Mulheres que Correm com os Lobos

Mulheres que Correm com os Lobos Clarissa Pinkola Estés




Resenhas - Mulheres que Correm com os Lobos


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Raquel.Serafim 04/04/2021

Mulheres que correm com os lobos é um livro extenso que apresenta uma introdução aos principais conceitos junguianos, por meio de análises instigantes sobre mitos e contos os quais trazem a tona a essência feminina, colocando em xeque uma cultura que domestica a mulher. A obra também dissemina repetidamente conselhos superficiais para as mulheres, o que me faz pensar que 1/3 do livro seria suficiente e ainda ousado para refletirmos a cerca da proposta do livro.
Um compilado de ensinamentos essenciais no meio de massivas recomendações irrelevantes.
@leituras_e_blablabla 08/04/2021minha estante
A leitura é arrastada ou fluída?


Raquel.Serafim 08/04/2021minha estante
Arrastada. Há algumas partes que você precisa de um longo momento para deglutir o que foi dito e há outras que são tão repetitivas que você se distrai.


Fernando 24/12/2021minha estante
Qual seria essa parte do 1/3 que você usa ou usou para refletir?


Raquel.Serafim 25/12/2021minha estante
1/3 do livro ainda compõe muitas páginas. Mas posso destacar os trechos em que a autora trabalha com a simbologia e interpretação das histórias, como a do barba azul, patinho feio e a Yaga, sem falar no didatismo presente na obra. Penso que é muito válido essa junção para dar credibilidade, além de ser suficiente para refletirmos sobre o arquétipo da mulher selvagem e sobre a teoria junguiana.
Esses mitos e histórias presentes no livro também mereceram muito valor, pois são a partir deles que acessamos parte da nossa raíz ancestral e do nosso inconsciente.

"No budismo, existe uma ação de busca chamada nyübu, que significa entrar nas montanhas para alcançar a compreensão de si mesmo e para fazer laços com os deuses [...] existem também montanhas no mundo subterrâneo, no nosso próprio inconsciente, e felizmente todas dispomos de entrada para o mundo subterrâneo da nossa própria psique."




Danielly 10/11/2021

Phoooodaaaa!
Eu tô em choque com o final desse livro. Mas vamos começar do começo!
Confesso que achei o começo bem lento e arrastado, não conseguia me identificar com os arquétipos expostos, não era a mulher que eu era ou fui um dia. Demorei meses pra passar desse começo maçante. Quando finalmente consegui passar, me deparei com a exposição de algo que já passei e muitas (leia-se MUITAS) mulheres já passaram, que é estar num relacionamento abusivo, foi aí que a ficha caiu e vi o quanto o livro é maravilhoso na sua essência. Você pode não se identificar com alguns arquétipos, mas lembre-se que o livro não foi escrito exclusivamente para você, e a maravilha dele é justamente englobar o máximo de cada mulher. Ele te ensina a se perdoar, a buscar forças, a aprender com as sábias, ele te ensina a uivar. É um livro foda! Toda mulher deveria ter paciência de ler. E o final, meu Deus do céu, um resumo de tudo, como um passo a passo a ser sempre lembrado.
Yasmim Blackthorn 10/11/2021minha estante
Quero muito ler esse livro




