Heroínas negras brasileiras

Heroínas negras brasileiras Jarid Arraes




Resenhas - Heroínas Negras Brasileiras


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oieamare 16/12/2021

Orgulho dos nossos ancestrais!
Este livro é simplesmente a pura resistência! Jarid Arraes fez um trabalho excelente de pesquisa e atravéz de seu cordel ela conta diversos casos de mulheres negras que foram mais do que qualquer outro livro já disse.

É um assunto pesado o tratado neste livro. A escravidão foi um dos períodos mais sujos da humanidade, mas não deixa de ser uma temática importante de tratar.

Fugindo do convencional, Jarid Arraes me fez sentir muito orgulhosa por minha cor de pele, meu cabelo e meu passado ancestral. Todas as mulheres que vieram antes de mim e lutaram por seus direitos... É por causa delas que hoje posso o que posso.

Uma leitura essencial! Deveria ser presente nas escolas e ainda incentivado a leitura por fora.

A escravidão foi dura, mas também houve muita luta e resistência. E muitas conquistas importantes!

Viva a luta e liberdade dessas mulheres! ??
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Mahalia 29/04/2023

Bom demais
Amei ter lido. É um livro muito relevante e conta a história de mulheres negras que pouco ou nada sabíamos a respeito em forma de cordéis - o que achei uma graça -, deixando a leitura leve e acessível. É ótimo para reflexões em sala de aula, pois dialoga com vários públicos.
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Dani 24/10/2021

Histórias incríveis que deveriam ser conhecidas por todos!
O livro aborda em formato de cordel a trajetória de mulheres negras que foram essenciais na história do Brasil e que ainda são invisibilizadas. Acredito, inclusive, que deveria ser um livro trabalhado em escolas! Conhecer a história de mulheres negras que lutaram pela própria liberdade (e a de outras pessoas também) e que fazem parte da construção do Brasil. Os cordéis podem ser lidos aos poucos e sugiro uma pesquisa sobre cada uma das mulheres, vale a pena conhecer um pouco mais a fundo cada uma delas!
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Érika 08/03/2020

Resgate de memória, com cheirinho de tradição
"Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis", da Jarid Arraes, foi o livro escolhido para inaugurar o clube Leia Mulheres na cidade onde moro, Itajaí, no mês de fevereiro de 2020.
Quando me convidaram para a reunião do clube, eu estava atribulada com trabalho e não pude ir. Por coincidência, porém, conheci a responsável pelo projeto aqui na cidade em um evento na última sexta (06/03), e ela tinha levado esse livro, que peguei emprestado porque minha mãe ? também no evento ? se interessou.
Logo que cheguei em casa, folheando o livro ? que é lindo, com ilustraões estilo xilogravura em fundo negro ? li os primeiros cordéis em voz alta para a minha mãe, que estava ocupada com alguma outra coisa, e me encantei.
Devorei o resto do livro todinho no sábado, lendo a maior parte dos poemas em voz alta, porque quer ver coisa mais linda que a musicalidade do cordel?
Tenho uma queda especial pela literatura nordestina, bem como pelas formas populares de manifestação da literatura (cordel, repente, etc.), e vale dizer que Jarid, que é uma escritora cearense de Juazeiro do Norte, honrou bem demais suas raízes no trabalho aqui compilado.
Segundo eu entendi do prefácio e da nota da autora, o livro contém apenas uma compilação de cordéis que a autora já fazia antes para uma série sobre mulheres negras fortes da nossa história.
Dos nomes destacados, eu já conhecia alguns. Mas ? e aqui cabe repiso algo que foi observado também pela autora na sua nota ? só vim a conhecê-las já adulta, por menções aqui e ali e acidentes do destino. Aqualtune, Dandara e Maria Felipa apareceram em dois concursos de contos (sobre mulheres históricas e Brasil império, respectivamente) promovido no Wattpad por mim e por outras meninas que tocávamos um projeto voluntário sobre ficção histórica por lá. Alguns dos contos submetidos aos concursos narravam as histórias delas. As escritoras (Maria Firmina e Carolina Maria de Jesus) eu fiquei conhecendo graças a seus livros. "Quarto de Despejo" é excelente, acho que até já resenhei por aqui.
Nisso está a relevância especial dos cordéis aqui compilados: a maioria das mulheres que eu desconhecia eram lutadoras. Na escola não me ensinaram sobre os quilombos (mesmo havendo pelo menos dois até hoje aqui nas redondezas, o que descobri anos depois no trabalho). Nem sequer o que era um quilombo explicaram direito, e o nome de Zumbi era vagamente citado, sem uma descrição ou feitos específicos para ligar a ele. Então já dá para imaginar quanta atenção receberam todos os outros batalhadores e batalhadoras...
Tudo para perpetuar o mito de que o brasileiro é passivo, e que nossos direitos sempre nos são dados ? a independência veio de cima, a abolição veio de cima, os direitos trabalhistas e previdenciários vieram de cima... Que cusparada no sangue dos que morreram por essas causas!...
Mas voltando ao livro, cabe também ressaltar outras histórias curtas, mas peculiares, como a da mulher que ousou peitar um branco que lhe fez mal e, para completa surpresa de quem conhece nossa sociedade racista, recebeu o apoio do povo e da justiça. Ou da pobre escrava educada clandestinamente pelos padres, roubada pelo governo e cujos apelos entraram para a história, apesar de provavelmente terem sido ignorados na prática. A educação salta aos olhos como ferramenta de extrema importância na trajetória da maioria das mulheres descritas no livro. Com o pouco de educação que receberam, às vezes apenas ler e escrever, algumas fizeram muito. E outras, reconhecendo sua importância, trataram de fundar escolas para libertar outros. A boa educação liberta, e é por isso que este livro, ser leitura obrigatória nas escolas. O povo do Brasil, majoritariamente pobre, negro e oprimido (especialmente as mulheres, a quem se acrescenta mais um fator de opressão) precisa conhecer sua História, procurar os padrões e as raízes dessa opressão para poder derrubá-la. E procurar, também, exemplos de luta no passado, para encontrar nelas inspiração.
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Ju 10/06/2021

