Água para Elefantes

Água para Elefantes Sara Gruen




Resenhas - Água para Elefantes


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tiagoodesouza 14/04/2012

Água para Elefantes | @blogocapitulo
Água para Elefantes conta a história de Jacob Jankowski após a morte de seus pais. Pulando em um trem em movimento, ele acaba se envolvendo no mundo do circo dos Irmãos Benzini – o Maior Espetáculo da Terra.

"A idade é um ladrão terrível. Justamente quando se começa a entender melhor a vida, a idade nocauteia suas pernas e arqueia suas costas. Ela traz dores, lhe confunde a cabeça e silenciosamente espalha o câncer em sua esposa."
Pág. 15.

Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, a história não tem foco no circo e sim nas pessoas e nos animais que fazem o circo funcionar. Até mesmo os animais têm uma importância na história. Rosie, a elefanta, recebe os cuidados de Jacob e eles criam um laço de carinho que se reflete na vida idosa de Jacob quando aparece a figura da enfermeira Rosemary. Queenie, a cadela de Walter Kinko, é a coisa que mais importa para o anão rejeitado pela própria família. E os cavalos são de suma importância para Malena. É com eles que ela se encontra.

A narrativa, em primeira pessoa, foca em dois momentos da vida de Jacob – sua velhice numa casa de repouso e suas lembranças da época do circo, normalmente surgindo entre um cochilo e outro. O Jacob idoso tem vários momentos de rabugice por se sentir abandonado pela família naquele lugar e, portanto, acaba criando esses momentos engraçados. Ele sabe que é velho, mas não aceita que o tratem como um. Ele quer comer algo mais sólido do que uma papa que lhe oferecem. Afinal, apesar dos seus 90 ou 93 anos, ele ainda tem dentes. Já o Jacob novo é impetuoso, agitado e apaixonado.

A personagem de Marlena, que deveria ser encantadora por ser a paixão de Jacob, não me chamou muita atenção. É compreensível que a vida dela não foi fácil antes do circo e não é tão melhor nele. A gente descobre isso quando ela conta sua história. Mas é indiscutível que torçamos para que ela tenha um final feliz. Das personagens femininas, talvez Bárbara, uma "cortesã", tenha um pouco mais de carga dramática. Não deve ser fácil ser o tipo de atração que ela é para o circo.

Apesar de não gostar muito de livros com capas inspiradas em pôsteres de filme, a capa desse livro foi o que primeiro me chamou a atenção para ele. A antiga capa, apesar de ter seu charme, não me atraiu muito. Depois, veio a história. Apesar de ser um romance e eu não ser um leitor voraz deles, Água para Elefantes não é piegas. É uma história de amor simples. E, portanto, também é o único ponto fraco. Eu esperava um pouco mais de romance.

Água para Elefantes não se tornou um livro favorito, mas chegou bem perto, com seus personagens bem construídos e sua história bem contada. Já disse outras vezes que eu adoro quando deito a cabeça no travesseiro e a história continua acontecendo na minha cabeça. E nas vezes em que eu coloquei o livro de lado, para dormir ou para estudar, era como se eu ainda o estivesse em mãos e a história continuasse fluindo. Recomendo muito.

“Demora um bocado para chegar ao fim do corredor, mas eu consigo – e com as minhas próprias pernas. Fico feliz da vida, embora, ao chegar lá, eu me dê conta de que ainda tenho que descobrir como voltar.”
Pág. 10.
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Kaah Utsch 06/07/2021

No início achei o livro bem chato, mas mesmo assim resolvi dar uma chance. E foi a melhor escolha, o livro é muito bom, fiquei triste com algumas mortes e feliz com outras. O final é muito fofo.
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Vanessa Vieira 11/09/2011

Água Para Elefantes_Sara Gruen
O livro Água Para Elefantes, de Sara Gruen, nos conta a estória de Jacob Jankowski, um idoso entre 90 e 93 anos (ele não sabe a sua idade ao certo), que se encontra em uma casa de repouso. Jacob narra o período da sua vida em que trabalhou no circo dos Irmãos Benzini. Tudo aconteceu quando seus pais faleceram em um acidente de carro e ele se viu obrigado a desistir da faculdade de veterinária.


Desnorteado e sem saber que rumo dar a sua pobre vida, Jacob, com 23 anos de idade, pulou em um trem em movimento e descobriu ter embarcado no Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Como ele possui conhecimentos em veterinária, é logo contratado por Tio Al, diretor do circo, e August, chefe do setor de animais, para cuidar dos animais do circo. No circo, Jacob faz amizade com Camel, um senhor já bem idoso, e com o anão Walter, que se tornam os seus grandes amigos.

Ele também conhece mais a fundo as personalidades de Tio Al, uma pessoa tirana e egoísta, que joga trabalhadores do trem em movimento para não pagar os seus salários, e August, totalmente bipolar e esquizofrênico, que vai da raiva a meiguice em minutos. August é casado com Marlena, estrela do número de cavalos, e é por ela que Jacob se vê perdidamente apaixonado. Mas essa paixão despertará a raiva de August, que irá descontar sua fúria em todos que estiverem em sua frente.

Nesse ínterim, surge no circo, uma personagem cativante e super fofa: a elefanta Rosie. Rosie é tachada de estúpida e burra, por não conseguir ser adestrada, mas desperta o carinho e amor de Jacob, que vê na elefanta uma grande amiga e companheira. August maltrata e agride Rosie de todas as maneiras, utilizando um fustigador para isso, e ninguém consegue impedir as suas atrocidades com o animal.

Não consegui conter as lágrimas ao presenciar o sofrimento de Rosie, que era muito maltratada por August. E confesso ter dado boas gargalhadas também com as peripécias dessa elefanta brilhante. O romance de Jacob e Marlena é tenso, marcado pelas maldades de August, e ao mesmo tempo, sublime, pois o amor é o que os alimenta e os nutre de coragem para seguir em frente, apesar de tudo.

Um livro maravilhoso e que com a mais absoluta certeza, entrou para a lista dos meus favoritos. A autora criou uma trama repleta de detalhes e bem envolvente, se inspirando em histórias reais sobre o mundo circense. O livro é narrado em primeira pessoa por Jacob, e nos revela todos os momentos importantes da sua vida, incluindo a sua primeira vez e alguns detalhes bem apimentados, e sobretudo, de vergonha do rapaz. A linguagem é bem voraz, marcante, e muitas vezes, bem violenta. Recomendo a todos!

http://newsnessa.blogspot.com/
Silvia 30/03/2012minha estante
Ja li e amei de paixão, ja até comprei a Casa dos macacos :-)


Aline 08/03/2013minha estante
Gostei da sua resenha, muitas resenhas que li demostraram o mesmo carinho por esse livro, porem eu não gostei do livro. Talvez tenha sido a forma como a autora escreve ou pura implicância minha :/




Drika 26/02/2013

O lúdico e a realidade
A trama de Àgua para elefantes transcorre num ambiente circense, a maior parte nos bastidores do circo. A história desenrola-se a partir das lembranças de um senhor idoso (Jacob) que se encontra numa casa de repouso, esquecido pelos familiares os quais, ocupados com seus próprios afazeres e ritmo de vida, não têm tempo a dedicar ao parente velho.
Achei interessantes as passagens em que Jacob narra suas sensações com o envelhecimento, as estranhezas que tem ao se olhar no espelho e não reconhecer a própria imagem, ao olhar suas mãos e vê-las enrrugadas e magras, sentir-se com o espírito jovem e aventureiro mas estar limitado pelo corpo desgastado pelo tempo e limitado pelos olhares alheios que o vêm como alguém inútil e sem credibilidade.
Jacob recorda sua juventude, a perda dos pais, sua vida no circo. Suas lembranças traz-nos o triste cenário de maltrato aos animais e aos próprios trabalhadores e artistas circenses. Logo no início da história há um assassinato que somente será explicado ao final da narrativa.
Este ambiente circense é que me trouxe lembranças de minha infância. Quando estava com 3, 4 anos de idade um circo chegou em minha cidade (Nova Andradina), algo fantástico, maravilhoso. Aconteceu um desfile pelas ruas da cidade, dentre os animais havia elefantes e uma gorila. Que coisa linda e aterrorizante ao mesmo tempo, recordo-me de me esconder dentro do carro com medo daqueles animais gigantescos que eram os elefantes e que andavam soltos pelas ruas. A gorila estava em uma jaula e por isto não causou tanto pavor. Havia um número “bizarro” que era “monga, a mulher macaca”. Quando a gente é criança só consegue enxergar o lado mágico e lúdico das coisas.
Obviamente que antes deste livro já havia lido sobre o maltrato aos animais de circo e já havia ficado feliz com a proibição de os circos os utilizarem em seus números. Por melhor que sejam tratados já é uma violência tirá-los do habitat natural e fazê-los viver em lugares bem diferentes e realizando atividades que não lhes são naturais. Mas este livro mexeu com meu emocional e me entristeceu pensar que existiram (e devem existir ainda) trabalhadores que não foram tratados com dignidade. Pessoas que se dedicaram a atividade de levar alegria ao grande público mas que sofreram grandes amarguras e descasos em suas vidas.
Enfim, Àgua para elefantes é uma história empolgante, emocionante. Envolve vida, dignidade, seres humanos, animais, convivência, cores, sombras, riso, choro, compaixão, abandono, amor, ódio, lucidez, loucura. O lúdico e a realidade.
Erika 06/05/2012minha estante
Ótima sua resenha!




