Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída... Kai Hermann...




Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...


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Luana 25/01/2020

Jovens drogados: nada de novo sob o sol
Ao ler o livro, encontrei uma obra muito menos densa o que imaginava. Talvez seja porque a história é narrada do ponto de vista de uma adolescente, que tende a interpretar seus erros de forma mais romantizada. Contudo, o livro poderia ter sido reduzido à metade, pois é muito redundante. "Passei o dia usando maconha/Valium/heroína no(a) Centro de Jovens/Sound/Estação Zoo com Detlef/Babsi." É só escolher qualquer uma das opções e pronto, está escrita a maior parte do livro. Se estiver entediado(a) ou com preguiça, pode pular bons capítulos, com certeza não farão falta. Um fator positivo é que a história não é nem de longe a obra panfletária que alguns boomers anunciam por aí. Estava com medo de começar a ler e descobrir que era uma espécie de cartilha do Proerd, mas a verdade é que nenhum adolescente interessado em drogas vai deixar de prová-las apenas por ler o livro. Convenhamos que a guerra às drogas é um buraco muito mais embaixo e não acabará por intermédio de um diário adolescente. No mais, essa grande comoção em torno da garota, "oh coitada da menina pobrezinha" só acontece porque se trata de uma jovem branca e europeia. No Brasil há milhões de jovens mais novos e mais miseráveis do que Christiane que também se perdem nas drogas e cometem atrocidades muito piores do que ela, mas a piedade da nossa sociedade tem um recorte elitista e racista. Lá ela é uma toxicômana, aqui seria uma delinquente.
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Bia Machado 29/12/2009

Livro ícone da geração da década de 1980, é uma biografia chocante de Christiane F., uma adolescente de 13 anos que durante os anos de 1970 viciou-se em heroína e chegou a se prostituir para sustentar seu vício. O livro conta o que ela e os amigos eram capazes de fazer para continuar na rotina do vício. Christiane não mediu palavras ao fazer seu relato e contou em detalhes todas as situações que, ainda hoje, mais de 30 anos após a publicação do livro, na Alemanha, pela revista Stern, são capazes de chocar quem o lê.

Detlef, um de seus namorados na época dos acontecimentos do livro, conseguiu sobreviver, casou-se, teve filhos e é motorista de ônibus em Berlim. Ele garante que se livrou das drogas. Muitos amigos da garota, porém, não tiveram a mesma sorte, morrendo de overdose, muitas vezes em forma de suicídio, como o fez "Atze", seu primeiro namorado, deixando uma carta aos jovens, advertindo-os a ficarem longe da heroína. O conselho não foi seguido por Christiane, infelizmente ela nunca se livrou das drogas e enfrenta graves problemas de saúde. Segundo o que li em alguns sites, ela perdeu a guarda do filho, ao tentar fugir com ele e o namorado para Amsterdã, na Holanda, onde voltou a consumir heroína. A criança está em uma instituição para menores em Berlim, cabendo agora aos avós decidir onde ele irá morar.
Valfloripa 07/10/2012minha estante
Bia, mesmo passando esse tempo todo...A história de Chistiane F. é ainda algo muito recente no cenário brasileiro e no mundo...Só trocamos os persogens...
Beijos!




Thatha 29/03/2020

O livro conta a história de uma garota que muito nova começa a usar drogas e consequentemente a se prostituir. Inúmeras tentativas de desintoxicação. O desespero dos pais pelo ?fracasso? das tentativas. Gostei muito do livro, me vez entender que quando estamos de fora da situação é muito fácil julgarmos os acontecimentos.
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Lorena Carneiro 26/03/2020

A história é antiga, porém bem atual!
Uma boa biografia que nos faz refletir sobre a importância da saúde mental e relações afetivas na infância e adolescência.
Vale a reflexão para entendermos o quanto vício é doença, os estigmas que essas pessoas enfrentam, a importância de ajudar essas pessoas e ter um olhar diferenciado/humanizado.
Gostei da leitura e recomendo de mais!
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Monik Lemos 24/03/2020

Insuportável mas necessário
É um livro odioso em muitos níveis, pelas histórias que Christiane passa, mas é importante a leitura para desmitificar o que a sociedade julga como viciados em drogas...
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Gustavo 04/07/2022

É pesado, tenso, inapropriado e muito verdadeiro
Não há somente adjetivos ruins que descrevem esse livro. Claro, é bem pesado e tenso, já que vemos o mundo das drogas por uma visão infantil. Por outro lado, esta obra me abriu a mente em relação a como eu enxergo muitas coisas ao meu redor. Definitivamente é um livro capaz de moldar caráter.
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mariioliva 05/01/2012

