O nariz

O nariz Nikolai Gógol




Resenhas - O Nariz


762 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Day 28/04/2021

Um livro bacana, mas não tão marcante assim. Acredito que as vídeo aulas da antofágica ajudaram muito a entender o contexto e se não fosse por elas eu teria fechado o livro e pensado "o que??". Mas apesar disso é um livro divertido e bem curtinho, dá pra ler em uma tarde.
comentários(0)comente



Barbis 28/04/2021

Um conto curto mas cheio de significado. Essa edição está linda e com textos de apoio (e duas aulas em vídeo) para entendermos melhor a obra.
comentários(0)comente



blacktonks 30/04/2021

De repente me vi apaixonada por Gogol. Decidi ler 2 contos desse autor em um final de semana iniciando a leitura com "O Capote" (do qual me fisgou mais) e em seguida esse. São dois textos incríveis por todo o debate sobre hierarquia e abuso de autoridade que Gogol faz, foi sublime.
Sobre essa obra em si, é interessante como o autor traz um certo alívio cômico parar tratar do tema, não que deixe a leitura leve. Uma outra coisa que percebi e achei muito interessante foi a forma que o autor tratou de "fake news", deixando uma reflexão maravilhosa para nós do século XXI que sofremos os maléficios dessa prática no dia-a-dia. É brilhante (mas O Capote é mais).
comentários(0)comente



Nara 25/04/2021

Fui com muita espectativa, mas já adianto que não achei graça nenhuma. O humor não chegou até a mim. A edição da Antofágica é lindíssima, mas, assim que descobri que já tinha esse conto na minha biblioteca aí foi que perdeu a graça de vez.
comentários(0)comente



Ju 30/04/2021

Muito melhor que Almas mortas
Eu dei gargalhada com esse livro, realmente não esperava isso de um conto de literatura russa do século XVII! É gostoso de ler (diferente de Almas Mortas, do mesmo autor, que foi uma das piores experiências da minha vida)
Ele usa a sátira e o carnavalesco como estratégias geniais. Super curtinho, da pra ler em uma tarde
comentários(0)comente



Peselin 01/05/2021

Cuide-se para não perder o nariz
O que se espera de uma história em que o nariz desaparece do rosto da personagem e torna conselheiro de estado?
Li esse texto com um pensamento absurdo rondando a cabeça, é angustiante acompanhar Kovaliov atrás do seu nariz, mas ao mesmo tempo é hilário, não pelo conto ser galhofa, mas pela situação em geral.
O texto ainda tem espaço para uma crítica para o status da classe média alta da Rússia e sobre o funcionalismo público russo daquele período.
Nota 10/10
comentários(0)comente



Ana 01/05/2021

Divertido e crítico
Gostei muito da leitura. Achei a primeira parte muito divertida e apesar de sentir a estranheza de toda história e de surgirem muitas dúvidas a respeito do principal ocorrido (um homem que perde o seu nariz) consegui perceber as críticas sociais e entendi porque Gógol foi tão importante. A forma como ele faz algo tão inconcebível ser super natural me surpreendeu e me fez ter medo de algum dia perder uma parte de mim e depois encontrá-la totalmente independente. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Clara 11/06/2024

Antes de começar a ler esse livro não estava com muitas expectativas
Mas quando comecei achei muito interessante e estava ficando cada vez mais curiosa, mas o final me deixou muito???
Eu entendi a proposta do livro e o que Gogol queria trazer, mas mesmo assim fiquei desse jeito
Mas gostei muito da escrita dele, muito gostosinha de ler, um ótimo livro pra quem está começando a ler clássicos
comentários(0)comente



gimellomiranda 24/04/2021

Um conto muito peculiar, muito bem escrito, e edição linda!

