Epopeia de Gilgámesh

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Resenhas - A Epopéia de Gilgamesh


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Marcos 31/05/2022

Apenas recomendações
Recomendo fortemente essa edição, os comentários são essenciais. Apenas senti falta de um texto com a cosmogonia, se é que da pra chamar assim, da mitologia suméria. Faz falta e precisei buscar na Internet, o que nem sempre é facil, um material de qualidade falando da criação dos deuses e outras divindades.

E resolvi não falar muito do livro na resenha porque fiz mais de 50 anotações no livro todo, ele é riquíssimo e te dá outra perspectiva de mundo (essa visão será muito ampliada se já tiver lido O Processo Civilizador do Norbert Elias).
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Bruna 10/07/2019

A epopéia de Gilgamesh e o nascimento da literatura mundial
Escrito há três mil anos e meio atrás, a Epopeia de Gilgamesh foi esquecida por quase dois mil anos, até que Austin Henry Layard e Hormuzd Rassam escavaram a antiga capital da Assíria, Nínive. Neste lugar, se encontrava a grande biblioteca de Assurbanipal, o último grande rei da Assíria, que teve entre os lugares sob o seu domínio a Babilônia e por um tempo, o Egito. E foi nesta biblioteca, que a primeira grande obra-prima da literatura mundial foi criada em tabuas de argila (como era o costume da época): a epopeia de Gilgamesh.

No poema épico, percursor de Ilíada e Lusíada, encontraremos a história de amadurecimento do seu personagem principal, o rei Gilgamesh, junto com seu fiel "escudeiro" Enkidu. Juntos descobrirão o verdadeiro sentido da vida humana e o quanto a vida pode ser breve se ela não for vivida da melhor maneira possível.

Apesar de ter um tamanho reduzido ao contrário dos poemas épicos que viriam após, em nada ela deixa a desejar em qualidade literária e nas técnicas de escritas utilizadas.Um ótimo trabalho para se ter uma noção de como era feita literatura a muito, muito, muito tempo atrás.

Infelizmente, até hoje só foram encontradas 12 tabuinhas e não se sabe ao certo se existem mais ou não.Uma outra questão a ser apontar é a de que algumas tabuinhas vieram quebradas e consequentemente, faltando partes.Mas mesmo assim, isso não prejudica a leitura dada a qualidade de seus tradutores em dar sentido ao poema incompleto e também, não há inferências graves quanto a autenticidade do texto original com as traduções feitas após.

Fortemente recomendo este livro se assim como eu, você também é uma grande admiradora em literatura mundial.
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ciliane.ogg 29/09/2022

O ser humano é maravilhoso. É um poema escrito a mais de cinco mil anos.
Temos os deuses, suas brigas e a intervenção no mundo humano.
Enkidu sofrendo o processo de civilização ( através do sexo, bebidas e comidas fermentadas), a preocupação com a mortalidade, são escritas nessas tabuinhas. Um excelente livro.
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Matheus656 22/05/2023

Interessante única e exclusivamente pelo contexto histórico
É interessante ver como certos conceitos sociais como amizade, orgulho e raiva já eram muito bem compreendidos e documentados há séculos antes de Cristo. Inclusive é inevitável pensar que certos textos da Bíblia sejam inspirados ou tenham a mesma origem que esses. Os conceitos morais pregados pela história de Gilgamesh são muito cristãos (embora obviamente tenha vindo antes).
O livro faz uma boa adaptação dos textos para que eles pareçam uma história única e é somente isso que o torna interessante para leitores comuns como eu.
De todo modo não há nada de impressionante na narrativa tornando um conjunto de textos razoáveis.

Obs.: Peguei uma edição onde metade do livro era introdução sobre o processo arqueológico que envolveu as tábuas encontradas com os textos da epopeia. Caso não se interesse por esse tipo de assunto, recomendo pular direto para o primeiro capítulo.
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Fernando Lima 06/09/2009

Gilgamesh
O que pode ter mais apelo prum humanista?

