Vacas

Vacas Dawn O'Porter




Resenhas - Vacas


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Ali 12/02/2023

Uau
Esse livro mexeu com tantos sentimentos diferentes que eu ainda estou absorvendo. Foi uma mistura de raiva, indignação, tristeza e compaixão. Valeu muito a leitura.
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Brina.nm 06/11/2017

NÃO SEJA UMA MARIA VAI COM AS OUTRAS!
Quando Vacas chegou até mim através da parceria com a Harper eu já sabia mais ou menos o que esperar, pois a Andrea do Fundo Falso leu e me falou que gostou muito e que eu ia gostar também, então ja comecei essa leitura com uma expectativa la nas alturas, e para minha imensa alegria todas foram cumpridas e superadas com louvor nesse livrão da porra.

A história aqui engloba 3 personagens: Tara que é uma mãe solteira na faixa dos seus 40 anos que é uma produtora de filmes em uma empresa misógina e completamente machista. Seus colegas de trabalho a discriminam quando ela precisa buscar a filha e vivem roubando créditos pelos trabalhos dela. Resumindo: ela odeia seu trabalho e odeia o julgamento que todos lhe fazem por ser mãe solteira e dedicar a vida ao trabalho ao invés de ficar em casa tricotando.

Cam (também conhecida como personagem favorita da vida) é uma blogueira lifestyle de 30 é poucos anos que é completamente independente. Seu site ja tem mais de 16 anos e é como um diário sobre a sua vida e para incentivar mais mulheres a serem livres. Nele ela compartilha suas crenças de que uma mulher pode escolher não ter um filho, que pode ter relacionamentos abertos ou que só se baseiem em sexo e principalmente: que não há nada de errado em querer focar no seu trabalho. Ela tem muitos seguidores, e muitos haters também - principalmente mulheres que não entendem suas mensagens ou que levam uma vida mais tradicional.

E Stella é uma personagem que está passando por um período difícil de sua vida. Ela nunca se recuperou completamente da morte prematura da sua irmã gêmea Alice, e agora que tem que fazer uma cirurgia preventiva para retirada dos seios e do útero ela está sobre completa pressão, assim como seu namorado. Ela se sente sozinha, sem amigos ou alguém para entender seus medos, e seu maior sonho é ter um filho. Ela é a personagem que menos gostei, mas que mostra grandes ensinamentos ao longo de sua historia

Você deve estar pensando: Como a vida dessas mulheres se interligam? Isso vocês vão ter que ler pra saber rsrsrsr, mas basicamente Tara se envolve em um episódio complicado e tem sua vida toda mudada a partir desse momento, e é a partir daí que Vacas se torna um livro brilhante, inspirador e que consegue conversar com as mulheres de maneira clara e direta.

A autora aborda tantos temas incríveis dentro de um único livro que sinceramente é impossível parar de ler. Através de Tara somos apresentadas as dificuldades de ser mãe solteira, de trabalhar em um ambiente machista, de ser julgada por cada passo que fazemos, simplesmente por ser mulher. Já Cam é a que mais se destacou (na minha opinião) pois vemos uma mulher que só quer viver a vida dela sem ter que se desculpar por suas escolhas. A autora aborda temas como maternidade, sexualidade, feminismo, carreira, família e principalmente ESCOLHA, pois sim amigas: vocês têm sempre escolha. Já Stella pode não agradar o leitor em um primeiro momento, mas é através dela que vemos como a vida é injusta as vezes, que a solidão pode machucar e acabar mexendo com nosso psicológico de maneira brutal. Vemos como a pressão que colocamos em nós mesmos e nas pessoas ao nosso redor podem ser prejudiciais a nossa vida e que não é pôr que tomamos escolhas erradas que somos pessoas más, o desespero é uma coisa assustadora.

