A última mensagem de Hiroshima

A última mensagem de Hiroshima Takashi Morita




Resenhas - A última mensagem de Hiroshima


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Max 24/08/2021

História comovente sobre o impacto da bomba atômica e que nos faz refletir sobre o que somos como seres humanos e pelo que verdadeiramente deveríamos ser como criaturas de Deus.
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Lusia.Nicolino 16/10/2022

Uma história contada por quem vivenciou a História.
Uma história contada por quem vivenciou a História. Agosto já passou, mas há acontecimentos que não podem passar ou ficar restritos à sua data máxima. O senhor Takashi Morita demorou para nos dar esse relato, mas foi abrindo o coração que parece que ele fechou um pouquinho a ferida. Naquele fatídico 6 de agosto ele estava muito perto do epicentro da bomba atômica. Soldado, usava farda e acredita que foi ela quem o salvou. Foi atingido na nuca, lugar desprotegido, mas nada comparado a todo o horror que veria enquanto circulava aturdido. Em suas palavras: “hoje, aos 93 anos, às vezes chego a me perguntar se tudo aconteceu de verdade, mas as marcas que trago na memória, os problemas de saúde e as imagens da cidade totalmente devastada me comprovam que foi tudo real. Infelizmente, não foi apenas um pesadelo”. Dedique algumas horas para conhecer toda a trajetória, sua chegada ao Brasil, sua luta pelos compatriotas e as suas lições, que não devem ficar esquecidas em uma prateleira!

Quote: "Escolhi fazer jus à honra de estar vivo. Sei que sobrevivi para compartilhar com o mundo reflexões a respeito de como a insanidade de uma guerra é capaz de destruir cidades inteiras em segundos. Foi assim em Hiroshima: de uma hora par outra, não sabíamos se a cidade havia sido transferida para o inferno. Aliás, talvez tenha sido isso mesmo o que aconteceu."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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z..... 12/12/2020

Minha leitura foi inicialmente movida por curiosidade mórbida sobre a detonação e efeitos da temível bomba na percepção de testemunha ocular, no que a obra é visceral em aspectos que sequer imaginava. Porém (e ainda bem), não se resume nisso e do caos traz uma mensagem de valorização à vida, com história onde vemos reconstrução, resiliência, renovação de esperança e, sobretudo, incentivo à paz e fraternidade. É o que se destaca em mensagem final sobre Hiroshima.

No que se refere à morbidez dos eventos, os capítulos 5, 6 e 7 tem esse foco, com relatos impactantes e até mesmo desconhecidos. As descrições retratam o horror vivenciado, trágico em muitos sentidos.
O clarão, o fogo em expansão, a onda de choque, a radiação, as pessoas sendo afetadas pelo inimaginável, grávidas parindo (ou abortando) de susto, prédios desfazendo-se como castelos de cartas... Três dias depois, tudo se repetindo em Nagasaki, um mês depois a região assolada por tufão também devastador, que inusitadamente chegou a ser visto por muitos como benesse em limpeza à radiação... Esses e outros relatos estão no livro.

O antes e pós os respectivos capítulos mostram a biografia do autor, na vida pregressa como militar e depois como imigrante no Brasil.
Dessas experiências encontramos reflexões interessantes, como a visão de desumanização do inimigo nos eventos da guerra, capaz de levar a disposições temíveis, como foram as bombas. Takashi Morita fala de lavagem cerebral feita para o ódio ao inimigo...
Já sobre o pós 06 e 09 de Agosto de 1945 o pensamento do autor é transformado e a guerra em si, em todas as suas características, é o direcionamento de toda raiva e ressentimento. É esta a responsável pela tragédia, devendo existir a disposição de consenso fraternal para quebra de ciclos de ódios entre os povos. Morita fundou uma associação no Brasil, em apoio aos imigrantes da guerra e fomento da mensagem de paz.

Lembrei-me de certa HQ no contexto dessa leitura, lançada pela Marvel pós 11 de Setembro, em que no final havia introdução ao Capitão América como combatente na guerra ao terror. Este encontra um homem revoltado e sofrido pelas perdas trágicas e o Capitão dizia-lhe algo como: guarde sua raiva para o inimigo.
Nesse livro, sem querer ser juiz a qualquer ato, o autor ressalta aos povos a necessidade de paz e fraternidade, sendo a guerra em si o mal que se opõem a isso. O inimigo é a própria guerra.

Leitura no contexto da pandemia em Macapá.
Semana triste na congregação, outra irmã foi vitimada pela covid-19.
Aprouve ao Senhor os desdobramentos dessa forma e a Ele toda honra e glória.
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*Day* 29/02/2024

REFLEXIVO...
Esse audiobook foi reflexivo e marcante para mim.