Clau 25/08/2021

Espetáculo mesmo!
Que narrativa deliciosa! Os personagens principais são encantadores. Esse livro além de narrar uma linda história de amor nos faz refletir acerca de como vivem as pessoas que trabalham no circo além de trazer uma reflexão acerca do tratamento que deve ser dado aos animais. Realmente uma leitura proveitosa.
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@ARaphaDoEqualize 22/05/2011

[Resenha] Água Para Elefantes
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com/

E olha eu aqui novamente. Haha, não é que eu voltei? E adivinhem só, agora, vim falar sobre o meu ator predileto em todo mundo e artista que eu mais admiro e idolatro. Bom, não necessariamente dele, mas sim do livro que originou o seu próximo filme. Eu sei que vocês sabem de quem eu estou falando, ele mesmo – Robert Thomas Pattinson. Tudo bem, eu juro para vocês que tentarei me controlar e não me desviar da história, mas, por favor, perdoem se isso acontecer. Ser Robcecada está no meu DNA, logo, não há possibilidades de controle.

Alguém aí já tinha ouvido falar neste livro da autora Sarah Gruen? Se a resposta for não, não fiquem grilados por que eu também só ouvi falar depois que o Rob foi escalado como protagonista do filme. E como boa fã – perseguidora – que sou, procurei saber tudo a respeito. Confesso, confesso, eu apenas li o livro por que queria conhecer mais sobre a história antes do filme, por causa do Rob. Não há outra razão. E embora não seja exatamente uma história que me interessaria, não me arrependi de ler não.

O livro se passa na época da depressão e é contado pelo personagem principal Jacob Jancowsky em seus 93 anos. Ele se encontra em um asilo nessa idade, e preso em um círculo ocioso e monótono que acaba se tornando a casa de repouso, se pega recordando de sua juventude e de como aos 23 anos, tendo a vida virada de cabeça para baixo, termina em meio ao circo Os Irmãos Benzini – O Maior Espetáculo da Terra.

Jacob estudava seu último ano de veterinária na Universidade de Cornell e durante um de seus exames finais, é surpreendido com a notícia de que seus pais, e única família, morreram em um terrível acidente de carro. Isso em si, já é ruim o suficiente e um Jacob apático ainda recebe a informação adicional que seu pai apenas lhe deixara dívidas por ter se empenhado em cuidar de animais gratuitamente – sendo um veterinário da mesma forma – e que tivera de hipotecar a casa para custear a sua faculdade.

É ou não uma verdadeira piada do destino com a vida de uma pessoa? Em poucas horas, tudo o que ele tinha despencara diante de seus olhos para no segundo seguinte, ele se ver completamente sem nada: sem família, sem dinheiro, sem emprego, sem casa. Na mesma noite do fatídico dia, sem ter mais opções ou alguma opção no geral, ele saiu perambulando pelas ruas escuras e sombrias – leve toque dramático grátis. Eis que, assim por obra do destino, ele se vê diante a uma linha de trem. E eis que mais ainda, não é que um trem vinha ao longe como se a solução caída do céu? Claro que pessoas em circunstâncias casuais e com o psicológico o mais perto de sadio nunca pensaria na opção: “Que vontade de pular num trem!” Mas não estávamos falando de uma pessoa assim. O que ele teria a perder afinal? Foi o instinto que lhe impulsionou; ele não estava pensando, e muito menos tinha consciência de que essa decisão mudaria sua vida para sempre. A recepção dos três primeiros homens que ele encontrou no trem foi um tanto assustadora, mas ele acabou se saindo bem. Sendo levado mais tarde a encontro dos “chefões” responsáveis pelo espetáculo, - já tendo se recuperado do susto de ter pulado em um trem de circo – ele clama por emprego. Claro que naquela época, um trabalho já não era fácil, e a única razão de ele ter o conseguido foi devido a seu quase diploma de veterinária na faculdade, que era conceituada. Eles estavam urgentemente precisando de alguém para cuidar dos animais, e estranhamente, caíra alguém de pára-quedas em seu território.

