calixxverse 28/04/2024
"Na verdade, se Kitty é alguém, é uma Jefferson. Esperta, cheia de estilo, com respostas rápidas. Margot é uma Angelica, sem dúvida. Ela veleja o próprio barco desde pequenininha. Sempre soube quem era e o que queria. Acho que sou uma Eliza, apesar de preferir ser uma Angelica. Na verdade, eu provavelmente sou E Peggy. Mas não quero ser a E Peggy da minha própria história. Eu quero ser o Hamilton."
Sim, eu precisava colocar um trecho falando de um dos musicais que eu mais gosto logo no começo dessa resenha por nenhuma razão em especifico além dessa. E, minha sincera opinião sobre? LJ é uma excelente Eliza: uma mulher que é forte, embora sensível e muito mais movida em nome do amor. É ela quem conta a história, de quem as pessoas vão se compadecer mais e admirar, além de ter um brilho próprio; Eliza não precisava de Hamilton para ser incrível, assim como LJ não precisa de Kavinsky, John, ou quem for.
Tendo essa análise um tantinho grande até demais de Para todos os garotos e Hamilton feita, posso dizer que gostei dessa conclusão para a história, especialmente como isso não foi somente uma conclusão para a nossa protagonista, como também para todos os dramas envolvendo nossos personagens secundários, especialmente os de sua família. Gostei imensamente da forma como todos os arcos foram encerrados, mostrando que mesmo com algumas mudanças acabando por ocorrer na composição da familia Covey de várias maneiras ao longo da trilogia, todos encontraram um caminho que lhes faz sentido e bem, o que pode confortar meu coração.
Também gostei dos destinos entregues aos demais personagens; John, Peter e suas famílias em especial, muito embora eu seja suspeita em dizer algo assim. Apenas tenho a certeza de que essa história não poderia ter acabado de nenhuma outra forma que não a que foi apresentada, portanto, é um fim digno para todas as cartas de amor escritas por LJ.