A última mensagem de Hiroshima

A última mensagem de Hiroshima Takashi Morita




Resenhas - A última mensagem de Hiroshima


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desencaixados 10/06/2017

Uma história de superação
Tudo começou por causa do Tratado de Versalhes, ninguém imaginava que a divisão de dois blocos Eixo (Itália, Alemanha e Japão) e Aliados (EUA, URSS, França e Inglaterra) resultaria com a arma mais potente que o homem criou, sim, estamos falando da bomba atômica, a bomba que tirou a vida de inúmeras pessoas que infelizmente não tinham se quer nenhum envolvimento.

Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1 de Setembro de 1939 e terrivelmente finalizada em 2 de Setembro 1945, as consequências foram várias, como a criação da ONU, o início da Guerra Fria e a própria finalização. Itália e Alemanha já haviam se rendido, mas quem realmente sofreu por todos aqueles que idealizaram essa guerra, foram os japoneses, para ser mais específicos os moradores de Hiroshima e Nagasaki.

A Segunda Guerra Mundial só acabou após os Estados Unidos decidir eliminar a vida de várias pessoas para assustar o Japão. A primeira desumanidade foi em Hiroshima e após alguns duas Nagasaki sofreu na pele a mesma dor, ambas cidades foram atacadas com bomba atômica — a arma mais poderosa inventada pelo homem. Infelizmente ou Felizmente Takashi Morita estava muito perto de epicentro em que ela foi lançada e conseguiu sobreviver para nos contar tudo o que vivenciou durante aquele momento angustiante.



Em A Última Mensagem de Hiroshima, iremos conhecera vida de Takashi Morita, um japonês que estava muito próximo do caos enquanto desempenhava o seu trabalho. O livro foi publicado pela Universo dos Livros e contém algumas informações que foram necessárias para ampliar o meu estudo em relação ao assunto.

Vocês já devem saber que gosto muito de histórias que envolvem passados históricos, principalmente o Holocausto, Ditadura e afins, mas a Segunda Guerra Mundial não fica de fora dessa listinha e quando soube dessa obra me interessei de imediato, principalmente pelo fato de baseada em fatos reais e não ser uma ficção. A obra contém informações valiosas que foram muito eficaz para melhorar a minha visão do que houve da guerra, do momento em que a bomba foi lançada e como foi o resultado de toda essa violência que poderia muito bem ser resolvida de forma pacífica.

Confesso que o meu estudo sobre o assunto é muito raso, mas fiquei surpreso com vários pontos que o autor citou durante a escrita do livro. Eu nunca imaginei que existiam pessoas que pilotavam aviões com explosivos, cuja intenção era se suicidar para suceder a missão. Também nunca passou pela minha cabeça que os descendentes que japoneses ficaram afastados nos Estados Unidos, muito semelhante como os judeus no Holocausto.

CURIOSIDADE: o brinquedo Kamikaze de parques de diversões cuja a função é devagar completar vários loops, foi criado em 1930 e a origem do nome é a mesma dos kamikazes de guerras. Os movimentos e o formato do brinquedo simula a queda de um avião-suicida, além disso, os corajosos são os guerreiros que “doam” a sua vida para salvar a pátria.



"Logo que chegamos à região dos bombardeiros, sentimos o caos que tomava conta da cidade... Além dos feridos, havia mortos por toda parte. Tóquio parecia um cemitério a céu aberto. (página 47)"

Minha surpresa maior foi quando Takashi Morita começa a narrar a precaridade em que Japão estava antes da guerra — eu tinha isso em mente —, a forma que eles lutavam severamente para manter tudo sob controle e, além disso, levar o lema oficial da sua vida — socialmente e culturalmente ensinados — até para uma guerra, é tristemente assustador. Teve várias partes antes da bomba ser lançada que eu fiquei muito chateado em saber que a dor deles já tinham iniciado, mal eles sabiam que o maior sofrimento de todos estava muito próximo de chegar.

Quando a bomba atômica é lançada em Hiroshima, o autor estava bem próximo do local e conseguiu visualizar todo o desastre sem saber o que realmente estava acontecendo. Ele também foi atingido no pescoço, tudo que ele sentia era uma queimação e se não fosse a sua farda possivelmente estaria morto, porque ele crer que o seu uniforme de militar que o safou dessa terrível morte. Takashi Morita podia muito bem correr da área e deixar todos morrerem, mas a situação estava tão assustadora que ele voltou ao epicentro para ajudar todos aqueles que ainda almejavam e ansiavam para ter mais um minuto de vida — ou não.

