A glória e seu cortejo de horrores

A glória e seu cortejo de horrores Fernanda Torres




Resenhas - A Glória e Seu Cortejo De Horrores


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sordeps 03/12/2023

Foi difícil terminar essa leitura, por vezes frustrante. personagem chato, história sem graça, escrita pesada e complicada. gosto muito da fernanda torres, porém essa não foi uma boa experiência como primeiro livro lido escrito por ela. acho chato livros que se tornam inacessíveis para as pessoas que não possuem o conhecimento das referências, e não sei se deixar a leitura complicada era de fato a ideia dela. alguns momentos foram problemáticos. enfim, não curti nada aqui.
Alê | @alexandrejjr 07/02/2024minha estante
Dúvida sincera: onde que a escrita desse livro é "pesada e complicada"??




Mion 18/04/2020

me fez olhar pro teatro. E a partir de entao, o teatro - e a propria vida e seus papeis- se tornaram visiveis, encantadores e essenciais.

Meus personagens da vida nunca mais foram os mesmos.
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Cibele 11/05/2020

Fernanda Torres esbanjando talento
Provavelmente o melhor livro da Fernanda Torres até agora, que esbanja talento em todas as áreas em que atua. Livro por vezes indigesto, seco, leva um tempo após a leitura pra ser processado. Muito bom. Ansiosa pelos próximos escritos da Fernanda.
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Marcelo Silva 25/08/2019

Incrível
Livro: A glória e seu cortejo de horrores
Autora: Fernanda Torres
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 211
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Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 60, Fernanda Torres consegue unir em uma única obra literatura, cinema, teatro e a imagem do Brasil na década de 60.
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Com um personagem marcante, que me recordou muito os personagens do livro anterior da escritora, "FIM", vamos participar de vários momentos marcantes, ou não, da vida de Mario Cardoso, ator de meia idade, que experimenta o sucesso e as derrocadas da profissão.
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O livro não apresenta uma cronologia em seus capítulos, cabe ao leitor organizar as coisas por aqui. Porém, logo de início o livro começará sendo narrado em primeira pessoa, por Mário Cardoso, narrando a cena que dá o tom de toda a narrativa: o desastre de uma encenação de Rei Lear, tragédia teatral de William Shakespeare.
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Passando por montagens de peças de nomes aclamados pela história do teatro mundial, como Tchékhov, Plínio Marcos e Brecht, Fernanda reúne uma história que perpassa uma geração de artistas que viu sua trajetória artística do teatro e cinema se subverter para o sistema corrosivo do mercado e da indústria. Do sucesso ao fracasso profissional, a história de Mário Cardoso (personagem principal) é contada com doses de melancolia e muito humor. As passagens e descompassos com alguns familiares do personagem também são descritos e expostos de forma implacável na obra.
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Apesar das críticas recebidas pela Imprensa especializada, Mário segue sua vida com seus altos e baixos.
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O final do livro foi a parte que meus gostei. Com um fim quase trágico, Mário ainda encontrará glória em meio a uma etapa difícil de sua vida. Irá encenar MacBeth, a tragédia de Shakespeare, de uma forma não tão convencional.
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Resumindo: livro incrível, com a típica escrita perfeita de se ler de Fernanda Torres.
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alemesquitaneto 26/06/2020

Excelente
Depois de Fim, este é outro romance arrebatador de Fernanda Torres, que consegue se consagrar, não só como atriz, mas também como escritora. Leitura recomendada.
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Raiane 15/08/2020

Envolvente
Esse é um livro em que você realmente mergulha na história. Eu realmente senti parte do enredo.
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Thábata 07/09/2020

Precisa
Fernanda Torres parece sempre atingir o ponto certo na narrativa, é precisa, mordaz, com várias doses de sensibilidade, e outras tantas de ironia. A vontade de ler outos livros e textos dela me veio imediatamente após chegar à última página do livro.
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Samara 30/01/2019