Mas o que mais se destaca aqui pra mim é a questão da sororidade. Talvez você nunca tenha ouvido falar dessa palavra, mas ela é como uma União das mulheres, nos consideramos irmãs, unidas... Isso foi tão bem trabalhado aqui que a autora merecia um prêmio por tal brilhantismo, vemos como as vezes o apoio de outra mulher é importante em momentos difíceis, é o contrário é completamente mais assustador: quando as mulheres ao invés de terem compaixão são as que tacam as pedras maiores... Não posso explicar direito isso pra vocês, mas a união de duas personagens aqui foi fundamental para a história, assim como a de outras duas para a resolução de uma das outras personagens

Não sei mais o que posso falar pra vocês além de leiam. Sério, Vacas é um livro muito atual que vai além de feminismo, é um livro que aborda tantos temas importantes que você se identifica fácil com as personagens e termina essa leitura se sentindo um pouco mais sábio, mais humano, mais justo. Eu favoritei esse livro sem pensar duas vezes, e mal posso esperar para conhecer mais obras dessa autora que tem tanto tato para falar de temas tão importantes para nós mulheres.

site: http://www.stalker-literaria.com/2017/11/resenha-vacas-dawn-oporter.html
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Alelorencastro 07/04/2024

Nem toda mulher quer ser princesa...
O livro narra a história de três mulheres que vivem trajetórias diferentes, mas que devido às "coincidências" da vida, acabam se esbarrando para se apoiarem nos momentos mais difíceis de suas vidas. Tara Thomas é mãe solteira de uma menina de 6 anos, Annie, e trabalha como produtora de TV em uma empresa onde o machismo está presente. Camilla Stacey é uma blogueira famosa, que aborda temas feministas em suas publicações e convicta de que não quer ter filhos, escolha que a faz conviver com a pressão familiar acostumada com ideias conservadoras. Stella Davies trabalha como assistente pessoal de um fotógrafo e, após perder a mãe e a irmã para o câncer de mamã e ovário, vive assombrada por essa doença terrível. Dessa forma, elas vão vivendo suas vidas, até que uma Tara se torna alvo de difamação na internet. Diante da situação, Camilla se solidariza com sua situação e uma amizade surge entre elas. Nesse meio tempo, Stella corre atrás do sonho de ser mãe enquanto ainda é possível de uma forma natural, usando de meios questionáveis para atingir seu objetivo. Com reviravoltas surpreendentes, acompanhamos a história de mulheres modernas que precisam encontrar a própria voz para sobreviver nos dias atuais. Um história de reflexão sobre sororidade em tempos modernos...

"Fico preocupada ao me dar conta que de que há muitas mulheres por aí que sabem a diferença entre certo e errado, mas que não têm coragem de dizer isso para as pessoas à sua volta que estão lhe causando problemas. O que impede você? Do que você tem medo? Dos homens? Por quê? De outras mulheres? Bem, isso é idiotice. Os homens só progrediram mais que nós na sociedade porque nos dominam com ações e atitudes. Simples assim. Para alcançar o equilíbrio, precisamos agir. Se sente que está sendo dominada e que isso está te impedindo de avançar, IMPEÇA isso. Se alguém está tratando você como objeto por causa da sua sexualidade, RECUSE os rótulos. Se tem alguém te impedindo de conquistar o que você quer, FALE. Se a pessoa continuar no seu caminho, SIGA EM FRENTE... Pare de se fazer de vítima, dizendo: "por eu ser mulher" e "ser mulher é difícil porque" no começo de toda frase para descrever seu sucesso ou o seu fracasso. Tire o fato de ser mulher da equação, siga em frente e conquiste. Você tem o poder de moldar o próprio destino, você tem o poder de ditar como as pessoas te tratam. Você tem o poder de não ser diminuída, rebaixada ou intimidada. Como Ghandi dizia: "seja a mudança que você quer ver no mundo". Tudo o que acontece com você está sob seu controle, porque você controla sua reação. Não se desculpe por ser quem você é e não aceite a merda dos outros. Não seja vítima. O feminismo precisa que você se posicione. Conquiste o que você quer. Siga em frente e conquiste o que você quer".

"... às vezes ser mulher faz a gente se sentir num açougue. A gente precisa se apaixonar, casar, ter filhos. Cada vez mais e mais mulheres estão indo na direção contrária. Escolhendo não ter filhos, ou arranjando um jeito de tê-los por conta própria. E acho importante promover essas alternativas de um jeito positivo. As mulheres podem fazer e ser o que quiserem, e mulheres como eu e você podem ajudá-las nisso. Não seja uma maria vai com as outras, sabe? Viva do seu jeito".
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Aninha 19/11/2017

Vacas: Nem toda mulher quer ser princesa
"Vacas" me proporcionou uma saída da minha zona de conforto para um assunto que permeia a todos nós o tempo todo e que é de grande relevância nos dias de hoje, para todos mas principalmente para as mulheres: o feminismo.
Com uma abordagem nada sutil, ele nos mostra a realidade de 3 mulheres tentando viver suas vidas de uma forma que vai na contra mão da sociedade. Tara é mãe solteira, Camilla é uma blogueira e Stella é uma gêmea que perdeu a família mas ainda não superou o luto.

Tara engravidou na primeira e única relação sexual com um completo desconhecido. Aos 36 anos, ela viu na gestação a chance de ser mãe e abraçou a causa. Não foi atrás do pai da criança e com o apoio de sua família se divide entre criar a filha Annie e desempenhar sua profissão de produtora de TV em um ambiente completamente hostil, onde cada atraso ou pedido para sair mais cedo é associado a maternidade. Ela se sente frustrada por não conseguir se dedicar totalmente ao trabalho e nem totalmente à sua filha. Tem a sensação de que está falhando em todos os sentidos. Pra piorar, sua mãe ainda insiste que a pequena Annie precisa de uma figura paterna e cuida da neta nas noites de sexta para que Tara possa conhecer candidatos ao papel de pai.

O que Tara não poderia imaginar é que uma dessas sextas mudaria sua vida pra sempre. Ao sair do encontro, que foi bem melhor do que o previsto, Tara acaba se envolvendo em uma situação constrangedora, da qual ela não vê saída. E é essa situação que faz Camilla entrar em sua vida.

Camilla, mais conhecida como Cam, é a mente por trás do blog HowItIs.com, um espaço voltado ao público feminino e que lhe rende muito dinheiro. Cam achou na internet o lugar ao qual pertencia. Sendo a mais nova de 4 filhas, ela não conseguiu voz no turbilhão de vozes que formavam a sua casa e muito menos na escola, onde não se encaixava nos grupos aos quais 'devia' pertencer. Porém, as palavras que não lhe saíam da boca, transbordavam pelos dedos. Enviou seus textos a várias editoras, das quais nunca teve resposta. Com a chegada da internet, Cam criou um blog e começou a publicar seus textos, tornando-se um ícone do feminismo moderno, tornou-se o rosto das mulheres que não queriam ser mães e engajou-se no empoderamento. Ao saber do incidente no qual Tara se envolveu, ela forneceu suporte através de seu blog e começaram a trocar e-mails nos quais Cam encorajava Tara a virar o jogo ao seu favor. Mas, nem todas as correspondentes de Cam a procuravam por gostar dela, algumas mensagens eram apenas para destilar ódio. E nesse grupo, está Stella.