No livro é narrado as cenas sem censura, os prédios foram totalmente distorcidos como se fossem papelões, as pessoas corriam atrás de água gritando socorro e suas peles começavam a dissolver, assim despregando do seu corpo. A primeira pessoa que ele vê dessa forma, se assusta, pois não conseguiu entender o que estava correndo em sua direção, até que ela cai perto de seus pés e ele entende que era uma pessoa em chamas. No livro o autor conta mais situações que vivenciou durante esse grito de socorro, mas não vou citar na resenha, se não acaba diminuindo a curiosidade de vocês.



"Esse foi o pior dia da minha vida e, ainda assim, nunca consegui apagá-lo da memória. Mesmo depois de mais de setenta anos, posso revivê-lo detalhadamente, como todo o horror que presenciei. (página 65)"

A história de Morita é muito exemplar, mesmo ele tendo que passar por diversos momentos que assombraram sua mente, que danificaram a sua saúde e que quase lhe arrancou a vida, aos 93 anos ele permanece de pé no Brasil mostrando para todos que não deixou uma guerra e seus vestígios acabarem com seus sonhos. Ele é foi uma das poucas pessoas que tiveram a sorte de não ter atacado pelo ódio humano, infelizmente ou felizmente, Takashi Morita tem uma triste história de superação e heroísmo.

A capa do livro condiz com a história, e podemos perceber isso nitidamente quando vemos uma bomba atacando uma cidade. A fonte que foi usada para escrever o título me agradou muito, pois relata muito mensagens de apelo em muros — como pichações — e a letra “o” de Hiroshima representa a bandeira do Japão, mas na capa parece ser pinchada de sangue, assim demonstrando o luto do país e que ele também foi eternamente manchado pelo sangue dos seus. As cores usadas para a capa em si também colabora muito para esse aspecto de tristeza.

A diagramação do livro está impecável, a Universo dos Livros usou a mesma fonte, mas durante a leitura o leitor encontra algumas frases nas laterais das páginas, elas são frases de destaques que encontramos nos parágrafos e nos ajudam a frisar aquela informação. Quase no final do livro têm algumas páginas com fotos e legendas informativas de Takashi Morita e todas as pessoas que tem um pouco de influência no livro, essa parte que têm as fotos parecem ser folha de jornal, assim dando uma incrementada muito boa na obra.



Como o livro aborda guerra, o vocabulário é bem restrito ao assunto, mas podem ficar tranquilos que o autor escreveu de uma forma sútil para ajudar todos terem uma leitura fluída e muito “prazerosa” conforme for passando as páginas. Eu li o livro em questão de horas, mas têm pessoas que não conseguem seguir adiante com muita rapidez por causa do cenário que é tratado. É muito triste você ler e ser obrigado a imaginar o estado das pessoas naquele momento, tenha uma experiência rápida agora mesmo: tente imaginar mulheres grávidas dando a luz devido ao susto da bomba, agora imagina todos esses bebês morrendo pela precaridade de saúde e a ausência de médicos em Hiroshima? São situações semelhantes a essa que nos atacam em cheio, nos alertando que guerra não serve para nada, apenas para matar, destruir e levar o título de assassino.

O livro tem um publico foco que o autor mesmo disse, mas ele não está indisponível para todos aqueles que têm interesse em saber mais do que aconteceu durante o ataque em Hiroshima. Por isso, eu indico A Última Mensagem de Hiroshima, de Takashi Morita para todos vocês que gostam de ampliar suas visões do que houve, mas indico em especial para aqueles que acham que guerra e violência é a forma mais fácil de resolver os problemas sociais.

site: http://desencaixados.com/resenhas/resenha-a-ultima-mensagem-de-hiroshima/
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Rinaldo 29/08/2021

A Última Mensagem de Hiroshima
Uma linda história de povo resiliente...que Mesmo frente a uma grande adversidade não desiste. Bomba atômica, desastres naturais e males físicos são situações de vida que os japoneses como.mostra essas história é apenas mais uma gaveta da vida.
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Karini.Couto 28/06/2017

Olá leitores, tudo bem por aí?

Hoje venho falar sobre A última mensagem de Hiroshima uma leitura muito válida e interessante e que me faz sair da "zona de conforto" de gêneros que tenho mai costume de ler.

