Fome

Fome Roxane Gay




Resenhas - FOME


117 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Giuliana 25/10/2023

Super corajosa
A autora abriu minha visão sobre diversas coisas que eu como uma mulher magra nunca percebi no meu dia a dia, questões como toque pessoal, como é visto o corpo gordo, deslocamento, etc.
O livro trás alguns gatilhos de T.A e estupro
Adorei a leitura, achei a escrita boa e a autora super corajosa de contar sua história.
Algumas partes foram repetitivas demais, talvez se tivesse 80 páginas a menos teríamos a mesma conclusão sem a repetição sobre as lições que a autora aprendeu e ficaria mais fluido, gostei bastante. ????
comentários(0)comente



Isabelle.Jaguszewski 15/10/2023

Que livro forte. quase intragável. mas infelizmente muito necessário.
essa autobiografia do corpo da Roxane é crua, sensível e cruel, tudo ao mesmo tempo.
ela descobriu muito cedo o estrago que um homem pode causar e o medo que temos que sentir quando somos mulheres e esse relato é muito solitário e triste.
os sentimentos descritos pela autora são impostos a nós mulheres pela preocupação excessiva da sociedade com a nossa imagem, disfarçada de cuidado/preocupação. acho que no final, em maior ou menor grau, todas nós só estamos procurando um meio de sobreviver e nos sentirmos confortáveis dentro do nosso próprio corpo. é revoltante que talvez a gente leve uma vida inteira pra se olhar no espelho sem ver as falhas primeiro.
comentários(0)comente



Sandra747 22/09/2023

?Aprendi a viver dentro da minha cabeça, onde eu podia ignorar o mundo que se recusava a me aceitar.?

FOME é uma autobiografia de Roxane Gay. Nele a autora conta sua história de vida e o livro tem um foco, o próprio corpo da autora, sendo uma mulher gorda, ela mostra o que foi influência para o ganho de peso e as consequências disso.

Os capítulos são curtos e a leitura flui muito bem, é muito fácil engatar na leitura e terminar o livro rápido, mas eu não recomendo que façam isso. Particularmente, escolhi ler poucos capítulos e ler junto de outro livro para poder pensar melhor no que a autora queria passar.

A autora conta de forma bem direta relatos da sua vida, que deixam o leitor reflexivo. Alguns trechos podem ser gatilhos para algumas pessoas, por exemplo, cenas de abuso e violência.
comentários(0)comente



Lali Jean 05/09/2023

Corpo Gordo, Público, Solidão: genial escrita de R Gay
Demorou anos para reunir coragem para ler ?Fome: Uma autobiografia do (meu) corpo? de Roxane Gay. Na primeira parte do livro, vertigem. A vida sentida após um estupro coletivo. Pensei que ao ler as experiências da autora com a violência infligida ao corpo gordo seria, portanto, uma dor quase branda, familiar. É quando Roxane Gay me empurrou ladeira abaixo. É um corpo só, riscado do trauma, portador das mãos que escrevem, negado ao toque, ao prazer, sustentáculo da mente genial, um corpo que se fez gordo para se proteger. E é diferente do meu. No tamanho, na vivencia racial, na nacionalidade.
Será que consigo sequer falar sobre esse livro? E recuperar o fôlego para escrever?

Dia desses falava com uma amiga, tambem mulher gorda sobre o que é ser gorda desde a infância. Sobre em nenhum momento da vida ter a concepção de que seu corpo tem um valor e pode ser amado. Mas o texto de Roxane Gay mostra que talvez seja pior. Um dia você é alguém e no futuro está condenada ao corpo sem disciplina. O corpo que não cabe. O corpo que é espaço público ao passo que ninguém quer ter. Mas pra corpos gordos novos, adquiridos ou nascidos, não há trégua. Mas múltiplos caminhos de cura, que não estão, no que Roxane Gay me mostra, destinados no emagrecimento.

É preciso curar-se.