“Catástrofes vêm em cardume”
O livro retrata a história de vida de um ator de muito sucesso que vê sua carreira e sua vida pessoal entrando em decadência. Gosto de livros brasileiros, porque por mais que eu nunca tenha estado no Rio de Janeiro ou São Paulo, eu consigo enxergar os cenários como se eu tivesse passado uma vida inteira nesses lugares, ou então alguns costumes retratados que é identificar ao nosso redor, como por exemplo na página 37 ela escreve: “A alegria de todos era a deles, já que, na prática, não tinham motivos para se vangloriar”, falando sobre como uma família comum não tem muitas ambições e muitas vezes assistir uma partida de futebol é como se a vitória de um time fosse uma vitória na sua vida, por exemplo. E é possível ver isso na maioria das famílias brasileiras, já é como algo cultural.
Outro trecho interessante é o capítulo em que ele retrata sua ida para o sertão nordestino com seus colegas de teatro para mostrar aos trabalhadores daquele local o quão injustiçados eles eram e que deviam buscar seus direitos, porém por falta de conhecimento sobre o lugar e a vida de quem vive lá, eles não souberam se comunicar com aqueles trabalhadores, resultando até em uma briga. Isso reflete bastante em como os grupos militantes buscam uma revolução em diversas questões sociais, porém sem estudo e sem saber se comunicar com quem eles querem ajudar nada funciona.
Porém o livro vai além dessas questões sociais e também fala muito da vida pessoal do ator, como ele conseguiu subir na vida e quando tinha tudo o que queria, deixou para trás toda a sua veia revolucionária e a fama, a ganancia e o egoísmo subiram a cabeça, fazendo com que ele se afastasse de toda a família, além de afastar algumas pessoas ao seu redor e conforme ele vai perdendo tudo na vida, não vai sobrando mais ninguém em sua vida. Mas apesar de todo seu descaso com a família, sua tia e prima ainda tentaram te ajudar, mostrando de sempre tem alguém para ficar ao seu lado no fim das contas, mesmo que seja por pena.
É um ótimo livro, mostrando uma realidade que de vez em quando vemos acontecer por aí, o artista que tinha tudo na vida e acaba perdendo tudo isso. Eu só rezo para não acabar como Mario Cardoso acabou.
Esse foi meu primeiro contato com um livro da Fernanda Torres, só conhecia o trabalho dela como atriz, e estou apaixonada, já quero ler outro livro dela.
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Luiza.Castro 13/11/2020

Dê uma chance
Começo a acreditar que para Fernanda Torres o tempo é apenas uma brincadeira. O começo do livro é o final, a pedra que faltava na decadência da carreira do protagonista Mario Cardoso, e o que eu achei que fosse ser um livro melancólico foi uma narrativa extasiante sobre as etapas que o protagonista viveu, do engajamento estudantil ao cinismo, do auge da carreira como ator de TV ao seu destronamento em uma montagem fracassada de Shakespeare, uma rima com a trajetória do próprio Rei Lear. Gostei e recomendo para todos em geral, mas acho que é um livro que todo ator deve ler.
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Nath Moraes 09/01/2019

Quando li ?Fim?, da Fernanda Torres eu fiquei completamente chocada de como tanto machismo poderia sair da cabeça (e mãos) de uma mulher criada em um ambiente que eu acredito ser bem liberal. A mina cresceu no teatro, sabe? Tá, poderia ser proposital. Mas, se esse é o caso, por que escolher seguir retratando (e ?glorificando?, por falta de palavra melhor) esses personagens tão machistas. Foi um choque. Mas dei uma outra chance porque ?não é possível...?
Esse livro é bem melhor que ?Fim?, mas ainda gira em torno de um sessentão branco privilegiado, com aquela crise pessoal/profissional que a gente já tá cansado de ler sobre. ?
Lados positivos: a história é envolvente, tem um paralelo com a história do teatro brasileiro que é muito bacana, o personagem vive o (meu) Rio de Janeiro de maneira que a gente vai se identificando e vivendo junto e o final é bem interessante.
Alê | @alexandrejjr 18/06/2021minha estante
E no fim qual foi a nota, Nath?




Léia Viana 15/02/2021

"A vida separa as pessoas, como separa a gente de nós mesmos."
É o segundo romance de Fernanda Torres, que publicou três livros, sendo um deles de crônica, e este segundo romance como no primeiro ela consegue falar do fim, mas não o término da vida física como foi o seu primeiro livro, e sim, da dissolução do que um dia existiu: sonhos, carreira...