Júlia 09/08/2023

Se prepare para reler
Reler esse livro foi literalmente um presente, pois ganhei o livro físico no meu aniversário de 24 anos há dois anos atrás. Achei que não teria ânimo de cumprir essa tarefa de novo, mas foi como lê-lo pela primeira vez. Creio que porque finalmente havia percorrido alguns caminhos que me tornaram mais preparada para entender o que Clarissa quer transmitir na obra.
Mais ainda, algumas das histórias agora me vem à mente quando penso em algum tema que há tempos me angustiava. Agora, tenho uma nova (velha) resposta para ele, que é uma história. Acho que, nesse sentido, ler um livro assim resgata algo da nossa vivência infantil, em que precisávamos ver e rever um filme, e os psicanalistas dizem que isso ocorre até que uma lição seja aprendida e incorporada ao repertório da criança.
Para mim esse livro causa um fascínio pelas histórias contadas e pela forma como a autora as narra, junto com uma sensação de acolhimento, porque Clarissa tem a coragem de falar do que de mais negativo pode acontecer com uma mulher, mas sempre acredita em alguma forma de dar a volta por cima.
Também creio que é uma ótima forma de entrar em contato com a teoria de Jung para o público em geral, e é isso que tem ocorrido.
Outra das mágicas do livro foram as sincronicidades, tema caro aos junguianos e que presenteia aqueles que têm olhos para vê-las. A melhor delas foi que comprei um diário com um caldeirão na capa e, no mesmo dia que ele chegou, li um parágrafo do livro sobre o caldeirão de Baba Yaga, usado por ela para guardar seus recursos, aquilo que é importante.
Enfim, não sou das pessoas que acha que todas as mulheres gostarão desse livro, porque já conheci algumas que não gostaram. Ainda tenho dúvidas se podemos falar de uma natureza feminina, ou de que todas as mulheres se identificarão com uma mesma descrição dessa natureza. Mas posso dizer que eu e algumas amigas nos sentimos acalentadas por esse livro, e que nos acalma saber que podemos recorrer a ele novamente sempre que precisarmos, porque se tornou mais um dos nossos recursos para lidar com os desafios da vida.
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Jess 24/12/2021

A verdadeira Bíblia das mulheres!
Nem sei o que dizer desse livro que tanto me marcou. Realizei a leitura durante meses, não porque não estivesse gostando, mas porque era muito intensa. Me atravessou, me fez refletir, me fez chorar, me fez mudar. Em paralelo à leitura, ouvi ao Podcast "Talvez Seja Isso", que discute cada capítulo do livro, e foi ainda mais INCRÍVEL.
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Santos 07/04/2021

Faz repensar
O quanto as mulheres de hoje estão sobrecarregadas pelo acumulo de função: trabalho, cuidar da casa e dos filhos e geralmente sem ajuda. O livro mostra que isso não é só um problema atual como sempre foi um problema. Interpretando as lendas e as histórias percebe-se que assim como os lobos a mulher selvagem foi roubada.
Você precisa parar e se entregar pro livro, estar aberto a entender e conhecer, precisa de reflexão.
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Belquis.Rosson 04/01/2022

Mulheres que correm com Lobos
Mulheres que correm com Lobos faz uma análise de contos e diáloga com situações cotidianas da vida das mulheres, mulheres batalhadora que saem em busca da felicidade. Em alguns momentos a leitura é cansativa pois se torna muito técnica mas vale a pena insistir e ir até o final.
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Michele 28/01/2023

Para a anima e animus que nós todos habita
Clarissa Pinkola Estés é uma poetisa premiada e psicalista junguiana, participa do Centro de Pesquisa de Saúde das Minorias, na Escola de Medicina da Wake Forest University (dados da 1a edição).

Leitura muito interessante para quem está preparado para adentrar o universo profundo da psique humana com os braços abertos para acolher a carga de saberes ancestrais a respeito da natureza instintiva do feminino.

Convite à reconexão instintiva e "agridoce" da Mulher Selvagem que nos habita que a civilidade e a urbanização sufocaram. Há muita potência curativa nessa reconexão, todavia seja uma leitura que requer atenção e desprendimento ao mesmo tempo que pede nossa PRESENÇA. Por muitas vezes, até a música eu desliguei pois a leitura me pedia total dedicação e atenção para o aproveitamento das palavras que traziam muitos dizeres profundos à minha alma e psique.

Uma visão panorâmica do desenvolvimento, redescobrimento, reintegração de posse da nossa natureza institual; nas palavras da autora, esta obra é uma espécie de "bibliomantra". Muito útil para analistas junguianos e interessados nesta abordagem, nesta outra forma de refletir e pensar sobre a vida.