Podemos ver que o dramalhão em que vivemos é milenar.

A narrativa até que é boa, com definição dos personagens e tudo mais. Mas peca nas mudanças de situações com um piscar de olhos. Não dava pra pedir muito.

Gilgamesh é o rei de Uruk, das grandes muralhas.

Logo no começo, conhece seu grande amigo, Enkidu, que é como um semelhante mais jovem dele, e que foi criado com os animais, perdendo sua inocência numa trapaça de uma rameira, pois, ao conhecer o prazer que uma mulher pode dar, os animais passam a recusar sua presença. Forte, a força era uma coisa muito cultuada na época (3000 A.C., diga-se de passagem).

Ele e seu amigo numa jornada para matar Humbaba, guardião da floresta e querido de Enlil (deus do pavimento), com o objetivo de qualquer herói antigo: deixar seu nome na história. Com a morte de Humbaba, enlil fica furioso, e numa reunião com os outros deuses, decide que um dos dois teria que morrer. O escolhido foi Enkidu.

Com a morte de Enkidu, Gilgamesh fica extremamente abalado e vai atrás de Utnapishtim, único humano imortalizado pelos deuses, para também conseguir imortalidade.

O ponto alto dessa história é que as coisas não dão certo pro herói.

Utnapishtim, conta pra Gilgamesh sobre o dilúvio, do qual ele foi escolhido como único sobrevivente, depois dos deuses se reunirem e decidirem que a humanidade estava em tal nível de maldade, que não mereciam mais viver. Enlil, num ataque de fúria, enviou o dilúvio. (Note que Noé é um grande impostor).

Ao final, Gilgamesh volta pra sua terra sem conseguir o que queria e morre.

O pulo do gato está na proposta de que todas as histórias sobre heróis já criadas, tanto por Homero ou de Alexandre, o Grande possam ser baseadas nesse conto. inclusive os deuses gregos podem ter se originado desta história.

Muita coisa do que falei aqui está no próprio livro, que vem com uma ótima explicação de toda a situação.
Largetha 31/08/2016minha estante
Como assim "peca" nas mudanças num piscar de olhos?


Jheinis.Duarte 14/04/2019minha estante
senti um spoiler nessa resenha ein kkkkkkkk


Erick 25/01/2021minha estante
Após ver como essa lenda passou até se tornar uma narrativa, dá para ver que ela não peca em nada nas mudanças. É algo "episódico", mas dá para ver a continuidade da narrativa.




Ana 13/12/2021

O primeiro herói
A epopéia de Gilgámesh é o primeiro registro literário de muitos na história, fala sobre o primeiro herói da literatura. Seus registros foram encontrados em tabuinhas de argila e chegaram até nós através dessa edição da Autêntica Editora, que é muito boa por sinal.
Enredo: Essa epopéia conta a história de um rei dois terços divino, Gilgámesh, que tem força e beleza descomunais. Ele é o maioral, manda e desmanda em tudo. Até que surge um equivalente a ele em força, astúcia e beleza; Enkídu, o que nasceu na estepe. Um dia, Gilgámesh surge em uma festa de casamento e vai tomar para si a noiva (ele sempre passava a primeira noite das noivas com elas, apesar dos protestos dos noivos), quando Enkídu lhe barra a passagem. Os dois brigam, e passam horas lutando, pois como Enkídu era equivalente a Gilgámesh em força, a luta parece que nunca ia acabar. Até que Enkídu deixa o homem dois terços divino ganhar, e por incrível que pareça, depois disso eles se tornam muito amigos, envolvidos numa amizade apaixonada onde um podia morrer pelo outro. Juntos, matam a besta Humbaba, que guarda a floresta de cedros, o que os une num laço ainda maior. Assim seguem até que uma desgraça se abate sobre Enkídu e Gilgamésh passa a querer a vida eterna, e depois, a juventude. É um pouco complicado para o leitor se aprofundar na interpretação da história às cegas, por isso recomendo a todos que queiram ler essa epopéia, que não deixem de acompanhar as notas. De resto, é muito bom.
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Liprince 16/07/2020