Primeira experiência com cordéis
Esse foi meu primeiro livro em cordéis e foi uma experiência bem diferente de tudo que eu ja li. Eu não sei se cordéis tem algum típo de regra ou padronização de linhas e parágrafos, mas tinham várias vezes que a rima não combinava na minha cabeça ou sentia que uma linha a menos ou uma linha a mais seria o ideal, então não consegui n levar isso em conta na minha avaliação. Entretanto foi ótimo entrar em contato com história de mulheres negras tão fodas e relevantes que nunca tinha entrado em contato antes. Com certeza um livro pra panfletar e indicar para todo mundo.
Angelica75 13/06/2021minha estante
Oi Juh, o cordel é lido de uma maneira especial, parece que está sendo ?cantado?. E daí, assim, as linhas e a sonoridade se encaixam.

É encantador! Na internet tente achar vídeos de alguém lendo Cordel, é
muito ?musical? na minha opinião.




M.eduardamarques 01/10/2022

Essencial
A escrita me cativou. Nunca tinha lido um livro de cordéis, experimente deliciosa, leitura necessária e deliciosa
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Fernanda DCM 26/05/2020

Altamente necessário!
Conhecemos histórias sobre homens brancos, escritas também por homens brancos. Aí vem esse livro e mostra todas as histórias que estamos perdendo. Conhecemos 15 mulheres negras que lutaram muito, ficaram nos bastidores, que um dia do nada desafiaram as regras, e ficamos com gostinho de quero mais. Pra fechar com chave de ouro, os cordéis dão um show, podemos ouvir aquela sonoridade gostosa deles e precisamos ler em voz alta. Um livro pra todos.
Renata 22/06/2020minha estante
Você tem esse livro?


Fernanda DCM 23/06/2020minha estante
não, um amigo me emprestou




Amandinha 17/11/2020

Cheia de referências fortes
Jarid Arraes aponta de forma leve e ao mesmo tempo intensa as vidas e os legados de mulheres negras ao longo da história, seja Dandara a Tia Ciata, nos envolvemos de forma vibrante!!!!! Em cordel nos envolvemos duplamente com a história do Brasil SISTEMATICAMENTE apagada.
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let 21/08/2021

representatividade
A obra trás cordéis ilustrados sobre personalidades negras que pouco são conhecidas e abordadas, através de uma leitura fácil e muito didática.
conheci a autora através dessa obra que precisei ler para desenvolver uma atividade no projeto onde era bolsista, me apaixonei por toda a representatividade que trás, com o uso do cordel, trazendo mulheres negras fortes que pouco(ou nunca) são trabalhadas dentro da escola.
acho que é uma leitura essencial para todas as pessoas e pode ser um bom material didático para crianças, o que foi o meu caso.
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Tathi 22/08/2021

