Onde Está Elizabeth?

Onde Está Elizabeth? Emma Healey




Resenhas - Onde está Elizabeth?


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Naty__ 05/11/2016

Li Onde está Elizabeth? tem alguns meses e acabei esquecendo de resenhar para postar aqui para vocês. Contudo, o fato de esquecer de fazer a resenha não quer dizer que eu tenha esquecido do livro e da história tão emocionante e impactante.

A narrativa é feita por quem a gente menos imagina: uma senhora chamada Maud de 82 anos. Ela sofre de Alzheimer e quase tudo o que dizem é esquecido, mas se tem algo que ela não tira da cabeça é sua amiga Elizabeth, que, por sinal, onde ela está? Esse é o mistério no decorrer da obra.

O surpreendente em ter isso como suspense é que quanto mais a idosa indaga, mais queremos saber o que aconteceu com essa pobre mulher e, o que é pior, parece que ninguém além dela tem interesse em saber onde Elizabeth está.

Parece uma pergunta simples ou até mesmo uma conclusão lógica, se refletirmos quem é a remetente da pergunta incessante. Ocorre que durante toda a leitura a gente sente muita dó de Maud. É uma idosa que demonstra ter sentimentos, mesmo sofrendo de Alzheimer ela não consegue tirar das lembranças a doce Elizabeth.

Por vezes Maud confunde a filha com a neta e em outras a senhora sequer sabe quem são elas; vai ao mercado e esquece do que ia comprar. Pelo fato de Maud não ter uma memória confiável, ela escreve vários bilhetes que lhe lembram o que precisa saber ou o que não pode esquecer, no entanto, nem sempre isso dá certo, já que às vezes os bilhetes a confundem. Os papéis se transformam em enigmas, com o passar do tempo (e seu esquecimento surge), já que não são sempre claros. Um dia, um dos bilhetes informa que sua amiga Elizabeth está desaparecida. Embora todos lhe assegurem que ela está bem, Maud embarca numa missão para encontrá-la.

Em alguns momentos temos a sensação de que Maud está confusa com os acontecimentos. Porém, uma coisa é certa: ficamos nos perguntando o que de fato aconteceu com Elizabeth, pois temos a certeza de que algo muito grave pode ter ocorrido e ninguém tenha dado ouvidos às súplicas da adorável senhora.

Além de angústia, esse livro nos proporciona uma reflexão acerca da perda da memória e as consequências dela em nossos relacionamentos. Até que ponto somos dependentes dela? Como fazer para que nossas relações não sejam prejudicadas por não lembrarmos das coisas? Aliás, é possível ter algum tipo de relacionamento sem nem recordarmos, por diversas vezes, da outra pessoa?

É difícil imaginar como é acordar sem saber onde estamos, sem saber quem está ao nosso lado e sem reconhecer o que fizemos, o que somos e o que precisamos fazer assim que levantar. Como é possível viver de forma leve e feliz sem ter carisma, sem ter um afeto forte por pessoas que nos amam, mas que mal sabemos quem são?

Enquanto lia esse livro refleti muito sobre como somos dependentes e vulneráveis. O quanto um ínfimo detalhe pode se tornar um verdadeiro iceberg e modificar toda rotina de uma vida. Quem conhece Para sempre Alice, seja o livro ou o filme, com certeza fez alguma relação entre as histórias. É emocionante e angustiante como Alice descobre sua doença e os momentos que ela passa com a família sem saber quem são.

Tratando-se deste livro, com Maud não é diferente. O leitor fica atado e esperançoso para que tudo se resolva, que ela seja curada, que volte a lembrar das coisas. Mas não é sempre assim que acontece – e os livros, cada vez mais, nos ensina isso.

O desespero em querer encontrar a amiga parece ser o centro da questão, mas a verdade é que fui mais afundo e levei a doença como foco principal. A causadora de muitos males, mas que nem sempre é capaz de apagar algo que uma senhorinha está tão convicta. Afinal, algo aconteceu com Elizabeth, segundo Maud, mas o quê? Vocês precisam ler para descobrir.

Quotes:
“Tenho todas as horas do dia para me ocupar, e em algum momento vou ter que ligar a televisão. Está passando um desses programas matinais. Duas pessoas em um sofá se dirigem a uma terceira pessoa, que está sentada em uma poltrona no lado oposto. Elas sorriem e gesticulam e, eventualmente, a pessoa que está na poltrona começa a chorar. Eu não consigo saber do que se trata. Depois tem o programa das pessoas que percorrem várias casas procurando coisas para revender. Aquelas coisas horríveis que são surpreendentemente valiosas.”

“Algumas mulheres mais velhas têm dentaduras manchadas e pálpebras pretas e os rostos vermelhos de blush, as sobrancelhas altas e mal desenhadas. Prefiro morrer a ser uma delas.”

“Mas não é verdade, eu esqueço as coisas — eu sei disso —, mas não estou maluca. Não ainda. E cansei de ser tratada como se estivesse. Estou farta dos sorrisinhos simpáticos e tapinhas nas costas que as pessoas dão quando me confundo, e estou extremamente irritada com o fato de todo mundo dar mais atenção à Helen em vez de ouvir o que tenho a dizer.”

“— Não fui à casa errada — retruco com tranquilidade e firmeza; a afirmação faz com que eu me sinta uma criancinha. — Não sou burra. Elizabeth está desaparecida. — Respiro fundo, trêmula. — Por que vocês não se importam? Por que ninguém faz nada? — Acho que estou gritando, mas não consigo evitar. — Qualquer coisa pode ter acontecido a ela. Qualquer coisa. Por que ninguém faz nada para encontrá-la?.”


site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2016/11/resenha-onde-esta-elizabeth.html
Eduarda Rozemberg 05/11/2016minha estante
Tive a oportunidade de ler essa resenha na integra lá no seu blog, mais uma vez li e continuo angustiada. Parece ser uma ótima história.


Liih.Santos 17/11/2016minha estante
Olá!
Já li algumas resenhas do livro, estou mto curiosa pra conferir!
O enredo eh bem bacana!
Bjs!


Lana Wesley 03/01/2017minha estante
Já tinha ouvido falar desse livro, mas e a primeira vez que leio uma resenha sobre ele. Vejo que essa deve ser uma leitura bem angustiante, li poucas histórias nesse estilo, e gostei de todas, por já no começo me interessei pelo livro. A história me pareceu ser muito bem construída, com um mistério com nos prende a leitura do começo ao fim. Além de que os personagens me parecem nos deixar ainda mais curiosos. Pretendo ler esse livro com certeza.


Marta 04/01/2017minha estante
Adorei a resenha quero muito ler esse livro!! A premissa é bem diferente de tudo que já li!!
Beijoss


Marlene C. 18/03/2017minha estante
Oi.
Confesso que adorei essa premissa, mas não leria porque assim como você teria que ficar me lembrando que o livro não é repetitivo e que ela está doente, mas confesso que estou louca para saber amar ela consegue descobrir todo o mistério, e concordo com você deve ser difícil acordar e não saber onde está e o porque.
Bjs.


Isabela | @sentencaliteraria 01/07/2017minha estante
Oi Naty ;)
Não conhecia Onde Está Elizabeth? ainda, mas adoro suas indicações e que legal que você deu 5 estrelas!
Acho que nunca li um livro em que o protagonista tem Alzheimer, então será bem diferente e interessante... deve ser muito tocante ver os acontecimentos sob o ponto de vista de um personagem assim.
Me interessei em ler, já add a lista de leitura!
Bjos




Pandora 09/09/2016

Maud tem 82 anos e vive se esquecendo das coisas. Vai ao mercado e não se lembra do que ia comprar; confunde sua filha e sua neta e às vezes nem mesmo sabe quem elas são; faz chás que se esquece de beber. Mas se lembra com exatidão da época em que sua irmã Sukey desapareceu, no outono de 1946. E tem certeza de uma coisa: sua amiga Elizabeth está desaparecida.

Gostei deste livro de cara, logo nas primeiras páginas. Achei muito interessante a história de uma idosa com problemas de memória (provavelmente o início de Alzheimer ou demência senil) ser contada por ela mesma, e de uma forma tão detalhada e angustiante que é possível se colocar no lugar de Maud. O livro é uma colcha de retalhos, um quebra-cabeças onde tudo é parte da colagem: os bilhetes que Maud faz para si mesma para se lembrar das coisas, os fragmentos de memória do presente, os detalhes do passado... tudo está lá, na cabeça de Maud, só que de forma totalmente caótica.

