Gabriela 21/03/2021Começa bem...Pois bem, vocês que chegaram até aqui e estão especulando sobre sua próxima leitura, saibam que o livro PARECE ser muito bom.
Ele é dividido em 3 partes, a primeira e a segunda são bem exploradas, principalmente a primeira, em que o autor fala sobre a resistência (vulgo, procrastinação).
No entanto, no final da segunda parte e por todo o resto do livro o autor vai se perdendo, por vezes nos seus próprios pensamentos, que se demonstram incongruentes (ele traz dois conceitos diametralmente opostos para conceituar a ?musa? que inspira o artista), e marca o final com um viés religioso e extremista, do tipo: se você não realizar a sua vocação - que você sabe qual é - e não o fizer, você estará se autodestruindo e fazendo um grande mal à humanidade e coisa e tal.
Extremista, incongruente, e que não serve para descrever todas as atividades ?artísticas? (pelo menos no meu entendimento, escrever é uma arte, e trabalhando com direito, uso dessa arte para ajudar os outros) a não ser que sejam plenamente individualistas.
Acho que existem vários outros livros em que você pode ler sobre esses assuntos de modo mais produtivo e menos confuso como o jeito passado pelo autor.
Só não dou uma nota mais baixa porque as 2 primeiras partes foram interessantes. Mas, não acho que valha a pena não!