Um jovem aspirante a ator dos anos 60, engajado na luta política cultural contra a ditadura militar, surge Mário Cardoso, esse ator que não demora muito para brilhar no principal canal de televisão do Brasil. É a Glória! e como sendo a Glória, ele também cai para o seu cortejo de horrores como diz aquele ditado: "Depois da tempestade vem a bonança." Ou melhor, no caso de Mário Cardoso, depois da Glória vem o seu cortejo de horrores.

Quando Mário se depara com seus 'pseudos heróis' de militância política e resolve 'desertar', pular do navio e dar rumo ao seu sonho sem muito idealismo social, apenas mirando Shakespeare, ele se depara o quanto somos responsáveis por nossas escolhas e suas consequências.

A crítica que a Fernanda Torres faz a respeito da carreira de artistas pelo Brasil, seja: redatores, produtores, diretores, escritores cinegrafistas, câmeras, atores, enfim todo meio artístico que sofreu uma mudança drástica com a vinda da internet, nos faz pensar nas nossas próprias carreiras e de como tudo é efêmero.

Mário Cardoso, ator que alcançou a grande fama e era uma das estrelas principais da maior emissora do país, resolve virar as costas para a TV, com o sonho de representar Lear, de Shakespeare, nos teatros. O que poderia ser a sua Glória transforma-se em seu cortejo de horrores e dívidas. Mário se vê forçado a tentar voltar a TV, a alternativa é aquela que tem estendido as mãos ao oferecer um estilo único, sem a possibilidade de produções diversificadas.

Fernanda Torres tem um estilo de escrita mordaz e sarcástico, rico em cultural e masculinidade. Ela conseguiu me convencer a ler Shakespeare, o qual nunca havia tido vontade até ler este livro espetacular!

Adorei a capa, aliás, seis livros sempre trazem capas condizentes com a estória que carregam.

Leitura fortemente recomendada!
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Pedro Bonavita 18/04/2018

O humor mal humorado (e negro) de Fernanda Torres
Fernanda Torres demonstra todo seu conhecimento do humor aliado ao mundo que vive pra escrever a história da derrocada de um famoso ator que não soube lidar com o preço da fama (ou da glória).
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PorEssasPáginas 14/03/2018

(...)

O livro já começa bem, trazendo o início da derrocada de Mario Cardoso de forma hilária. O que deveria ser uma superprodução de Rei Lear e que ele achava que lhe renderia prêmios se tornou O fracasso!

Acompanhamos seus altos e baixos profissionais e pessoais, seu início no teatro em plena ditadura, sua participação no cinema novo e sua ascensão na TV. Num vai e vem entre passado e presente acompanhamos as decisões que o levaram até o presente e o tornaram quem ele é.

(...)

A escrita de Fernanda Torres é sucinta, vai direto ao ponto, mas sem dever nada ao leitor. Com poucas palavras e o recurso de intercalar passado e presente ela nos apresenta um personagem masculino, por vezes vigarista e malandro e você nem se lembra que o autor é uma mulher. Não sou escritora nem crítica de literatura, só uma leitora compulsiva, mas acho esse dom incrível. É quase como ser um camaleão, essa capacidade de fazer um protagonista do sexo oposto narrar uma história de forma totalmente crível!

Mario Cardoso poderia ser qualquer um de vários atores da vida real que vemos na TV, que um dia estão no auge, depois somem, depois aparecem em outra emissora, que fazem trabalhos que deixam óbvio o desespero por um trabalho (tipo, um comercial tosco, como é o caso de nosso protagonista), depois tentam renascer das cinzas.

Este foi o primeiro livro que li de Fernanda Torres e agora, certamente, vou atrás de Fim, seu primeiro romance. Gostei muito das pitadas de humor em meio a desgraça, da visão realista e da falta de pudores ao falar sobre relações familiares, momento político, devaneios de diretores de cinema e dos altos e baixos da vida de um ator. E o título também se encaixa perfeitamente com a história.

Eu diria que este é um livro de ficção realista!
***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-gloria-e-seu-cortejo-de-horrores
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

Mescla eletrizante de comédia de erros com a velha e nem sempre boa vida como ela é, A glória e seu cortejo de horrores é um painel corrosivo de uma geração que viu sua ideia de arte sucumbir ao mercado, à superficialidade do mundo hiperconectado e à derrocada de suas ilusões.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535929935
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alex 07/01/2018

A Glória e seu cortejo de horrores
Achei o livro ótimo até sua metade. Depois achei q não se sustenta. Mas vale a leitura!
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