Jacob vai passar por experiências únicas e inesquecíveis, descobrindo que o mundo do circo é muito mais mágico do que se poderia imaginar. A descrição de cada detalhe é incrível, e é como se a imagem passasse por sua mente com clareza. Nem tudo são flores, no entanto. August o treinador de animais, fica responsável por mostrar como funcionam as coisas ali a Jacob, e logo cria “afeição” pelo veterinário.

E enquanto isso, Jacob cria afeição pela mulher dele, Marlena. É verdade, esse homem gosta de desafiar o perigo, não é? Seu colega Walter, logo o informa que o lance com a mulher do chefe era outro: não falar com ela, não olhar para ela. O que era particularmente difícil já que a dita cuja era uma mulher atraente e que chamava atenção.

Jacob ficara encantado pelo lindo número que ela fazia com seus cavalos no show, e fatos do cotidiano fazem com que eles se aproximem cada vez mais sem perceber. Isto não passa despercebido pelos olhos atentos de August, que mais tarde acaba sendo revelado como tendo um tipo perigoso de esquizofrenia.

Ocasionalmente, a chegada da elefanta Rosie, inicialmente maltratada por August, dá uma nova cara ao espetáculo. Jacob se apega absurdamente a elefanta e algumas cenas entre ele, Rosie e Marlena são lindas de se ler, e provavelmente serão lindas de se ver. A história é cheia de altos e baixos, reviravoltas e surpresas! E no meio disso tudo, ainda há no livro trechos da atualidade – acontecimentos com o Jacob de 93 anos no asilo.

Eu sei o que devem estar pensando “Trechos sobre a vida um velho?Argh. ” Mas acreditem em mim, é realmente bom. Particularmente, adoooro estes trechos. O Jacob idoso é simplesmente hilário. E o final foi uma das minhas partes prediletas. O livro é mágico para quem tem uma imaginação fértil, por que consegue visualizar os números do circo perfeitamente. Ele tem esse pseudo romance proibido ameaçado por alguém realmente intimidador em volta as mudanças que acontecem na vida do personagem: Perdas, surpresas e a descoberta de um bonito sentimento.

Bom, minha dica está dada! Pode ser chato na opinião de alguns, e acredito realmente que eu ler o livro pensando no rostinho do Rob deve ter contribuído para o meu julgamento, maaaas... Vale a pena conferir ainda sim! Eu, ao menos, não perdi o meu precioso e escasso tempo.

Agora, sobre o filme... Em minha opinião, foi o melhor filme que o Rob já fez até hoje – dentre os que eu vi que foram: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Little Ashes, The Summer House. Eu ainda tenho alguns para assistir, e levando em conta que eu não estou considerando o filme inteiro no caso de Harry Potter, apenas o papel do Rob.

Sei que algumas fãs de Twilight vão querer minha cabeça em uma bandeja. Mas eu, como boa fã da Saga também e principalmente Team Edward até o fim, tenho de admitir que... O personagem em si, não ouso comparar ao vampiro, mas o filme no geral é melhor sim do que a Saga. Ao menos até agora.

Levo em consideração para tal julgamento a história. O filme Água para Elefantes é envolto pela magia, que até só tínhamos imaginado, do circo naquela época. O treinamento com os animais fora surpreendente, assim como o trabalho dos atores com os mesmos. É cheio de romance, drama, e para minha surpresa, suspense.

Sim. Aquelas músicas de efeito dignas de filmes de terror quando o assassino está prestes a saltar sobre a mocinha marcam grandes cenas do filme. A crueldade das pessoas é algo que toca quem, assim como eu, for manteiga derretida. Mas o principal fato de eu indicar o filme é a sensação de encantamento que você tem ao assistir às cenas de espetáculo na tela do cinema. Um sentimento incomparável. Você literalmente não consegue desgrudar os olhos com medo de perder um segundo da magia.