Histórico
De valor histórico inestimável, o épico contém aventura, fantasia e muito drama. Além disso, é necessária a leitura para que tem curiosidade acerca dos acontecimentos do Gênesis bíblico. Por fim, deixo claro que a obra não é literatura como estamos acostumados, mas sim uma transcrição (em prosa, nesta versão) de poemas passados oralmente em tempos pré-históricos.
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ramiromat 28/10/2021

Esse é o primeiro conto de fadas/lenda documentado, relatado em escrita cuneiforme. Cheguei até ele pelo episódio da série Explained (Netflix). A história em si é básica, Gilgámesh se associa a Enkídu e realizam algumas façanhas. O ruim é a falta de algumas palavras em partes importantes do poema. Isto se dá, principalmente, pelo estado de conservação que as tábuas foram encontradas. Parabenizo a editora Autêntica por trazer essa história para nós.
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Mandy 04/08/2020

Um mito clássico da antiga Mesopotâmia. Antes do dilúvio bíblico já haviam relatos na epopeia de Gilgamesh.
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Moises Celestino 21/08/2020

Obra clássica...
"A Epopéia de Gilgamesh", poema épico clássico, valorizado pelo rico conteúdo literário, é daqueles tipos de literatura que merecem revisão por parte dos amantes do mundo das letras. Recomendo!
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yas 14/09/2020

Aos amantes da história e da literatura
Atemporal esta é uma obra que me envolveu e me trouxe muitas reflexões, principalmente no sentido dos rumos aos quais Gilgamesh segue, como também, a importância desta história para nossa cultura como maneira de enxergar sociedades ocidentalmente renegadas agregando tanto ao conhecimento que temos sobre a antiguidade.
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underlou 31/12/2020

A fabulosa história mais antiga do mundo acerca de um homem e a descoberta de sua mortalidade. Além do apuro poético, não comprometido nem pelas lacunas (?) no texto, também ressalto o fato de que surgem aqui alguns mitos recriados e reiventados à exaustão ao longo do tempo, como a passagem bíblica do dilúvio e a criação do homem a partir do barro. Um achado.
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Jordão. 09/02/2021

Muito bom!
Essa literatura tem, aproximadamente, mais de 4 mil anos de idade e possui muitos acontecimentos semelhantes aos que aparecem no antigo testamento, como por exemplo: criação de um homem à imagem e semelhança de um deus por meio do barro, dilúvio, Noé etc. O enredo do livro é bastante legal, tem aventura e dilemas da vida humana.
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Raphael 15/05/2024

O herói épico mais antigo que conhecemos
Livro excelente com introdução rica em detalhes arqueologicos. A Epopeia de Gilgamesh da editora martinfontes nos trás uma versão em prosa de versos encontrados em tabuas de argila que datam em torno de aproximadamente mais de dois mil anos a.C. Encontradas no oriente médio.
Temos aqui uma versão adaptada e resumida que nos conta o ciclo de Gilgamesh, dentro desse ciclo vamos acompanhar Gilgamesh até então um rei tirano detestado por seus suditos irritar alguns deuses, que por sua vez decidem criar um rival para o herói. Criam Enkidu, a imagem do deus Anu, para ser rival e algoz de Gilgamesh, mas após uma luta os dois se tornam amigos e com os conselhos de Enkidu, Gilgamesh passa a governar com justiça e ambos se tornam grandes heróis para seu povo.
Após uma tragica aventura, Enkidu amaldiçoado adoece e vem a falecer(não vem reclamar de spoiler, a história tem quase 5 mil anos de idade), fazendo Gilgamesh cobiçar a vida e juventude eternas, para que não sofra o mesmo. Então o o herói parte em busca de um homem chamado "O Longniquo", que dizem ser da época pré-diluviana e ter o segredo da longevidade.
Eu gostei bastante a leitura foi bem fluida e a história tbm é muito interessante e tem alguns paralelos biblicos.
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