Stella viveu toda a sua vida ao lado da sua irmã gêmea (idêntica) Alice. Ao perder a irmã, que morreu devido a um câncer muito agressivo, ela tinha basicamente duas opções: descobrir quem era sem Alice e voltar a viver ou ignorar todo o processo de perda e superação que deveria passar e levar sua vida menosprezando a dor que sentia. Ao optar pela segunda opção, o sentimento de revolta tomou conta de seu ser. Ela se isolou a ponto de manter contato superficial com seu chefe, uma relação desgastada e problemática com seu namorado e uma amiga que estava feliz demais para notar que Stella precisava de ajuda. A pior parte é que Stella tem grandes chances de desenvolver o câncer que acabou com a sua família, por isso, precisa decidir se vai se submeter a cirurgia preventiva ou se vai esperar concretizar seus planos para se tratar. Essa decisão combinada ao cenário no qual ela estava inserida fez com que o resultado fosse catastrófico para sua vida pessoal, profissional e sentimental.

Contudo, uma coisa que os livros e a vida nos ensina é: enquanto há vida, há esperança. Não devemos (por mais difícil que pareça) focar nos dias ruins e achar que tudo está perdido! As vezes, o que parece ser o fim é apenas o começo. Quando essas três mulheres se unem, elas mostram para todos que sim, mulheres se ajudam, sim, é possível superar os horrores do passado e construir uma nova vida, e, o mais importante: nem toda mulher quer ser uma princesa, mas se você quer ser, você pode. PODEMOS SER O QUE QUISERMOS! Podemos mudar de ideia e voltar ao início quantas vezes forem necessárias!

E aí, o que vcs acham de tudo isso? Ansiosa pelos comentários de vocês!
Espero que apreciem essa leitura tanto quanto eu!
Boa semana!

site: https://lercomentareamar.blogspot.com.br/2017/11/vacas-nem-toda-mulher-quer-ser-princesa.html
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Victória Silva 19/02/2023

Um conflito de sentimentos
O livro nos apresenta a história de três mulheres: Tara, Cam e Stella. Cada uma delas com seus conflitos pessoais e questões a serem resolvidas.

É uma narrativa pautada no feminismo (branco) e em entender como mulheres são julgadas.

É interessante aguardar as histórias se cruzarem. MAS, de certo modo a resolução dos problemas das personagens é meio óbvia e o livro vai ficando menos interessante do meio para o final.
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Maria Fernanda 23/12/2017

"AO AJUDAR A SI MESMA, AJUDAMOS UMAS ÀS OUTRAS."
Tara, Cam e Stella. Uma mãe solteira, uma blogueira feminista famosa, uma assistente desesperada para engravidar. Três mulheres. Três vivências. Três visões de mundo. E nenhuma delas esperava que suas vidas fossem sair do controle tão de repente.

Vacas é um livro muito inteligente: ele te diverte enquanto te incomoda e te incomoda enquanto te diverte. Trazendo situações que, no papel, parecem até malucas, o enredo explora alguns dos incontáveis cenários em que a mulher moderna se vê inserida e como a sociedade espera que ela reaja, em contraste com os homens. Situações que vão deixar o leitor com um ponto de interrogação gigante no meio da testa, e com vontade de se aprofundar na temática, tenho certeza.

E o que falar da escrita de Dawn O'Porter? Corajosa, engraçada, cativante, audaciosa e real. Mas o melhor de tudo é o modo como ela deu vozes completamente distintas às suas três protagonistas, coisa que nem todo autor consegue fazer. Tara, Cam e Stella têm cada uma a sua mente e a sua personalidade, que nos alcançam de diferentes maneiras e se conectam a nós em níveis singulares. Acho que é difícil não imergir nessas narrativas, seja com simpatia ou repulsa.

Com problemáticas que podem chegar a ser desagradáveis para alguns, Vacas veio para bater de frente com a zona de conforto de pensamento dos leitores. Sim, é um livro feminista de muitas maneiras, mas vai extremamente além disso. É um enredo desafiador, que só não me arrancou a nota máxima porque achei os capítulos finais muito apressados e certas resoluções fáceis demais.

site: http://instagram.com/_bookhunter
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Thaisa 26/12/2017

