A Torre Negra

A Torre Negra Stephen King
Stephen King
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Resenhas - A Torre Negra


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Wess 24/07/2023

Nem sempre o Ka é bom...
Se engana quem pensa que o maior vilão dessa história é o Rei Rubro. O Ka (destino) se encarrega deste papel de forma muito mais cruel e não há nada que escape dele, nem mesmo Roland e seu ka-tet.

O livro começa logo após os eventos de A Canção de Susannah nos apresentando finalmente ao filho impossível (Roland/Rei Rubro como pai e Mia/Susannah como mãe), um personagem que sinceramente, teve seu potencial invalidado. Ele poderia ser muito mais desenvolvido, mas acho que King estava em um período em que não havia mais tempo para desenvolver, apenas encerrar. E é com isso que perdemos tantos personagens.

Roland vê a morte de Eddie (assustadoramente parecida com a de Cuthbert), vê a morte de Jake (seu filho e com certeza o melhor personagem de toda a saga), vê a partida de Susannah que enfim consegue escapar das garras do Ka (ou não). Depois de longos dias e (não tão) belas noites, Roland está só. Não sobrou ninguém para o Ka lhe tirar. E como Susannah disse: o que é a Torre comparado ao privilegio da presença dos seus amigos?

Bom, para Roland não é o suficiente, Gan nunca o deixaria desfrutar dos amores da sua vida. É preciso continuar, porquê o Ka quer assim, e porquê a roda gira, sempre se repetindo.

Acho que nunca li uma obra em que ficasse tão claro: o processo é o que realmente importa, é o caminhar e não o fim da trilha. São as amizades e os laços que criamos. O agora mais do que tudo é o nosso maior presente, pois do que adianta um amanhã se não teremos com quem compartilharmos ele?

Fico feliz que Susannah tenha escolhido voltar para o seu mundo e tenha encontrado Jake e Eddie, enfim poderão ter uma vida feliz sem a interferência da Torre, pois o seu ka terminou, seus dias de pistoleiro acabaram e agora só a há a clareira para seguir.

O livro consegue encerrar bem a história, houve momentos arrepiantes, emocionantes e angustiantes. Mas acima de tudo, essa é uma história triste, em que utiliza o personagem principal (Roland) com fantoche, como um meio de se manter. E o paralelo com a vida real é assustador. Quantas vezes você perdeu momentos/presenças boas em sua vida porque estava cego demais esperando por algo que não está no seu alcance?

Tudo que eu posso dizer é: aproveite o que você tem e QUEM você tem. O Ka/destino pode ser cruel e não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar nossos momentos, pois talvez não o tenhamos por muito tempo.

Termino essa resenha com uma das minhas frases preferidas:
"Mesmo que a tortura pare, vou morrer. E você vai morrer também, pois quando o amor abandona o mundo, todos os corações se calam. Fale a eles do meu amor, fale a eles da minha dor e fale da minha esperança, que ainda vive. Pois isto é tudo que tenho, tudo que sou e tudo que peço."

Que o ka seja gentil com todos nós!

Há algumas coisas que preciso elencar para me lembrar do que ficou solto. Não é explicado o que acontece com Rhea, ela simplesmente some, e foi de longe uma melhor vilã do que o Homem de Preto. Além disso, Roland finalmente pega a corneta de Cuthbert, o que pode indicar que dessa vez a história seja diferente, talvez dessa vez quando ele subir a Torre ele consiga resistir e enfim terminar sua jornada indo para a clareira com Susannah.
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Ygor.Fortes 13/07/2023

Não posso dizer que gostei de todas as decisões que King tomou durante a saga, alguns rumos são muito viajados. Mas gostei da conclusão. Dentre todos os aspectos do livro, o que mais me agrada são os personagens, e sinto que tiverem uma conclusão satisfatória. As batidas da história foram muito boas, infelizmente King ainda arrasta em algumas partes sem necessidade. No geral gostei de acompanhar essa serie, vários altos e baixos, e com personagens fantásticos, quem vão ficar em minha memória por um bom tempo.
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Milene Wi 10/07/2023

