Rita Lee

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Resenhas - Rita Lee - Uma Autobiografia


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Flavia_Lo 14/03/2024

Não apenas memorável na história desse país, mas eternizada no meu coração.
A muito tempo eu vinha procurando a oportunidade perfeita para ler essa autobiografia, sempre fui apaixonada pela músicas de Ritinha, mas sempre que eu assistia alguma entrevista dela, eu pensava: ela deve ter muito mais o que falar, se ela é assim com câmeras ligadas, imagina só, como deve ser tomar um café com ela e conversar sobre a vida?

E foi exatamente essa sensação que tive, ela narra os acontecimentos de sua vida, desde a primeira infância, com muita naturalidade, com apelidos, sem ter medo do julgamento. Mesmo não se orgulhando de tudo o que fez, ela se orgulha por conseguir superar tudo, por ter conhecido pessoas incríveis, por conseguir viver da sua arte, por ter vivido um grande e único amor.

Esse livro conta com memórias cheia de personagens que conhecemos de longa data, grandes artistas viveram poucas e boas ao lado da nossa ruiva preferida, muitas desavenças também são citadas, mas sempre com muito humor.

Ela que se denominava compositora, porque segunda ela, não sabia cantar, não sabia tocar, não sabia porr@ nenhuma. Além de chamar a maior parte dos seus trabalhos de “bacaninha”.

Uma autobiografia com essa, tão sincera, escrita de um jeito tão “Rita Lee” de ser, faz com que o processo de vagar por essas páginas fosse como adentrar na mente e no coração, passando por todas as suas percepções e opiniões em relação aos acontecimentos de sua vida.

Repleto de muitas fotos do seu arquivo pessoal, muitas curiosidades sobre a sua vida, momentos memoráveis da sua vida descrito com detalhes, por exemplo, quando estava grávida e foi presa durante a ditadura militar, quando conseguiu trazer de forma clandestina um piano dos Estados Unidos, quando seu álbum foi super criticado no Brasil, mas enquanto isso, na Europa esse era o disco favorito do Príncipe Charles. A sua segunda vez em um palco, que o que surgiu não foi nervosismo, mas sua uma crise de apendicite. Fofo.

Enfim, imagino poucas pessoas tendo a coragem de falar tão abertamente sobre a sua história, se criticando quando necessário, porém sempre que podia gerava acolhimento. Suas letras tão caóticas, marcaram gerações, muito além de “porr@ louca”, ela compunha sobre sentimentos, sobre liberdade, sobre prazer (assunto muito tabu na época) e sobre tantas outras coisas que só você conseguia imaginar.

Eterna Rita, espero que você ainda consiga viver seu barato no pós-vida, você viver intensamente por aqui, mas chegou o momento de viver no seu próprio Harém. Tudo que você previu, se tornou realidade.

Te encontro nas páginas da sua segunda biografia. Beijos.

"A sorte de ter sido quem sou, de estar onde estou, não é nada se comparada ao meu maior gol: sim, acho que fiz um monte de gente feliz."


obs. Estou no aguardo que você vire nome de pracinha

obs2. Quando vai sair a versão proibidona na Bio? Sem aqueles trechos grifados de preto? Alô advogados da família, por favor, liberem, sou curiosa.
Fabio 15/03/2024minha estante
Que resenha, fantástica minha querida!
Parabéns por essa escrita cativante, Flavinha!!!????????????


Flavia_Lo 15/03/2024minha estante
Aí Fa, que leitura incrível, uma escrita tão cheia de personalidade, não tem como não ficar encantada ??




Júlia 14/03/2024

Primeira vez que leio um livro que amo, mas que foi difícil embalar na leitura.
Fui conseguir manter a constância já do meio para o final. Mas sensacional ???? Livro cheio de nuances com uma mulher extraordinária.
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birdiepoe 13/03/2024

Cresci ouvindo Rita Lee, filha de uma mãe que só escutava música brasileira, apesar de não ser a maior fã da cantora. Eu já tinha pelo menos uma dúzia de músicas dela na minha playlist, mas meu interesse real por Ritinha surgiu após seu falecimento, desde então venho planejando essa leitura.
Nunca li uma biografia, foi meio difícil de me adaptar ao formato no começo, mas a história se manteve muito interessante a todo momento.
Rita Lee é e sempre será uma mulher inspiradora.
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Felipe Augusto 12/03/2024

Uma trajetória conturbada e de sucesso da nossa Rainha do Rock Rita Lee, gostei bastante da história dela mas faltou só um pouco de fluidez nos fatos, é muito vai e volta e as vezes até confuso não tem datas e ficamos meio sem referencia. Mas com certeza é uma grande história tenho que dar um desconto pois ela quando escreveu já não estava com a memória muito boa.
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BibiCourty 12/03/2024

Nunca pensei que uma autobiografia poderia ser uma leitura tão gostosa. Rita já mostrava poder com as letras em suas músicas, e com esse livro mostrou que realmente domina as palavras. Ela narra até mesmo seus tempos mais sombrios de forma leve, irônica e autocrítica. Senti um incômodo, entretanto, com a falta de datas para me orientar. Apesar disso, como essa é uma autobiografia de memórias, entendo também que a falta de linearidade em alguns momentos traduz exatamente como funciona a memória humana.
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Sofi 12/03/2024

"Não era um exemplo, mas era gente boa"
Terminei a pouco, mas queria esquecer e começar tudo de novo. Rita viveu e isso fica claro em cada passagem, em prosa ou poesia, que lemos ao longo do livro. A rainha do rock sempre surpreende?
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lo 12/03/2024

Essa autobiografia só fez aumentar a minha estima por essa grande lenda da música nacional. uma Artista (com A maiúsculo) como ela que se importa de fato com o seu trabalho artístico está fazendo muita falta no mainstream brasileiro
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Claudia Heleno 11/03/2024

Rita Lee, Autobiografia
Ah que leitura maravilhosa, prazeroso, conforme Rita conta sua trajetória me vi recortando meu passado, vendo festivais, vendo-a deitada no sofá da Hebe, ah vendo o primeiro selinho na Hebe. Ah que biografia fantástica, foi fácil mergulhar no universo de Rita e se sentir parte de toda essa trajetória. Ela nos deixou um legado de música e uma biografia fantástica. Amei cada página.
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Matoso0 10/03/2024

Muito divertido!!!
Durante a leitura me senti como se estivesse com uma amiga me contando suas desventuras. Até podia ouvir a voz dela na minha mente e imaginar seus reais trejeitos (como quando ela usa estrangeirismos ou gírias de sua época).
Na verdade não queria que acabasse. Queria que ela continuasse contando mais histórias. Queria que ela já não tivesse partido.
Ao mesmo tempo que o leitor consegue pontuar coisas que sabia pela mídia/imprensa, também fica ciente de coisas tão íntimas que me fez pensar que na verdade não sabemos nada sobre a vida de nossos ídolos.
Vou guardar essa autobiografia pra sempre comigo. Sempre que tiver saudade da rainha (acho que ela odiaria esse título) irei ler algum capítulo aleatório. hahaha ???
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swiftienerd 09/03/2024

Rita Lee, uma autobiografia.
Devo admitir que não sou uma grande fã de biografias, mas, essa em específico foi uma experiencia maravilhosa. Eu admiro tanto a cantora que a Rita foi, e ver as histórias de vida dela só me fizeram gostar mais dela. Eu recomendo muito esse livro para fãs da Rita e até para quem não é, juro que vocês irão se divertir e talvez se emocionar muito.

Adendo homenagem: Quase sem um ano sem essa lenda chamada Rita Lee, espero que ela esteja descansando em paz seja lá aonde ela estiver. Mesmo com altos e baixos Rita foi uma pessoa incrível que fez muito pela cultura brasileira, saudades eternas de uma cantora que já era aposentada quando eu nasci. ?
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Patryck 09/03/2024

Uma aula sobre como viver a vida
Eu não gosto de livros de autoajuda. Não gosto mesmo e com todo preconceito que existe na minha cabeça, jamais leria um. Mas têm livros que nos ensinam a olhar pra vida de uma forma diferente e esse livro faz isso conosco, sobre a nossa carreira e nós mesmos. Olhar como fã e ver o quanto a Rita se criticava, tem um grande valor positivo dentro da nossa autoestima. Até os grandes tem suas crises existenciais.
É um livro indicado para fãs que a conheçam minimamente bem a sua história, assim como a história do tropicalismo e da MPB, pois ela conta como se estivesse nos relembrando os fatos, nem sempre entra em detalhes ou é exata em relação a eles, algumas coisas ficam no ar. Mas vale a leitura mesmo não sendo O dominador de história, a didática dela é excelente.
Ri muito com seu jeitinho de contar as suas presepadas e aventuras, tudo com muito sarcasmo e deboche. Ainda sobre o modo de escrever, Rita se mostra presente nas atualidades ao se comunicar jovialmente, usa termos e expressões em línguas diferentes, brinca com as palavras, tudo com muito humor.
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Elisa.Montarroyos 08/03/2024

Minha primeira biografia não podia ser melhor do que começar com a rainha do Rock Brasileiro, nossa Ritinha. Amei e é tão fluido, o áudio livro é perfeito com a leitura da Mel.
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robcait 08/03/2024

"Epitáfio: ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente fina."

comecei a ler a autobuografia da rita como uma tentativa de matar a saudade, mas terminei a obra com uma dor ainda maior no peito. ler cada página, acompanhar cada momento e toda a sua irreverência é como limpar a alma e receber um carinho depois. sempre penso nela quando o assunto é assumir a dor e a delícia de ser quem se é, de envelhecer com beleza e sabedoria. saber que é um processo natural. não ter medo da vida.
ritinha, muito obrigada por sua existência. te lembro, te amo!
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luamagnetica 08/03/2024

Rita Lee foi singular nos palcos, na música, na arte, na vida! E inspirou milhares de pessoas - principalmente mulheres - a serem também livremente singulares, devotas à sua própria natureza! Tem que ter coragem, mas somente assim há de se viver de verdade.
Suas músicas foram trilha sonora da juventude da minha mãe e estão presentes na minha desde que nasci. Tenho um carinho natural pelas músicas que meus pais me passaram, mas Rita sempre foi diferente. Uma conexão mais forte, mais minha do que por eles. Só na adolescência fui conhecer de fato sua história, sua vida, quem era. E tudo fez sentido.
Ela não é somente uma referência ou inspiração, é um espelho. Me descobri por Rita, pela sua música, pelo seu discurso, pelo seu jeito de ser. Nós que crescemos sendo chamadas de p**ra loucas pejorativamente descobrimos por Rita que esse tal desvio é uma fortaleza. Um brilho.
Sua vida foi brilhante. Ela, como bem reconheceu, fez um monte de gente feliz. E amou sua família e os poucos bons amigos como estamos aqui nesse planeta para amar.
Mulher, compositora, cantora (sim!), escritora artista, mãe, filha, neta, namorada, ídola, Deusa.
Rita foi de tudo.
Essa biografia é a cara dela e foi um carinho no meu coração ler cada palavra ouvindo sua voz na minha mente.
Viva Santa Rita, padroeira das ovelhas negras!
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