Um livro que todo mundo deveria ler!
Vamos conversar um pouco sobre feminismo? Esse é um tema que divide opiniões no mundo inteiro e tem estado muito em voga ultimamente. Quando uma mulher assume que luta pela causa, muitos narizes são torcidos, caras reviradas e uma enxurrada de palavras (e atitudes) nada agradáveis recaem sobre a cabeça delas. É bem verdade que isso é culpa de muitas atitudes extremistas e coisas que fogem totalmente do real sentido da causa, mas o feminismo é necessário e as mulheres tem conquistado espaço por causa dele. Não estou dizendo que concordo com extremismos ou com atitudes agressivas, muito pelo contrário. Não acredito em causas que levem pessoas a cometerem atos extremos e prezo por respeito acima de tudo.

Ser feminista é se posicionar e ter o direito de decidir sobre sua vida, seu corpo, seu emprego. É poder mudar de opinião se essa for a vontade da mulher, é não seguir padrões ou rótulos impostos pela sociedade, é decidir se quer ou não ter filhos e não ser tratada como uma aberração por causa de suas escolhas, é ter uma voz atuante, enfim, é ser uma pessoa reconhecidamente capaz de fazer as coisas assim como os homens.

“Vacas” nos apresenta justamente isso. A história de três mulheres, com suas histórias de vida completamente diferentes umas das outras, mas que buscam, no final das contas, um mesmo objetivo: viver da melhor forma possível.

"Simplesmente não quero ter filhos. E isso não significa que não sou uma boa pessoa." Pg 86

O livro é todo narrado em primeira pessoa, intercalando a visão entre Tara, Camilla e Stella. Três mulheres que convivem diariamente com os dilemas da vida, mas que lutam por seu lugar ao sol. São três personagens que dá gosto de acompanhar, mesmo diante de seus defeitos e loucuras (em determinados momentos). A autora criou personagens tão reais e concretos que qualquer uma delas poderia ser alguém que nós conhecemos. Super me identifiquei com a Cam e marquei milhões de quotes na parte dos pensamentos dela.

Tara me surpreendeu bastante e acredito que eu teria a mesma atitude que ela se passasse por uma situação semelhante. Stella me deixou ao mesmo tempo sentindo ódio e compaixão, mas no final acabei compreendendo suas atitudes. E compreensão (e empatia) é a palavra chave da mensagem do livro.

Dawn O’Porter não quis escrever apenas uma história que fala sobre empoderamento ou sobre feminismo. A autora aplicou os conceitos do feminismo na história, mas ela nos faz pensar e repensar em muitas atitudes que temos diariamente em relação às outras pessoas. Pré-julgamentos, discurso de ódio, não aceitar o que é diferente, são apenas alguns exemplos do que acabamos fazendo no nosso dia a dia, mesmo quando abrimos a boca e batemos no peito assumindo que somos feministas.

"Há vários motivos para o fato de não ter filhos funcionar para mim. Sou escritora e passo a maior parte do tempo sozinha, como já falei. Amo essa parte da minha vida, e sei que precisaria lutar por isso se tivesse um filho. Escrever é minha terapia, meu jeito de me conectar com o mundo. Isso me satisfaz de várias formas e, desde que eu tenha um pensamento na cabeça e uma caneta ou um teclado para escrever, nunca tenho a sensação de que algo está faltando." Pg 86

A leitura é leve, mas tem uma carga emocional pesada. É um livro doloroso de ler porque a cada página virada, é um tapa na cara que levamos. É impossível ler e não pensar em nossas reações diante de várias coisas que já aconteceu conosco nesse mundo internético.

Vacas fala sobre machismo, sobre ser mãe solteira, sobre aborto, sobre atitudes desesperadas, sobre bullying na internet e diversos outros temas que levam o leitor a pensar e repensar em suas atitudes. Pra mim, essa é a melhor leitura de 2017.