Agora, sem muito mais spoilers... Sobre a performance dos atores principais: tendo passado um pouco do dia da estréia do filme, que foi quando vi, já pude ler algumas críticas a respeito. Não comentarei sobre elas, além do fato de que grande parte apontou para a ausência de química entre Robert e Reese. Eu não sei se eu vi os filmes com os olhos de mãe, talvez, mas em minha opinião, a relação deles foi descrita assim como no livro.

Nada de paixão ardente ou olhares 43. O amor deles surgiu do sentimento comum pelos animais e pelo senso crítico quanto aos maus tratos que eles sofriam no circo. Eles sempre foram discretos, por que não havia a menor necessidade – ou possibilidade – de eles ficarem mostrando ao mundo algo que eles não deviam sentir no momento. Para mim, este quesito foi seguido fielmente do livro e ficou muito satisfatório.

Robert fez um trabalho maravilhoso, explorando o personagem do Jacob de maneira evidente e dando um tom mais interessante ao homem, que poderia ser considerado meio apagadinho no livro. Reese deu ainda mais graça à Marlena, e as cenas de seus números no circo foram interpretadas com graciosidade e elegância. Ela ainda deu um toque mais sensual à mulher, algo que não havia no livro.

Christoph, interpretando August, foi uma ótima surpresa para mim que até então, pelo que me lembre, não tinha assistido seu trabalho. Se possível, ele conseguiu interpretar o personagem pior do que ele já é, e ainda demonstrou perfeitamente as mudanças de humor constantes causadas pela esquizofrenia em diversos momentos do longa.

Agora, para quem está curioso para saber se a Tai, a elefanta, caiu tão bem para o papel da Rosie como dizem, só digo uma coisa: Ela é ainda melhor. Se você já leu as críticas, e não gostou, se não gostou mais de nada, veja apenas por ela. Ela encanta você simplesmente por estar presente. Esperta, Tai foi treinada para brilhar. E acreditem, ela fez muito mais do que isso!

Sem mais, espero que tenham apreciado a dica. Basta agora verem com seus próprios olhos e formarem suas próprias opiniões.

Resenha Escrita Por Gabi G.
Thais 02/06/2011minha estante
Também amo o Rob e assisti o filme por causa dele, rs Mas ameeei tanto! Achei o filme lindo! E olha que nem gosto de circo, haha

Agora com certeza vou ler o livro.

Adorei sua crítica




Psychobooks 17/06/2011

Resenha Tripla
Desde sua primeira edição o livro me chamou muito atenção, não consigo me lembrar porque ainda não tinha comprado esse livro e fiquei muito feliz ao recebê-lo para análise. Geralmente não gosto de capas de livros inspiradas em seus filmes, mas essa ficou muito bonita, retrata os personagens principais da trama.

Nunca tinha ouvido falar do livro o.O. O que me chamou a atenção foi a capa mesmo, nem tinha lido a sinopse e não sabia do que se tratava quando resolvi comprar. Agi pelo impulso e por uma superpromoção no Wallmart \o/ #soudessas.


Bom, nunca fui uma aficionada por romances, mas confesso que a história desse livro me chamou bastante atenção. Ok, também fiquei com um pouco de medo de ler, porque sou do tipo defensora de animais e, circos com animais nunca foram meus favoritos.

A narrativa é feita em primeira pessoa sob o ponto de vista de Jacob, alternando o presente, onde ele tem 90 ou 93 anos e o passado, quando ainda era um jovem de 23 anos. A vida de Jacob mudou da noite para o dia, estudante do último ano de veterinária, a poucos dias de prestar os exames finais para se formar, ele recebe a visita do reitor durante a aula com uma péssima notícia, seus pais sofreram um acidente de carro e faleceram. Arrasado, Jacob vai fazer o reconhecimento dos corpos e passa pelo doloroso processo de conversar com o advogado da família para ver o que herdou. Para sua grande surpresa, seu pai hipotecou a casa e o banco vai tomá-la e não há nada que ele possa fazer. Desorientado, pula em um trem em movimento sem saber que sua vida mudaria para sempre.