Fiz essa leitura durante as noites, quando o tumulto da casa era silenciado para entrega total. Muitos conteúdos internos foram revisitados, por esta razão, para melhor aproveitamento, sugiro e recomendo acompanhamento psicoterapêutico ao longo e a partir desta.
Antes, eu havia lido o Liber Novus (O Livro Vermelho de C. G. Jung), o que me arremeteu a um ritual natural de abertura e passagem ao que vem, com desprendimento da culpa, ou mesmo da vergonha dos meus insights e sonhos (que não foram poucos), só com receptividade para análise e aproveitamento do que a percepção pode capturar.

Recomendo outras leituras como Ciranda das mulheres sábias, Memórias sonhos e reflexões e o próprio Livro Vermelho (para quem compreende ou estuda/interessados na vida e processo de individuação). Outrossim para interessados em alquimia.
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Gustavo Adolfo 06/12/2020

Concluído pelo senso de obrigação de leitor
Começa muito interessante; se torna entediante; termina decepcionante.
Acredito que se eliminasse as redundâncias o livro teria metade do tamanho. As referências são muito boas e as notas são muito relevantes. Porém, entendo que as repetições são exageradas e cansativas demais.
Michela Wakami 06/12/2020minha estante
Concordo plenamente.


Mila 14/12/2020minha estante
Exatamente! No meu caso, infelizmente abandonei, queria de verdade terminar porque o livro bom, mas é realmente muito repetitivo, me deixava impaciente




Flavia.Ribeiro 09/06/2021

Para mim a leitura foi cansativa, repetitivo, mistico demasiado. Foi difícil engatar a leitura, tive que insistir, abandonei uma vez e voltei mesmo pois não gosto de abandonar leituras. Sempre tive uma relação muito boa com a forma feminina mas achei que este livro levou para o lado mistico sem conseguir criar uma conexão com uma linha de pensamento ou sensação. Acho que para quem gosta de contos de fadas e leituras neste sentido pode ser que goste. Mas para o meu perfil de leitora não.
almeidalewis 10/06/2021minha estante
Esse faz parte daquele meu quadro : já ouvi falar muito bem,no entanto não li ainda.




Camilli.Meirelles 11/08/2020

Denso
Avancei bem lentamente pois a leitura é bastante densa e sempre há muito o que processar.
Gosto de como a autora enaltece a intuição e os instintos femininos, que tão usualmente são postos em descrédito (quando sequer são reconhecidos como um fator existente). Gosto também do impulso oferecido a cada parágrafo para que a mulher realize mudanças internas, externas e produza.
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Tay 26/07/2022

Aleluia? Foi o livro que mais demorei a ler
Comprei esse livro pq só tinham críticas positivas e ele ano passado estava completamente hypado. A proposta é interessante, mas em muitos momentos eu senti a falta de uma abordagem mais planificada na realidade. O livro pincela por muitos pontos relevantes, mas não aprofunda de verdade nenhum. Mas gostei da proposta e aprendi bastante sobre ouvia a minha intuição e permitir que minha criatividade e objetivos se expandam. Acho que vale a leitura.
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Priscylla 12/07/2022

Desabrochar Feminino
Medo, depressão, fragilidade, bloqueio e falta de criatividade são sintomas cada vez mais frequentes entre as mulheres modernas, assoberbadas com o acúmulo de funções na família e na vida profissional. Esse problema, no entanto, não é recente, acredita a psicóloga junguiana Clarissa Pinkola Estés. Ele veio junto com o desenvolvimento de uma cultura que transformou a mulher numa espécie de animal doméstico. Mulheres que correm com os lobos identifica a essência da alma feminina, sua psique instintiva mais profunda, com o arquétipo da mulher selvagem, e propõe o resgate desse passado longíquo, como forma de atingir verdadeira libertação.
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Patty Ferreira 09/07/2022

Justificativa por ter abandonado o livro
Primeiro ponto é sobre a edição: O livro é trazido ao Brasil pela editora Rocco, em capa dura, folhas amareladas, fita de marcar. É uma bela edição e confortável de ler.
Particularmente, estou achando a leitura super difícil. Não consegui entender direito o que a autora pretende, nem o significado de "mulher selvagem" ou essa comparação de "mulher lobo".
Li até o momento somente a introdução, separei um trecho que pode até fazer sentido, porém ainda não consegui entender a relação e o porque dessa comparação. E está me fazendo sentir duplamente estúpida: um por não compreender a leitura, e outra, por ser mulher e não consegui fazer essa conexão.