Um livro que recomendo para homens e mulheres, afinal, todos deveriam apreciar boas leituras.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br
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Virgínia 11/06/2022

Uma grata surpresa
Quando recebi esse livro no clube skoob, tive que passar na frente todas as outras leituras, pq logo de cara me chamou a atenção e as expectativas foram supridas. É muito interessante acompanhar a trajetória dessas 3 mulheres, com as suas fortalezas e fraquezas, o livro trás temas muito interessantes e desenvolve eles muito bem. Até agora, o melhor livro que li em 2022.
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ingrid.venturelli 10/09/2020

Gostei do livro, achei o final bem sororidade feminina! Precisamos de um mundo assim
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Cheiro de Livro 05/02/2018

Vacas – Nem toda mulher quer ser princesa
“Vacas” (escrito por Dawn O’Porter e traduzido por Marina Schnoor e publicado no Brasil pela HarperCollins Brasil) traz a história de três mulheres: Tara, Stella e Cam. As três são completamente diferentes e lidam – além do machismo – com seus desafios diários. Se dissesse que essa é sinopse resume “Vacas” estaria mentindo. O livro é muito mais do que isso porque ser mulher é muito mais do que isso. “Vacas” é uma ferida aberta, é um espelho na nossa cara, é um chamado para a realidade que precisa ser lido, refletido e abraçado.

Ler “Vacas” foi extremamente incômodo pra mim. Justamente por isso, agradeço a cada página. Me identifiquei em diversos momentos com as três personagens: senti a angústia quando me julgam sem me conhecer; a agonia quando sofro pressão absurda para ser mãe ou para ser magra ou para ser o que quer que outras pessoas querem que eu seja (menos eu!). Mas também me vi quando sou eu quem julga, quem pressiona. “Vacas” me mostrou não somente que sou uma mulher forte pacas e que não devo satisfação para ninguém, mas também que como mulher preciso abraçar minhas colegas e não julgá-las. Afinal, por que fazer com os outros o que detestamos quando fazem conosco, né?

Dawn O’Porter não mede palavras para mostrar o desespero ou o desejo, não se censura ou pensa “nossa, essa frase ficou explícita demais”. Não! Ela descreve o que precisa ser descrito, expõe o necessário e joga no ventilador para que nós, leitores, possamos dar um passo para trás, soltar um “uau!” e reavaliar nosso posicionamento. Porque grandes livros fazem isso, pelo menos comigo: me colocam para pensar, para refletir.

Se você está de saco cheio daqueles familiares que perguntam quando você vai ter filho (sendo que você não quer tê-los, mas respeita a vontade de quem quer, mesmo não tendo a sua respeitada), ou daquele colegas de trabalho que soltam aquelas piadinhas machistas, ou da internet, porque de repente todo mundo é dono da verdade menos você, leia “Vacas”. Você não precisa fazer parte de um rebanho.

site: http://cheirodelivro.com/vacas-nem-toda-mulher-quer-ser-princesa/
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Wilza.Mary 23/02/2018

Perfeito
Cadê as palavras? Sumiram? Foi isso que aconteceu após o término desse livro. Não sei porque mas desde que o vi na internet algo me dizia que ia ser marcante, poderoso e me fez andar um pouco na bienal do RJ ano passado para comprar e posso dizer que não me arrependi. Aqui veremos a história de três mulheres: Tara é mãe solteira e divide o tempo entre a filha pequena e o trabalho em uma produtora de TV onde tem que lidar com o machismo casual diariamente, Stella vive assombrada pelo fantasma de uma doença devastadora. Ela perdeu demais por causa disso. É angustiante saber que realmente essas coisas acontecem e Camila( Cam) é uma blogueira mega famosa, mora super bem e pode se dar ao luxo de escolher o homem que quiser, mas isso não quer dizer que está livre da pressão da família para se adequar aos moldes conservadores. E assim vamos nos tornando íntimas dessas personagens tão marcantes. São situações que fico a pensar se não poderia mesmo acontecer. Elas lutam por seus ideais, por suas escolhas sejam elas quais forem. A Tara é quase crucificada por uma situação que passou por pensar que estava sozinha nela. E seu mundo ruiu e onde vc menos espera chega a ajuda, aquele empurrãozinho que faltava para conseguir se erguer. A Stella foi a que mais eu me senti. Ela precisava viver realmente tudo aquilo e algumas atitudes dela me fez pensar que o desespero é muito perigoso. E Cam.... gente do céu, ela é o máximo. Adorei as postagens dela. Ela não seguia um rótulo, uma marca, ela seguia seus pensamentos, ela só queria ser ela mesma. E que inspiração. Pena que algo saiu errado e meu coração quebrar. Foi quando a Tara resolveu fazer justiça. Eu aplaudia, chorava, gritava. Só não posso dizer mais porque estragaria a surpresa. Mas super recomendo e toda mulher precisa ler esse livro. ?Não Seja Uma Maria Vai Com As Outras?
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Claudia Cordeiro 07/04/2018

