Tamara 23/07/2020
Sempre que me vejo em uma ressaca literária, como vinha acontecendo ultimamente, busco ler autores leves, doces, que me trazem experiências que não requerem um grande esforço e que me apresentarão histórias leves, e obviamente dentre os autores que me proporcionam isso lá está Nora Roberts em primeiro lugar, pois ela traz para a literatura várias trilogias gostosas e em geral leves.
Como A trilogia da fraternidade era uma leitura que eu vinha há certo tempo ensaiando fazer, percebi que esse era o momento perfeito para ela e então mergulhei no livro. Nora, para quem gosta, é sempre uma autora surpreendente no sentido de apresentar uma história que já cativa nos primeiros parágrafos, e com pouco tempo de leitura eu já estava totalmente conectada com os personagens, querendo saber mais sobre o que viria a seguir e a escrita já tinha me conquistado e envolvido.
Neste livro, encontramos a saga de três mulheres de uma família que tem cada uma a sua solidão particular por diversos motivos, e como sempre no decorrer da jornada que acompanhamos elas finalmente encontram o amor e também a paz de que precisam.
Mas, nesse livro, ou melhor, nessa trilogia, além desse encontro com o amor temos também questões de família, algo que sempre aprecio na literatura, e é interessante ver a história dos pais de Maggie a protagonista dessa história, bem como vemos como cenário um país lindo como a Irlanda, além de encontrarmos aquela típica comunidade pequena onde todos se conhecem, se gostam e se ajudam.
Quanto ao romance, ele não foi meu favorito, admito, pois a protagonista se mostrou um pouco impulsiva e tomou atitudes das quais não gostei, apesar de eu ter de admitir que em termos de sua personalidade ela é claramente muito criativa, e na descrição das esculturas que esta fazia eu conseguia imaginar com perfeição cada peça; além disso, temos o famoso insta amor, aquele romance rápido, arrebatador e que deixa os personagens querendo casar em pouco tempo, mas se vamos em busca de uma história leve de Nora, isso em geral já é previsto e por isso não me incomodou. E por falar em romance, também adorei a história de personagens secundários como a avó do protagonista e também a história do gerente de uma das galerias que aparece na obra e essas foram coisas que me divertiram e me deixaram de coração aquecido.
Enfim, Laços de fogo foi uma história que me propiciou o que eu procurava no momento que era uma leitura para me entreter, e essa em especial me deixou de coração aquecido e me fez sair da ressaca literária e por isso para os adeptos do gênero e da autora, recomendo.