Cativante!
Escrita primorosa!
Um livro super didático e extremante necessário!
Importante conhecer nossas raizes.
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João 08/11/2020

Esse livro deveria estar em todas as escolas, públicas e privadas, de todo o Brasil!
Incrível. Foi uma jornada muito linda ler este livro em voz alta e conhecer essas mulheres que realmente foram heroínas negras brasileiras. Das 15, conhecia uma e já tinha ouvido falar de outras 2. É estarrecedor perceber o quanto a história e principalmente o ensino dela realiza esse apagamento de figuras tão importantes e relevantes para a construção de nosso país; não apenas por serem mulheres, mas principalmente por serem mulheres negras.

Jarid nos dá uma aula que há muito precisávamos e ainda faz isso de maneira linda, usando o cordel como traço pulsante para escrever a narrativa dessas 15 mulheres fo***.

Necessário!
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Lais Porto (@umaleitoranegra) 16/04/2018

Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis - A escrita da oralidade
Podemos dizer que Jarid como uma boa Cearense herdou da família o dom do cordel, assim ela não poderia negar o talento, pelo contrário ela a utiliza com maestria escrevendo sobre as mulheres negras que o sistema tanto tenta apagar da história.

O livro - Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis, não começa no livro propriamente dito e para mim essa é a maravilha do livro. Jarid escreve que realizou pesquisas por cinco anos para encontrar toda a história das heroínas, procurou nos meios oficiais, mas se alicerçou principalmente nas histórias orais. Sendo assim, ela construiu 20 perfis em cordéis e foi o maior sucesso de vendas e de representatividade.

Então surge o livro e nele ela destaca 15 mulheres, contando com uma sensibilidade e vivacidade a biografia de cada heroína. O cordel em si tem uma linguagem dinâmica e bastante acessível, isso já me encantou como leitora, confesso que no primeiro cordel lia rimando os versos, até li em voz alta para minha irmã, Antonieta de Barros foi o cordel que li mais vezes kkkk

Algumas das heroínas já conhecia, outras foi uma surpresa total e aqui agradeço a Jarid por tê-las me apresentado. Três mulheres me chamaram a atenção, Carolina Maria de Jesus, Maria Firmina dos Reis e Na Agontimé. Todas as três já conhecia, posso dizer que com Carolina tenho uma relação já intima. Com Maria Firmina temos um certo flerte, e é meu sonho um dia poder ler o livro Úrsula. Na Agontimé conhecia do livro Um defeito de Cor de Ana Maria Gonçalves, me surpreendi com o cordel dela, pois se muitos duvidam da veracidade da existência e luta de Luiza Mahin imagina de Na Agontimé, ver Jarid abrir espaço para a voz dessa mulher me emocionou bastante.

As heroínas do livro são: Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luisa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de benguela, Tia Ciata, Zacimba Gaba.


site: https://leitoranegra.blogspot.com.br/
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carolmc_ 29/11/2020

Cordel
O livro conta história de várias personalidades femininas negras em forma de Cordel. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Precisamos ouvir o outro lado da história sempre.
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Alana 21/03/2019

Uma palavra para a autora: gratidão!
A obra de Jarid Arraes nos trás 15 mulheres negras, de diversas partes do nosso País e de diferentes épocas, que com muita força e garra contribuíram significativamente para a história, cultura e política do Brasil.

O livro é encantador, feito com bastante detalhe e cuidado. As histórias são fortes e marcantes contadas através de cordéis.

Eu só agradeço a Jarid por escrever esse livro que deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Quantas heroínas negras você conhece? Quantas mulheres negras importantes na nossa história você já ouviu falar? Elas existiriam - e continuam existindo - foram princesas, escritoras, militantes, escravas e discriminadas até hoje por uma sociedade estruturalmente racista.
Keyla 03/04/2019minha estante
Quero ler *-*
Me empresta??


Alana 27/04/2019minha estante
Empresto sim!




davicoltrin 31/03/2020

O livro é bem legal. Jarid usa a linguagem simples do cordel pra apresentar personagens negras importantíssimas não só pra história do povo negro, mas pra história do Brasil. Boa parte eu não conhecia e fiquei interessado em saber mais sobre.
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