No geral é um bom livro.
Aborda problemas atuais das mulheres, relacionamentos, ter filhos ou não.
Foi um pouco complicada a leitura porque tem hora que é mto difícil pôr de lado o que penso sobre certos assuntos; acabei não sentindo empatia nenhuma por ex. nessa história de ter filhos, mas entendo que existem mulheres que acham isso fundamental etc. etc.
A descrição da Cam me incomodou tb. Com aquela descrição, acho impossível uma mulher ser bonita segundo o MEU conceito de beleza.
Tem coisa no final que é imprevisível.
No geral, nota 3.5 por causa do "incidente" principal, será que isso ACONTECEU alguma vez na vida real? não consegui parar de pensar, Mas como alguém mulher pôde ser tão estúpida??
Mas é bem escrito e a leitura é envolvente. Talvez eu devesse dar 4, rssssss!
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Tayana.Benevides 24/10/2017

Adorei
O livro toca em assuntos que incomodam...assuntos que são tabus para a sociedade. Acho que seria quase impossível não gostar de um livro assim e eu adorei! Um livro que deveria ser lido por todos, principalmente, pelas mulheres que precisam entender cada um desses tabus.

O livro conta a estória de Tara, Cam e Stella. Três mulher completamente diferentes, mas que tem em comum o fato de todas estarem sendo terrivelmente julgada pela sociedade.
Tara é bem sucedida e mãe solteira, assim, aguenta todos aqueles comentários: “quem é o pai?” “Foi um cara só de uma noite?” “Essa criança precisa de um pai!” Além disso, sofre com o machismo em seu trabalho, nunca sendo levada à sério e sendo constrangida com aqueles velhos comentários e atitudes masculinas.
Cam é uma blogueira feminista. Seu blog é um dos mais conhecidos da internet e faz sucesso com seus posts polêmicos. Porém, no momento em que diz que não pretende ter filhos, ela nota uma caída nos comentários positivos e se pergunta: “porque todo mundo acha que a mulher só é feliz se tiver filhos?”
Stella viu sua mãe e sua irmã morrerem de câncer e, por questões de saúde, precisa retirar os seios e o ovário. Porém, essa é uma questão ainda muito delicada para seu marido que não está conseguindo digerir muito bem tudo o que está acontecendo e resolve abandoná-la. Todas essas mudanças causam um turbilhão na mente de Stella, trazendo à tona o pior de seu ser.

Um livro esclarecedor e arrebatador! Não tem como você não estar na pele dessas mulheres e não mudar sua cabeça. Você reflete sobre quantas vezes na sua vida você julgou e foi julgada, e pensa “daqui pra frente mudarei isso!”

Outro ponto crucial nesse livro, pra mim, foi o fato de perceber que “Gente feliz não inferniza a vida dos outros”, ou seja, aquelas pessoas que só tem palavras ásperas, comentários negativos, julgamentos e, até mesmo, xingamentos pra você, na verdade ela é MUITO infeliz.