Quantas vidas foram perdidas em decorrência da Segunda Guerra Mundial? Quantas famílias sofreram? Quantas crianças ficaram órfãs? Quantos sonhos foram destruídos? De que vale ser o vencido ou o vencedor quando seres humanos são dizimados?

Esta história nos traz muitos sentimentos como em um avalanche, pois fala sobre fatos reais e nos faz refletir e muito sobre amor, compaixão, esperança, tristezas, entre outros.

O livro nos fala sobre um trágico momento da história, porém de maneira que "damos conta" sem ser chato, ou massivo.. ou mesmo arrasador. Takashi Morita conta tudo de maneira suave até. Não se trata da tragédia de apenas e sim da mensagem deixada por Sr. Morita, que se trata de PAZ, AMOR, UNIÃO.. ENTRE OUTROS.

Eu vejo minha sobrevivência como um milagre. Chegar aos 93 anos sofrendo o que eu sofri, certamente, é um privilégio que me foi concedido. Ao longo da minha vida, estive diante dos piores atos que um ser humano pode cometer contra um semelhante. Os momentos de maior angústia serviram apenas para que eu compreendesse o que não desejaria nem a um inimigo. Ou melhor: aprendi que nunca mais deveria pensar em alguém como um inimigo. A lógica da guerra não dá espaço para a dignidade humana.

O livro é bem curto, com apenas 152 páginas, mas suas páginas carrega um "peso" muito maior do que aparenta.

Essa é uma daquelas histórias que lemos e nos faz acreditar em dia melhores, pessoas melhores, momentos melhores.. Mesmo em meio ao caos!

Acho que não preciso falar em si sobre essa grande tragédia, leitores como nós sabemos do que se trata, então aqui nesta resenha.. Não faço em si um resumo e sim reflito meus sentimentos com relação a essa leitura que foi uma grande escolha esse ano!

Recomendo para todos os leitores, inclusive deveria ser leitura obrigatória! rsrs

Precisamos continuar lutando para que nenhum outro ser humano sofra ou perca sua dignidade para a ganância, a intolerância ou mesmo para a ignorância de alguns poucos.
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agnorosa 13/07/2023

Livro bem fiel a sua proposta, foi bastante informativa e interessante de acompanhar. Os relatos são assustadores, pensar que tudo isso ocorreu de verdade acaba doendo e reforça ainda mais o desejo pela paz.
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Tali 07/09/2021

Que história impressionante, como é triste o que a guerra foi capaz de fazer.

O Sr. Takashi Morita realmente tinha um propósito de vida... ?

Recomendo.
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Pipoca Nerd 07/10/2019

Resenha do livro “A última mensagem de Hiroshima”
O livro “A última mensagem de Hiroshima” conta a história de um homem que teve sete chances de morrer e sobreviveu a todas elas carregando consigo um único propósito: a paz.

Prefacialmente, cabe explicar alguns fatos históricos. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão era aliado da Alemanha e da Itália e lutavam contra os Estados Unidos e os soviéticos.

O povo nipônico sempre foi muito disciplinado e leais ao imperador, então não lhes cabia questionar os motivos da guerra, apenas servir ao comando do Imperador.

“Fomos ensinados desde cedo a honrar nossas origens, o que envolve o amor à pátria, o respeito à hierarquia e à tradição, além da devoção irrestrita ao imperador, que era visto como uma divindade pelo povo japonês”.

Os japoneses também foram responsáveis pelo ataque a Pearl Harbor com os kamikazes, que eram japoneses suicidas pilotando aviões. Em 6 de agosto de 1945, o Japão não se rendeu e isso custou o ataque dos EUA, em que estes lançaram uma bomba atômica na cidade de Hiroshima e, em 9 de agosto de 1945, também na cidade de Nagasaki.

“Foi assim em Hiroshima: de uma hora para outra, não sabíamos se a cidade havia sido transferida para o inferno”.

Takashi Morita nasceu em Hiroshima e é de uma família de agricultores. Ele aprendeu o ofício de relojoeiro e ingressou na polícia militar japonesa.

“Mas na guerra não há lugar para nossa vontade. Nossos sonhos se perderam quando o imperador anunciou que estávamos participando de um conflito. A partir de então, seria matar ou morrer pelo país”.

Após passar em um exame muito difícil, Takashi ingressa na Kempetai, a Polícia Militar de Elite do Japão, e foi neste período que ele vivenciou o fatídico 6 de agosto de 1945.

“O problema de valorizar a pátria acima de tudo é que, às vezes, os valores humanos são deixados de lado”.

“Tempos de guerra são tempos de absurdos, e o pior que pode acontecer ao ser humano é ver o absurdo como algo normal. Isso nos priva de nossas maiores virtudes: amar e sentir compaixão”.

Takashi viveu o horror da bomba atômica, tentou ajudar a quem conseguiu e, sobretudo, tentou tirar lições de algo tão monstruoso como uma guerra.

“Ninguém espera tanta destruição em um dia tão bonito. Não era possível imaginar algo assim. Pelo menos, não até o dia 6 de agosto de 1945”.

O livro conta detalhes que jamais seriam possíveis imaginar acerca das bombas atômicas. Os EUA aproveitaram a não rendição do Japão para experimentar as bombas nucleares compostas de urânio e plutônio.

Os dias seguintes ao lançamento da bomba também foram também de muita tristeza. É difícil comemorar um tufão. Todavia, a natureza ajudou as cidades de Hiroshima e Nagasaki a atenuar os efeitos da radiação.

Felizmente, após a Guerra, Takashi conheceu o amor de sua vida, Ayako, que o ajudou e perseverou com ele após a Guerra. A família Morita passou por muita dificuldade e teve que imigrar para o Brasil.

O livro é uma aula de História e Takashi foi um exemplo de sabedoria, pois usou sua história pessoal para lutar pela paz. Takashi hoje tem 93 anos, vive em São Paulo e é muito respeitado pela luta pelos sobreviventes à bomba atômica.

O livro despertou uma imensa vontade de conhecer o Sr. Takashi, sentar em sua mercearia e ouvir a história de sua vida. Ainda bem que esse livro mata um pouco dessa vontade.

Literatura muita rica e uma história que merece ser ouvida, pois apesar de toda a dor, a última mensagem de Hiroshima é a PAZ.

site: http://pipocanerd.com/livros/resenha-do-livro-a-ultima-mensagem-de-hiroshima/
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Ju Ramos 18/03/2023

A humanidade e sua crueldade
Essa leitura é dolorida e necessária!
A história do Sr. Morita nos dá esperança no futuro, na vida. Sobreviver é só o começo!

Ainda estou emocionada demais para escrever mais.
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Paula 09/07/2018

Imperdível!
Apesar de todos acharmos que conhecemos detalhes da tragédia, esse livro me ensinou muita coisa. Estudamos as bombas atomicas sob o olhar norte-americano e, por isso, alguns detalhes passam ignorados por nós, como os campos de reordenação onde os japoneses em solo americano eram presos, e o bombardeio a Tóquio, meses antes, que resultou em 80 mil mortos e 110 mil feridos.

Nesse livro, o senhor Takashi Morita, dono de uma mercearia na Zona Sul de São Paulo, relembra sua vida na Hiroshima pré-guerra e como ela afetou a vida no Japão até o fatídico dia. Ele estava lá, há pouco mais de 1km do epicentro da bomba. Ele foi atingido, mas talvez tenha se salvado pelos trajes militares (diferente do resto da população, que vestia roupas frescas devido ao calor do verão). Num primeiro momento, ele foi apenas afetado com uma queimadura grave na nuca, mas seu papel na Polícia Militar do império japonês fez com que ele se deslocasse por Hiroshima no dia da tragédia, vendo, pessoalmente, muito do que havia ocorrido.

O livro mostra também as consequências da exposição à radiação; a luta dele, anos depois, para garantir que as vítimas que deixaram o Japão, como ele, recebessem oa mesmos benefícios do governo, como tratamentos médicos; e críticas à energia nuclear, citando até as usinas de Angra. A leitura é imperdível!

Minhas críticas são mínimas... No prólogo, ficamos sabendo de histórias de outras vítimas. Fiquei na expectativa de conhecer mais sobre elas, mas pouco foi dito. Esperava muito mais nesse aspecto. Fiquei também curiosa com um detalhe: no final, ao citar uma dessas histórias, Takashi cita que quem teve contato com a chuva ácida após o bombardeio não resistiu. Ele sobreviveu.
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Gabriele 19/11/2022

"Ninguém espera uma destruição em um dia tão bonito. Não era possível imaginar algo assim. Pelo menos, não até o dia 6 de agosto de 1945."
Uma história de vida e tanto, Takashi Morita desafiou a morte sete vezes, com certeza havia uma missão a cumprir nessa terra. Seu objetivo com o livro é mostrar sua luta pela paz e propagar sua história com gerações inteiras. Ele relata um pouco de sua vida em Hiroshima antes de tudo acontecer, além de descrever como o Japão se posicionava na guerra e como isso era refletido na sociedade.