Trauma. Escrita. A tristeza cotidiana que é se relacionar com a comida. Quando seu corpo já diploma seu fracasso.

Pensei sobre representatividade. Se o prazer é se ver num texto. Se isso é só narcisismo. Ou se é um partilhar de uma solidão que por uns instantes deixa de ser singular. Acho que por isso escolhi essa página sobre exílio, solidão. Em dias terríveis, a autobiografia do corpo de Roxane fez companhia. Não me senti tão só.
comentários(0)comente



Flavia1064 26/08/2023

Fome é visceral
Fome explora a jornada de Roxane em busca de aceitação pessoal, enquanto ela enfrenta a realidade de viver em um mundo que muitas vezes é implacável e crítico em relação a corpos considerados fora do padrão. Ela relata seus desafios com o corpo, a alimentação, a mídia e a cultura, em um relato emocionante que ilumina a luta muitas vezes invisível que muitos enfrentam. A força de Fome reside na linguagem franca e poderosa de Roxane. Ela consegue captar a complexidade das emoções humanas com muita facilidade. O livro é impactante, duro, pesado, indigesto, mas sua forma de escrever fluída nos conecta diretamente as suas lutas e fracassos. Não é uma leitura fácil, mas extremamente necessária.
comentários(0)comente



Ste 27/06/2023

Devorei
A autora escreve bem. O livro é de fácil leitura, e trata de um tema megaaa importante. Foi muito bom conhecer o universo dessa escritora
comentários(0)comente



camiscaarvalho 12/05/2023

Triste porém necessário! Forte e impactante. Leitura fluida e nos apegamos muito a tudo que a autora viveu. Ótima recomendação.
comentários(0)comente



Annaplima 15/04/2023

"...Eu estava engolindo os meus segredos e fazendo com que meu corpo expandisse e explodisse. Encontrava meios de me esconder estando plenamente à vista, de continuar alimentando a fome que nunca podia ser saciada — a fome de parar de sofrer."
Um relato doloroso e emocional.
comentários(0)comente



Sara 14/04/2023

Leitura fascinante e dolorosa
Gatilho: Violência
Esse livro é indescritível. Doloroso, difícil e importante. A escrita é fascinante.
Um livro importante pra repensarmos gordofobia, abuso e nossas relações.
Muito interessante e recomendo a leitura
comentários(0)comente



eu_atila 10/03/2023

Um livro bem triste que mostra a triste realidade de uma sociedade onde corpos são apenas uma forma de estética sem emoções, seria interessante se cada um se colocasse no lugar de pessoas que não se encaixam ao padrão social e pensasse no que pode ter ocorrido à esse indivíduo no passado e repensar atitudes e falas. Eu acho que Roxanne foi forte por ter aguentado tudo em silêncio e não ter desabafado com a família por medo de ser julgada, pode-se perceber que há uma relação com a falta de diálogo e confiança na família. Deve ter sido gratificante poder soltar se expressar sem julgamentos e consequentemente dar voz e inspirar outras pessoas.
Marcia Regina 11/03/2023minha estante
Perfeito, Átila!




Plantaingrid 10/02/2023

Desconfortavelmente necessário
Li este livro como uma escolha parte de um desafio literário. Foi particularmente uma leitura difícil por ter tantas identificações, pra quem tiver algum gatilho em relação a violência é bom repensar se está pronto para esta leitura.
Roxane narra sua história de maneira sincera, é possível sentir os conflitos internos que refletiram no seu corpo e a levaram onde se encontra.
As criticas que ela faz a essa indústria do emagrecimento em algum momento do livro é uma das coisas que sempre pensei, provavelmente muitos também, mas faltou coragem de explanar como ela faz.
Como pessoa não padrão, pesquisadora e ativista de enfrentamento a violência, a leitura foi necessária para realinhar e me compreender, a identificação com uma mulher negra haitiana-americana, LGBTQIA+, acadêmica e gorda foram inspiradores para ver um outro mundo, mesmo que seja uma autobiografia sofrida de ler
comentários(0)comente



Bê Nunes 09/02/2023

Cada corpo uma história
Ler a história de Roxane me fez encarar minha própria história. Embora nossos corpos sejam tão diferentes, nossos traumas e formas de ocupar o mundo são parecidos em diversos pontos.

