Resenhas - O Labirinto dos Espíritos

Diogo 05/05/2024

Aqui o Zafón está com a escrita dele mais desenvolvida, mais ágil.
Barcelona cheia de becos e perigos a cada esquina.
Adoro a Alícia, cheia de camadas e segredos e o Zafón sabe criar e desenvolver personagens femininas, apesar do Fermin que sempre vai ser o meu preferido.

A analogia com um labirinto é perfeita, bebendo muito dos livros de mistério e policiais do século vinte, com um clima noir a história cheia de reviravoltas me fez me perder pelo labirinto de suas páginas, mas o Záfon sempre te conduz pela mão.

Agora tem que ser ler pela ordem esses livros, o Záfon dizia que podia se ler cada um separado, mas acho bem melhor seguir a ordem, aí você vai conseguir compreender melhor todas as nuances da história da família Sempere.

Vale muito como tudo do Záfon.

Soda Káustica 04/05/2024

Amei cada página, só o Zafón para me fazer ler um livro de quase 700 páginas e ainda querer mais. Vou sentir saudades do Cemitério dos Livros Esquecidos

Elton.Oliveira 04/05/2024

Uma sombria e marcante história sobre livros !
Que final emocionante!

Zafón encerra com maestria e nos deixa boquiabertos , tristes , com uma sensação de paz e de coração apaziguado! Quantas emoções!?!?

Cada personagem criado por Zafón, nessa saga , nos cativa de uma forma inexplicável! Sinto que farão uma falta enorme na minha vida literária!

E como ele fala , durante os livros, você pode acessar cada livro , em qualquer sequência, irá descobrir em sua janela temporal uma parte da vida de cada um dos fantásticos elementos e no final , ou no seu final da saga , irá se surpreender como as pontas são amarradas ....

Não tenho muito o que falar , isso é uma obra de arte da mais pura e inigualável criação da literatura mundial ! Foi um prazer conhecer o Cemitério dos Livros Esquecidos!!!

Recomendo muito !!!

RyFarias 04/05/2024

Fim da linha
Me despeço com saudades...
Foram 4 volumes escritos de uma forma magistral. Me deleitei com as falas, me envolvi com as estórias, me alegre e entristeci, me comovi e viajei por Barcelona.

A maneira que encontrei de voltar às páginas dr Zafon é indicar para todos que eu puder. Quem sabe também ficarão encantados com suas descrições únicas!

Malu 25/04/2024

"Não é você quem escolhe um livro. O livro escolhe você"
Ler o Záfon é sempre muito prazeroso. E ler a saga “O cemitério dos livros esquecidos” foi uma das experiências de leitura que mais me envolveu, a ponto de colocar o Záfon como um dos meus escritores preferidos! Entendo e faço parte da quantidade de fãs que ele tem no mundo! Realmente ele merece! E perdê-lo parte meu coração pois não teremos mais a riqueza de novos romances escritos por ele. Porém ele está imortalizado nas obras que nos presentou, em cada alma que tocou, e que ainda tocará. Faz muita falta. Então ler o “O Labirinto dos Espíritos”, último livro da Saga foi como uma despedida. Um adeus para alguém que fez parte da minha vida, mesmo sem nunca conhecê-lo pessoalmente. Mas ao mesmo tempo, tão íntimo, pois pude ler suas histórias, e mergulhar nos mistérios e montar o quebra-cabeça mágico que ele criou. Como ele mesmo citou no livro “O Labirinto dos Espíritos”, o livro carrega uma parte da alma do escritor, uma parte da alma de quem o leu. Eu também sinto assim quando leio as palavras escritas por alguém. É uma forma de conexão. E Záfon sabia fazer muito bem isso.
Ele nos faz viajar por suas histórias, e entrar em seus personagens sempre tão profundos e interessantes, emaranhados em uma teia de mistérios, com diálogos fascinantes!
Quando li “Labirinto dos Espíritos” eu notei uma diferença em relação aos outros livros de Záfon. Ele se permitiu ser mais ousado na descrição de algumas cenas mais calientes. O que adorei! Ele soube muito bem fazer isso. Não ficou vulgar, ficou envolvente!
Nesse livro, apesar dos Sempere e outros personagens apaixonantes que conhecemos aparecerem, o protagonismo é dado a uma personagem nova, uma mulher, Alícia Gris. Que se mostrou uma das personagens mais interessantes, marcantes, inesquecíveis descritas por ele.
Nesse livro Záfon finaliza o quebra-cabeça dessa saga de uma forma surpreendente, e nos presenteia com um epílogo fascinante, onde ele coloca muito de sí mesmo!
Uma saga que deixa muita saudade, muitos personagens que carrego comigo, na minha memória.
Planejo reler essa saga, em espanhol, para sentir mais forte ainda, a alma desse escritor genial que foi Záfon!

Guilherme Dehon 24/04/2024

O Labirinto dos Espíritos...
Sem dúvida alguma, na minha singela opinião, a obra prima de Zafón...

O Labirinto dos Espíritos não é apenas o maior livro em quantidade de páginas como o mais intenso, complexo, intrigante, surpreendente, apaixonante e porque não cruel, de toda a "tetralogia"...

A obra apresenta, novamente, personagens já conhecidos anteriormente das outras histórias (Daniel Sempere, Fermín Romero, David Martín, Isabela), como nos brinda com novos e marcantes personagens (Alícia, Vargas, Fernandito, Leandro, Valls)...

O mote principal gira em torno de uma investigadora de talento apurado Alícia Gris, que recebe a missão de descobrir o mistério por trás do desaparecimento do ministro Maurício Valls...

Acompanhada do Capitão Vargas, Alícia será levada através de uma trama de aventura, mistério, intrigas, vingança, inescrupulosas manipulações, disputa por poder, traição, amizade, amor... e que colocará frente a frente com Daniel Sempere e sua família...

Zafón mais uma vez, com maestria impecável, desfia todo o seu talento como contador de histórias, ao narrar e costurar toda a trama sem deixar pontas soltas...

Uma espécie de Thriller policial altamente intenso, dinâmico e com aquela carga emocional que chega a exalar pelas páginas...

Uma narrativa que leva o leitor de um lado a outro em um verdadeiro coquetel molotov emoções, que faz sorrir, chorar, entristecer, alegrar, querer chegar ao final sem que nunca acabe!

Obra muito fluida, de fácil leitura com um toque de linguagem clássica.

Para todos que puderem, quiserem, ousarem dar uma chance e conhecer O Cemitério dos Livros Esquecidos, não espere mais pois tenho certeza que você será conduzido a um universo surpreendente através do legado de Carlos Ruiz Zafón.

Diana279 15/04/2024

Acabei demorado um pouco pra terminar por uns problemas, mas finalmente consegui. E lógico que o final foi maravilhoso como todos os outros da série.

Moon LH 08/04/2024

O Labirinto dos Espíritos
O quarto livro dessa série (e último sem contar com o volume de contos). Quando o ministro Mauricio desaparece, Alicia começa as investigações, o que liga a investigadora na trajetória de Daniel, o conhecido protagonista de a sombra do vento. Daniel tinha Mauricio como principal suspeito pela morte de sua mãe.

Acho até injusto eu avaliar esse livro como ruim, por ter consciência que nem prestei atenção na leitura, me desassociei na maior parte do tempo, e nem voltei para reler. Mas o motivo é que essa série toda não me agradou: a história não me agradou, o cenário não me agradou, a escrita não me agradou, os personagens nãos me agradaram. Comprei a coleção completa uma vez e como não gosto de abandonar uma leitura fui lendo aos poucos e de forma um pouco forçada.

Não sei se é pelo tamanho desse livro ou por ele já ser o quarto volume e eu já estar preso nessa narrativa a um tempo, mas tive a impressão que esse foi o mais arrastado de todos, lia, lia e lia e não saia do lugar.

Li esse ja faz um bom tempo, mas fiquei com preguiça de fazer a resenha antes, e agora já nem lembro na maior parte da história kkkkkkk

Fawkes 29/03/2024

O Fim
Sou fã de Zafón e dessa série. O autor conseguiu encerrar a história da vida dele (arrisco) e de parte da minha, jamais vou esquecer de seus personagens e sua narrativa. Me encantou desde A Sombra do Vento, foi a única história que li e conseguiu de fato me fisgar tanto quanto Harry Potter (a série me salvou de uma depressão pós fim de série). Lamento não termos mais Zafón para escrever mais histórias. Cada livro que ele escreveu e que pude ler (me falta Cidade de Vapor) carrega pedaços da minha alma - eu os amo. Obrigada por tanto, Zafón.

Achei que teve muitas cenas desnecessárias, muita enrolação em relação à investigação de Alicia e Vargas, já aquelas sobre a guerra para mim foram bem fortes, precisei parar uns dias, pois me lembrava da Palestina e as cenas de horror expostas no Instagram. Já quando Alicia precisa se abrigar, também achei que demorou muito, muitas passagens que eu cortaria. Manteria diálogos com Isaac. Vi muito de Zafón em Julián Sempere e adorei as aulas de escrita entre os Juliáns. Para mim, a história foi bem finalizada. Meus preferidos seguem sendo A Sombra do Vento e depois O Jogo do Anjo, gostei muito da surpresa de ver Martín mesmo que em relatos e Carax

Patricia Peres 21/03/2024

Uma trama enrolada demais.
Sou fã do autor! Contudo, confesso que achei a história muito enrolada, cansativa e forçada. Não foi uma trama que me prendeu, como aconteceu nos demais livros que li do autor.

RafaelBagre 21/03/2024

Adeus amigos!
Uma estória longa, cheia de personagens, mistérios, coisas inexplicáveis, idas e voltas no tempo. Uma excelente receita para um fracasso literário se não fosse a qualidade do Zafon para nós contar isso tudo de maneira elegante, simples e que nos prende do início ao fim.
A saga de Daniel Sempere começa de maneira simples e enigmática. A Sombra do Vento ainda ecoa no meu coração como um dos livros mais bem escritos que já li. O jogo do Anjo e o prisioneiro do céu espandem o universo de maneira consistente e nos introduz personagens que nos levarão a um fechamento épico em "O labirinto dos Espíritos".
Meigo, apaixonante, tocante... Não sei como traduzir em linhas escritas o que vivi ao ler esse livro final.
Parabéns Zafon, onde quer que esteja!