O relato do fatídico dia 6 de agosto de 1945 foi surpreendente, ele estava muito perto do epicentro e as consequências do contato com material radioativo transformou a vida de muitos japoneses, pouco se sabia sobre a radiação e havia um temor muito grande dos sobreviventes com o futuro e a saúde.

O Sr. Morita continua narrando toda a sua trajetória pós bomba atômica e a sua luta para que os sobreviventes pudessem ser reparados pelos danos causados pela guerra. É inspiradora a luta e sabedoria desse homem.

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Nina 05/11/2022

Hibakusha
Tive a oportunidade de uma vida quando pude encontrar pessoalmente um sobrevivente da bomba e ouvir seu relato ao vivo. Foi um sentimento inexplicável.

Acredito que o relato de Takashi Morita carregue essa mesma emoção e importância. Devemos dar extremo valor às palavras e vivências dessas pessoas. Conhecer a história da humanidade é não repetir os erros da humanidade.
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V ROSA 03/05/2024

É aquele livro que te faz questionar até que ponto vai a maldade humana, até onde o homem, e digo isso me referindo à humanidade, pode ir para alcançar os seus objetivos, mesmo que sejam mesquinhos e egoístas. É espantoso ler que as pessoas tiveram que passar anos de suas vidas preocupadas se teriam doenças e lutando para que o governo reconhecesse suas dores e desse o mínimo de dignidade para quem lutou pelo país. A dor de ler que famílias inteiras tiveram que deixar seus lares porque não havia nem comida, sem o mínimo de salubridade para se viver com saúde naquelas terras. É assustador ver até onde o ser humano pode chegar
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Patty 09/04/2019

Impossível não se emocionar!
Em A Última Mensagem de Hiroshima, conhecemos a história do Sr. Morita, desde seu nascimento no Japão em 1924 até os dias de hoje como um morador da cidade de São Paulo, passando pelo pior dia de sua vida, o 06 de agosto de 1945, quando os EUA detonaram a bomba atômica em Hiroshima.
Quem me conhece sabe o quanto o tema 2a Guerra me atrai, e já li vários relatos de sobreviventes do Holocausto, porém, essa foi a primeira vez que vi a versão japonesa dos fatos e um retrato intenso do que foi o ataque nuclear e suas consequências para a população das cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Ao lembrar daquele senhor tranquilo e simpático que conheci na Bienal do Livro no ano passado, fica difícil imaginar que ele passou por tudo que conta e ainda manteve a alegria, mas o Sr. Morita aprendeu a perdoar e aproveitar as coisas boas que a vida lhe deu.
Esquecer, jamais, mas a culpa é da guerra e não das pessoas em si, que só defendiam a sua pátria, como ele mesmo fazia na época.
É impossível não se emocionar ao ler esse livro, pois as coisas não foram fáceis para Takashi como um sobrevivente da bomba atômica e é por isso qur além de contar sua história ele nos faz um apelo pela paz e o fim da tecnologia nuclear, pois cabe a cada um de nós, lutarmos para que o que aconteceu em 1945 jamais torne a ocorrer.
É preciso lembrar, para jamais esquecer.
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framouzz 15/07/2022

"Ainda é possível acreditar na bondade e na solidariedade."
Primeiramente, não posso deixar de dar 5 estrelas porque é impossível avaliar um livro assim dessa maneira. Se eu for diminuir sua nota, estaria criticando a história do nosso mundo, o que não é culpa de seu autor; muito pelo contrário, ele é uma de suas vítimas. o Senhor Morita é um exemplo de perseverança e força, que mesmo com vários motivos para se resguardar do mundo e ter ódio dos descendentes daqueles que mudaram sua vida, ele decidiu propagar a esperança e uma linda mensagem. Além disso, apesar de sua opinião fundamentada sobre o uso de energia nuclear, eu acredito que, sim, ainda pode ser utilizada, desde de que as devidas precauções sejam tomadas. Não sei se ele ainda está vivo, haja vista sua idade em 2017, mas espero que ele esteja em paz e que seu legado nunca seja esquecido, assim como todos os seus colaboradores.
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Paulamarins 06/09/2019

Impressionante..
O livro narra de maneira impressionante o pensamento pré guerra e os efeitos das bombas atômicas e todo seu impacto na população. Alguns trechos são de partir o coração. Simplesmente engoli o livro e li durante uma tarde.
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