Essa leitura também me fez refletir e olhar com mais empatia para o outro, suas dificuldades, inseguranças e medos.

Queria que todos pudessem parar por um minuto para refletir sobre a história do seu corpo e o quanto isso definiu sua própria história, é um exercício de autoconhecimento potente!

Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Larissa.Alecrin 24/01/2023

...
Não me lembro exatamente quando comecei este livro e nem o que me levou a essa leitura, além do motivo óbvio (meu próprio corpo gordo).
Ler as palavras de Roxane foi como finalmente ter aquela conversa que tanto queria ? uma conversa em que eu não precisasse voltar a todo instante e explicar de novo e de novo algo que para mim é tão claro, tão meu, e que agora sei com toda a certeza que é tão nosso.
Me encontrei na dor, na auto aversão, no desconforto contínuo em meu próprio corpo, no desejo e na esperança de mudança, assim como no esforço da aceitação.
É difícil encontrar espaço para corpos e vivências como as nossas (que embora sejam tão diferentes, também são tão próximas). E nessa conversa/leitura encontrei espaço para todas as coisas, boas e ruins, sem precisar mais me sentir absolutamente culpada por nenhuma delas.
Encontrei espaço para minha solidão e, de repente, ela se tornou um tanto menor.

Só tenho a agradecer a Roxane pela força, pela coragem, pelo seu corpo e tudo que ela se dispôs a aprender com ele. Obrigada pela conversa honesta. Obrigada pelo espaço.
comentários(0)comente



Le Caldas 19/01/2023

Leitura necessária!
Me esforcei muito para começar esse texto e tentar colocar em palavras minhas impressões sobre esse livro. Não consegui.
Isso, porque, durante toda a narração da história de Roxane, eu fui bombardeada por muitas emoções e sentimentos, até mesmo contraditórios. Eu senti tristeza, raiva, nojo, empatia, admiração, respeito e tantos outros.
Roxane é pura força, determinação e resiliência, mesmo quando ela achava que não era.
Não passei pelas situações que ela descreveu, então não consigo entender e nem imaginar como foi (e ainda é) toda a dor que ela sentiu. Mas, como mulher, me senti representada pela pressão imposta pela sociedade, pela urgência, constante procura e necessidade de sermos fisicamente menores, como se fôssemos definidas pelo formato e peso do nosso corpo. Nós somos muito mais que isso.
A partir de hoje, indicarei muito esse livro, porque é uma leitura necessária. E, levarei ele comigo, sempre, para que eu nunca esqueça de ser sempre sensível e empática, de ser resistente a esse sentimento de inferioridade que nos impõem, de ser eu e de saber que eu sou muito mais do que só minha aparência.

??sei que é importante resistir aos padrões insensatos de como o meu corpo, ou qualquer corpo, deve ser. O que eu sei e o que sinto são duas coisas muito diferentes?.
comentários(0)comente



Luiza 04/01/2023

A autobiografia da Roxane, me fez perceber o quanto a gordofobia e o trauma deixado por um abuso sexual infantil, é muito mais complexo e doloroso do que eu poderia imaginar até então.
Sua história não é fácil de ler, demorei bastante tempo para conseguir concluir, pois é muito angustiante saber o quanto as pessoas e a vida, foram cruéis com ela. A cada capítulo que passava, mais me partia o coração saber que ela passou por tudo isso sozinha, em silêncio. Machucando a si mesma de diversas formas, sem conseguir pedir socorro a alguém.
Não duvido nenhum pouco, de que ela tenha feito o melhor que conseguiu para sobreviver e acredito que a sua história deva ser conhecida por todos, para que nunca possa ser esquecida.
comentários(0)comente



117 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR