A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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Marques60 24/10/2021

Pensei que o livro seis monótono, mas até que não foi. Ele conseguiu me envolver de tal forma que a cada página me via querendo saber mais sobre o que irá acontecer com Santomé e enquanto isso se tem acesso aos seus pensamentos, reflexões e pensamentos. Como é fácil julgar quando se está do lado de fora, hein?
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Uiny 23/10/2021

Quer uma crise existencial sobre sua vida profissional? Temos o livro certo!
Novamente eu encontro com esse autor incrível e mais uma vez tenho certeza que ele consegue me tocar de forma única com suas palavras e suas ideias tão profundas de forma tão simples.

Um livro sobre solidão, sobre espera, sobre silêncios de coisas não ditas. “Se eu algum dia me suicidar, será num domingo. É o dia mais desalentador, o mais sem graça”.

Santomé nos leva pra sua rotina da forma que só o Benedetti é capaz de fazer, uma imersão completa em suas angustias e pequenos prazeres (suas tréguas).

A verdade é que ao final deste livro não sei se existo ou apenas sobrevivo ao turbilhão da rotina. Mais pesado do que qualquer livro sobre carreira, este aqui traz um exame preciso do que vamos encontrar no mercado após x anos de atuação, o que vamos encontrar na tão temida – por alguns – terceira idade.

Confesso que ainda não superei esse livro e estou olhando para o nada pensando em como preencher esse vazio que o Benedetti me causou, de novo.
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Paulo 23/10/2021

A história de um homem viúvo, prestes a se aposentar e sem ânimo diante da vida.
Sua rotina, seu trabalho e seus filhos não lhe bastam para trazer felicidade ou empolgação.
Até que sua história muda ao conhecer uma mulher de 24 anos, e se apaixonar novamente.
O livro é escrito em forma de diário, e você vai vendo como o personagem principal muda e vai tornando-se alegre e com vontade de viver novamente a partir do
Momento que vai se descobrindo apaixonado.
A leitura faz refletir sobre a vida e as oportunidades, trazendo grandes emoções em suas linhas.
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robert.messias 23/10/2021

É bom.
A leitura de "A trégua" foi um tanto intrigante... Com certeza foi melhor que "Primavera num espelho partido" que me causou um má impressão sobre Mario Benedetti, mas houve algo na narrativa que me incomodou, não sei, talvez seja o personagem principal e suas indagações (que eram vistas como "normais" para o começo da década de 1960) ou seja o trabalho de tradução e o uso de termos de cunho racista. Eu não consigo definir o que mais me incomodou, e a tradução não é culpa de Benedetti, mas os pensamentos de Santomé sim, são de sua responsabilidade. Gostaria de ser arrebatado por este livro e história, porém meus princípios não me deram uma trégua para isso.
Feito o recorte, gostei demais das reflexões que tive ao longo das 208 páginas e imagino relendo a obra daqui uns anos.
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Bruna 21/10/2021

A Trégua
Senti tantas coisas lendo esse livro. Primeiro começou bem desinteressante, não me interessa o diário de um homem de quase 50 anos meio homofóbico, mas não consegui evitar por sentir um carinho por ele.
Não consegui largar a leitura por nada, tinha algo que me prendia totalmente e aí chegou o final?.. não estava esperando. Foi quase como um soco no peito.

Estou sentindo ainda?
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Natalia Oliveira 21/10/2021

Ah...para mim não funcionou... acredito que foi o momento que li e a linguagem do livro muito rebuscada... Mesmo sendo escrito em forma de diário achei a leitura arrastada...
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Aline 21/10/2021

Muito bom e recomendo
Gostei muito da leitura, pois prendeu a atenção do início ao fim. Leitura rápida pra terminar em um dia.
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Lais.Lagreca 20/10/2021

Uma leitura fluida e envolvente para leitores atentos
Este romance, escrito em forma de diário, nos apresenta a história de um homem prestes a se aposentar, o Martín Santomé. Santomé registra os acontecimentos dos seus dias monótonos e repetitivos em seu diário. Viúvo há muitos anos, o protagonista, um cara meio apático, com algumas atitudes e pensamentos machistas e muito heteronormativas, parece não acreditar mais na possibilidade de a vida ser quente, alegre e prazerosa. Ele parece não acreditar mais que é possível amar e ser feliz.
Tudo isso muda quando ele se depara com alguém que (re)desperta nele a vontade de viver, de amar e de ser feliz. Assim, dando uma trégua a toda monotonia já tão consolidada de sua vida, Martín Santomé recebe essa visita inesperada do amor.

Embora seja possível perceber na personagem principal esse pensamento (que precisa ser) datado: machista e preconceituoso, é possível retirar do livro diversas reflexões a respeito da felicidade e do amor.

É claro que esse filtro crítico é importante para que, como leitores, consigamos compreender que determinados comportamentos não são aceitáveis, no entanto, sabemos que eles ainda existem. Assim, conseguimos ver em Martín Santomé um homem do seu tempo (dos anos 60) com suas belezas e suas imperfeições, que, muitas vezes, contribuem até mesmo para seus momentos infelizes.

Achei uma leitura fluida e envolvente!
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Rafa 17/10/2021

Um livro pra odiar o person. principal - e amar a reflexão
Antes de qualquer coisa: quem ler o livro sem sentir algum incômodo, leu errado.

Alguma coisa vai te fazer odiar o Martin Santomé: ou o fato dele ser machista, ou nas mulheres que ele usava, ou a vida de escritório parado que ele levava, ou na homofobia contra o próprio filho, ou no fato de ele ter passado a vida inteira do mesmo jeito, sentindo pena de si mesmo, sem nenhuma força para mudança.

Alguma dessas coisas vai te fazer odiar o Santomé. Ou todas.

De qualquer forma, é um livro pro leitor dar várias 'tréguas' e sair das linhas para refletir. Seja por verossimilhança, ou raiva. Mas são várias, várias reflexões que saem das linhas.

O livro se passa em meados dos anos 50 e a vivência de Jaime me fez pensar em que SORTE eu tenho de ser um grande [*****] hoje em dia, e não naquela época. Ode à todes que vieram antes de mim, passaram pelo o que Jaime passou, e hoje me permitiram levar uma vida comum. Que nunca esqueçamos da importância dos movimentos sociais e de minorias!

Outra reflexão relevante é o fato da distância entre o autor, Mario Benedetti, e o personagem, Martin Santomé:

- Mario era esquerdista, foi exilado por seu posicionamento, fazia parte de movimentos sociais.

- Martin acha que o marxismo é perda de tempo, que "o feminismo não me interessa", e chama os outros de maricas.

Essa distância me soa como uma crítica ao uruguaio hetero, branco, cis e de classe média que, já naquela época, assombrava a sociedade por sua própria inanição e nenhuma força de mudança.

Fast forward pra Brasil, 2021: Santomé é o extrato do bolsominion.

Costumo dizer que um livro bom é um livro que causa sensações - quaisquer que sejam. E esse, me fez espumar de raiva diversas vezes.

Odiei, 5 estrelas!
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Victor Vale 16/10/2021

Difícil pensar sobre o livro de forma anacrônica. A história é cria de seu tempo onde o protagonista e covarde, arrogante, preconceituoso, tem medo de ser amoroso e, principalmente, de se expor ao ridículo. E é isso que torna o livro crível, nessas limitações Santomé ruma com pouco afinco a sua felicidade, lutando a cada momento para se entregar a essa felicidade. Acostumado em estar apagado, a viver no automático ele acaba sendo absorvido e absorto torna-se feliz.
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Maria 14/10/2021

Bom livro
A história fala de um homem de meia idade que perto de se aposentar, redescobre uma razão para viver através de uma paixão por sua colega de escritório e a partir disso vive um romance com ela.
É uma leitura gostosa, mesmo com algumas palavras de difícil significado e o modo de escrever em diário, dá a impressão de um livro de contos, porque pra mim é como se todo dia encarasse uma história diferente, conectada com as história central. Além disso, têm muitas reflexões sobre a vida e de como é preciso aproveitar cada momento.
A única coisa que me incomodou é o fato do protagonista, me parecer egoísta e até com pouca empatia em alguns momentos, porque ele toma grandes decisões basicamente sozinho no relacionamento, sem discutir com ela.
Tirando esse pequeno ranço é um bom livro.
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Gustavo 13/10/2021

Um homem hetero escreveu uma fanfic e olha no que deu
Não consegui me relacionar em nada com os sentimentos de um homem de 50 se apaixonando por uma mulher de 25. Juntando isso com nada acontecer na história, esse livro fez eu morrer de tédio
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