Estela | @euviestrelas 12/04/2022Após conseguir sobreviver a muitas auroras, Sherazade descobriu que seu marido não era o monstro que todos sempre achavam que ele era. Agora, separada de seu grande amor, tudo o que Shazi consegue pensar é em descobrir um modo de quebrar a maldição de Khalid, salvar seu pai e impedir a guerra de acontecer.
A Fúria e a Aurora foi um livro que me pegou de surpresa por ter me agradado tanto com uma narrativa fluida e interessante. Neste segundo livro eu já me empolguei por voltar ao universo e encontrar a narrativa imersiva da autora novamente, porém não foi tudo o que esperava.
A Rosa e a Adaga se mostrou um livro bem mais lento que o primeiro volume da duologia, no começo não consegui me sentir conectada com a história e provavelmente isso se deve a narrativa que não me passou a vibe do primeiro livro parecendo até mesmo ser de outra pessoa.
Conforme a história avança as coisas começam a acontecer e eu gostei bastante de um novo personagem que conhecemos enquanto a Shazi sai em busca de uma maneira de ajudar o Khalid, mas preciso dizer que muitas coisas que envolvem esse personagem ficam em aberto e isso me incomodou um pouco, não fazia sentido abrir alguns plots se eles não iriam ser trabalhados.
Além disso, eu esperava muito mais da resolução da maldição, mas foi algo tão simples que para mim ficou algo muito mal construído. A maldição é o plot principal da duologia e não deveria ser tratado como um mero detalhe.
Apesar dos apesares eu gostei de como a história foi finalizada. A Rosa e a Adaga acaba conseguindo recuperar um pouco da narrativa do primeiro livro no final entregando mesmo que não de uma maneira tão satisfatória, pelo menos um finalzinho do que já era esperado da história.
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