Eu, Christiane F. 13 anos, Drogada, Prostituída...
Livro: Eu, Christiane F. 13 anos, Drogada, Prostituída...
Autor: Depoimentos recolhidos por Kai Hermann e Horst Rieck; Prefácio de Horst - Eberhard Richter
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 1978
Número de Páginas: 320

“O erro mais grave dos pais é sempre achar que os filhos ainda não chegaram a esse ponto. Eu devia ter feito alguma coisa quando constatei que Christiane se isolava cada vez mais do convívio do lar, mas nada fiz. Simplesmente aceitava a realidade.”

O livro conta a história verídica de Christiane F., uma alemã menor de idade, que se envolveu a partir dos 12 anos no mundo das drogas e da prostitução, na década de 70. A obra intercala o depoimento de Christiane com o de sua mãe, de policiais que tiveram contato com a menina, e de psicólogos. Os depoimentos de Christiane vão desde a sua chegada a Berlim em 1968, com o pai, a mãe e a irmã mais nova. Ela conta como foi difícil sua infância pobre, morando num conjunto habitacional em Kreuzberg, apanhando do pai bêbado, e a falta de lazer para crianças. Até então tinha 6 anos.


Aos 12 anos, após se mudar com a mãe para outro apartamento, abandonando o pai, Christiane começou a conviver com um grupo de crianças e adolescentes que frequentavam o único centro de divertimento para jovens, no bairro de Groppiusstadt, ou como ela mesma chama, o conjunto Gropius. Lá ela teve contato com drogas como o haxixe e medicamentos como Valium e Mandrix, além de LSD. Queria fazer parte da turma “descolada e inteligente”, que ela acreditava ter um ar superior. Até aí foi o menos pior que lhe aconteceu.

Aos 13 anos, passou a frequentar uma discoteca que era novidade na cidade, a Sound, conhecida como “a mais moderna da Europa”. Ali conheceu Detlef, seu futuro namorado, além de outras crianças, como Babsi, Axel, Stella e Atze. Conheceu também a “H”, uma nova droga, que apesar de temida pelo seu alto poder de viciar e por representar alto risco de morte, todos os amigos de Christiane acabaram viciando-se, inclusive Detlef. Christiane inalou heroína pela primeira vez aos 13 anos, num show de David Bowie, ídolo musical da época. Depois, começou a se “picar” num banheiro da estação Zoo. Foi aí que começou toda sua desgraça.

Com o avançar do vício, mesmo dizendo que ela tinha consciência e quando quisesse parava, começou a se prostituir na estação Zoo e na Kurfürstenstrasse para comprar heroína. Ela detestava o ato de se prostituir, então não fazia nada mais do que sexo oral, no início. Com a necessidade de se picar três vezes por dia, passou a aceitar até imigrantes, e a praticar sexo dentro de carros. Os tempos de prostituição duraram de 1976 a 1977, quando foi presa e acusada de tráfico e consumo de drogas.

Durante seu julgamento num tribunal de infância e juventude, os jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck ficaram fascinados com seu depoimento sobre o vício e propuseram a ela uma entrevista que a princípio era para ser 2 horas, mas acabou se estendendo por 2 anos e deu base para o famoso livro, lançado em vários países, incluindo Brasil. Acabou virando filme posteriormente. Christiane ficou um tempo “limpa”, quando começou a morar com a família da mãe em novembro de 1977, num vilarejo em Hamburgo. Aos 46 anos voltou a tomar drogas pesadas.

O livro trata de uma desgraça que nossa sociedade recalca em sua consciência: a questão dos tóxicos e da prostituição entre os adolescentes. Eu particularmente gostei muito do livro, mostra que o vício não é uma coisa que vem somente de fora, mas gerados pela nossa própria sociedade. O caminho que leva as drogas vem de um conjunto de problemas estreitamente relacionados, como as condições de habitação, crises entre os pais, falta de lazer e instrução devida. Recomendo (para maiores de 16 anos, claro)! Boa leitura!

Para mais resenhas literárias acesse: www.amadoslivros.blogspot.com
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Nanda 29/12/2011

Christiane F aos 13 anos se entregou a uma vida sem fim.
Christiane morou em um bairro pobre em um ambiente violento, apanhava de seu pai alcòolatra, graças a liberdade que sua mãe deu para ela esquecer um pouco o que passava dentro de casa, passou a frequentar lugares inapropriados para a sua idade, alias já tinha uma vida sem regras. Começou a experimentar drogas. Começou a namorar, e fazia coisas erradas com seu namorado e amigos assaltando lugares a noite, a pouco tempo a maconha e a cocaína já não fazia mais o efeito e então os amigos e o namorado experimentou a heroína, o namorado não queria que ela experimentasse porque era forte, mas mesmo assim ela queria e experimentou. Como toda a droga no começo teve aquele efeito, muito rapidamente com sua primeira "picada" como eles diziam, ela ja era uma dependente, sua mãe não percebia nada, era ausente e dava toda a liberdade pra ela, tanto é que ela ficava mais na rua do que na sua própria casa. A droga passava por todos, eles viviam em lugares sujos, não se importavam com a higiene, era só a droga, droga e droga. Com pouco tempo seus amigos ao redor foram tendo overdoses e morrendo, um a um, o dinheiro foi acabando, não trabalhava, e teve que dar um jeito para conseguir dinheiro. Seu namorado vendia o próprio corpo, ele tinha um lugar certo para isso, mas ela não, foi ai que ela começou a roubar sua própria casa, e quando roubou tudo começou a se prostituir. Não se passou muito tempo, ela teve uma overdose no banheiro de sua casa, sua mãe tentou ajudar a mandou para uma cidade do interior, ela consegue ficar sem a droga por um tempo! mas encontra um grupo de jovens e volta a usar a maconha.
A questões que ainda depois dos seus 30 anos Christiene F lutava contra as drogas.

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Rafa.Ramos 04/02/2021

eu estou em prantos após ler esse livro. a história contada é real o que faz ter um peso ainda maior, além do mais, nos é apresentada uma realidade muito diferente da nossa, que nos faz repensar algumas atitudes, e nos faz perceber que existe um mundo totalmente diferente fora da bolha em que vivemos.
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Dani 16/04/2023

Novamente me desafio à ler um relato real...
E q leitura escaldante,nua,crua e indigesta...
Sofri em cada pagina por Christiane e principalmente por sua mae,senti cada angustia e descepçao em cada recaída...
O mais triste é saber que existem muitas "Christianes",nesse mundo,talvez implorando por ajuda,ou nao...
Em cada escolhas da vida,sendo elas boas ou ruins,haverá sempre consequências,seria bom sermos sensatos qnt á isso...
Ficamos presos no enredo torcendo para q ela nao caia no abismo,querendo acreditar q ela vai se reeguer e ao mesmo tempo nao crendo em sua força..
Sabemos dos riscos e malefícios das drogas,mas e o q ha por trás?o que vem antes?e durante?e depois?cada indivíduo seria unico?ou tudo efeito de uma mesma "massa"?
É possivel imaginar como é ajudar alguem q nao pode ou nao quer ser ajudado,ate q ela mesma entenda porque precisa de ajuda?
Uma leitura obrigatoria eu diria para todos adolescentes e pais...Acredite,é muito vívido essa trama,um aprendizado,sinto como se através de Christiane,pudéssemos entrar nesse terrivel mundo torpe das drogas e sairmos de la ilesos,apenas vendo através de seus olhos e sentindo através de seu corpo e alma,absorvendo apenas a liçao e o aprendizados sem nos corrompermos.
Deveria ser leitura obrigatoria às escolas,apesar da classificaçao...
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Bina de Lima 31/03/2023

Uma realidade triste e dolorida.
Um livro comovente e doloroso! quando eu li ainda era uma adolescente, mas me lembro até hoje de como a vida da Christiane me tocou de uma maneira a não querer viver a vida que ela viveu! Ainda bem que ela conseguiu viver para contar sua história e alertar tantos jovens, direta e indiretamente a história dela mudou muitas histórias.
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Fátima 27/03/2012

Eu, Christiane F
jovem garota se entrega ao mundo das drogas e começa a prostituição para sustentar o vício. O livro mostra os conflitos morais e o desperdício de gente numa biografia de uma adolescente aos 13 anos de idade. Ganhou um filme inspirado na obra e influenciou outros com o mesmo enredo como " Aos treze". Eu Christiane F, porém, trabalha a realidade de uma de tantas outras jovens que acabam viciadas.
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Torto 28/09/2018

Ja pensou "só vou experimentar"?
Não experimente, o livro não é apenas a história das aventuras com drogas de uma garota, é uma história de vida e um grande ensinamento para aquelas pessoas que pensam "e se eu experimentasse?", o livro passa uma ótima mensagem para levar para a vida.
Recomendo e recomedarei este livro a todos que conheço, nunca me envolvi tanto com uma história como foi com essa.
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