Joanderson 29/02/2024

Sentirei sdds...?
Morte e vida, tragédias e honrarias, mistério e segredos, são principais fatos encontrados nessa melancólica Barcelona pós guerra mundial, aos meus queridos Fermin, Daniel, Isaac, David, Isabelle, Juan, Bea e por fim Alicia ... Sentirei grande Sdds de vocês como velhos amigos, que juntos vivemos grandes aventura, primeira vez que sinto um vazio pós leitura, hoje de fato venho confirmar que para adentrar nesse universo qualquer um dessa maravilhosa quadrologia serve como porta, embora alguns portas sejam mais práticas do que outras, cada dia nublado, chuvoso e frio, fez-me sentir acolhido através da brilhante escrita de Carlos Zafón um grande mestre, juro que vcs nunca se arrependeram desse encontro com a biblioteca esquecida, aliás, se arrependeram sim, de não ter lido antes tal obra...
Espero que todos os leitores se permitam.
Ass: Derson Joan!!!

carolbpetry 23/02/2024

"A partir daquele momento me esperava a vida e, com sorte, a ficção."
Eu tenho TANTO pra falar sobre esse livro e essa série que poderia passar o resto da vida falando sobre, mas a resenha ficaria gigantesca, então vou guardar minhas opiniões para mim mesma e usar esse momento pra enaltecer o put@ escritor do car@lho que o Zafón é.
Esse homem tem o dom de escrever personagens incrivelmente profundos e complexos cheio de camadas e interligá-los em uma atmosfera imersiva com um enredo impecável repleto de detalhes que me deixa irremediavelmente maravilhada e assombrada. Ele é absolutamente genial e esses livros são obras de arte dignadas de estarem expostas em um museu. Nunca vou me cansar de elogiar o Zafón. Que honra poder viver na mesma época em que esses livros foram escritos e ter a chance de saboreá-los.
Obrigada por essa série, histórias, personagens e agora uma vontade imensa de conhecer Barcelona, Zafón. Me sinto ao mesmo tempo esvaziada e preenchida com o término dessa série, sinto que uma partezinha minha foi ficando presa nas páginas dos livros ao longo da leitura e que agora, ao ter finalizado, estou carregando um pedacinho de cada personagem que conheci e amei. Sinto como se esses livros fossem uma parte minha e eu uma deles.
O amor e carinho que sinto por cada um dos quatro livros é diferente de qualquer outro que já li na minha vida. Talvez Zafón esteja certo quando diz que todos os livros no Cemitério dos Livros Esquecidos contém a alma de quem os escreveu e de quem os leu. É exatamente assim que me sinto com essa série, sua alma vai ficar para sempre gravada em mim e vou carregá-la pro resto da vida. ?

Fernanda 14/02/2024

Um fim digno
Finalizei a leitura com um peso no coração e já morrendo de saudades de tantos personagens que me apeguei e me apaixonei de forma intensa. Zafón fechou a saga voltando a entrelaçar as histórias de forma comovente e coesa, deixando poucas coisas sem respostas, mas que até são compreensivas se formos pensar bem.

Nesse livro parece que li três livros diferentes. São tantas histórias a parte que você fica impressionada no talento do autor de não te deixar confusa e receosa de misturar algum fato ou se confundir com o que é fato e o que é apenas dito no livro para despistar.

Durante a minha leitura, escrevi "O caderno de Isabella é a parte mais cruel de todo o livro. Estou com o coração partido de tristeza e raiva.", e isso se manteve durante a parte final. Um dos meus maiores medos durante todos os livros era a morte do Sr. Sempere, o personagem com o coração mais bondoso de toda a série e que merece o mundo inteiro, e essa parte do livro me deixou tão despedaçada que torci para que ele morresse em descobrir a verdade.

Uma crítica que mantive durante todo o livro foi as cenas de morte de vários personagens que achei que deixaram a desejar. Alguns faziam sentido (como a de Valls), mas a de Vargas, Rovira, Leandro, Hendaya... Achei que faltaram um pouco mais de emoção.

Achei o fim do livro realista (até demais) e por mais que parta o coração ver que Daniel não é mais aquele menino leve e alegre do primeiro livro, a gente consegue entender como é real sua mudança devido às circunstâncias. Mas o que me pesou mesmo foi ver a distância entre pai e filho no final, algo que não aceitei muito bem até agora.

De qualquer forma, acho que o autor fechou a saga com chave de ouro, deixando aquela saudade eterna de uma história tão cheia de intrigas e tão cativante que vai ser difícil superá-la.

Noemy.Nayara 08/02/2024

Simplesmente perfeito. Fechou a saga com chave de ouro. Fiquei triste de ter que me despedir dos personagens. Ainda mais sabendo que não teremos mais nenhum livro do autor. Mas foi um final perfeito, como deveria ser. Bem estilo Zaforiano!