A Torre Negra
Finalmente finalizei a saga. Entre as coisas que gostei nesse último volume, foi reencontrar um personagem querido, de outra estória, que gosto muito. Achei que os pontos que unem os livros dessa saga ficaram bem costurados. Sem contar os acréscimos de detalhes de acontecimentos de outros livros de Stephen King. Gostei muito de Eddie, de Jake, de Oi, de Sheemie, citando só esses. Mas esperava mais ação vindo de Mordred. Quanto ao pistoleiro em si, cheguei no último volume ainda achando ele um personagem difícil. Acho que ele mais me intrigou do que conquistou minha simpatia, apesar dele ser o elo que une todos esses personagens. Entendo que os volumes dessa saga são essenciais pois seus acontecimentos, suas repercussões estão por muitos livros do escritor, fazem parte, inclusive de livros que gosto demais, como Insônia, Corações na Atlântida e Salem's Lot. Gosto da ficção e da fantasia que a saga traz, mas confesso que a "pegada faroeste" me aborrece um pouco.
Algum dia vou reler toda Torre. Por enquanto, muita coisa pra absorver.
"Longos dias e belas noites!"
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Fernanda631 05/07/2023

A Torre Negra #VII
A Torre Negra #VII foi escrito por Stephen King.
A Torre Negra é com certeza uma série épica que merece ser lida e relida; e cada leitura trará sempre um novo significado.
Roland e seu grupo de pistoleiros (o ka-tet, pessoas reunidas pelo destino) composto por Eddie, Susannah, Jake, Padre Callahan e Oi (e quem não queria um cachorrinho desse, né?) chegam até seu último desafio que envolve derrotar algumas forças do mal e embarcar mais uma vez para o nosso mundo, agora no ano de 1999, e encontrar aquele cara estranho chamado Stephen King que parece estar estranhamente ligado ao destino do ka-tet.
Espere muito drama, cenas de ação, filosofia e principalmente um certo misticismo nesse último volume da série que faz referência explícita à lenda do Rei Arthur. E à medida que o confronto final de Roland com o Rei Rubro e a chegada na Torre Negra se aproximam, o leitor tem a sensação de que está deixando toda uma vida para trás, afinal, foram mais de 4.000 páginas até chegarmos nesse ponto.
Este livro, contudo, coloca o Roland no centro de todo o turbilhão de acontecimentos e emoções. Viramos a última página do mesmo jeito que fizemos com a primeira, e o deixamos da mesma forma como o conhecemos – sozinho. Eddie, Jake, Susannah e Oi têm seus momentos e nos arrancam muitas – muitas! – lágrimas, mas suas histórias terminam em momentos diferentes. A estrela principal do último volume da série é o velho com o grande trabuco na cintura, então, nada mais apropriado do que usar as citações dele ou sobre ele que mais me marcaram. É de Roland que vamos falar.
A morte nos ameaça ao longo de todo o livro; é como um gosto ruim na boca do qual não conseguimos nos livrar. O tempo todo nós sabemos que algo muito ruim vai acontecer, o que de maneira alguma significa que estaremos preparados quando chegar a hora.
É muito interessante ver como o pistoleiro lida com o fim de sua caminhada e o fato de ter que abrir mão de tanta gente para alcançar o seu objetivo. Por toda a vida a única coisa que o moveu foi chegar à maldita Torre, ver o que a preenchia, quem estava lá dentro, subir ao último andar. Um detalhe importante é que ele nunca teve a pretensão de arrumá-la, endireitá-la para salvar o que restasse do mundo. A única coisa que sempre quis foi chegar ao topo, um desejo que o consumiu por completo e o fez de escravo.
Mas Roland não é um homem ruim. Ele é apenas viciado, obcecado, fadado a viver em função de algo que, durante quase toda a sua vida, muitos acreditavam ser um mito. Ao longo dos livros, o pistoleiro é questionado por aqueles que aprendem a amá-lo, por que você precisa tanto chegar à Torre? É uma pergunta que nem ele consegue responder.
É um personagem repleto de defeitos, com cada um deles estampado na cara, mas só não é meu favorito porque o Jake existe. Além disso, o Roland é muito parecido comigo, o que não deve ser uma coisa assim tão boa.
Apesar de seus defeitos, ao longo dos sete volumes vemos o homem reaprender a amar, não um amor de homem e mulher (esse foi totalmente consumido pelo fogo junto com Susan em Mejis), mas um amor de pai, de irmão. Algo que ele nunca experimentara por completo antes, e já não imaginava ser possível sentir depois de perder Cuthbert em Jericho Hill. Vemos um homem duro, teimoso e inflexível sequestrar três habitantes de Nova Iorque e obrigá-los a se juntar a ele em uma jornada sem sentido apenas porque o Homem de Preto assim predisse. E vemos o mesmo homem se afeiçoar a cada um dos seus “prisioneiros”, abrindo-se para eles, compartilhando suas histórias e seus medos, ensinando-os tudo que podia e se deixando ensinar, até virarem uma família.
Universos paralelos à parte, o relacionamento entre eles é a mensagem mais importante a ser tirada dos livros. É o que dá liga à história, é o que nos faz sentir como se fizéssemos parte daquilo também. E é por isso que dói tanto quando os laços são rompidos.
O fim do pistoleiro é infinitamente mais triste do que o fim de seus companheiros. Esse é o mais próximo que eu posso chegar da verdade sem dar spoiler nenhum. É uma conclusão cruel, muito parecida com a realidade das nossas vidas físicas e espirituais, porque, no fim das contas, nada é mais verdadeiro do que isso:
Pra mim, esse livro aqui é o mais emocionante. E não é necessariamente por ser o último. Teve uma parte que chorei, e foi aí que percebi de onde veio esse amor todo pela série. São zilhões de páginas acompanhando o ka-tet, e você se sente parte do ka-tet também. Desde o início, você sabe que vão ter mortes, você sabe que vai ser difícil, você espera o pior. Mas o ka-tet é seu também, você também faz parte, você torce pra que o caminho não seja tão ruim.
Nos últimos capítulos, quando a Torre está tão perto que você praticamente encosta nela enquanto está lendo, é aí que você vê como ama a história. King soube te guiar até aqui de um modo incrível, e chegar no final também é maravilhoso pra você, tanto quanto pra Roland e o ka-tet.
Foi cansativo? Foi. Passei raiva, fiquei triste, fiquei feliz, senti mil coisas. E acho que o principal dessa série é exatamente isso. Ela te faz sentir muitas coisas, e a leitura torna-se simplesmente incrível por conta do laço que foi criado entre leitor e personagens.
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Murilove 30/05/2023

Tenho hoje Roland como um dos meus anti-heróis preferidos, a própria definição de chaotic good.

Nunca imaginei que um livro que comecei a ler sem pretenção nenhuma por meados de 2019, encontrado ao acaso jogado em um canto de uma república universitária aleatória se tornaria uma das minhas sagas literárias da vida.

Em A Torre Negra, obra escrita por Stephen King durante 30 anos, composta por 7 volumes acompanha-se a jornada do pistoleiro Roland, em sua busca pelo homem de preto e a torre negra.

Durante sua jornada laços de amizade são criados e perdidos na busca pela torre. A saga contém elementos de outros livros de King, uma obra completa que sengundo SK se desenvolveu de forma natural durante todo o seu tempo de escrita.

Demorei um tempinho para finalizar a obra, mas valeu cada segundo de leitura, parece que foi ontem que comecei a ler. Já era muito fã das obras que li até hj de Stephen King e agora minha unica tristeza é o sentimento que vai demorar para encontrar uma obra tão boa quanto.

Não li muito sobre outras opiniões do final do livro, mas para mim era o único final possível.

Foda!
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Leonardo.Goulart 25/05/2023

Stephen King tem razão quando diz que a jornada é mais importante que o final. Os personagens ficam. Mas a história não correspondeu a eles. A série termina com um gosto de irregularidade e que tudo poderia ser melhor desenvolvido.
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Júnior 14/05/2023

O último da série (ou quase isso)
Roland de Gilead chega ao fim de seu trajeto? A interrogação é proposital, pois de fato o ?final? desse livro é incrível (não podia ser diferente). Mas como vimos nas palavras de Vannay, quem não aprende com o passado volta a repetí-lo. É uma frase válida para todos nós, demonstrando a importância da leitura e da história para o ser humano. Aprender e conhecer, tão importantes quanto respirar e comer.

Assim, vou conhecer agora um pouco mais sobre a vida de Roland e tentar entender os fatos que moldaram o seu caráter e personalidade. O vento pela fechadura é o próximo :)
Laysa 14/05/2023minha estante
?




Wernek 02/05/2023

Fim é apenas outra palavra para adeus
O último livro da série A Torre Negra, composta por oito livros, intitulado "A Torre Negra", escrita por Stephen King, conclui a jornada épica do pistoleiro Roland Deschain em sua busca pela Torre Negra. Um lugar misterioso que se acredita ser o centro de todo o universo. Um dos temas mais proeminentes na série é a viagem no tempo e a manipulação do tempo. Roland Deschain é capaz de viajar por diferentes épocas e realidades, e a história apresenta várias situações em que o tempo é manipulado ou distorcido. Isso levanta questões interessantes sobre a natureza do tempo e como ele pode ser alterado ou influenciado.

Outro tema importante é a natureza da consciência e da mente. Roland Deschain é retratado como um personagem complexo e multifacetado, que luta para reconciliar as diferentes facetas de sua personalidade. A narrativa explora conceitos como a dualidade mente-corpo e a relação entre a consciência e o mundo físico, levantando questões importantes para a neurociência e a filosofia da mente.

Além disso, o livro também trata de questões relacionadas ao livre-arbítrio e à responsabilidade pessoal. Roland Deschain é confrontado com escolhas difíceis e tem que lidar com as consequências de seus atos, o que levanta questões interessantes sobre a natureza da moralidade e da liberdade.

Em resumo, A Torre Negra é um livro que combina ação, aventura e ficção científica de maneira habilidosa e envolvente. A obra oferece uma experiência única e desafiadora, que levanta questões importantes. Para aqueles que gostam de ficção científica e de exploração dos limites da mente humana, este livro é altamente recomendado.
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TonyAirtony 23/03/2023

Vou pensar mais do que escrevo pois não posso pagar advogado
Comecei a ler a série a muito tempo atrás, os primeiros eu amei ler e li até mais de uma vez. Alguns são bem chatos e o último começa mal, melhora no meio e o final, como já era de se esperar até pelo próprio autor, é decepcionante.
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mhcavalcante 05/03/2023

Childe Roland à Torre Negra chegou
Depois de aproximadamente 8600 páginas, contando com todos os livros e contos adicionais que li, sinto um vazio tão grande ao fechar esse livro. A finalização da saga foi coerente com tudo que Stephen King já nos avisara desde o começo (ka é como uma roda) e simplesmente tem um dos melhores finais de todos os livros da saga.

Agora, falando especificamente desse volume, o ka-tet brilhou em sua totalidade. Todos os personagens foram magníficos, todos tiveram seu momento especial e foram escritos em sua melhor forma. Mesmo assim, Roland foi se destacando cada vez mais enquanto se aproximava da Torre. O sentimento e a dor que ele carregou nesse volume foi imenso e vimos isso em todas as ações do personagem. Susannah também teve que amadurecer, e, até agora, junto com "A Escolha dos Três", essa foi a melhor representação dela durante toda a saga.

As referência à todos os personagens dos livros adicionais que li foram de arrepiar. As reviravoltas foram impecáveis. Os momentos em que as lágrimas rolaram foram de cortar o coração. O final foi arrasador e brilhante.

Claro, nem tudo foram mil maravilhas, acredito que Stephen King poderia ter utilizado Mordred, Rei Rubro e Randall Flagg de uma maneira diferente, mas ainda assim acredito que a má utilização desses personagens não tirem a grandeza da história.

A Torre Negra com certeza é uma das obras que deixará uma marca em mim. É uma história única, arrasadora, tocante e sensível. Aqueles que não entendem esqueceram o rosto de seu pai. Longos dias e belas noites. Digam obrigado. Digam Stephen King é rei!
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Jackson240784 27/01/2023minha estante
*Pistoleiro




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