A única coisa que me incomodou um pouco foi que o livro continha alguns erros. Como se estivessem com pressa pra lançar no Brasil e a correção da tradução deixou a desejar em alguns momentos, porém nada que impeça a compreensão da história.
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@livrodores 26/08/2018

Vacas ou princesas
Ao concluir essa leitura a única coisa que eu queria fazer era sentar ao lado da autora, dar um abraço apertado e agradecer por essa história incrivelmente arrebatadora, agradecer por criar uma obra tão rica e profunda de sentimentos e empatia, que sorte a minha poder vivenciar junto com essas personagens o quanto a vida real é difícil, que em um mundo repleto de mulheres dentro dos padrões aceitáveis existem as mulheres únicas, que não precisam se enquadrar nessas caixinhas e sim ser feliz com suas escolhas e do seu jeito.
Tara é mãe solteira e com seus 42 anos trabalha fazendo documentários sobre assedio, ótima no que faz e confiante de suas conquistas ela ainda precisa lidar com as gracinhas machistas dos colegas de trabalho e os olhares tortos das mães das amigas de sua filha Annie.
Camille é mais conhecida por Cam e por ser uma blogueira famosa e que luta contra os padrões impostos pela sociedade, fala tudo que lhe da na telha, sempre se importando verdadeiramente com o seu publico. Desde nova era isolada e com isso a relação com a mãe e as três irmãs é conturbada, o único que a compreende e respeita é seu pai.
Stella aparenta ter uma vida simples e feliz, mas por baixo da carcaça alegre se esconde uma tristeza profunda pela perda da mãe e irmã para o câncer, tudo piora quando ela descobre que também pode ter a doença.
Tara e Cam me conquistaram logo no inicio, daquelas mulheres fortes que conseguem se impor sem se importar com a opinião alheia, mas isso acaba mudando para Tara que vê sua vida mudar completamente ao ter um vídeo intimo vazado na internet, que acaba aproximando as duas em solidariedade, empatia e dor mutua.
Stella acaba se perdendo um pouco, a fixação pela irmã gêmea Alice a deixa cega de tanta tristeza e ressentimentos, ela faz tantas comparações entre as duas e essa imensa dor acaba a levando a realizar coisas inimagináveis.
A ligação entre as três acontece de forma natural e foi o que me deixou tão profundamente feliz e agradecida, apesar do mundo te limitar e de deixar para baixo sempre haverá alguém ao seu lado, é só você criar coragem e lutar por você e suas escolhas.
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Jenn 15/10/2018

Inspirador.
Comecei a ler Vacas com altas expectativas. Esse livro superou todas elas.
Sempre me considerei feminista. Porquê me considero no direito de fazer o que quero com a minha vida. Pesquisando na internet vi que não me identificava com muitos grupos de feministas porque até em um grupo que achei que poderia me sentir livre , me sentia rotulada. Não queria ter que fazer determinadas coisas para ser considerada feminista . Queria ser eu mesma.
Ler esse livro fez eu me sentir representada. Ter orgulho de quem eu sou.
Foda-se se você é estranha. Não gosta de assuntos convencionais e prefere passar a vida com a cara nos livros do que socializando. Sim essa sou eu. E mesmo o livro não se tratando disso. Ele se trata de se aceitar do jeito que é.
Não seja uma Maria vai com as outras.
Faça ouvirem a voz que existe em você.
Siga seu próprio caminho sem se importar com as opiniões alheias.
Defina seu futuro. Tenha coragem e personalidade.
É disso que vacas se trata.
Se você não gosta de livros... Leia esse e se veja mudar de ideia.
E se você gosta.. desconsidere os erros de edição que são grotescos e mergulhe de cabeça. É uma história incrível. (Procure a sinopse no Google. Eu só falo sobre o que o livro despertou em mim).
Quero mais e mais ler coisas sobre empoderamento depois desse livro.
Porque somos mais poderosas do que imaginamos..
Favoritado!
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