É um livro levado pelo acaso. As ações do protagonista ditam todas as consequências em sua vida. Jacob é muito impulsivo e não costuma medir seus atos, chegando a ser imprudente em alguns momentos. Adorei a narrativa indo do idoso ao jovem. As memórias do velho Jacob são deliciosas, e seu mau-humor é CONTAGIANTE! Ele me fez rir e chorar durante toda a narrativa.


O livro é alternado no passado e presente de Jacob, o protagonista e narrador da história.
As mudanças de tempo entre o livro são supersutis, parecendo algumas vezes apenas divagações de um senhor senil.
A rotina no circo se mostra dura, divertida, revoltante, apaixonante e, mesmo aos 93 anos, as memórias de uma vida distante e sem volta, ainda são muito vivas, para surpresa do velhinho.

Sara dosa com sabedoria as emoções ao decorrer das páginas: romance, humor, sarcasmo, medo, compaixão, pesar, tristeza, alegria. Os momentos do presente de Jacob são bastante divertidos, sua teimosia e indignação diante da comida oferecida, faz parecer um jovem preso à um corpo que não responde mais como deveria. Adorei a sutiliza dos nomes da Rosie, a elefanta mais apaixonante do mundo e Rosemary, a enfermeira amável do asilo que hoje Jacob mora.

Com certeza Rosemary, a enfermeira e Rosie, a elefanta, são dois personagens secundários que dão todo o toque de compaixão à narrativa. Duas Rosies apoiando Jacob em momento diferentes de sua vida.


Mesmo sem família, Jacob descobre uma família e verdadeiros amigos vivendo no circo e, agora vivendo num asilo ele percebe como está sozinho. Há apenas a lembrança de Rosie e a simpática enfermeira Rosemary que parece surgir especialmente para amenizar seus dias sempre tão rabugentos.
Nas partes da juventude de Jacob, por diversas vezes prendi o fôlego, tamanha a crueldade de Tio Al e August. Ambos personagens foram muito bem construídos, consquistando logo de cara todo o ódio que um leitor possa ter em seu coraçãozinho. ahahaha
Sei que Rosie é de certa forma a principal do livro, mas impossível não se encantar com o macaco Bobo. É muita demonstração de afeto. #amordefine

Diante de tantos personagens bem construídos, é impossível não amar Marlena e torcer por seu romance perigoso com Jacob, não se comover com a história de vida de Camel, mesmo com a 'rabugice' de Kinko, ou melhor Walter, você irá adorá-lo. Assim como odiará August e achará que Tio Al é a pessoa mais imoral do mundo. Já estou avisando, esse livro transborda emoção do começo ao fim. Não posso deixar de mencionar Earl, chefe dos seguranças que é daqueles homens que por trás de uma montanha de músculos, tem o coração terno.


Vou falar um pouco de August, o antagonista da trama. Foi um dos personagens mais bem-construídos que já tive o prazer de me deparar em um livro. Ele é vil, arrogante, violento, dissimulado e deliciosamente MAL. Não mede consequências para atingir seus objetivos, e essa é uma característica imprescindível em um antagonista. Já Tio Al, o dono do circo é apenas uma marionete. Um homem mal que só pensa no dinheiro e no poder, um mestre da politicagem e do mau-caratismo.


Adorei a consciência dos personagens principais frente aos animais e a importância de seu bem-estar. Circo com animal, não é legal. Ponto. Gostei também de como os animais passam de personagens secundários a protagonista num piscar de olhos. Mas confesso que NÃO GOSTEI do prólogo ser tão repleto de spoilers... Meu conselho é que você pule o prólogo e chegue ao final do livro pronto para as surpresas. Não se preocupe, nada ficará perdido, o capítulo se repete no final.


Aproveitando o gancho da Alba, acho que o prólogo mesmo tendo nos 'preparado' para o que estava por vir, não se comparou com a reação que tive ao chegar no clímax da história. Pelo menos eu, mesmo com a 'preparação' da leitura inicial, reagi de forma inexplicável, tamanha era a emoção, a agonia e outros tantos turbilhões de emoções.
Mas pensando em outros leitores, esse prólogo deveria ser tirado ou modificado. Nem todo mundo gosta de spoiler logo na primeira página do livro. ;)


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/05/resenha-agua-para-elefantes.html
Aline 26/03/2013minha estante
Gostei da resenha, ate consegui enxergar algumas coisas que deixei passar no livro por não gostar da forma que a autora escreve.