Trecho do livro:
"Os lobos saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza, curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e têm grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha. Têm experiência em se adaptar a circunstâncias em constante mutação. Têm uma determinação feroz e extrema coragem.
No entanto, as duas espécies foram perseguidas e acossadas, sendo lhes falsamente atribuído o fato de serem trapaceiros e vorazes, excessivamente agressivos e de terem menor valor do que seus detratores. Foram alvo daqueles que prefeririam arrasar as matas virgens bem como os arredores selvagens da psique, erradicando o que fosse instintivo, sem deixar que dele restasse nenhum sinal. A atividade predatória contra os lobos e contra as mulheres por parte daqueles que não os compreendem é de uma semelhança surpreendente"

Estou encontrando muita base da filosofia "Sagrado Feminino" na obra o que não me agrada e nem me prende a atenção. A filosofia do Sagrado Feminino consiste em uma conexão do seu ser interior com a natureza, conexão que fiz com a descrição da Mulher Selvagem do livro chamada de "la loba".
O livro se baseia em contos, a maioria desconhecido por mim e a partir desses contos a autora, PHD em Psicanalise traz sua analise. Em um dos contos, Barba Azul, ela apresenta a ingenuidade feminina e como confiar no primeiro instinto, isso vem com a experiência e também a forma em que a menina é criada. Por essa análise me fez até lembrar da música daugther do John Mayer.
Sob a perspectiva do conto do Barba Azul ela consegue puxar análise de sonhos, que segundo ela TODAS as mulheres até os seus 25 anos tiveram esse sonho. Consiste no sonho a mulher ser perseguida por um homem mal, sendo um sonho tão real que ocorre gritos por socorro, tremedeira e suor.
Na minha posição, como mulher, quando ela generaliza "que todas as mulheres tem esse sonho" me sinto até excluída, fiz uma pequena pesquisa com minhas amigas, as quais também não tiveram esse sonho, o que me leva ser mais cética ainda com a autora.
Dito isso, esse livro não está funcionando para mim, não acho a leitura fluída, e não só por causa do estilo de escrita da autora, mais também o assunto não consegue me prender. E é o livro que eu gostaria muito de ler e gostar da leitura, visto que em várias resenhas é tido como "a bíblia da mulher", porém não é minha religião.
Como o mundo é um lugar que existem vários livros que ainda não li, prefiro abandonar a leitura e partir para uma próxima aventura.
Suka 09/07/2022minha estante
Conta cmg pq só por esse parágrafo q vc colocou tbm não entendi bulhufas e tb nunca tive esse sonho de ser perseguida por um homem.


LaAs 10/07/2022minha estante
Também estou achando super difícil a leitura!! E me sinto exatamente assim, amo a feminilidade, amo a luta pelos direitos mas juro que essa comparação não fez/faz sentido nenhum pra mim?


dri 02/08/2022minha estante
eu terminei esse livro tem menos de uma semana mas já estava há 1 ano e 3 meses lendo ele, foi o livro que eu mais demorei de ler na vida porque não estava acostumada com o tipo de texto, e porque eu acredito que esse livro é para ser lido assim aos poucos sabe, para absorver mesmo. não se sinta estúpida por não conseguir associar ou "entender" eu acho que você deveria dar um tempo nele mas não abandonar, daqui a um tempo tente de novo. vale a pena




Kinha 22/11/2020

Denso!
Esse livro é denso demais, por vezes pensei em deixar de ler confesso. O que me fez levar a leitura adianta foram os mitos citados no livro.
guidix3 22/11/2020minha estante
Nossa, eu TO amandoooooo! Cada tapa na cara que levo


Kinha 23/11/2020minha estante
Acho que por isso eu demorei a terminar hahahah tem que digerir




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