Para mim este livro teve um significado especial, pois convivi de perto com uma tia que teve demência senil e acompanhei desde os primeiros deslizes, os primeiros esquecimentos, até às grandes confusões; as fugas para a rua, as paranoias, a fixação com dinheiro e o medo constante de estar sendo roubada, as acusações, a mistura entre passado e presente que foi ficando cada vez mais bagunçada até que as lembranças antigas ficaram muito mais vívidas que o presente. Sempre pensei: como será que ela pensa? Como as memórias vêm? Como ela se sente? Conviver com alguém assim é um exercício diário de paciência e amor.

Acho muito difícil recomendar livros, porque cada um tem uma conexão diferente com a história, mas posso dizer que, para mim, foi uma leitura maravilhosa, ora reconfortante, ora angustiante, mas muito sensível, sobre essa caixinha mágica que é o nosso cérebro.
Lu 09/09/2016minha estante
Adorei! :)


Hester1 12/10/2016minha estante
Este livro me deixou extremamente angustiada. Ver aquela senhora que às vezes esquece até mesmo o nome e endereço sendo deixada muitas vezes sozinha, tanto que ela retorna várias vezes à casa da amiga e escarafuncha até descobrir algo. Ela recordar o passado é normal, pessoas com estes problemas lembram nitidamente do passado, mas nao do presente. Nao gostei do livro pela angustia que me causou.


Ca Agulhari @literario_universo 12/11/2016minha estante
Adorei sua resenha. Comecei agora e me senti angustiada pela angustia da Maud em não saber onde está a amiga!


Pandora 12/11/2016minha estante
Ca, eu não conseguia largar este livro. Espero que você goste tanto dele quanto eu.


Ca Agulhari @literario_universo 12/11/2016minha estante
Tbm espero! :)




Erika 11/11/2017

Uma mente confusa
Neste livro, vemos os fatos através do olhar se uma senhora idosa de 82 anos.
Maud acha que sua melhor amiga Elizabeth desapareceu. Ela coleciona anotações e lembretes que às vezes a ajudam e às vezes lhe pregam peças. A mente de Maud não é muito confiável e às vezes a trai.
Maud tem lapsos que a levam a seu passado e ao desaparecimento de sua irmã.
Sua mente transita entre acontecimentos do passado e do presente. Deixando tudo bem confuso. Quase fiquei doida com a Maud. Rs...

Um livro regular. O título é Onde está Elizabeth? Mas a meu ver pouco se soube sobre Elizabeth. Achei bem cansativo e repetitivo. Por pouco não abandonei.

Mas Não desencorajo quem queira ler. O barato da leitura é que cada um tem uma perspectiva daquilo que lê. O que eu não curti tanto, outros podem amar.
ABEL.FUHRMANN 04/06/2018minha estante
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mycka 06/01/2022minha estante
E bote repetitivo nisso, só não abandonei pq queria saber o final que é a parte mais confusa do livro.


Erika 06/01/2022minha estante
Muito confuso mesmo.




Ca Agulhari @literario_universo 16/11/2016

Um livro lindo!
Quando você lê a sinopse, pensa estar a ponto de começar mais um suspense policial mas ao ler "Onde está Elizabeth" você encontra um livro tão profundo, tão real, tão ímpar, de uma sensibilidade que emociona. Não tive nenhuma decepção, é um dos melhores livros que já li em toda minha vida.
Selma 22/01/2017minha estante
Me apaixonei pelo livro!
Por algumas vezes pensei em tirá-lo da minha lista de desejados baseada só na nota que ele recebeu. Mas algo dentro de mim me forçava a lê-lo. Eis que finalmente consegui uma troca e pude conhecer esse livro que como vc disse, vai muito além do suspense. Ele me levou para o lado de dentro de quem tem Alzheimer.
Terminando de ler, disponibilizei para troca e rapidamente recebi uma solicitação. E me deu uma dor no coração rs. Como assim? A apaixonante, encantadora Maud ainda está tão viva dentro de mim! Confesso que, de verdade, fiquei com ciumes por ter que dividir com alguém.



