, mas com o passar das situações você vai sofrendo e angustiando com os personagens.
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jenni 28/09/2022

+ um clássico
Eça de Queiroz ama descrever e isso é extremamente irritante? Sim, mas entendo que é uma característica do Realismo.
A narrativa é lenta, as coisas demoram para começar pra acontecer de verdade. Os personagens em sua maioria eu considero descartáveis para o enredo principal.

A crítica e descrição da sociedade da época são óbvias, onde os personagens são movidos por ganancia, luxúria, temos adultério e tal.

O final não foi surpreendente, assim como a maioria dos livros do realismo O primo Basílio descartas personagem com a morte deles.

Enfim, Jorge é muita areia para o caminhãozinho da Luísa
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