Gabriela 23/01/2013

Você não precisa gostar de circos, nem de elefantes. Mas precisa gostar de gente velha que gosta contar histórias.
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Shymenne 13/04/2012

Nem romance, nem elefante!
Antes de ler "Água para elefantes" ouvi comentários como: "É água com açúcar", "é sensacional"... Mas meu comentário é: abaixo de todas as expectativas.
O romance é bem leve e a leitura é fácil. As personagens são bastante carismáticas, mesmo quando se apresentam bem rabugentas!
A estória é contada Jacob Jankowski, que aos 93 anos está em internado em uma clínica para idosos e tem flashes do seu passado: quando apresenta toda a história do livro.
O romance com Marlena e sua amizade com a elefante Rosie são deixados em segundo plano. O que realmente é interessante neste livro são as histórias, ou lendas, dos circos.
Confesso que sempre detestei circos, depois de ler o livro minha opinião não mudou, mas, com certeza, aumentou meu respeito por algumas pessoas que trabalham em um.
E realmente, o que deve ser destacado nesta obra é a amizade entre os trabalhadores e a difícil vida no circo. Não deixando de lado a polêmica de animais em circos, que na época em que é retratada a estória, era bem comum.
Espero que minha resenha não desestimule ninguém a ler "Água para elefantes"! Não foi uma decepção total, apenas minhas expectativas estão bem altas!
Boa leitura!
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Marin 06/02/2022

"Esse é o meu lar"
Foi uma leitura super leve e tranquila, apesar de não ser totalmente meu estilo por ser um tanto quanto "antiga", claramente dá pra ver que foi escrito para adultos lerem mas não tem problema.

Considero meu "livro reserva", nunca lia ele direto, só o lia no intervalo entre acabar um livro e ter preguiça de começar outro. Levei cerca de 10 meses pra terminar.

Infelizmente não me apeguei muito a nenhum personagem exceto a Rossie, e é notável que ele se tornou um filme.

Recomendo para pessoas com mais de 20 anos, apesar de não ter nada impróprio para 18, apenas pelo estilo
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Rafa Samara 24/02/2014

"Senhoraaaaas e senhoreeees, chega por aqui o Maior Espetáculo da Terra, o Circo dos Irmãos Benzine!"
É impossível não se apaixonar por essa história repleta de magia e emoção. Escolhi esse livro como minha primeira resenha no Blog porque ele realmente me emocionou. Uma história e tanto!
O livro é narrado em primeira pessoa por Jacob e trás uma mescla entre passado e presente. Jacob tem 90 ou 93 anos, uma coisa ou outra, e vive em uma casa de repouso. Após o acidente dos pais, Jacob abandona a faculdade, fica sem saber o que fazer e para onde ir, é aí que acaba conhecendo o Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzine, e então toda magia começa.
É no circo que Jacob se apaixona por Marlena, a grande estrela, e Rosie, a elefanta que deveria ser a salvação e se mostra completamente burra. O circo se torna a verdadeira casa de nosso protagonista, foi lá que ele descobriu que por trás das lonas o encanto do circo é uma ilusão aos olhos de quem vê. Porém, é nesse mundo que Jacob faz grandes e inesquecíveis amizades.
O livro é cativante, assim como os personagens. Ele nos apresenta o mundo fantástico do circo e suas controvérsias. A autora, Sara Gruen, possui uma narrativa muito simples e envolvente, principalmente na parte que somos trazidos para a atualidade e acompanhamos Jacob em sua nostalgia.
Água para Elefantes é inesquecível, o tipo de livro que lembramos muito depois do término da leitura. O livro já ganhou um longa, que por sinal é ótimo, mas não chega aos pés da grandiosidade da obra. Foi como se eu tivesse visualizado o circo nas páginas. Nem preciso dizer que minha personagem favorita é Rosie, ela me surpreendeu no final. Para quem ainda não leu #FICADICA! É uma viagem e tanto!

site: http://minhas-serendipidades.blogspot.com.br/2013/08/resenha-agua-para-elefantes.html
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Belle.hh 22/03/2022

Um romance muito bom, emocionante e encantador que dá pra ler um dia. Eu recomendo pra gosta de romance, aventura, circo, elefantes...
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