Pandora 31/10/2017minha estante
Também amei.




Fernando Lafaiete 03/05/2017

O reflexo de uma triste fase da vida!

A minha primeira impressão desde livro, foi a de total decepção. Primeiro porque eu tinha certeza que ele era uma estória de suspense/policial; mas na verdade ele é um drama.

"Onde está Elizabeth?" me apresentou uma narrativa totalmente nova. A personagem principal é uma senhora de 82 anos que tem alzheimer. E é através de suas memórias confusas que vamos acompanhar o desenrolar do livro.

A linha temporal se intercala entre o presente e o passado, e vamos acompanhar dois mini-mistérios. O desaparecimento da irmã mais velha da protagonista (narrativa no passado) e o suposto desaparecimento de sua melhor amiga (narrativa no presente). Esses mistérios não são os pontos principais da narrativa, e servem apenas como um alicerce para que a estória da personagem principal seja contada.

Não é um livro super fluído (apesar de que pra mim até que foi) exatamente porque ele é muito repetitivo. Esta repetição não acontece porque a autora escreve mal, mas sim porque é algo necessário tendo em vista a doença que assola a protagonista. Maud é uma senhora muito fofa e determinada e durante todo o desenvolvimento que Emma Healey vai apresentando para nós leitores, vamos nos deparando com diálogos que se repetem em praticamente todos os capítulos. A protagonista também fica muito confusa e várias vezes ela mistura o passado com o presente.

O livro não tem nenhuma grande reviravolta, e eu achei a escrita da autora excelente e a maneira que ela desenvolve e aborda o alzheimer é muito real. Eu me conectei demais com os personagens e achei tudo muito palpável. Eu tenho uma tia e um tio-avô que sofrem desta doença e acredito que por conviver com eles, eu acabei gostando mais do livro exatamente por me ver nas situações apresentadas.

Mas eu entendo os milhares de leitores que acharam este livro maçante e arrastado. Ele de fato é tudo isso. Mas pra mim foi uma leitura bem tocante e gostosa!

É muito triste a situação da protagonista e eu me emocionei bastante com a relação dela com a filha e com a neta. Eu conseguia sentir todo o amor que envolvia estas relações. É ainda mais emocionante acompanharmos a narrativa conforme a doença vai piorando, chegando o momento que a personagem central não conseguia mais reconhecer ninguém.

A determinação da Maud (a nossa querida protagonista) em tentar desvendar o que aconteceu com a amigona idosa dela, também é muito fofa. O reflexo de uma verdadeira amizade, escrita com muita sutileza que fazia os meus olhos encherem de lágrimas.

As diversas situações em que a personagem se via como um estorvo para as demais pessoas e sentia muito medo de ir para um asilo e ser esquecida pela filha, faziam eu sentir uma dor no coração. E todas as vezes que algum personagem era irônico ou demonstrava a falta de paciência com ela, eu também achava muito triste.

Emma Healey escreveu um livro emocionante, mas que infelizmente acabou não agradando a maioria dos leitores, devido ao estilo "cansativo" e necessário da narrativa.

É um livro muito bom, apesar das opiniões contrárias de quem o leu. Leiam já tendo noção de que é um drama e que a narrativa é peculiar! E lembrem-se: a velhice chega pra todo mundo e os idosos não devem ser tratados como estorvos.
Bertelli 04/05/2017minha estante
Spoiler a gente se vê por aqui...


Fernando Lafaiete 04/05/2017minha estante
Bertelli, eu não citei nenhum spoiler. O que eu citei foi somente as minhas impressões. O livro é muito mais profundo do que a minha resenha.




Karini.Couto 07/07/2016

Uma história intrigante que gira em torno de Maud, uma idosa com a memória debilitada, mas que mesmo assim consegue perceber que sua melhor amiga, Elizabeth está sumida, o que será que aconteceu com sua amiga? Como ela não tem uma memória confiável, Maud escreve vários bilhetes que lhe lembram ou confundem com o que precisa saber ou o que não pode esquecer. Porém nem sempre esses bilhetes são claros e eles se misturam criando ainda mais confusão na mente de Maud e nos deixando cada vez mais curiosos para saber o que de fato está acontecendo. Em alguns momentos temos a impressão de que Maud está muito confusa, em outros ficamos com a certeza de que algo muito grave possa ter ocorrido.

"A mulher acha que essa não é a melhor coisa a dizer, e o homem começa a me explicar alguma coisa. Mas não consigo me concentrar. Sei que eles não vão me ouvir, que não vão me levar a sério. Então preciso fazer alguma coisa. Devo fazer alguma coisa, porque Elizabeth está desaparecida."

Onde está Elizabeth é um thriller psicológico intrigante que conduz o leitor através das memórias falhas de Maud para que possamos junto com a personagem montar um quebra cabeça e decifrar o grande mistério da trama, assim como entender sua vida com Carla a cuidadora que aparece às vezes e Helen, sua filha que passa por sua casa, mas que parece nunca ficar tempo suficiente (essa é a sensação de Maud).

A autora intercala passado e presente nos conduzindo em momentos por memórias distantes no período da guerra onde a irmã de Maud (Sukey), supostamente desapareceu sem deixar rastros, até os dias atuais onde há o sumiço inexplicável de Elizabeth que possui um filho aparentemente disperso e incapaz de lhe fazer companhia, que apenas lhe levava comida e mais nada, segundo memórias soltas de Maud.

Entender o que de fato está acontecendo não é o único atrativo da trama. A autora nos convida a refletir sobre a questão da perda de memória e o que ela pode causar no dia a dia de uma pessoa. Afinal imagina, assim como Maud, você não ter certeza se comeu, do que precisa comprar no supermercado, do motivo pelo qual está parada no meio de uma loja. A meu ver, “passear” pelas memórias de Maud foi assustador, pois sentimos toda confusão que a cerca. Os momentos de tristeza profunda, surpresa, incertezas, entre outros sentimentos que pegam o leitor em cheio. Onde está Elizabeth foi no mínimo uma leitura reflexiva e recheada de mistérios.
Gy.Cardoso 08/07/2016minha estante
tem cara de ser muito bom




michajunco 19/06/2020

Razoável
Não é o tipo de livro que eu gosto. Comprei imaginando que seria um ?thriller emocionante? conforme escrito na capa porém, não senti que foi tudo isso. Basicamente, existem dois mistérios na história e o fato da protagonista ter Alzheimer torna tudo muito confuso durante toda a leitura. Acredito que eu não tenha gostado pois fui com uma expectativa de outro tipo de história.
mycka 06/01/2022minha estante
Não é nem o fato da personagem ter alzaimer, a autora deixou tudo muito confuso e eu tb tive essa mesma opinião, a capa demonstra ser uma puta história mas do meio pro fim já fica um encheção de linguiça e no fim eu não entendi nd, pra não ficou esclarecido absolutamente nada. O final é super confuso.




Fernanda 06/07/2016

Onde Está Elizabeth?
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/07/resenha-onde-esta-elizabeth-emma-healey.html
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Hellen @Sobreumlivro 18/07/2016

Olá, vim fazer uma denuncia. Minha amiga Elizabeth está desaparecida! Olá, vim faze...
Sabe quando você começa uma leitura sem muita fé na história? Pois, é. Era como eu estava quando peguei esse livro pra ler.

Só que já quebrei a cara logo do início sendo surpreendida por uma história simples, sobre a vida mundada, contada de uma forma tão doce que se tornou adorável.
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Onde está Elizabeth?
Maud já procurou por todos os cantos, já perguntou a todos os vizinhos, foi a polícia, ligou para o filho de sua melhor amiga de madrugada, escreveu milhares de papeizinhos com o intuito de não esquecer da amiga, porém volta e meia, lá estava ela sem saber onde está Elizabeth.

Maud tem 82 anos. E sua amiga é a única coisa que a faz lembrar os momentos de sua juventude, porém as coisas mudam quando ela não consegue mais encontrá-la. Sua amiga sumiu e ninguém, além dela, parece estar realmente interessada em procurá-la.

Mas como procurar por alguém quando não lembramos das pistas?
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O thriller psicológico escrito por Emma Healey conduz o leitor através de memórias, que podem - ou não - ser confiáveis. Somos conduzidos por uma teia de pensamentos inacabados, ideias que constantemente ressurgem, memórias que já foram revisadas, escritas e rabiscadas em papéis.
Por isso, o livro é como um quebra-cabeça. Às vezes, aquela pecinha que aparentemente não significava nada pode ser a peça principal ou a peça está sendo apenas vista de um ângulo ou lado errado.
Durante a leitura, você não sabe se pode confiar em Maud. Você não sabe se Elizabeth está ou não, perdida. É um livro que se escreve em entrelinhas, deixando ideias subentendidas, abordando de forma rotineira que a memória é algo que, no decorrer da idade, vai falhando e se perdendo.

Um ponto essencial do livro é que ele viaja no tempo. Sempre voltando à 1946, quando Sukey, irmã de Maud, sumiu e nunca foi encontrada. Depois de quase 70 anos, Maud ainda guarda recordações da irmã perdida; esses objetos são as únicas coisas que tem de sua irmã e é para onde Maud volta quando sua memoria falha.

Vencedor do Costa Book Awards, aborda a demência de uma forma mundana e cotidiana. É um retrato lindo que, ora me fazia chorar ora gargalhar, sobre o poder da memória e no que isso afeta no decorrer da vida. Adorável!

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Rafa 03/08/2016

Onde está Elizabeth?
Um super lançamento da editora Record, que vai deixar qualquer leitor confuso e até mesmo sem fôlego, tudo para saber onde está Elizabeth? Maud é a personagem principal, ela tem absoluta certeza que sua amiga Elizabeth está desaparecida, o fator que complica ainda mais a situação é que Maud sofre com perdas constantes de memória.

Mesmo sendo um thriller incrível, a autora busca mostrar o lado sensível de uma família que tem em seu convívio social uma pessoa que sofre com perdas da memória, Maud na maioria das vezes faz determinadas coisas e logo em seguida esquece o que acabou de fazer.

Ah! Maud em determinadas situações tem diversos flashes de memória, levando ela para o passado e revelando algo perturbador em sua vida e de sua família. Quer saber o que aconteceu com Elizabeth? Não deixe de ler esse livro incrível.

site: http://www.livreando.com.br/2016/07/resenha-onde-esta-elizabeth.html
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Gio 25/01/2017

Não me lembro
Ver a vida pelos olhos e pela mente de uma senhora idosa e com problemas de memória. Esse é o resumo do livro que vai trazendo um pouco de mistério ao longo da narrativa. No início, quase desisti, pois não era o que eu esperava, mas me surpreendi. Gostei muito!
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Gabi 28/02/2017

Bom.
Gostei da história em si, mas demorei muito para conseguir acabar a leitura, um pouco cansativa de se ler.
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Patrícia Cavalcanti 08/05/2017

Ótimo suspense psicológico!
Pode ser interessante um thriller cuja protagonista é uma senhora com doença senil?!! Esse com certeza é muito bom e surpreendente!! Achei meio repetitivo lá pelo meio mas vale a pena ler até o fim. Super recomendado!
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Marina @mari.eseuslivros 21/09/2017

Esse livro promete ser um thriller de tirar o fôlego, mas pra mim não foi bem assim.
Maud é uma senhora de 82 anos que sofre de Alzheimer. Ela acredita que sua amiga Elizabeth está desaparecida, porém não se lembra dos detalhes. Seus pensamentos vagam entre o presente e o passado, quando sua irmã Sukey sumiu, em 1946. A partir daí somos levados ao triste mundo de quem sofre dessa doença. Pra mim não houve tanto a questão do thriller e do suspense, e sim do drama familiar de quem tem Alzheimer.

A leitura foi bem arrastada, já que o livro é bastante repetitivo. Confesso que até pensei em abandonar a leitura, mas acabei persistindo. No geral foi uma leitura mediana, deu pra passar o tempo e refletir.
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Rossine 25/02/2018

Narrado por Maud, o livro é bem angustiante. Tanto pelo mistério do desaparecimento – ou não – de Elizabeth, como pelos constantes esquecimentos da narradora. Talvez por isso mesmo a narrativa fica um pouco truncada, deixando a leitura mais demorada. Não deixa de ser original a narração em primeira pessoa ser tão titubeante. O final do livro não é tão surpreendente, mas é convincente.
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