O sr. Takashi narra sua história de uma maneira profunda e em várias partes pareceu que podia vivenciar o que ele falou, não sentir é claro, o que ele sentiu e vivenciou foi muito forte.
O choque começa logo no início em saber como foi a educação do sr. Morita, mas para ele era comum e normal, enquanto para nós pode ser violento e de sofrimento.
A forma como ele narrou como ocorreu os ataques e o que aconteceu logo depois em Hiroshima - sua cidade natal e aonde ele estava no momento do ataque nessa cidade -, quando ela fala sobre às pessoas mortas, queimadas e outras caminhando com sua pele desprendendo é muito triste de imaginar.

"[...] Então os líderes norte-americanos decidiram utilizar a bomba atômica. De acordo com eles, isso seria necessário para evitar mais mortes no conflito."

"A temperatura no epicentro chegou a mais de 1 milhão de graus Celsius, suficiente para fundir aço. As pessoas que estavam nessa área praticamente evaporaram."

"Todos os que, como eu, tiveram sorte de sobreviver, têm o medo constante de descobrir novas consequências. Tememos cada exame de rotina, pois não sabemos o que esperar."

"Segui pela cidade e percebi que muitas pessoas, desesperadas por notícias de familiares e amigos, agora chegavam a Hiroshima. Muitas delas não conseguiram nenhuma informação."

"Em poucos dias, os soldados que tiveram queda de cabelo precisaram ficar de cama. Agora, os sintomas que apresentavam eram mais alarmantes: inchaço, manchas roxas por todo o corpo, sangramento na gengiva e diarreia."

"Os casos de “doença da bomba atômica”, doença de pika-don, começaram a se alastrar pelo hospital e por toda a cidade. Não havia o que fazer, restava a elas apenas aguardar a morte."

"Minha alegria pelo fim da guerra não era compartilhada por muitos dos meus companheiros..."

"Os militares e a população em geral haviam sido doutrinados a acreditar que o nosso império era invencível, jamais poderíamos aceitar uma derrota. Perder era considerado uma falha imperdoável."

"O tufão Makurakazi, que atingiu a cidade de Nagasaki e depois Hiroshima, ajudou a limpar ambas da radiação produzida pela bomba atômica."

"No tempo em que fui policial militar pude perceber minha capacidade de entender as pessoas e ajudá-las. O destino sempre nos dá diversas oportunidades, e cabe a nós escolher qual rumo tomar."

"Sem nenhum suporte do governo, toda a população se via obrigada a cuidar de si como podia. Muitas famílias começaram a reconstruir suas casas nos seus antigos terrenos, com os recursos de que dispunham. Surgiram, assim, barracões por toda a cidade."

"No Japão, é costume nos apresentarmos aos novos vizinhos quando nos mudamos; assim, fui me apresentar. Quando entrei na Farmácia Orishige, levei um susto, pois não esperava ser recebido por uma moça tão bonita."

"O que mais tocou Ayako foi a história de uma senhora ali presente: após a detonação da bomba, sua filha ficou presa sob os escombros. Enquanto pedia ajuda, o fogo se espalhou pelo local. A filha dessa senhora, sem esperanças de sobreviver, pediu-lhe que fugisse com seu marido e seu filho."

Se for colocar aqui todas as marcações que fiz, vou colocar quase o livro todo...
No fim esse livro é uma coleção de ensinamentos sobre a vida e resiliência do sr. Takashi Morita e família, é um livro sobre uma história real muito triste, porém é um lindo livro e você termina querendo saber mais a respeito deste grande homem.
Recomendo, é um livro excelente!
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Jean375 24/05/2020

CURTO E ENVOLVENTE
Fala da experiência de um sobrevivente japonês, o que ele viu e viveu durante a segunda guerra mundial.
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Aline 09/08/2022

Muito interessante ver a perspectiva do ator a constatar a resiliência dos que presenciaram a bomba atômica, mas o livro fala mais da vida dele pós guerra e menos do desastre em si, o que foi um pouco decepcionante!
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Tiago Queiroz 23/09/2021

Infelizmente, o livro é fraco
O tema é assaz interessante, o livro é bem curto, direto e objetivo. Entretanto, o autor é muito superficial, usa 5% do livro para falar do dia do bombardeio e 95% para falar de sua vida antes e depois da bomba. Não obstante, o livro traz algumas informações muito interessantes, como o acobertamento da total extensão da destruição de Hiroshima após o bombardeio. O autor esclarece que apenas vários anos depois o mundo soube a magnitude dos ataques nucleares, gerando o repúdio que existe hoje em relação ao uso dessas armas.
Enfim, o livro é bom e recomendo a leitura, mas eu esperava mais.
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Eros 22/10/2021

O Expoente da Superação.
Takashi Morita revela uma história (a sua história) que chega aos limites do surreal. Sua passagem, como militar, pela Segunda Guerra em solo japonês sob os intensos bombardeios americanos. Entre esses funestos eventos o mais impressionante de todos: sua presença em Hiroshima no dia da explosão da primeira bomba atômica. Narrado de forma mansa e doce, quase suave, o sobrevivente (Hibakusha) descreve os horrores inimagináveis experimentado pela população de Hiroshima naquele fatídico dia. Mas o livro tem muito mais! Escrito com singeleza, o Sr. Morita narra sua infância, aspectos sócio-político da época, seu ingresso na tropa de elite policial Kempeitai, os bombardeios, as consequências da guerra, sua imigração ao Brasil e seu ativismo pela paz, especialmente aos sobreviventes da bomba, com a "Associação Hibakusha do Brasil Pela Paz". A proximidade que o autor consegue materializar em suas linhas com o leitor é um ponto alto da leitura.
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Taina.Lira 07/11/2020

História quer deve ser contada
Esse livro é muito marcante. Saber como foi esse momento trágico contato por alguém que estava lá pessoalmente é realmente mais forte do que só saber oque aconteceu! Esse senhor passou por algo horrível e mesmo assim teve forças pra continuar e seguir em frente!
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JoiceCoutinho 02/04/2022

Em uma perspectiva autobiográfica, acompanhamos a história de um sobrevivente, que além de escapar da bomba atômica, ajudou diversos cidadãos japosenes em um momento tão devastador.

"Esquecer é também enterrar a história da primeira vez que uma bomba de destruição em massa foi utilizada contra a humanidade. É permitir que, um dia, alguém com supostas boas intenções ? como os norte-americanos, que tomaram essa atitude drástica para pôr fim à guerra ? possa repetir esse feito."
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Gabi Mulhmann 26/11/2021

Impactante?
O livro conta a história de sobreviventes da bomba de Hiroshima, aborda questões muito importantes sobre a guerra e a destruição que ela causa por onde passa. São rastros que nunca poderão ser apagados. Conta com muitas informações históricas importantes e também o ponto de vista de pessoas que vivenciaram o horror de perto. Vale a leitura!
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Ane 30/01/2023

O livro trata de um relato muito tocante de um sobrevivente da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Recomendo a leitura, pois conhecer o passado é um passo essencial para que novos erros não se repitam.
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@gustavoplatini 04/04/2020

Relato breve, porém ótimo
Takashi Morita nos transporta para o fatídico dia da tragédia que abalou toda uma geração e teve consequências por um longo período. Um ótimo depoimento contado por um sobrevivente que soube conduzir sua vida da melhor maneira possível, apesar dos traumas do passado. O livro é curto, porém muito bem escrito, tornando a leitura agradável. Vale a pena!
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Elaine.Paula 11/04/2023

Todo mundo deveria ler
Esse livro nos mostra que em uma guerra não existe vilões e mocinhos, mas sim pessoas egoístas e vítimas desse egoísmo!
Podemos conhecer um pouco como os cidadãos japoneses viviam durante a guerra do Pacífico e quais consequências e sofrimentos ela trouxe e que ainda perdura a sombra negra do acontecimento ou melhor de um dos acontecimentos mais obscuros e vergonhosos da humanidade, a bomba atômica!
Se sonhamos com um mundo melhor e com a paz, precisamos conhecer o passado e aprender com ele.
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Mamy 20/08/2017

Não à guerra. NÃO à bomba nuclear.
Acho que qualquer movimento à favor da pacificação ou pelo menos contra à guerra deve ser válido. Em minha viagem ao Japão passei por 2 museus que mostram o drama de quem passou por isso (em Hiroshima e em Okinawa). E de tudo o que vi, o que mais me marcou foram os relatos de uma senhora sobrevivente da guerra em Okinawa que trabalhava como voluntária num desses museus... Ele era uma das enfermeiras recrutadas com menos de 14 anos que cuidavam dos soldados feridos, mesmo sabendo que não tinham nada para fazer a não ser o consolo verbal. O horror estampado em seus olhos foram o suficiente para entender o que eu não conseguia entender com o meu japonês sofrível. E nem consigo imaginar o que deve ter passado os sobreviventes da bomba nuclear.
É um livro muito fácil de ler, que não procura culpados, mas sim, fazer entender que nada justifica uma atrocidade de tamanha envergadura. Para quem interessar, há uma HQ chamada "GEN", que é uma outra visão de um garoto sobrevivente (uma história mais crua, mas bem real - super recomendo). São relatos como esses que não podemos deixar morrer, que precisamos manter vivos na memória de todos para quem nunca mais se repita e que pessoas que ainda acreditam que a bomba é justificável comecem a entender que precisam sair do planejamento, dos pensamentos, do imaginário, do "e se" e ver no campo de batalha se a teoria que têm na cabeça é o mesmo que se vê na realidade.
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