?Mas o que é mais estranho, mais incompreensível de tudo é como os autores podem escolher tais enredos. (...) E mesmo assim, quando você reflete, há realmente alguma coisa em tudo isso. Por mais que digam, incidentes semelhantes acontecem no mundo; é raro, mas acontecem.?
comentários(0)comente



Arthur.Nasser 02/05/2021

Duplo
Assjm como Dostoievski, Gogol é brilhante na forma de fazer o duplo da personagem, mas dessa vez de uma forma de seu corpo. A carnavalização do fato do Nariz se tornar mais importante que o todo, ou seja a pessoa, faz da narrativa algo brilhantemente mágico.
comentários(0)comente



Bruuna.Gomes 02/05/2021

RISOS ENTRE LÁGRIMAS
Recomendo a todos essa edição da antofagica. Devido as ilustrações você fica inserido por completo na narrativa e com a sensação que está fluindo demais. Amei
comentários(0)comente



V_______ 02/05/2021

Um conto sem pé nem cabeça, diferete de o Nariz
Um nariz ganhando vida, inclusive um cargo da mais suma importância no Império Russo, pode parecer bizarro e sim o é, mas é exatamente isso que temos em O Nariz de Gogol.
Quando certa manhã Kovalióv acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num monstruoso homem sem nariz...não, não, isso tá errado, isso é outro livro. O major Kovalióv acorda e percebe que está sem nariz, em seu lugar simplesmente nada, sem orifícios, sem protuberância, cicatrizes os resquícios de sangue, como se ali jamais tivera habitado um nariz, resolve tomar providências, indo a delegacia, jornal para que alguém possa o ajudar e acaba se deparando com seu próprio nariz, trajado e de patente superior ao próprio major, que tenta argumentar para que o Nariz volte a seu lugar. Sim, sim, parece bizarro e sim o é, eu avisei lá em cima. Não está prestando atenção ?
Um conto interessante. Regular, não é ruim nem bom, vale a leitura para conhecer um pouco do autor e como curiosidade essa história sem pé nem cabeça ou seria com pé, cabeça e sem nariz, mas o nariz com pé, cabeça, trajes e patente. Isso é tão confuso. Acho ser essa a intenção.
comentários(0)comente



Gutemberg.Monteiro 02/05/2021

O riso como sátira.
A novela de Gógol discorre acerca do duplo com a intenção de provocar o riso, mas um riso angustiado pelas emoções da personagem. Além disso, traz à tona o absurdo como um elemento fundamental do texto.
Maestria da literatura russa!
comentários(0)comente



FernandoMedeiross 24/04/2021

Vaidade e fantasia: como não amar?
Então, tem esse cara que achou um nariz dentro de um pão e aí tem esse outro cara que perdeu o próprio nariz. Ah, também tem um nariz caminhando e exibindo alta patente por São Petersburgo do século XIX.

A pergunta principal pra essa situação toda é: como não gostar desta obra?

Sou suspeito para responder minha própria pergunta porque meu livro favorito é "A Metamorfose", do Franz Kafka, então qualquer coisa envolvendo o absurdo (ou fantástico) dentro de um ambiente realista já gera altas expectativas por aqui. E elas foram atendidas! Especialmente porque me proporcionou uma reflexão muito boa a respeito da fama, da vaidade e das impressões de terceiros sobre nós mesmos.

Logo no início do conto, e também ao longo da história, o personagem principal é incapaz de perceber por si só a presença ou ausência de seu nariz; sempre é necessário um objeto (no caso, um espelho) para Kovaliov se perceber. E posso estar viajando aqui, mas o espelho não é essa representação da vaidade, justamente porque nos mostra a imagem que outros têm de nós mesmos? Ou que achamos que eles devem ter?

Também todas as interações são baseadas na imagem, na fama, na patente. Há sempre uma "carteirada" para esfregar na cara do outro os prestígios possuídos (mas não necessariamente merecidos). A única motivação do personagem principal para encontrar a parte perdida é baseada naquilo que os outros podem pensar dele. Chega ao ponto de dizer que "Andar sem nariz (...) é indecente.". E não seria a "decência" um construto social? (li duas obras russas e decidi fazer "A Intelectual")

Leia se você percebe a relevância desse conto em uma época em que as principais plataformas de mídia consistem em um indivíduo construindo e exibindo a vida que os outros gostariam de ver. Será que essa turminha duraria sem o próprio nariz? Duvido muito.
comentários(0)comente



762 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR